A expectativa dos Recém-Formados
Quando o curso universitário termina muitos
estudantes se perguntam: “Me formei e agora?”.
A saída da universidade para alguns estudantes
significa uma série de dificuldades, alguns não se identificam com a profissão
escolhida e, a maioria, sai em busca de emprego.
Após a graduação, o caminho a ser seguido é meio
que uma descoberta. O emprego para o recém-formado não é fácil, muitos
conseguem através de indicações, amigos, familiares, concursos públicos, porém
a maior parte exige experiência (estágio), para conseguir a vaga tão desejada.
Algumas consultorias de várias empresas dizem que
“cada vaga aberta possui um perfil, que inclui formação, experiências
anteriores, outros pré-requisitos específicos para a função e características
comportamentais. Algumas vagas para cargos juniores não exigem experiência
anterior ou os gestores até preferem candidatos sem experiência para que possam
formá-los dentro da empresa".
De acordo com o que dizem as consultorias, se o
candidato possui experiências em estágios, isso costuma ser um ponto positivo
por já ter desenvolvido a postura profissional e ter tido contato com a prática
do trabalho. "Para quem não tem experiência em estágios, por exemplo, deve
focar as habilidades comportamentais, como iniciativa, comunicação, atenção,
abertura para aprendizado, entre outras”, explicam os consultores.
O recém-formado precisa buscar colocar em prática
tudo o que aprendeu na universidade, se qualificar para garantir sucesso.
No site do escritor e professor Mario Persona:
www.mariopersona.com.br,ele afirma que “o que existe por aí não é um
desperdício de talentos, pois muita gente que conseguiu se formar ainda não
está realmente formada ou preparada para o mercado. O número de diplomados não
representa necessariamente o número de talentos disponíveis ou preparados".
"Conheço pessoas com curso superior que jamais
teriam saído do segundo grau se tivessem estudado há 40 anos, já que são
incapazes até de escrever um parágrafo de texto sem erros. Qualquer empresário
ou profissional de talentos humanos que esteja envolvido em seleção e
contratação de pessoal irá concordar que o que existe não é desemprego, mas
falta de qualificação”, opina ele no site. Persona, que é especializado nesta
área e ministra a palestra: "Me formei, e agora?"
Alguns formados, há um ano em Direito, disseram não
ter tido dificuldade em arrumar emprego na área. “Eu já fazia estágio desde o
primeiro ano da faculdade e, então, quando me formei recebi a proposta de continuar
no escritório, mas como advogada. A OAB sempre foi uma preocupação, mas no
último ano me dediquei bastante, pois tinha muita cobrança, meu emprego
dependia disso e também por todos os anos de faculdade. A prova não foi fácil,
mas com bastante estudo foi possível passar logo na primeira”, afirmaram os
formados.
O que todo estudante deve buscar, durante a
graduação, é o desenvolvimento integral, não apenas assistindo aulas, mas
participando ativamente delas, envolvendo-se em projetos extraclasse e fazendo
estágios.
Alguns psicólogos ressaltam que em relação às
características procuradas pelas empresas, a iniciativa é uma das principais,
"independente do tipo de função". "Desenvolver sua iniciativa e
procurar se auto motivar para realizar sua função é um bom modo de estar mais
preparado para o mercado de trabalho. Além disso, a postura profissional é
necessária envolvendo o cumprimento de horário, adaptação ao regulamento
interno da empresa, abertura para aprendizado e pró-atividade para buscar
informações e solucionar problemas”.
O importante ao sair da universidade é ter garra na
procura pelo emprego, estar motivado sempre, ter esperança e não desistir dos
sonhos, acreditando na sua escolha profissional.
Fonte e Sítios Consultados
http://www.uniara.com.br/ageuniara/artigos.asp?Artigo=5247
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