Ecologia Corporativa – Oportunidade de Preservação Ambiental ou só
Marketing?
Desde a polêmica
envolvendo a utilização de sacolas plásticas em supermercados e outros
estabelecimentos, esse assunto ainda divide opiniões, ao mesmo tempo em que
fomenta ideias e oportunidades de investimento em Comunicação na área
ecológica.
As tentativas de
substituir a conhecida “sacolinha” por alternativas sustentáveis, que no meio
ambiente demoram cerca de três séculos para se decompor, geraram discussões e
acordos entre comerciantes e governo, além de inúmeros consumidores
insatisfeitos, que se veem equilibrando os produtos na volta para a casa.
De alguns anos para
cá, os esforços para minimizar essa transição passam por sugestões de
embalagens ecológicas, confeccionadas com material biodegradável, reutilizáveis
e práticas. É o jeito mais eficiente e ecologicamente correto de transportar as
compras e tem sido adotado por milhões de cidadãos paulistas, conscientes. Isso
porque as políticas públicas voltadas para a preservação do meio ambiente se
refletem diretamente na relação da empresa com o cliente, que passa a observar
e a incentivar aquelas que adotam práticas sustentáveis.
Para o especialista
em Marketing ambiental, suprimir a
distribuição das sacolas plásticas ou vendê-las não foi uma decisão favorável
às empresas do ponto de vista estratégico. Sem ter como carregar as compras,
muitos consumidores acabam comprando menos, o que não agrada o comerciante. A
tendência é que as empresas voltem a distribuir sacolas ou sacos
biodegradáveis, mesmo porque precisam oferecer uma alternativa de embalagem.
Vão se destacar aquelas que focarem na questão ecológica e não na econômica.
A solução é inovar e
aproveitar as alternativas propostas pelo Marketing ambiental para fortalecer a
imagem institucional. A mídia de sacos e sacolas tem atraído novos
investimentos e o Vale do Paraíba já conta com empresas especializadas em unir
a necessidade do biodegradável às oportunidades de divulgação desses produtos.
A proposta de
anunciar produtos e serviços no sacos de pão, impulsionam muito mais os
resultados do que qualquer outra ação. A ideia é colocar o anunciante frente a
frente com seu público, fomentando a sustentabilidade. “Cada vez que lançamos
uma campanha, procuramos utilizar um espaço da embalagem para difundir esses
valores, deixando claro que é possível divulgar uma ideia de forma simples, sem
causar ônus ao meio ambiente. Como profissionais de Comunicação, temos o dever
de fomentar essa parceria”, diz Henrique André de Oliveira, sócio fundador e
diretor de Marketing da empresa.
Mas não basta vender
uma ideia sustentável. E preciso pensar em todo o processo e oferecer uma
alternativa de qualidade. As tintas utilizadas na impressão dos sacos de pão
são atóxicas, sem solventes, o papel utilizado é certificado pela FSC (Conselho de Manejo Florestal) e a sobra de todo material produzido é
reciclada.
A diretora de
relacionamento e também sócia da Mídia Pane, Vanessa Oliveira, chama a atenção
para o negócio e acredita que o investimento em mídias ecologicamente corretas
é uma tendência. “Percebemos que algumas empresas que nos contrataram neste ano
migraram do panfleto para o saco de pão por conta do acúmulo de lixo causado
pela panfletagem e pela forma como a informação chega ao consumidor”, destaca.
Com tantas opções de
mídia, oportunidades de Marketing diferenciadas atraem a atenção do público e,
ao mesmo tempo, consolidam um diferencial no investimento da empresa
anunciante. A famosa ecobag é outra alternativa viável para a aplicação do
marketing sustentável. Com tamanhos variando de médio a grande, as sacolas
reutilizáveis são feitas de tecido ou material biodegradável, que garantem sua
durabilidade e a durabilidade da mensagem transmitida.
Um dos primeiros
símbolos de embalagens ecológicas, as ecobags são um dos produtos favoritos quando o assunto é incentivo ao
desenvolvimento sustentável. “As sacolas podem e devem ser utilizadas como ferramenta
de Marketing, tanto em campanhas internas, quanto externas de empresas que têm
a preocupação de estarem alinhadas à preservação do planeta”, incentiva Leandro
Guedes, sócio da fabricante Bio Bolsa.
Há quatro anos no
mercado ‘valeparaibano’, a empresa fornece o material a clientes que estão
preocupados em associar suas marcas a ações ambientais. “Universidades,
construtoras, panificadoras, grandes empresas, supermercados, a cartela de
clientes é bem diversificada. Isso porque a distribuição das sacolas como
brindes ou mesmo sua comercialização divulgam os esforços sustentáveis dessas
instituições, ao mesmo tempo em que prolongam a vida de seu investimento”, diz
Guedes.
O custo x benefício
desse tipo de Marketing costuma ser compensador, se analisada as associações e
o diferencial da mídia, que é um atrativo. No caso do saco de pão, por exemplo,
uma embalagem é vista, em média, por quatro pessoas. Se comparada com outros meios,
mais tradicionais, na relação custo x benefício, o anunciante sai ganhando. “As
empresas mais conscientes têm essa percepção. Sabem que podem produzir menos
material gráfico e atingir um número maior de pessoas de forma inovadora,
respeitando seus valores, colaborando com o meio ambiente e obtendo
resultados”, lembra o diretor de Marketing da Mídia Pane.
ESPECIALISTAS ALERTAM QUE AÇÕES DA
CHAMADA COMUNICAÇÃO ECOLÓGICA DEVEM SER PLANEJADAS, PARA QUE REPRESENTE
INSTITUIÇÕES QUE, REALMENTE, DESENVOLVAM AÇÕES EM PROL DA PRESERVAÇÃO DO
PLANETA!
Fonte e Sítios Consultados
http://www.revistalettering.com.br/propaganda/naera-daecologia-tudo-vira-marketingevice-versa/
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