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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

16 de agosto de 2010

O conflito de gerações nas organizações - X, Y, Z


 
 



- Este artigo aborda uma situação muito comum no mercado corporativo, o desafio do conflito de gerações.
 
 
Geração X
Os integrantes da Geração X têm sua data de nascimento localizada, aproximadamente, entre os anos 1960 e 1980. A Geração X é formada pelos filhos da Geração Baby Boomers, formada logo após a Segunda Guerra Mundial e pelos pais da Geração Y.


Geração Y
A Geração Y, ao contrário do que muitos pensam, não se refere exatamente a uma legião de adolescentes, mas sim a uma “determinada” geração, nascida entre os anos 1980 e 2000. São os filhos da Geração X e netos dos Baby Boomers.


Geração Z
Uma nova denominação está sendo utilizada para uma geração cada vez mais presente e atuante no mercado: a geração “Z”. Ao contrário do que possa parecer, no entanto, a Geração Z não é formada pelos filhos da Geração Y. A letra Z indica uma geração de indivíduos preocupados, cada vez mais com a conectividade com os demais indivíduos de forma permanente.

Desde muito tempo no mercado, existem os profissionais mais conservadores e os profissionais com mais ousadia, isso não expressa mais ou menos talento, somente uma postura profissional.
 
 Vamos entender um pouco mais: Pegue a geração dos executivos que cresceu no pós-guerra, pós-ditadura, pós-inflação astronômica e que teve a formação permeada pela hierarquia e pelo desconhecimento do significado do verbo questionar. Depois, junte um grupo de profissionais nascidos entre as décadas de 60 e 80 que, por sua vez, via na contestação a melhor forma de se manifestar. A seguir, acrescente os jovens dos anos 80 até os dias atuais, criados sob a ótica do videogame e da Internet – eles valorizam a agilidade e a habilidade para superar fases e alcançar o premio final, seja ele qual for.
 
Agora, misture tudo isso e coloque tudo “junto e misturado” dentro da uma mesma empresa. Você certamente terá alguns conflitos de idéias e visões de mundo que podem afetar o funcionamento de uma corporação.
 
”Se antes o modelo organizacional era baseado na rigidez hierárquica, hoje os jovens têm mais dificuldade de reconhecer uma liderança e isso pode ser prejudicial para todos”. Diz Gilberto Guimarães, diretor-geral da BPI do Brasil, consultoria francesa especializada em gestão de carreiras.
 
Os jovens têm muita pressa para crescer e, como num jogo de videogame, às vezes só falta perguntar qual é o próximo monstro que precisa ser exterminado para se conseguir a promoção”. Afirma Maíra Habimorad, diretora de desenvolvimento da consultoria Companhia de Talentos.


 

  
            O desafio das empresas é evitar que o embate geracional contamine os negócios. Para a consultora Maíra, ao detectar esse tipo de conflito, a companhia não pode cair na tentação de dizer quem está certo ou errado. “Na verdade, o ideal é conciliar as pessoas com formações completamente diferentes e extrair o que cada uma tem de melhor a oferecer, sem anular habilidades nem gerar frustrações”, diz ela.

             "Quanto aos jovens, é preciso baixar a elevada expectativa de quem ingressa numa empresa acreditando que, de uma hora para outra, vai se tornar um líder. Do lado dos veteranos, a dificuldade é fazê-los entender que os iniciantes podem representar a renovação que ajudará a empresa a se manter sintonizada com o mundo atual."



  
              Para saber o que pensam os novatos dos dias de hoje, que serão os executivos de amanhã e os veteranos de depois de amanhã, vamos avaliar uma pesquisa da Companhia de Talentos, edição do final do ano de 2009, pesquisa sobre a Empresa dos Sonhos dos Jovens. Esse estudo refere-se a sua oitava edição, entrevistou 26 mil brasileiros, 1,3 mil argentinos e 1,5 mexicanos. De acordo com o levantamento, 20% escolheram a profissão influenciados por alguma matéria que fazia parte do currículo escolar:
 
            Quando a pergunta é sobre o que buscam na profissão, aparecem com destaque respostas como possibilidade de crescimento, estabilidade financeira e bom ambiente de trabalho. A maioria dos entrevistados considera que o tempo adequado para trabalhar na mesma companhia é entre seis e dez anos. Trata-se de uma grande transformação. As gerações anteriores, conforme atestam pesquisas antigas realizadas pela própria companhia de Talentos, esperavam décadas, às vezes toda a carreira, em uma única empresa. Hoje, os jovens querem circular mais e, se possível, passar por setores diferentes. A pesquisa também quis saber quem estes jovens admiram e identificam como lideres.
 
           No Brasil, os mais citados foram o Presidente Barack Obama, O animador de televisão Roberto Justus e o Presidente Lula. Nomes com Steve Jobs, Bill Gates e até Hillary Clinton foram citados pelos entrevistados dos três países, por serem considerados determinados, terem visão estratégica, serem inovadores e carismáticos.
 
             “São esses os valores e habilidades que os jovens usam como parâmetros para admirar alguém e não a posição que a pessoa ocupa na vida ou na hierarquia da empresa”, resume Maíra.



  
             Acreditamos  na existência de possibilidades reais e altamente recomendáveis, como:  a da mescla de gerações dentro das corporações, a fim de se obter com isso um bom resultado na produtividade e na melhoria da formação dos profissionais juniores, afinal, nem tudo está acessível ou impresso nos livros acadêmicos. Mantendo o pensamento deste Blog, a boa Administração se faz em todos os momentos, principalmente em situações de divergências de opiniões. Com este pensamento, é que esperamos alcançar os melhores resultados, pois o desperdício de energia com rusgas e conflitos por posições, nem sempre se faz necessário, claro, uma boa discussão a respeito dos pontos de vista é sempre importante para o progresso dos processos, ainda mais quando o objetivo é o mesmo; o sucesso da corporação a qual todos fazem parte. É claro que sabemos da competição existente dentro do mercado profissional e também sabemos que este fator não deve inibir o bom senso e a honestidade na busca do sucesso e ainda, acreditamos que os valores principais de um bom profissional estão embasados na sua conduta profissional limpa e na sua postura ética.



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