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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

6 de abril de 2013

Ética na Administração Brasileira





A vida neste novo milênio indica para um marco na história da humanidade e isso tem relação direta com os contínuos avanços na ciência, o domínio de novas tecnologias, principalmente, a da informação – como percebemos são vários os assuntos que chamam a atenção do mundo, como:

·        Clonagem

·        Globalização

·        Novas doenças

·        Guerras

·        Miséria

·    Corrupção


·        Violência e etc.


O fato é que atualmente todos esses assuntos estão em todas as bocas e  não importa a classe econômica ou social – podem ser analfabetos, semialfabetizados ou letrados, mas o fato é que graças ao poder de manipulação dos meios de comunicação que são capazes de falar de diferentes maneiras e sobre diferentes pontos de vista, a partir do senso comum, sobre qualquer um desses temas.  




  

A ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES

As organizações vivem sempre com a grande competitividade que coloca várias  pessoas em uma batalha sem fim – onde se vive disputando fatias de mercado, disputando posições de destaque dentro das empresas e fora delas. E essa busca desenfreada pelo reconhecimento, manutenção do "status", prestígio, lucratividade e poder faz com que por muitas vezes a ética seja deixada de lado. É a guerra da sobrevivência patrocinada pelo mercado.


Nesse cenário mercadológico conciliar interesse pessoal, com objetivos comuns, por vezes exige do administrador um comportamento, sobretudo, ético, de respeito ao próximo, respeito à concorrência, ao cliente, às leis, etc. Aí está o grande desafio do administrador. No entanto, como será que fica a ética na Administração nessa hora?


Agir de forma proativa em prol dos interesses organizacionais, priorizá-los em detrimento das questões individuais e ao mesmo tempo ser honesto, respeitar os clientes, a concorrência, ser cumpridor das leis e saber valorizar as pessoas sempre são palavras de ordem nos códigos de ética das organizações. Quanto a ser e manter-se ético, diante das circunstâncias, vai depender de cada indivíduo, de cada administrador.


Entendo que o administrador em seu processo de formação é brindado com uma série de saberes sociológicos, filosóficos e humanos que o credenciam a agir de maneira ética no exercício da profissão. Cabe ressaltar, que as regras são postas e impostas pelo mercado, qualquer que seja o mercado. Ser fiel aos princípios de vida em sociedade; respeitar as opiniões divergentes; ser leal aos objetivos organizacionais; ser coerente e ter a consciência de que é preciso estar sempre procurando aprender mais.


O administrador, dentro e fora das organizações deve ter perseverança e lutar pelo seu futuro e de sua família, fazendo sua parte enquanto cidadão, para que tenhamos um mundo melhor, mais justo, onde todos tenham oportunidades. É necessário em minha opinião, que o administrador tenha sensibilidade e equilíbrio no momento de tomar decisões e que trabalhe em prol de resultados positivos para as organizações, sem esquecer que as organizações fazem parte de um sistema aberto, portanto, não são um fim em si mesma. O administrador não pode se dar ao luxo de desconsiderar tais premissas.







O PAPEL DA ESCOLA

É comum que as escolas brasileiras, principalmente as instituições de nível superior, que têm o propósito de formar profissionais para o mercado de trabalho são fundamentais nesse processo – elas mantem práticas pedagógicas e atitudes profissionais responsáveis e coerentes com o que é ensinado que são elementos facilitadores para a internalização de princípios éticos pelos acadêmicos.


Tenho acompanhado com certa preocupação, a banalização do ensino superior e sua ‘mercantilização’. A democratização do acesso ao ensino de terceiro grau traz em seu bojo algo de perverso. Colocar à disposição do mercado pessoas com formação universitária, sem, no entanto, prepará-las para enfrentar a concorrência, sem desenvolver nenhum programa de encaminhamento dessas pessoas para o mercado de trabalho é adotar a política do "salve-se quem puder". É contribuir para a formação de uma nova categoria de desempregados. O "desempregado intelectual", ou "intelectualizado".


Deve-se considerar que novos modelos de organizações estão surgindo na era do conhecimento e os acadêmicos precisam estar cientes disso.  Estará à espera dos novos profissionais, um mercado disputadíssimo e volátil voltado para resultados. As palavras de ordem serão: competência, ambição, poder, profissionalismo, dinamismo, sucesso, garra, superação, etc. Ou seja, “terás de matar um leão a cada dia”. O diferencial vai depender de cada um. Cada qual, lutando e buscando seu espaço.



Muito do que se aprende sobre princípios e técnicas para uma boa administração estão presentes nos livros estrangeiros, onde relatam casos de empresas de sucesso (grandes corporações) e seus modelos administrativos. A partir daí, as infinidades de bibliografias vão se somando, formando conceitos e padrões para uma boa administração e fazendo da ciência da administração algo meramente mecanicista, ou melhor, um "livro de receitas".


Muitas publicações brasileiras ligadas à administração de empresas são meramente repetidoras dos modelos teóricos importados, sem muita identificação com a realidade da maioria das empresas brasileiras. Surgem os "gurus", que vão se tornando cada vez mais populares, vendendo "fórmulas de sucesso", a quem interessar possa.


A ideia é desenvolver nos estudantes uma mentalidade, crítica, empreendedora, proativa, focada em responsabilidade social é a sublime missão das instituições de ensino compromissadas com a educação. Só assim, será possível continuar idealizando um perfil de profissional, que seja considerado ético e que saiba conduzir as organizações para os resultados pretendidos, mas, promovendo o equilíbrio, a justiça social e agindo em prol da melhoria das condições de vida das pessoas; cumprindo as leis e respeitando a natureza, o meio ambiente e, sobretudo, reconhecendo as diferenças individuais de cada ser humano.






CONCLUSÃO

As ideias aqui colocadas são meramente reflexivas e representam muito de opinião pessoal, sem a pretensão de teorizar sobre o assunto, ou buscar fundamentos que sirvam de base para os apontamentos aqui colocados. São impressões particularizadas sobre o que entendo por comportamento ético, a partir de minhas convicções, de minha experiência de vida, de minha experiência profissional e de minha condição de ser humano interessado em aprender.


















Fonte e Sítios Consultados


Conteúdos estudados do Curso de Administração de Empresas – 8º. Semestre

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