- Este artigo aborda uma
situação muito comum no mercado corporativo, o desafio do conflito de gerações.
Geração X
Os integrantes da Geração X têm
sua data de nascimento localizada, aproximadamente, entre os anos 1960 e 1980.
A Geração X é formada pelos filhos da Geração Baby Boomers, formada logo após a
Segunda Guerra Mundial e pelos pais da Geração Y.
Geração Y
A Geração Y, ao contrário do que muitos pensam, não
se refere exatamente a uma legião de adolescentes, mas sim a uma “determinada”
geração, nascida entre os anos 1980 e 2000. São os filhos da Geração X e netos
dos Baby Boomers.
Geração Z
Uma nova denominação está sendo
utilizada para uma geração cada vez mais presente e atuante no mercado: a
geração “Z”. Ao contrário do que possa parecer, no entanto, a Geração Z não é
formada pelos filhos da Geração Y. A letra Z indica uma geração de indivíduos
preocupados, cada vez mais com a conectividade com os demais indivíduos de
forma permanente.
Desde
muito tempo no mercado, existem os profissionais mais conservadores e os
profissionais com mais ousadia, isso não expressa mais ou menos talento,
somente uma postura profissional.
Vamos entender um pouco mais: Pegue a geração
dos executivos que cresceu no pós-guerra, pós-ditadura, pós-inflação
astronômica e que teve a formação permeada pela hierarquia e pelo
desconhecimento do significado do verbo questionar. Depois, junte um grupo de
profissionais nascidos entre as décadas de 60 e 80 que, por sua vez, via na
contestação a melhor forma de se manifestar. A seguir, acrescente os jovens dos
anos 80 até os dias atuais, criados sob a ótica do videogame e da Internet – eles
valorizam a agilidade e a habilidade para superar fases e alcançar o premio
final, seja ele qual for.
Agora, misture tudo isso e coloque tudo “junto e misturado” dentro
da uma mesma empresa. Você certamente terá alguns conflitos de idéias e visões
de mundo que podem afetar o funcionamento de uma corporação.
”Se antes o modelo organizacional era baseado
na rigidez hierárquica, hoje os jovens têm mais dificuldade de reconhecer uma
liderança e isso pode ser prejudicial para todos”. Diz Gilberto
Guimarães, diretor-geral da BPI do Brasil, consultoria francesa especializada
em gestão de carreiras.
“Os jovens
têm muita pressa para crescer e, como num jogo de videogame, às vezes só falta
perguntar qual é o próximo monstro que precisa ser exterminado para se
conseguir a promoção”. Afirma Maíra Habimorad, diretora de
desenvolvimento da consultoria Companhia de Talentos.
O desafio das empresas é
evitar que o embate geracional contamine os negócios. Para a consultora Maíra,
ao detectar esse tipo de conflito, a companhia não pode cair na tentação de
dizer quem está certo ou errado. “Na
verdade, o ideal é conciliar as pessoas com formações completamente diferentes
e extrair o que cada uma tem de melhor a oferecer, sem anular habilidades nem
gerar frustrações”, diz ela.
"Quanto aos jovens, é
preciso baixar a elevada expectativa de quem ingressa numa empresa acreditando
que, de uma hora para outra, vai se tornar um líder. Do lado dos veteranos, a
dificuldade é fazê-los entender que os iniciantes podem representar a renovação
que ajudará a empresa a se manter sintonizada com o mundo atual."
Para saber o que pensam os
novatos dos dias de hoje, que serão os executivos de amanhã e os veteranos de
depois de amanhã, vamos avaliar uma pesquisa da Companhia de Talentos, edição
do final do ano de 2009, pesquisa sobre a Empresa dos Sonhos dos Jovens. Esse
estudo refere-se a sua oitava edição, entrevistou 26 mil brasileiros, 1,3 mil
argentinos e 1,5 mexicanos. De acordo com o levantamento, 20% escolheram a
profissão influenciados por alguma matéria que fazia parte do currículo
escolar:
Quando a pergunta é sobre o que buscam na profissão, aparecem com
destaque respostas como possibilidade de crescimento, estabilidade financeira e
bom ambiente de trabalho. A maioria dos entrevistados considera que o tempo
adequado para trabalhar na mesma companhia é entre seis e dez anos. Trata-se de
uma grande transformação. As gerações anteriores, conforme atestam pesquisas
antigas realizadas pela própria companhia de Talentos, esperavam décadas, às
vezes toda a carreira, em uma única empresa. Hoje, os jovens querem circular
mais e, se possível, passar por setores diferentes. A pesquisa também quis
saber quem estes jovens admiram e identificam como lideres.
No Brasil, os mais
citados foram o Presidente Barack Obama, O animador de televisão Roberto Justus
e o Presidente Lula. Nomes com Steve Jobs, Bill Gates e até Hillary Clinton
foram citados pelos entrevistados dos três países, por serem considerados
determinados, terem visão estratégica, serem inovadores e carismáticos.
“São esses os valores e habilidades que
os jovens usam como parâmetros para admirar alguém e não a posição que a pessoa
ocupa na vida ou na hierarquia da empresa”, resume Maíra.
Acreditamos na existência de possibilidades reais e
altamente recomendáveis, como: a da mescla de gerações dentro das corporações, a
fim de se obter com isso um bom resultado na produtividade e na melhoria da
formação dos profissionais juniores, afinal, nem tudo está acessível ou
impresso nos livros acadêmicos. Mantendo o pensamento deste Blog, a boa
Administração se faz em todos os momentos, principalmente em situações de
divergências de opiniões. Com este pensamento, é que esperamos alcançar os
melhores resultados, pois o desperdício de energia com rusgas e conflitos por
posições, nem sempre se faz necessário, claro, uma boa discussão a respeito dos pontos de vista é sempre importante para o progresso dos processos, ainda mais quando o objetivo é o mesmo; o sucesso
da corporação a qual todos fazem parte. É claro que sabemos da competição
existente dentro do mercado profissional e também sabemos que este fator não
deve inibir o bom senso e a honestidade na busca do sucesso e ainda,
acreditamos que os valores principais de um bom profissional estão embasados na
sua conduta profissional limpa e na sua postura ética.
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