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26 de março de 2013

A Estatística na Gestão das Empresas


A Estatística na Gestão das Empresas

 


Os números-índices são medidas estatísticas usadas por gestores, para comparar grupos de variáveis relacionadas entre si e obter um quadro simples e resumido das mudanças significativas. Mediante o emprego de números-índices é possível estabelecer comparações entre variações ocorridas ao longo do tempo, diferenças entre lugares, diferenças entre categorias semelhantes.

É grande a importância dos números-índices para o gestor, especialmente quando a moeda sofre uma desvalorização constante e quando o processo de desenvolvimento econômico acarreta mudanças contínuas nos hábitos dos consumidores, provocando com isso modificações qualitativas e quantitativas na composição da produção nacional e de cada empresa individualmente.
 



A sociedade muda constantemente, não sendo possível determinar o momento exato de quando essa mudança ocorre. Assim, em qualquer análise, quer no âmbito interno de uma empresa, ou mesmo fora dela, na qual o fator monetário se encontra presente, a utilização de números-índices torna-se indispensável, sob pena de o analista ser conduzido a conclusões totalmente falsas e prejudiciais a empresa.

Não nos comunicamos apenas pela escrita; o conjunto de fatos diz muito sobre a forma de pensar das pessoas, assim como as tradições e a cultura de um povo esclarecem muitos aspectos da sua forma de ver o mundo e de aproximar-se dele. E é aí que a estatística consegue executar uma de suas finalidades em construir dados que possibilitem visualizar a realidade social.

 

ESTATÍSTICA

A estatística passou a ser usada diariamente para explicar resultados de pesquisa de forma simples e dinâmica. Tomou força no século XX, mas já era utilizada pelos povos antigos.
 

Estatística é um segmento da matemática aplicada surgida nas questões de estado e governo. Daí o nome Estatística ser originário do termo latino status. Situações ocasionais como número de habitantes, quantidade de óbitos e nascimentos, quantidades produzidas e quantitativos das riquezas formaram os primórdios dos problemas que deram início ao pensamento estatístico. (JUNIOR, 2001, p. 36).

Para Inesul (2007), a utilização da estatística já remota há quatro mil anos antes de Cristo, quando era utilizada por povos guerreiros na conquista de territórios. A própria Bíblia nos descreve isso:

Naqueles tempos apareceu um decreto de César Augusto, ordenando o recenseamento de toda a terra. Este recenseamento foi feito antes do governo de Quirino, na Síria. Todos iam alistar-se, cada um na sua cidade. (BÍBLIA, N.T. Lucas, 2:1-3)

Inesul (2007) destaca que foi somente no século XIX, que a Estatística começou a ganhar importância nas diversas áreas do conhecimento. E a partir do século XX começou a ser aplicada nas grandes organizações, quando os japoneses começaram a falar em qualidade total.
 

Para Ramos (2007), os métodos estatísticos modernos formam uma mistura de ciência, tecnologia, e lógica para que os problemas de várias áreas do conhecimento humano sejam investigados e solucionados. Ela é reconhecida como um campo da ciência e é uma tecnologia quantitativa para a ciência experimental e observacional em que se pode avaliar e estudar as incertezas e os efeitos de algum planejamento e observações de fenômenos da natureza e principalmente os da sociedade.

O que modernamente se conhece como estatística, "é um conjunto de técnicas e métodos de pesquisa que entre outros tópicos envolve o planejamento do experimento a ser realizado, a coleta qualificada dos dados, a inferência, o processamento, a análise e a disseminação das informações". (ENCE, 2011, s/p).

Para Ramos (2007), a estatística é uma ciência multidisciplinar que abrange praticamente todas as áreas do conhecimento humano.

Com o desenvolvimento da própria estatística foi possível obter dados e analisá-los de forma mais eficaz, permitindo assim, o controle e o estudo adequando de fenômenos, fatos, eventos e ocorrências em diversas áreas do conhecimento e fornecer métodos e técnicas para lidarmos, racionalmente, com situações sujeitas a incertezas.

Mas é nas organizações que ela demonstra toda a sua força. Gráficos e tabelas são apresentados na exposição de resultados de uma empresa. Dados numéricos são usados para aprimorar e aumentar a produção. Censos demográficos ajudam o Governo a entender melhor sua população e a organizar seus gastos com saúde e assistência social. Com a velocidade da informação a estatística passou a ser uma ferramenta essencial na produção e atuação do conhecimento.

A utilização da Estatística deve ser estudada por todo e qualquer profissional que queira ter lugar no mercado de trabalho para que tenha em suas características profissionais a capacidade de lidar com suas realidades.

 
 

ESTATÍSTICA NAS EMPRESAS

Tendo em vista que na sociedade moderna instauraram-se novas exigências de leitura dos códigos e linguagens nos meios de comunicação e no cotidiano das organizações.

Atualmente, quase todos os meios de comunicação, como jornais, revistas, rádio, televisão e Internet lançam mão de modelos estatísticos como gráficos, diagramas, tabelas e pesquisas para integrar e enriquecer seus conjuntos de informações a serem divulgadas para a população. E nisso inclui o sistema empresarial que se utiliza da estatística como ferramenta para gerenciar seus atos comerciais.

No mundo atual, a empresa é uma das vigas-mestras da Economia. A direção de uma empresa, de qualquer tipo, incluindo as estatais e governamentais, exige de seu gestor a tarefa de tomar decisões, e o conhecimento e o uso da Estatística facilitarão seu trabalho de organizar, dirigir e controlar a empresa.

Por meio de coleta de dados, podemos conhecer a realidade geográfica e social, os recursos naturais, humanos e financeiros disponíveis, as expectativas da comunidade sobre a empresa, e estabelecer suas metas, seus objetivos com maior possibilidade de serem alcançados a curto, médio ou longo prazo.

A Estatística ajudará em tal trabalho, como também na seleção e organização da estratégia a ser adotada no empreendimento e na escolha das técnicas de verificação e avaliação da quantidade e da qualidade do produto e mesmo dos possíveis lucros e/ou perdas.

Tudo isso que se pensou, que se planejou, precisa ficar registrado, documentado para evitar esquecimentos, a fim de garantir o bom uso do tempo, da energia e do material e, ainda, para um controle eficiente do trabalho.

Assim ao construir estatisticamente passe por procurar fundamentar suas praticas com base numa seleção de indicadores mais ou menos sortidos de acordo com as conveniências do momento, alicerçando os objetivos de seus projetos de forma contextual.

Os bancos universitários devem inserir em seus conteúdos instrumentos estatísticos que venham a preparar os futuros profissionais para o mercado de trabalho, visto a importância do desenvolvimento do pensamento estatístico frente às necessidades de todas as áreas do conhecimento.


 

CONCLUSÃO

O homem é linguagem pura, sendo que o entendimento se dá na linguagem. Para formar cidadãos participativos, é preciso levar em consideração a noção de conhecimento geral dos fatos sociais e não somente de alfabetização ou domínio da escrita. A formação do profissional que trabalhará nas empresas do futuro deve ser centrada numa perspectiva política, social e cultural..

A sociedade evolui de tal forma que os fatos se sucedem diariamente, necessitando de atenção especial em todos os ramos. A atividade empresarial se depara com novas formas de relacionamentos, seja na gestão de seu RH, na própria situação concorrencial, nas mutações corporativas. Por isso, é possível afirmar que a inserção de determinados mecanismos no cotidiano das pessoas refletem diretamente na gestão empresarial, que deve estar preparada para as transformações

Pode se concluir com esse artigo que a importância da estatística vai alem dos números. Assistir os jornais da TV e ler nas revistas dados, porcentagem, projeções, a bolsa de valores que sobe e desce, reflete apenas o que pesquisas de opinião e previsões dizem. Estatística vai alem. É preciso que esses números sejam confiáveis e tenha garantia de qualidade. O cidadão comum tem que saber avaliar dados e não ser manipulado por números mascarados, para não poder tomar decisões equivocadas e ir de contra a seus próprios interesses. Portanto entender e compreender estatística é ter controle de suas decisões, controle de sua vida.
 

 
 
Fonte e Sítios Consultados

http://www.artigonal.com/administracao-artigos/o-uso-da-estatistica-na-gestao-das-empresas-no-mundo-moderno-4920359.html

 

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