A vida neste novo milênio indica para um marco na história da
humanidade e isso tem relação direta com os contínuos avanços na ciência, o domínio
de novas tecnologias, principalmente, a da informação – como percebemos são
vários os assuntos que chamam a atenção do mundo, como:
· Clonagem
·
Globalização
·
Novas doenças
·
Guerras
·
Miséria
· Corrupção
· Corrupção
·
Violência e etc.
O fato é que atualmente todos esses assuntos estão em todas as
bocas e não importa a classe econômica
ou social – podem ser analfabetos, semialfabetizados ou letrados, mas o fato é
que graças ao poder de manipulação dos meios de comunicação que são capazes de
falar de diferentes maneiras e sobre diferentes pontos de vista, a partir do
senso comum, sobre qualquer um desses temas.
A ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES
As organizações
vivem sempre com a grande competitividade que coloca várias pessoas em uma batalha sem fim – onde se vive disputando
fatias de mercado, disputando posições de destaque dentro das empresas e fora
delas. E essa busca desenfreada pelo reconhecimento, manutenção do
"status", prestígio, lucratividade e poder faz com que por muitas
vezes a ética seja deixada de lado. É a
guerra da sobrevivência patrocinada pelo mercado.
Nesse cenário
mercadológico conciliar interesse pessoal, com objetivos comuns, por vezes
exige do administrador um comportamento, sobretudo, ético, de respeito ao
próximo, respeito à concorrência, ao cliente, às leis, etc. Aí está o grande
desafio do administrador. No entanto, como será que fica a ética na Administração
nessa hora?
Agir de forma proativa em prol dos interesses
organizacionais, priorizá-los em detrimento das questões individuais e ao mesmo
tempo ser honesto, respeitar os clientes, a concorrência, ser cumpridor das
leis e saber valorizar as pessoas sempre são palavras de ordem nos códigos de
ética das organizações. Quanto a ser e
manter-se ético, diante das circunstâncias, vai depender de cada indivíduo, de
cada administrador.
Entendo que o
administrador em seu processo de formação é brindado com uma série de saberes
sociológicos, filosóficos e humanos que o credenciam a agir de maneira ética no
exercício da profissão. Cabe ressaltar, que as regras são postas e impostas
pelo mercado, qualquer que seja o mercado. Ser fiel aos princípios de vida em
sociedade; respeitar as opiniões divergentes; ser leal aos objetivos
organizacionais; ser coerente e ter a consciência de que é preciso estar sempre
procurando aprender mais.
O administrador,
dentro e fora das organizações deve ter perseverança e lutar pelo seu futuro e
de sua família, fazendo sua parte enquanto cidadão, para que tenhamos um mundo
melhor, mais justo, onde todos tenham oportunidades. É necessário em minha
opinião, que o administrador tenha sensibilidade e equilíbrio no momento de
tomar decisões e que trabalhe em prol de resultados positivos para as
organizações, sem esquecer que as organizações fazem parte de um sistema
aberto, portanto, não são um fim em si mesma. O administrador não pode se dar
ao luxo de desconsiderar tais premissas.
O PAPEL DA ESCOLA
É comum que as
escolas brasileiras, principalmente as instituições de nível superior, que têm
o propósito de formar profissionais para o mercado de trabalho são fundamentais
nesse processo – elas mantem práticas pedagógicas e atitudes profissionais
responsáveis e coerentes com o que é ensinado que são elementos facilitadores
para a internalização de princípios éticos pelos acadêmicos.
Tenho
acompanhado com certa preocupação, a banalização do ensino superior e sua ‘mercantilização’.
A democratização do acesso ao ensino de terceiro grau traz em seu bojo algo de
perverso. Colocar à disposição do mercado pessoas com formação universitária,
sem, no entanto, prepará-las para enfrentar a concorrência, sem desenvolver
nenhum programa de encaminhamento dessas pessoas para o mercado de trabalho é
adotar a política do "salve-se quem
puder". É contribuir para a formação de uma nova categoria de
desempregados. O "desempregado
intelectual", ou "intelectualizado".
Deve-se
considerar que novos modelos de organizações estão surgindo na era do conhecimento e
os acadêmicos precisam estar cientes disso. Estará à espera dos novos
profissionais, um mercado disputadíssimo e volátil voltado para resultados. As
palavras de ordem serão: competência, ambição,
poder, profissionalismo, dinamismo, sucesso, garra, superação, etc. Ou
seja, “terás
de matar um leão a cada dia”. O diferencial vai depender de cada um.
Cada qual, lutando e buscando seu espaço.
Muito do que se
aprende sobre princípios e técnicas para uma boa administração estão presentes
nos livros estrangeiros, onde relatam casos de empresas de sucesso (grandes corporações) e
seus modelos administrativos. A partir daí, as infinidades de bibliografias vão
se somando, formando conceitos e padrões para uma boa administração e fazendo
da ciência da administração algo meramente mecanicista, ou melhor, um "livro de
receitas".
Muitas
publicações brasileiras ligadas à administração de empresas são meramente
repetidoras dos modelos teóricos importados, sem muita identificação com a
realidade da maioria das empresas brasileiras. Surgem os "gurus", que
vão se tornando cada vez mais populares, vendendo "fórmulas de
sucesso", a quem interessar possa.
A ideia é
desenvolver nos estudantes uma mentalidade, crítica, empreendedora, proativa,
focada em responsabilidade social é a sublime missão das instituições de ensino
compromissadas com a educação. Só assim, será possível continuar idealizando um
perfil de profissional, que seja considerado ético e que saiba conduzir as organizações
para os resultados pretendidos, mas, promovendo o equilíbrio, a justiça social
e agindo em prol da melhoria das condições de vida das pessoas; cumprindo as
leis e respeitando a natureza, o meio ambiente e, sobretudo, reconhecendo as
diferenças individuais de cada ser humano.
CONCLUSÃO
As ideias aqui colocadas são meramente
reflexivas e representam muito de opinião pessoal, sem a pretensão de teorizar
sobre o assunto, ou buscar fundamentos que sirvam de base para os apontamentos
aqui colocados. São impressões particularizadas sobre o que entendo por
comportamento ético, a partir de minhas convicções, de minha experiência de
vida, de minha experiência profissional e de minha condição de ser humano
interessado em aprender.
Fonte e Sítios Consultados
Conteúdos
estudados do Curso de Administração de Empresas – 8º. Semestre
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