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3 de setembro de 2013

Crowdsourcing - utilização do conhecimento coletivo na busca das soluções


Crowdsourcing  


   Com a utilização do conhecimento coletivo na busca das soluções para os problemas é que se torna possível a criação de conteúdo para o desenvolvimento de novas tecnologias”.

Em meados de 2006 foi utilizado o termo crowdsourcing’ para definir a atividade das empresas de procurar mão de obra terceirizada para realizar determinados serviços era o outsourcing. Porém, quando o jornalista Jeff Howe escreveu um artigo onde denominou crowdsourcing uma ramificação do outsourcing, em que as pessoas colaboravam com as empresas, o termo virou tendência.

O Crowdsourcing ao pé da letra vem da união de duas palavras do inglês, crowd, que significa multidão e source, que significa fonte, origem, manancial, raiz e na sua melhor tradução para o termo, fonte de informações. É isso! Crowdsourcing é uma fonte de informações oriundas de uma multidão, ou quase isso. A pronúncia da palavra é algo próximo de [craudsórcin], com um R bem retroflexo. =)

Então o Crowdsourcing são as pessoas que se unem para resolver problemas em conjunto, criar novos produtos, testarem sites, criarem conteúdo, encontrarem soluções e muito mais. E é uma tarefa feita por nós há muito tempo, não é uma novidade da internet, as cooperativas são exemplos de crowdsourcing, determinados movimentos também.
 


O crowdsourcing acontece quando uma organização faz um convite para seus clientes ou colaboradores, para executar uma tarefa específica. A ideia aqui, é que esses participantes proponham sugestões a respeito da ação proposta e a empresa selecione a melhor.  Existem dois formatos diferentes quando tratamos de crowdsourcing. Quando a organização passa a adotar propostas externas de inovação e as desenvolve, aumentando seu portfólio de inovação. Ou então, a organização cede suas propostas de inovação para que outros as desenvolvam, gerando negócios a partir de propriedade intelectual que ficaria ‘na gaveta’. No modelo open source, um grupo aberto de voluntários se organiza e desenvolve um projeto que não é propriedade de ninguém.

Por exemplo, a fabricante de brinquedos dinamarqueses Lego, no ano de 2011, na tentativa de engajar seus clientes com a marca, ela convidou sua clientela a sugerir um novo produto para empresa. Após a inscrição dos projetos no site Lego Curso, uma espécie de rede social desenvolvida pela empresa, eles eram submetidos a uma votação pública, e os que atingissem o número mínimo de 10 mil votos teriam sua sugestão avaliada pelos engenheiros da Lego. Se o projeto fosse colocado em prática, o autor do novo produto ganharia 1% das vendas. O concurso rendeu a produção de uma versão Lego para o popular jogo de computador Minecraft, que esgotou poucas horas depois de chegar às lojas. Já no segmento open source, podemos citar o exemplo do sistema operacional Linux, que foi criado por voluntários ao redor do mundo.

Aqui no Brasil, a iniciativa foi tímida, mas existem algumas empresas explorando o modelo de ‘open innovation’. A Tecnisa lançou em 2009, em comunidades do Orkut, um projeto na qual a construtora procurava identificar junto aos usuários da rede quais adaptações poderiam ser feitas nos empreendimentos voltados ao público de terceira idade ou com mobilidade reduzida. Com mais de 200 sugestões levantadas, a construtora conseguiu desenvolver produtos como corrimões em piscinas, fechaduras das portas acima das maçanetas, tomadas mais altas, além de diversas outras inclusões. “Falando em Tecnisa, sua experiência foi tão positiva - nos últimos dois anos, mais de dez processos foram remodelados - que a empresa decidiu lançar seu próprio portal de inovação em 2010, o ‘Tecnisa Ideias’, sendo que o seu principal interesse é aproximar-se de grandes talentos”, ressalta Sandra.
 
 

Crowdfunding

Uma das modalidades do crowdsourcing é o crowdfunding ou, como ficou popularmente conhecido, a “vaquinha virtual”. Este segmento foi difundido através das redes sociais e, até mesmo, em portais especializados. O crowdfunding é o uso da contribuição coletiva para viabilizar financeiramente algum projeto, seja para desenvolvimento de novas empresas/produtos, ou mesmo para viabilizar a realização de projetos culturais, como shows de bandas que não tenham patrocínio.

Entre alguns dos modelos de crowdfunding mais famosos, temos o Kickstarter. Este site não cobra para colocar um projeto no ar, mas se a ideia fosse bem sucedida, ele ficava, em geral, com uma comissão entre 5% e 7% do valor arrecadado. Também existe uma taxa a ser paga à processadora dos pagamentos. Enquanto isso, o idealizador recebe o dinheiro restante e tem domínio total sobre a propriedade intelectual e autoral. Se a meta da arrecadação não fosse atingida, o dono da ideia saia sem nada e os investidores receberiam o seu dinheiro de volta.

 

Fonte e Sítios Consultados


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