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25 de abril de 2013

Gestão por Competência e Gestão do Conhecimento e o Fluxo de capital intelectual


Gestão por Competência e Gestão do Conhecimento


 
 

Comecemos pelo trivial: o que é competência? Tendo em mente que competência é o resultado da sinergia criada entre fatores como o conjunto de conhecimentos e habilidades adquiridas ao longo do tempo (profissionais e/ou acadêmicas), atitudes, posturas e ações integradas e utilizadas pelos recursos de uma empresa, com o intuito de obtenção e melhoria nos resultados, podemos afirmar que este conceito tem, certamente, valor para o negócio de uma empresa, esteja ela no ramo que estiver. Mais do que nunca, o capital humano é o que vem fazendo a diferença no mercado atual, onde o estrutural e o de relacionamento passam a ser pré-requisitos básicos para o desenvolvimento do negócio.

 

A crescente geração de informações, e sua tendência exponencial de crescimento, a virtualização de empresas e a globalização dos negócios só aumentam e fortalecem esta tendência. Sendo assim, surgem as seguintes questões:

 

- Como aproveitar o conhecimento de seus colaboradores de modo a gerar melhores resultados?

 

- Como proporcionar uma maior sinergia entre as ideias e os conhecimentos tácitos e implícitos de todos os envolvidos nos processos da corporação?

 

- Como propiciar aos recursos o desenvolvimento e treinamento adequados à estratégia da empresa, fazendo com que aqueles cresçam e promovam o crescimento desta?

 

 

Fluxo de capital intelectual: capital humano, capital organizacional e capital do Cliente.

 

A Era do Conhecimento nas empresas já começou. Agora, cresce a importância do capital intelectual, em detrimento do capital físico. Segundo estudo da consultoria brasileira E-Consulting, produtos e serviços vão perder peso na empresa, por serem cada vez mais imitáveis, e darão lugar a fatores intangíveis, como valor da marca, por exemplo. Hoje, de cada real faturado, 80% vêm de fatores tangíveis. Nos próximos 10 anos, esse peso vai cair para 35%. As empresas precisam pegar o bonde do conhecimento se quiserem sobreviver nesses novos tempos.


Esse fator dispõe que, mesmo sem matemática capaz de precificar esses ativos, atualmente eles são os grandes formadores de valor e diferenciação das empresas. E o conhecimento (know-how, know-who, know-what, know-where etc) é a base deste novo paradigma.

 

“Em outras palavras, se produtos e serviços são cada vez menos diferenciais, por serem facilmente imitáveis, então o intangível passa a ser o que faz uma empresa ser mais bem-sucedida do que a outra”, explica Daniel Domeneghetti, diretor de Estratégia e Conhecimento da E-Consulting.    

 

“Isso significa que, a cada R$ 6,5 advindos da economia do intangível, apenas R$ 3,5 advirão da economia do tangível. Hoje, essa relação está em torno de 20%/80%, ou seja, para cada R$ 2 advindos do intangível, R$ 8 advém do tangível. E isso se refletirá nas sociedades, nos mercados, nas estratégias de governos e empresas, inclusive em seus PIBs e balanços, nas formas como agentes econômicos tomam decisão e até nas escolhas profissionais dos indivíduos e no emprego”, assinala Domeneghetti.

 
 

“Teremos um novo modelo de sociedade, construído em cima de um novo modelo de valor. E se conhecimento, ao inverso dos bens tangíveis, não perde valor (só ganha, na verdade) com sua disseminação, então é fundamental se pensar em construir, desde já, processos de geração de valor intangível nas empresas, sob o risco de se perder o bonde do novo jogo contábil que, em algum momento, nos próximos dez a vinte anos, será realidade global”, diz. “É consenso que ainda estamos engatinhando na ‘Era do Conhecimento’, mas ela chegou para ficar ”, conclui.

 

 

Pesquisa sobre KM


Segundo pesquisa da E-Consulting sobre Gestão do Conhecimento, executivos brasileiros líderes das empresas mostraram o que sabem sobre KM;

 

·                 55,9% entendem que se trata da modelagem de processos corporativos a partir do conhecimento gerado;

 

·                 18,2% afirmam ser prática de gestão do conhecimento (sistemas, políticas e cultura corporativas etc);

 

 

·                 13,3% filosofia corporativa de gestão de informações;

 

·                 7,2% tecnologia que permite a gestão do conhecimento;

 

 

·                 5,4% estratégia de competição na “Era do Conhecimento”.

 
 

“Para que a ‘popularização’ da Gestão do Conhecimento ocorra de fato, há uma lacuna que ainda está por ser preenchida, associada à distorção de visão das pessoas quanto ao conceito de KM”.

 

“A esmagadora maioria dos entrevistados entende que KM se refere à modelagem de processos ou ao conjunto de políticas e cultura organizacional, ou ainda à tecnologia que permite a gestão do conhecimento. Estariam eles errados? Certamente, não”.

 

O conceito de gestão do conhecimento parte da premissa de que todo o conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos, pertence também à organização. Em contrapartida, todos os colaboradores que contribuem para esse sistema podem usufruir todo o conhecimento presente na organização.

 

“Contudo, antes de ser caracterizado por esses pontos, o KM deve ser visto pelas empresas como uma estratégia de competição na ‘Era do Conhecimento”. Afinal, considerando-se os mercados atuais e a acirrada competitividade, os produtos são simples commodities e os serviços certamente atingirão esse status em breve. O perfeito tratamento do capital intelectual traz vantagens competitivas essenciais para garantir a perenidade das empresas”.

 


Fluxo de capital intelectual

 

As evidências apontam para uma participação crescente do capital intelectual e dos ativos intangíveis na economia. Esse fato torna crítico encontrar formas para medir o capital intelectual das empresas e entender a relação deste com a criação de valor das mesmas. Afetando assim, não apenas os gestores, que possuem um acesso diferenciado e abrangente aos diversos aspectos operacionais das empresas, mas principalmente, os investidores e demais partes interessadas externas às empresas. Para os últimos, a construção de índices capazes de medir capital intelectual da empresa, desenvolvidos com base em informações financeiras e contábeis disponíveis, e o estudo da associação desses índices, com a geração de valor das empresas, podem fornecer uma perspectiva nova e fundamental para a análise de investimentos em empresas intensivas em capital intelectual.

 

       Fonte

Conteúdo da Disciplina de Gestão do Conhecimento do 8º. Semestre do Bacharelado de Administração de Empresas.

 

 

 

 

 

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