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28 de janeiro de 2013

Leonardo da Vinci - Vida e Obra


Leonardo da Vinci

 
 

Muitas pessoas conhecem Leonardo da Vinci como o artista italiano que pintou a Mona Lisa, o quadro mais famoso do mundo. Também sabem que Leonardo da Vinci foi um artista renascentista italiano, nasceu em 15/04/1452. Existem algumas dúvidas sobre a cidade de seu nascimento: para alguns historiadores, seu berço foi em Anchiano, enquanto para outros, foi numa cidade, situada na margem direita do rio Arno, perto dos montes Albanos, entre as cidades italianas de Florença e Pisa. E que ele foi um dos mais importantes pintores do Renascimento Cultural. É considerado um gênio, pois se mostrou um excelente anatomista, engenheiro, matemático músico, naturalista, arquiteto, inventor e escultor. Seus trabalhos e projetos científicos quase sempre ficaram escondidos em livros de anotações (muitos escritos em códigos), e foi como artista que conseguiu o reconhecimento e o prestígio das pessoas de sua época.

Já outros milhões de pessoas o veem como um gênio, muitos anos-luz à frente do seu tempo em matéria de ciência, matemática e engenharia. Leonardo da Vinci imaginou helicópteros, tanques de guerra e submarinos (sem falar num banheiro incrivelmente organizado que desenhou) alguns séculos antes desses inventos se tornarem realidade.

Para muita gente, ele foi também um sábio, que não só buscou desvendar os segredos da anatomia, desenhando os mais misteriosos e complicados detalhes do corpo humano, como também se questionou sobre a alma, o lugar do homem e sua finalidade em nosso imenso e complexo Universo.

Existem também lembranças dele como músico. Leonardo construía os próprios instrumentos e escrevia as composições que ele mesmo executava para um público admirado. E, acreditem ou não, ainda há outros que se recordam de Leonardo como arquiteto, cartógrafo e urbanista! Sabia que ele fez projetos sensacionais de supercidades, edifícios e aquedutos?

O mais impressionante é que toda essa gente tinha razão! Leonardo da Vinci fez isso tudo e muito mais!

Se no século XV houvesse psicólogos especializados em orientação profissional, teriam enlouquecido avaliando seu teste vocacional. Ele se interessava por absolutamente tudo o que há debaixo do sol – para não falar no que se encontra além dele. Em seus 67 ano de vida, Leonardo da Vinci empregou seu supercérebro em um número de projetos muito maior do que a maioria das pessoas normais seria capaz, mesmo que vivessem uma centena de vidas.

Como se não bastasse ser o máximo em tantos campos do conhecimento, Leonardo da Vinci ainda por cima, se vestia bem, era um craque nos esportes, tinha uma saúde de ferro (diziam que ele entortava ferraduras com uma só mão), e ainda comentava-se que ele era tinha boa pinta, tipo galã! E tem mais: montava a cavalo muito bem e era um esgrimista de primeira. Para coroar toda essa lista de habilidades, ele era um ótimo papo e tinha ideias inteligentes sobre quase tudo. E sabem do que mais? Ele nunca pisou numa escola!

Alguns acontecimentos na vida de Leonardo da Vinci – Ele trabalhou em diversos projetos para Ludovico, incluindo o preparo de carros alegóricos e desfiles para ocasiões especiais, o projeto de uma cúpula para a Catedral de Milão, e um modelo de um imenso monumentos equestre para Francesco Sforza, o antecessor de Ludovico. Setenta toneladas de bronze foram separadas para a sua confecção; o monumento permaneceu inacabado por diversos anos, o que não foi comum na carreira de Leonardo. Em 1492 um modelo de argila foi terminado; ele era maior, em tamanho, que as duas únicas estátuas equestres do Renascimento, a estátua de Gattemelata, em Pádua, e a de Bartolomeo Coleoni, de Verrocchio, em Veneza, e ficou conhecido como o "Gran Cavallo".

 

Leonardo da Vinci nasceu na Itália, às 10h30min de um dia de sábado, 15 de abril de 1452, numa região montanhosa. E saiba que Da Vinci não é o sobrenome dele, significa apenas que Leonardo era natural da aldeia de Vinci. A mãe de Leonardo da Vinci, Caterina, era uma criada de dezesseis anos, e o seu pai, seu Piero da Vinci, era notário, isso é o mesmo que um tabelião.

Embora não se saiba muito sobre a infância de Leonardo da Vinci, acredita-se que ele tenha ficado tão deslumbrado com a paisagem de sua terra natal que logo começou a desenhar o que via: árvores, pedras, bichos. Um de seus primeiros desenhos, provavelmente feito nos arredores de Vinci, mostra dois patos num laguinho.

Em vez de ir para a escola como hoje me dia, Leonardo da Vinci era educado pelo padre da aldeia, que lhe ensinou coisas fundamentais, como não roer a ponta da pena com que escrevia, não assoar o nariz ao cumprimentar um nobre e “os três As”. Mas tarde, já com quinze anos de idade, Leonardo da Vinci, garoto esperto e futuro gênio, foi morar na cidade mais avançadas e agitada de toda a Europa no século XV: a fantástica e fabulosa Florença! E saibam que boa parte do mundo considerava a cidade de Florença como a cidade mais civilizada de toda a Terra.

Em 1500, depois de morar por mais de 17 anos em Milão, Leonardo da Vinci arrumou sua trouxa e foi-se embora. Daí em diante, e praticamente pelo resto da vida, ele estaria sempre arrumando a sua trouxa de roupas e indo e vindo por: Florença, Milão, Roma e mais uma ou duas cidades italianas, ficando um ano por aqui, outro ano por lá, sempre atendendo aos caprichos dos mandachuvas locais.



Um dos primeiros destinos foi Veneza. Lá, começou aconselhando os venezianos sobre como esmagar os turcos, que a mando do duque Ludovico ameaçavam a cidade. O fato de os venezianos terem sido parcialmente responsáveis pela derrubada de Ludovico não incomodava Leonardo da Vinci. Na Itália do século XVI. Não se dava bola para esses detalhes. A única maneira de sobreviver era ser leal a quem dava as cartas no momento. Não é muito bonito, mas são coisas da vida!

Roupa de Mergulho – Além de pensar no que alguns descrevem como o primeiro submarino da história, Leonardo da Vinci desenhou esta roupa de mergulho, feita de pele de animal impermeável. Uma das ideias que Leonardo da Vinci teve para o uso desse equipamento foi o seguinte: os mergulhadores iriam por baixo d´água sabotar e afundar os navios nas baías inimigas, fazendo enormes furos nos cascos. (Ele, Leonardo da Vinci, também projetou as brocas, é claro!)

Máquina para fazer cano d´água – Hoje em dia, a água correr por canos de plástico ou de metal, mas a Itália do século XVI as tabulações eram feitas de troncos de árvore furados ao meio. Mesmo o tronco sendo grosso, era dificílimo fazer o furo certinho, no centro da madeira. Então, Leonardo projetou uma furadeira ajustável, guiada por vários mandris, que faziam o eixo da máquina permanecer sempre no centro do tronco. Essa engenhoca se parece com um torno moderno.

Tanque a manivela – No século XV, a arte da guerra mudou radicalmente. As velhas armas – tipo espada, lança arco e flecha – começaram a ser substituídas por outras, muito mais destrutivas, como os bacamarte e os canhões. Com pelouros, balas de canhão redondas, do tamanho de uma melancia, você podia arrebentar a muralha de um castelo e arrancar a cabeça de um desafeto antes mesmo de ele pode pensar... O Tanque de Leonardo da Vinci parecia um enorme empadão de metal sobre rodas. Destinava-se a atacar as fileiras inimigas, dispensando-as. e dar cobertura aos soldados, que vinham logo atrás. Só para garantir que o inimigo entendesse que aqueles tanques não eram alegóricos, o tanque era blindado com placas de metal, e seu motor eram oito homens girando uma manivela que impulsionava as rodas.

Metralhadora multicano – Leonardo da Vinci projetou essa metralhadora entre 1480 e 1482. Era composta de 33 canhões de pequeno calibre alinhados em três fileiras de onze. Os canhões eram disparados um depois do outro. Leonardo da Vinci chamou de arma de ‘órgão de canos’, porque os canos dos canhões pareciam os tubos de um órgão.

Lança 3 em 1 – Em vez de um cavaleiro espetar um soldado inimigo por vez. Leonardo da Vinci inventou esta lança tripla, que possibilitava varar três inimigos num só ataque. O cavaleiro empunhava uma das lanças, e as outras duas iam atreladas ao arreio.


Empurrador de escada – Na Idade Média e na Renascença, as pessoas viviam enfrentando um problemão: ter seus castelos sitiados por inimigos sanguinários. Para se livrar desses escaladores de muralha, Leonardo da Vinci inventou um dispositivo para empurrar as escadas invasoras. Para não ter de trocar o empurrador de lugar o tempo todo, ele projetou um que derrubava logo cinco escadas de uma vez.

Escudo Ladrão – Quando um adversário erguia a espada para o ataque e a arma batia no seu escudo, abria-se uma portinhola na frente do escudo e de lá de dentro saía um mecanismo articulado que agarrava a espada da mão do inimigo.

Depois que César foi embora da Espanha, a fim de escapar dos que ele tinha maltratado em seu reinado de terror; Leonardo parou de trabalhar para ele e, em pouco tempo, já arrumava novamente a sua trouxa e voltava para Florença, onde iria encontrar um jovem artista que iria se transformar no seu maior rival de todos os tempos.

Em 1503, Florença estava em guerra com Pisa (de novo!). O cabelo e a barba de Leonardo da Vinci tinham ficado brancos e, com 51 ano de idade era considerado um coroa coroca.

Então eis que surge nesta história, Michelangelo Buonarrotti, Michelangelo era um brilhante escultor, arquiteto, pintor de afrescos e poeta. Assim como Leonardo da Vinci, fez seu aprendizado num ateliê de Florença. Depois, Michelangelo foi para Roma, onde o papa Júlio II o chamou para fazer o desenho de seu mausoléu e esculpir O escravo de pernas cruzadas, dois projetos que renderam muito prestígio ao artista. Ao contrário dos heróis altos e musculosos e dos lindos personagens bíblicos das suas esculturas, Michelangelo era baixinho, feio e desmazelado. Tinha um nariz adunco, quebrado numa briga com outro escultor, o que, aliás, não era incomum, pois Michelangelo era tão briguento que saía distribuindo socos e pontapés por qualquer coisinha. Mas era tremendamente trabalhador e tão dedicado à sua obra que dormia no ateliê, alimentando-se com um pedaço de pão e um gole de vinho, e nunca, jamais, em tempo algum se dava ao trabalho de lavar-se ou tirar as botas, que, sabe-se lá por que, eram feitas de pele de cachorro.

Leonardo da Vinci trabalhou em diversos projetos para Ludovico, incluindo o preparo de carros alegóricos e desfiles para ocasiões especiais, o projeto de uma cúpula para a Catedral de Milão, e um modelo de um imenso monumento equestre para Francesco Sforza, o antecessor de Ludovico. Setenta toneladas de bronze foram separadas para a sua confecção; o monumento permaneceu inacabado por diversos anos, o que não foi comum na carreira de Leonardo. Em 1492 um modelo de argila foi terminado; ele era maior, em tamanho, que as duas únicas estátuas equestres do Renascimento, a estátua de Gattemelata, em Pádua, e a de Bartolomeo Colleoni, de Verrocchio, em Veneza, e ficou conhecido como o "Gran Cavallo".

Uma das mais conhecidas criações de Michelangelo é a gigantesca estátua de Davi, o pastorzinho que ele esculpiu num imenso bloco de mármore em que o escultor Duccio deveria ter talhado, quarenta anos antes, a figura de um profeta. Mas Duccio morreu de repente, e o bloco ficou abandonado num canto da catedral de Florença. Sua pintura mais famosa é certamente o vasto conjunto pintado no teto da capela Sistina, em Roma, e que mostra algumas cenas do Gênsis, o primeiro livro da Bíblia, entre elas a criação do Mundo. Artista da moda, Michelangelo muitas vezes recebeu encomendas em que Leonardo da Vinci estava de olho, nem é preciso dizer, que isso fazia o coroa morrer de inveja do jovem rival.

Pensamento de Leonardo da Vinci sobre as esculturas – Tratando-se de escultura, tudo o que posso admitir é que, realmente, nada dura mais do que mármore ou bronze. E é só! A escultura não pode se comparar com a pintura... E não exige muito raciocínio. Só cansa e suja. Os escultores acabam sem fôlego, suados e cobertos de poeira, parecendo-se mais com padeiros enfarinhados ou alguém que enfrentou uma tempestade de neve. Para completar, a casa de um escultor está sempre entulhada de lascas de pedra, uma imundice! Sem falar na barulheira...

Pensamento de Leonardo da Vinci sobre a pintura - Ah, agora sim! Pintura é só alegria. Uma grande atividade mental! E pode ser praticada numa cadeira confortável, vestindo suas melhores roupas. Os pincéis não pensam nada e você só precisa mergulhá-los suavemente em lindas cores. Sua casa estará sempre limpa, e dá até para ouvir música enquanto trabalha. Ou impedir que alguém leia um belo texto para você. Não tem comparação!

Um quebra-pau em praça pública – Em um belo dia Leonardo da Vinci passeava com um amigo por uma praça de Florença, quando no meio de algumas pessoas, uma pessoa que estava conversando sobre arte, pararam o Leonardo da Vinci e lhe pediram uma opinião sobre poesia. Adivinhem quem atravessava apressado a praça naquela mesma hora? O rabugento Michelangelo, em pessoa! Em vez de responder, Leonardo da Vinci apontou para ele e disse algo assim: “Lá vem o Michelangelo, ele explica para vocês!” Mal-humorado como sempre, o intratável escultor cismou que Leonardo da Vinci estava debochando dele e disse algo assim: “Explique você, seu gênio GAGÁ, por que nunca foi capaz de fundir em bronze aquele cavalo de argila e fugiu vergonhosamente da raia. Seu monumento à incompetência!” Leonardo da Vinci assombrou-se tanto com o insulto que ficou mais rosado que seu célebre traje cor-de-rosa, mas antes que pudesse dar uma resposta à altura, Michelangelo seguiu caminho, parando apenas o tempo necessário para olhar por cima do ombro e acrescentar: “E aqueles otários de Milão achavam que você ia correr o grande prêmio montado naquilo!” Ou algo bem semelhante a isto, o que é claro deixou Leonardo da Vinci um ‘pouco’ mais enfurecido.

Trinta Corpos Humanos - Ao longo da sua vida calcula-se que Leonardo da Vinci tenha aberto e explorado no mínimo uns trinta corpos humanos. Ele dissecou um monte de órgãos, inclusive pulmões, corações e cérebros. Também serrou ossos para descobrir como são por dentro, quais são recheados de tutano, quais são esponjosos. Para tentar entender a maneira como andamos, ele até substituiu músculos por cordas, que puxava para reproduzir a maneira como os tendões puxam nossos ossos. A formação de Leonardo da anatomia do corpo humano iniciou-se com o seu aprendizado no ateliê de Andrea del Verrocchio, seu mestre insistia que todos os alunos deviam aprender anatomia. Como artista, ele rapidamente se tornou mestre da anatomia topográfica, realizando muitos estudos de músculos, tendões e outras características anatômicas visíveis.

Como um artista de sucesso, ele recebeu a permissão para dissecar cadáveres humanos no Hospital de Santa Maria Nuova, em Florença e mais tarde no hospital de Milão e Roma. Entre 1510 e 1511, colaborou em seus estudos o médico Marcantonio della Torre, e juntos elaboraram um trabalho teórico sobre a anatomia, em que Leonardo fez mais de 200 desenhos. Foi publicado apenas em 1680 (161 anos após sua morte), integrando o Trattato della Pittura.



Leonardo desenhou muitos estudos sobre o esqueleto humano e suas partes, bem como os músculos e nervos, o coração e o sistema vascular, os órgãos sexuais, e outros órgãos internos. Ele fez um dos primeiros desenhos científicos de um feto no útero. Como artista, Leonardo observou e registrou cuidadosamente os efeitos da idade e da emoção humana sobre a fisiologia, estudando em particular os efeitos da raiva. Ele também desenhou muitas figuras importantes que tinham deformidades faciais ou sinais de doença.

Mona Lisa ou Gioconda – Por volta de 1505, Leonardo da Vinci começou a trabalhar nesta obra, uma pintura a óleo de uma mulher sorrindo, este retrato mede atualmente 77 por 53 centímetros. O estilo utilizado foi de sfumato, que significa em italiano esfumaçado, vago, impreciso. Alguns dizem que a Gioconda segue as pessoas com os olhos, eles parecem tremer. Dizem que Leonardo da Vinci gostava tanto dessa pintura que ele a levava para todos os lugares aonde ele ia. No fim, ele acabou vendendo este quadro para o Luís XII, rei da França, e a Gioconda foi pendurada em veios palácios e luxuosas mansões até a Revolução Francesa, quando as massas revolucionárias a transferiram para o Museu do Louvre, em Paris. Quando Napoleão subiu ao poder, tirou-a do Louvre e pendurou-a no seu quarto.

Nas asas do Leonardo da Vinci – Leonardo da Vinci estava convencido de que o homem podia voar e resolveu construir um modelo de máquina voadora. Ele estava tão certo disso, que tapou todas as janelas da sua casa para que ninguém roubasse sua ideia. Ele chegou a achar que se amarrasse um par de asas bem grandes num homem e este agitasse os braços loucamente, conseguiria levantar voo. Muitos acreditam que ele próprio tenha planejado testar essa máquina, pulando do teto de um palácio de Milão – mas os boatos mais fortes dizem que ele acabou mandando um dos seus assistentes em seu lugar, e o resultado não foi bem o que ele esperava,,,

Helicóptero do Leonardo da Vinci – Esta é mais uma das famosas invenções futuristas do Leonardo da Vinci. Ele projetou na década de 1480, quando vivia em Milão. E normalmente ela é citada como uma versão primata do helicóptero, mas ele a chamava de algo como “parafuso aéreo”. A ideia dele era que o parafuso fosse operado por quatro homens numa plataforma central, movendo barras que fariam o parafuso girar.

Paraquedas de Leonardo da Vinci – Em 1483, Leonardo da Vinci desenhou um homem pendurado num treco que parece uma barraca de acampar. Ao lado, anotou que, se você der a um homem doze metros de pano e algumas varas para servir de armação, ele poderá pular de qualquer altura sem se machucar. Era o precursor do paraquedas, inspirado na barraca da campanha usada pelos soldados romanos. Pelo que se sabe, ninguém o testou, provavelmente porque uma geringonça dessas não despertava muito interesse ma Itália dos séculos XV e XVI. Passaram-se quatrocentos anos até alguém inventasse o avião de onde o paraquedista pudesse pular.

Homem Vitruviano - Datado do ano 1490, um estudo das proporções humanas baseado no tratado recém-redescoberto do arquiteto romano Vitruvius. Leonardo debruçou-se sobre o que foi chamado o Homem-Vitruviano, o que acabou se tornando um dos seus trabalhos mais famosos e um símbolo do espírito renascentista. O desenho reproduz a anatomia humana conduzindo eventualmente ao desígnio do primeiro robô conhecido na história que veio a ser chamado de O Robô de Leonardo. Isso rendeu uma análise recente e exaustiva de Leonardo como cientista por Frtijof Capra, que defende que Leonardo era um tipo fundamentalmente diferente de cientistas como Galileu, Nilton e outros cientistas que o seguiram. Sua experimentação seguiu claro, abordagens com métodos científicos, e juntamente a sua teorização e hipotética voltada as artes, particularmente na pintura, o fizeram um Leonardo único e integrado, em que pontos de vista holísticos da ciência, fazem dele um precursor dos modernos sistemas teóricos e complexas escolas de pensamento.

 

Principais trabalhos de Da Vinci:

Trabalhos de pinturas (artes plásticas): Gioconda (Mona Lisa) , Leda, Dama do Arminho, Madonna Litta, Anunciação, A Última Ceia, Ginevra de Benci, São Jerônimo, Adoração dos Magos, Madona das Rochas, Retrato de Músico, São João Batista, Madona do Fuso, Leda e o Cisne

Trabalhos de invenções: máquina voadora, máquina escavadora, isqueiro, paraquedas, besta gigante sobre rodas, máquina a vapor, submarino.

Trabalhos Científicos: homem vitruviano, anatomia do tronco, estudo de pé e perna, anatomia do olho, estudo da gravidez, estudos e embriões.

Projetos de Arquitetura: Projeto arquitetônico de uma cidade, projeto de um porto, templo centralizado.

 

Frases de Leonardo da Vinci:

- "A sabedoria é filha da experiência."

- "Quem pouco pensa, muito erra."

- "A simplicidade é a máxima sofisticação".

- "O tempo dura muito para aqueles que sabem aproveitá-lo."

 

A Morte de Leonardo da Vinci – Leonardo da Vinci morreu no dia 2 de maio de 1519, aos 67 anos. Ele teve o seu corpo enterrado na França, numa capela que se deteriorou totalmente. Em 1802, Napoleão mandou reforma-la, mas o sujeito que fez a obra tirou os esqueletos dos caixões, para vender o chumbo com que eram revestidos os caixões, e as ossadas se dispersaram no meio do entulho. Como se não bastasse, algumas crianças resolveram jogar boliche com os ossos, e não sobrou muita coisa. Mais tarde o jardineiro enterrou o que restou. E até hoje, após ser encontrado um crânio bem maior que os outros, depositaram esses restos e gravou-se uma lápide com os seguintes dizeres:
 
* AQUI JAZ O QUE SE ACREDITA SEREM OS RESTOS MORTAIS DE LEONARDO DA VINCI.

+ Depois da morte de Leonardo da Vinci, Francisco Melzi voltou para a Itália, levando consigo os cadernos do grande homem. Quando Melzi morreu, seu filho passou a vender os cadernos a qualquer um que desse algum dinheiro por eles, de modo que logo se dissiparam por todos os cantos, e muitos acabaram sendo perdidos, roubados ou queimados. Resultado: Durante muitos anos ninguém soube absolutamente nada sobre os trabalhos de ciência e engenharia de Leonardo da Vinci, que só era lembrado por suas pinturas. Só a partir do século XIX é que se começou a procurar seriamente os cadernos e a colocá-los em coleções bem protegidas. Foi então que o mundo começou a descobrir que, além de um grande artista, Leonardo da Vinci foi um grande engenheiro, anatomista, inventor e arquiteto.


  ALGUMAS OBRAS DE LEONARDO DA VINCI

                                             A Dama com Arminho (1490)


                                                   A última Ceia (1498)

  
                             A Virgem e o Menino com Santa Ana (1508)

                                       
                                               La Belle Ferroniérie (1496)


                                                 Leda e o Cisne (1508)


                                              Madona Litta (1491)


                                            Virgem Benois (1478)


 

Fonte e Sítios Visitados

Leonardo da Vinci e seu cérebro 2004, Cia da letras.



 

 

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