Mercado de
Capitais
- O que é?
O mercado
de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o
objetivo de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e
viabilizar seu processo de capitalização.
- Estrutura do mercado de capitais
O Mercado
de Capitais é constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e
outras instituições financeiras autorizadas. O mesmo é subdividido em Mercado
Primário e o Mercado Secundário.
No
Mercado Primário é onde se negocia a subscrição de novas ações ao público, isto
é, onde os valores mobiliários circulam pela primeira vez e onde a empresa
obtém o capital para seus empreendimentos, pois o dinheiro da venda vai para a
empresa.
Já o
Mercado Secundário são as demais negociações com esses títulos, como simples
trocas de possuidores, pois a empresa emissora já não terá mais contato com o
dinheiro proveniente dessas trocas. Esse último mercado se caracteriza também
pelas negociações realizadas fora das bolsas, em negociações que denominamos
como mercado de balcão, trazendo dessa forma mais liquidez para esses ativos
financeiros.
Segundo
Fortuna (2005) “Mercado de Balcão é um mercado sem local físico determinado
para a realização das transações. Elas são realizadas por telefone, entre as
instituições financeiras. Neste mercado, normalmente, são negociadas ações de
empresas não registradas na BOVESPA, além de outras espécies de títulos. O
mercado de balcão é dito organizado quando se estrutura como um sistema de
negociações de títulos e valores mobiliários administrados por entidade
autorizada pela CVM.”
- Por que investir no Mercado de Capitais?
À medida
que cresce o nível de poupança individual e a poupança das empresas (entende-se
por poupança o lucro das mesmas) constituem a fonte principal do financiamento
dos investimentos de um país. Tais investimentos são o motor do crescimento
econômico e este, por sua vez, gera aumento de renda, com consequente aumento
da poupança e do investimento, assim por diante.
As
empresas, à medida que se expandem, carecem de mais e mais recursos, que podem
ser obtidos por meio de:
· Empréstimos.
· Reinvestimentos
de lucros.
· Participação de acionistas.
As duas
primeiras fontes de recursos são limitadas. Geralmente, as empresas
utilizam-nas para manter sua atividade operacional.
Mas é
pela participação de novos sócios – nesse caso os acionistas – que uma empresa
ganha condição de obter novos recursos não exigíveis, como contrapartida à
participação no seu capital.
Com esses novos recursos, as empresas têm condições de investir em novos equipamentos ou no desenvolvimento de pesquisas melhorando seu processo produtivo, tornando-o mais eficiente e beneficiando toda a comunidade. O investidor em ações contribui assim para a produção de bens, dos quais ele também é consumidor. Como acionista, ele é sócio da empresa e se beneficia da distribuição de dividendos sempre que a empresa obtiver lucros.
Com esses novos recursos, as empresas têm condições de investir em novos equipamentos ou no desenvolvimento de pesquisas melhorando seu processo produtivo, tornando-o mais eficiente e beneficiando toda a comunidade. O investidor em ações contribui assim para a produção de bens, dos quais ele também é consumidor. Como acionista, ele é sócio da empresa e se beneficia da distribuição de dividendos sempre que a empresa obtiver lucros.
Essa é a
mecânica da democratização do capital de uma empresa e da participação em seus
lucros.
Antes de
investir no mercado de capitais deve-se também analisar o tipo de investidor
que você é, pois no mercado de capitais, você possui diversas formas de obter
retorno buscando equilibrar os três aspectos básicos em um investimento: retorno,
prazo e proteção. Ao avaliá-lo, portanto, deve estimar sua
rentabilidade, liquidez e grau de risco. A rentabilidade é sempre diretamente
relacionada ao risco. Ao investidor cabe definir o nível de risco que está
disposto a correr, em função de obter uma maior ou menor lucratividade.
Tornando-se desta forma uma ótima forma de investir seu dinheiro com diversas
formas de rentabilidade de pequeno, médio e grande risco, sendo de pequena,
media e grande rentabilidade respectivamente.
- Principais Benefícios do Mercado Acionário
Para que o
Mercado Acionário se desenvolva, consiga cumprir com sua função e traga
benefícios para as partes envolvidas, o ambiente de negócios no país de atuação
deve ter total liberdade e possuir regras claras e definidas.
Eis
abaixo alguns dos principais benefícios que um Mercado de Ações desenvolvido
pode propiciar a uma nação:
• Financia
a produção e os negócios, pois através da venda de ações as empresas obtêm
recursos para expandir seu capital, com obrigações apenas no longo prazo;
• Possibilita
que os recursos poupados se tornem investimentos, proporcionando
crescimento econômico e crescimento de produtividade com a inserção das
poupanças nos setores produtivos;
• Constitui
uma forma de crescimento das companhias, que podem aumentar sua
participação no mercado através da distribuição de ações, além de possibilitar
a elas aumentar seus ativos e valor de mercado;
• Auxilia
a redistribuição de renda, à medida que pode proporcionar a seus
investidores ganhos decorrentes de valorizações do valor da ação e distribuição
de dividendos, compartilhando assim os lucros das empresas;
• Aprimoramento
dos princípios da Governança Corporativa, através de melhorias na
administração e eficiência, visto que as companhias abertas precisam cumprir a
regras cada vez mais rígidas propostas pelo governo e pelas Bolsas de Valores,
além de deixar o mercado mais transparente;
• Possibilita
a inserção de pequenos investidores, já que para investir em ações não há a
necessidade de grandes somas de capital como outros tipos de investimentos;
• O
Mercado de Ações atua como indicador econômico, uma vez que é extremamente
sensível e a cotação das ações pode refletir as forças do mercado, como
momentos de recessão, estabilidade, crescimento, etc.
Investimentos em Títulos
• Renda:
Divido em fixa e variável. A renda é fixa quando se conhece previamente a forma
do rendimento que será conferida ao título. Nesse caso, o rendimento pode ser
pós ou prefixado, como ocorre, por exemplo, com o certificado de depósito
bancário. A renda variável será definida de acordo com os resultados obtidos
pela empresa ou instituição emissora do respectivo título.
• Prazo:
Há títulos com prazo de emissão variável ou indeterminado, isto é, não têm data
definida para resgate ou vencimento, podendo sua conversão em dinheiro ser
feita a qualquer momento. Já os títulos de prazo fixo apresentam data
estipulada para vencimento ou resgate, quando seu detentor receberá o valor
correspondente à sua aplicação, acrescido da respectiva remuneração.
•
Emissão: Os títulos podem ser particulares ou públicos. Particulares, quando
lançados por sociedades anônimas ou instituições financeiras autorizadas pela
CVM ou pelo Banco Central do Brasil, respectivamente; público, se emitidos pelo
governo federal, estadual ou municipal.
- Como investir e operar no mercado de capitais?
Para
operar no mercado secundário de ações é necessário que o investidor se dirija a
uma sociedade corretora membro de uma bolsa de valores, na qual funcionários
especializados poderão fornecer os mais diversos esclarecimentos e orientação
na seleção do investimento, de acordo com os objetivos definidos pelo
aplicador. Se pretender adquirir ações de emissão nova, ou seja, no mercado
primário, o investidor deverá procurar um banco, uma corretora ou uma
distribuidora de valores mobiliários, que participem do lançamento das ações
pretendidas.
Fonte
e Sítios Consultados
http://www.oeconomista.com.br/mercado-de-capitais-2/
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