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17 de julho de 2013

Algumas Tendências da Nova Mentalidade Empresarial


Algumas Tendências da Nova Mentalidade Empresarial

 
 

Pensar estrategicamente é uma atividade de alto impacto, porque define onde queremos chegar, considerando o ponto em que estamos, as circunstâncias deste momento e as tendências do ambiente em que vamos empreender nossa jornada.

Fazer um diagnóstico de onde estamos e decidir para onde vamos é algo relativo a cada um de nós e/ou à nossa organização. Portanto, é preciso tomar uma decisão sobre essa questão com vontade de descobrir de forma honesta e transparente uma posição estratégica. As circunstâncias do momento dependem do diagnóstico sobre os indicadores escolhidos, podem ser financeiros, sociais, de talento, de tempo, de potencial, de clientes, de mercado, etc. Ou seja, é a fotografia da situação de acordo com um ângulo pré-definido. Sobre isso também é necessário um esforço de atenção e empenho, além da definição de fatores críticos para a elaboração de um diagnóstico eficaz, contudo essas questões dependem exclusivamente de nossa disposição.

Com relação à percepção das tendências do ambiente é que o risco se mostra e isso porque as possibilidades podem ser tantas e os sinais tão confusos e, por vezes, contraditórios que a chance de tomarmos decisões incorretas não é nada incomum, exemplos como das empresas japonesas de maquinas fotográficas, que não acreditaram na tendência das imagens digitais já fazem parte das lendas do mundo corporativo. As informações já disponíveis no mercado, a pesquisa de dados gerados pelo movimento das organizações, a constatação dos investimentos que vêm sendo realizados, os temas que ganham importância na mídia, o comportamento do consumidor, além de uma boa dose de intuição permitem elaborar algumas hipóteses muito prováveis.

 

Ø Economia Digital

Sabemos que a mentalidade humana esta mudando com os adventos da internet, da tecnologia ou da automação presentes nessa tendência. O trabalho em rede, times autogerenciados, atividades simultâneas e visão sistêmica são atributos dessa grande tendência, e qualificam um novo tipo de perfil profissional e corporativo. Se até aqui nós podemos realizar atividades, tarefas e processos de maneira excludente, escolhendo entre isto ou aquilo, a economia digital nos exige o esforço do paradoxo de viver tudo ao mesmo tempo. Não é mais um mundo linear, as ações e seus efeitos são simultâneos.  Devemos agora ver menos ‘OU’ e mais ‘E’, e ao invés de excluir possibilidades, ser capaz de compatibilizar competências. Os engenheiros terão que ser bons marqueteiros, os advogados também serão educadores, os matemáticos terão que desenvolver uma ampla capacidade de relações interpessoais, e assim sucessivamente. Tudo que parecia organizado por competências estanques, deverão ser fundidos numa visão holística e num comportamento de aprendizagem permanente.

As organizações vieram pouco a pouco modificando a forma e os processos para gerar resultados, sabendo criar um ambiente para a multiplicidade de valores e competências humanas, onde raças, credos, idades, sexos e nacionalidades sejam absolutamente desejáveis, para atender a demandas que hoje em dia são múltiplas. Essa grande tendência exige uma revisão dos paradigmas a respeito do que é competência. Se até aqui competência estava ligada a ser capaz de gerar resultados, vai passar a ser a capacidade de identificar novas maneiras, em diferentes ambientes, para atender demandas diversas e gerar resultados.

O nível de esforço aumenta consideravelmente e lidar com a diversidade nem sempre é fácil, entretanto as oportunidades também se ampliam na medida exata da mudança da mentalidade da organização. E como qualquer grande tendência vai definir entre os que permanecem e os que desaparecem.


 

Ø Estética

Nos anos noventa ‘o design’ tinha grande relevância, o mercado da decoração cresceu em proporções geométricas, a arte passou a fazer parte do cotidiano do cidadão comum. No dias de hoje se formam filas de cinco mil pessoas para ver a exposição de Rodin em São Paulo e de Leonardo da Vinci em Curitiba, 12% dos locais das viagens internacionais são puramente de caráter cultural e a World Future Society conclui que estamos entrando na sexta onda do mercado, que é a da cultura. A estética tomou proporções de máxima relevância para o consumidor quando associada a símbolos de status, entretanto esse senso extrapola produtos e serviços para classes privilegiadas e define uma grande tendência de mercado.

EM um futuro próximo os consumidores vão eleger organizações que tenham um desempenho estético. Ou seja, que coloquem beleza em todas as atividades. Exemplo, ao atender-se o telefone na organização, no comportamento de seus colaboradores, na parceria com seus fornecedores e no relacionamento com seus clientes. Cada detalhe deve ganhar relevância de fato principal. A cortesia, o interesse, o envolvimento com o sucesso de todos, não será apenas um coadjuvante das atividades corporativas, mas o protagonista que vai definir o rumo da história.

 

Ø Ética

Essa discussão sobre ética com certeza irá ganhar a cada dia uma importância de maior impacto no conjunto de resultados de uma organização. Entretanto a aplicação desse conceito será muito mais abrangente do que a questão moral envolvida, que é a única preocupação ética com a qual nos envolvemos hoje, e vai ganhar uma dimensão conceitual de maior relevância. O entendimento de ética como integração do indivíduo com sua essência básica vai passar de uma imagem de retórica para ser a premissa na gestão dos talentos humanos das organizações.
A cidadania, a missão individual dentro do ambiente coletivo, as aspirações sobre o futuro, a integridade do comportamento e a integração dos valores como família, trabalho, lazer e carreira. Todo esse conjunto de crenças e o reflexo das atitudes na sociedade e no mercado vão passar a ser preocupações de primeira ordem para qualquer empreendimento que deseje se perpetuar no tempo.

O nível de estresse, a qualidade das relações e a harmonia das atividades na produção de resultados tem repercussões éticas muito mais impactantes do que nossa percepção alcança hoje. Esse desenvolvimento será vital para as empresas e é uma das tendências de maior abrangência porque extrapola as questões puramente de mercado e muda de forma profunda a responsabilidade social da empresa, numa visão que não se compõe de fronteiras, internas ou externas. Assim a empresa passa a ser um ambiente de educação para a vida e um palco de desenvolvimento dos indivíduos que a compõem, transmutando muito mais do que insumos, gerando uma nova consciência.
 

 

Ø Ecologia

Palavras e expressões como biodiversidade, desenvolvimento sustentado, planejamento planetário, revisão sistêmica, operação holística, entre outras, serão cada vez mais incorporadas pelas organizações como base do desenho estratégico do negócio. A ideia de ecologia vai extrapolar a questão puramente ambiental e vai ganhar conotação relacional. Ambientes ecologicamente corretos serão ambientes em que os indivíduos sejam “preservados” da intensa matança de ideias, onde o medo do risco será minimizado e o erro desejável como meio de aprendizagem.

O ecológico nas grandes tendências de mercado tem a ver com a constatação pura e simples da necessidade de integrar as pessoas, e sua rica diversidade, aos projetos e objetivos da organização, com consciência do impacto que pode provocar no ambiente como um todo, seja corporativo, familiar, comunitário e/ou sistêmico. A organização ecológica é aquela que terá um sistema planejado e organizado para respeitar e preservar a natureza básica dos indivíduos, sem matar seus sonhos ou expectativas, ao contrário, gerando um ambiente profundamente agradável e favorável ao seu desenvolvimento.

 

Ø Espiritualidade

A importância da não conotação religiosa, da espiritualidade no ambiente corporativo se caracteriza pela essência da organização. Atividades realizadas de forma voluntária, com paixão e comprometimento é uma aspiração antiga, porém a equação que possibilita essa atitude de forma permanente ainda não foi encontrada. Nunca devemos nos afastar do pensamento principal: “O desafio não é o abismo, mas a construção da ponte”.

O abismo está presente nas relações, na operação, nos resultados e no conjunto de práticas em confronto com os valores. A equação é a capacidade de perceber a alma do conjunto, o porque da existência, o entendimento da missão maior, que será uma expressão genuína do pensamento coletivo e não uma ideia ditada por uma pessoa ou um pequeno grupo. A construção das pontes que interliguem os diferentes níveis de consciência de uma organização e possam reverter esse processo em resultados de valor é uma experiência de caráter espiritual porque atua no âmbito da essência e tem caráter transformador para todos que dela participam.

          Ajustarmos nossa operação de forma a alinharmos nossos princípios, nossos procedimentos e as expectativas cada vez mais aprimoradas da sociedade é à base de todas essas tendências. Ainda estamos atuando num nível muito intelectual, porém grandes transformações em nosso comportamento já são exigidas em todos os aspectos de nossa atividade. Quanto mais demoradas forem essas mudanças, mais desgastante será o processo e mais distante estará o sucesso.

 

Fonte e Sítios Consultados

http://www.dulcemagalhaes.com.br/artigos

 

 

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