Mercado Corporativo Brasileiro e o Cibercrime
- 25% dos
ataques são direcionados a empresas de tecnologia, informa especialistas em
segurança da informação.
O Brasil, segundo relatórios
divulgados pela ESET, Trend Micro e FireEye está entre os principais países
marcados pela atuação de cibercriminosos. As companhias destacam disseminação
de malwares, botnets e tentativas de roubo de propriedade intelectual como as
principais atuações dos criminosos, principalmente no mercado corporativo.
Com as ameaças constantes, as
empresas de TI são apontadas pela FireEye como os principais alvos de
criminosos, e cerca de 25% das ameaças são direcionadas a elas. Entre os ataques
estão tentativas de roubo de propriedade intelectual, sabotagem ou modificação
do código fonte, que apoia futuras iniciativas criminais.
A FireEye afirma que o Brasil
está na lista dos países que mais hospedam servidores de comando e comunicação
CnC, que durante um ataque mantém a comunicação entre uma máquina infectada por
‘callbacks’ para que o criminoso faça o download e modifique o malware para
driblar a detecção, extrair dados ou expandir um ataque dentro da organização
alvo.
Um relatório recente divulgado
pela Trend Micro afirma que o país está na lista dos dez principais países com
maior número de servidores de ameaças Botnet e Comando e Controle, e informa
que cerca de 2,35% das ameaças aconteceram no Brasil, enquanto os EUA está em
primeiro lugar, com mais de 35%, por isso, cerca de 0,37% dos spams já foram
feitos em língua portuguesa.
A empresa destaca ataques contra
Java, da Oracle, Flash Player, Acrobat e Reader, da Adobe, e informa que essas
vulnerabilidades surgem mais rápido do que podem ser corrigidas, e rapidamente
são incorporadas em ‘kits’ de ataque profissionais, como o "Black
HoleExploit Kit".
"O panorama de ameaças
evoluiu e as cyber ameaças ultrapassaram defesas tradicionais, como antivírus,
e se espalharam pelo mundo”, analisa David DeWalt, CEO da FireEye, e explica
que hoje, os cyber criminosos escapam das ferramentas de detecção e estabelecem
conexões dentro de grandes organizações.
Para a ESET diversos fatores
justificam o crescimento de ameaças, e no Brasil, a companhia afirma que em
média 60% das empresas registraram incidentes com códigos maliciosos. “na
América Latina, a liderança ficou com El Salvador (74,4%), Venezuela (70,7%),
Bolívia (66,7%), República Dominicana (62,6%) e Guatemala (61,2%)”, afirma o
relatório.
Segundo Camillo Di Jorge, gerente
geral da ESET isso acontece porque cada vez mais profissionais estão conectados
à internet, “e isso amplia o risco aos malwares. Ao mesmo tempo em que há uma
sofisticação e uma ampliação dos ataques realizados pelos cibercriminosos”, e
ressalta que as empresas devem repensar a segurança da informação, “que depende
de dois fatores principais: o uso das tecnologias adequadas e a conscientização
dos usuários”.
Entre as empresas entrevistadas,
apenas 27% mencionaram a preocupação com malwares, enquanto uma em cada quatro
empresas não tem planos para atuar com incidentes que comprometem a segurança.
Fonte e
Sítios Consultados
http://computerworld.uol.com.br/seguranca/mercado-corporativo-brasileiro-e-alvo-de-cibercrime-e-ameacas/
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