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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

19 de outubro de 2018

Brasileiros divididos pela Política em 2018



O neurocientista americano Joshua Greene, de Harvard em seu livro Tribos Morais – A Tragédia da Moralidade do Senso Comum, defende um pilar da psicologia evolutiva: o de que nosso cérebro não foi projetado para encarar a tarefa de viver em grupos complexos. Nossos instintos não toleram a ideia de conviver com quem pensa de forma distinta – muito menos oposta.


Fomos programados para sentir prazer quando alguém repete nossas crenças. Num mundo dividido em bolhas, esse é um belo atalho para o obscurantismo.


                                                Edição padrão, 29 set 2018 por Joshua Greene (Autor),‎ Alessandra Bonrruquer (Tradutor)


No Brasil de 2018 é possível acompanhar as pesquisas eleitorais de rejeição que deixam claro, tanto o candidato Jair Bolsonaro como o candidato Fernando Haddad são odiados. Quem vota em um rejeita total e absolutamente o outro. Para entender exatamente por que isso acontece é necessário esquecer por alguns instantes os valores e planos de governo de cada um e focar num objeto inquestionavelmente mais complexo: o nosso cérebro - ele traz à tona uma resposta incômoda, a de que somos mais intolerantes do que admitimos.


A evolução nos conduziu para a vida tribal e entenda-se “tribal” não como algo primitivo, mas como uma família estendida, afinal, nós fomos programados para conviver em grupos pequenos, com indivíduos que encaram a vida de uma forma parecida com a nossa – que comungam das mesmas crenças, hábitos e valores. Ou seja, quem não comungar do mesmo modo é automaticamente visto como um inimigo, um predador humano, alguém pronto para roubar sua comida e matar você ao longo do processo.


                                                dopamina - o neurotransmissor do prazer



E assim foi organizada a vida em sociedade coletiva por centenas de milhares de anos, o nosso cérebro criou mecanismos para proteger os laços tribais e um deles é o “viés de confirmação”. Somos recompensados com pequenas doses de dopamina, o neurotransmissor do prazer, cada vez que ouvimos alguém repetir crenças e valores iguais aos nossos. Isso indica que o sujeito é um membro em potencial da sua família estendida. Alguém que irá lhe proteger. Por volta de dez mil anos atrás o mundo começou a ficar melhor, e menor. A agricultura, o comércio e as primeiras cidades nos obrigaram a conviver com outras tribos, outras famílias estendidas, que cultivavam valores distintos.



O comportamento tribal enfraquece a razão na hora do voto: coloca superstições no centro das nossas escolhas.
   



Foi a vitória do neocórtex, a parte mais complexa do cérebro – que nos difere basicamente de qualquer outro animal. Graças a ele conseguimos manter os instintos na rédea curta e conviver de forma civilizada (não é à toa que a palavra “civilizada” vem de “cidade”).


Porém, esses dez mil anos não bastaram para reprogramar a massa cinzenta. Como diz Steven Pinker, colega de Greene em Harvard, os nossos cérebros jamais saíram para valer das cavernas. O viés de confirmação segue firme. E os predadores humanos só mudaram de nome. Para quem votar em Haddad, esses predadores foram batizados como “bolsominions” e “fascistas”. Para quem votar em Bolsonaro, eles atendem por “petralhas”, e “comunistas”. 


Algumas diferenças, de acordo com Greene, são menos conciliáveis que outras. As “tribos morais” de hoje tendem a discordar com mais veemência justamente nos temas que atiçam nossos instintos primitivos: sexo e morte. A sexualidade alheia gera estresse basicamente por lidar com um impulso primitivo. Logo, o homo fóbico espuma ao falar sobre homossexualidade. E o defensor dos direitos LGBT´s também irá reagir de forma sanguínea se detectar algum sinal de homofobia no discurso alheio – mesmo que se trate de um alarme falso.


O outro tema que aciona o lado selvagem é o combate ao crime, pois é algo ligado ao conceito de morte. Daí o tom alto de quem defende a pena capital, o fim das políticas de direitos humanos para presidiários, o atirar para matar. Cada expressão dessas é uma torrente dopaminérgica para quem compartilha dessas crenças e valores. As reações são destemperadas do outro lado também. Às vezes, basta não seguir certas cartilhas de pensamento para virar alvo. Exemplo: quem acha que a prisão não serve apenas para recuperar o condenado, mas também para puni-lo, pode acabar tachado de “assassino”. 


Se sexualidade e morte ativam ódios, aborto talvez seja o mais espinhoso de todos os temas, já que envolve sexo e morte. Desnecessário elencar aqui os argumentos pró e ‘antiescolha’. O ponto é que se trata de um debate que, não raro, decai para a barbárie – o neocórtex sabe que quem é a favor da legalização do aborto não é “matador de crianças”; sabe que o povo contra não é “nazista”. Mas o sistema límbico, o pedaço primitivo da massa cinzenta, não sabe de nada. E parte para o ataque sujo contra quem vai contra a posição da sua bolha, seja ela qual for.




Para deixar as coisas ainda piores, agora temos uma máquina anticivilizatória. Uma ferramenta criadora de bolhas, que nos faz voltar aos tempos tribais: as redes sociais. Como o algoritmo do seu Facebook, interessado em vê-lo dedicar longas horas conectado a ele, apresenta conteúdo com base naquilo que você se interessou no passado – textos que parou para ler, vídeos que assistiu, imagens que curtiu –, a tendência é que ele reforce ideias preconcebidas, concentrando no seu perfil postagens de páginas e amigos que replicam conteúdo que em geral você concorda.



          Ou seja, as redes sociais alimentam um isolacionismo das tribos morais. Nós não estamos apenas ouvindo cada vez menos uns aos outros, interessados em alcançar exclusivamente o nosso próprio grupo social; nós também estamos acirrando os ânimos em relação a quem pensa diferente, reforçando os nossos preconceitos. E é esse comportamento tribal enfraquece a nossa capacidade de usar a razão na hora do voto, colocando superstições no centro das nossas escolhas.














Fonte e Sítios Consultados
https://super.abril.com.br/sociedade/como-a-ciencia-explica-o-odio-eleitoral/?fbclid=IwAR1IcKWAbop6fwtKCIomDPhoVIQ-MKxACoP0FKQJ4JXftdIy5OUEcYqajN0




6 de outubro de 2018

Marketing Olfativo





Sabia que isso pode acontecer desde aquele cheiro de chocolate até aquele cheirinho de pão quentinho – na verdade todos eles podem ser cheiros falsos que as empresas usam para te convencer a comprar. Essa prática é conhecida como 'marketing olfativo', que se vale de aromas artificiais para nos conectar a certos cheiros e, assim, estimular o consumo.



É possível que, em algum momento da sua vida, você tenha sido seduzido pelo cheiro de pão fresquinho enquanto caminhava pela rua. É possível também que, por isso, você não tenha resistido a entrar na padaria mais próxima. O que talvez você não saiba é que esse aroma de pão fresquinho pode não ter sido "real" - mas um cheiro artificial especialmente produzido para atrair consumidores e aumentar as vendas.



Fazendo marketing dos seus sentidos - a busca pelo chamado "marketing olfativo" aumentou consideravelmente na última década, porém existem campos de ação distintos: alguns envolvem segmentos de mercado inteiros, enquanto outros ligam uma marca específica a certos aromas. Alguns pesquisadores da Universidade da Califórnia, especialista em marketing olfativo responsável por um estudo que mostrou gastos 20% maiores em lojas que "conquistam o cliente pelo nariz". O segredo, segundo o especialista, é o uso de fragrâncias simples.



Vamos ver alguns exemplos de sucesso.


1. Plástico com cheiro de couro - fabricantes de produtos de couro sintético usam amplamente fragrâncias de couro de verdade em itens como roupas e móveis.
Mesmo que o material sintético esteja no rótulo do produto, o cheiro do couro real pode ajudar a influenciar o comprador - embora o preço mais baixo do couro falso também tenha esse papel.





2. Sensação de Natal - populares no hemisfério Norte, pinheiros comprados para a decoração de Natal ganham aromas adicionais - tanto em árvores reais quanto de plástico. O mesmo acontece nas lojas quando o período de festas se aproxima.




3. A armadilha de pipoca - o cheiro de pipoca, algo tão facilmente associado ao ambiente dos cinemas, também ganha reforço de fragrâncias artificiais nas grandes redes de exibição. É um passo crucial para essas empresas, já que uma fatia considerável da receita nos cinemas vem da venda de alimentos e bebidas.




4. Um café para acompanhar a gasolina? Muitos postos de gasolina têm lojas de conveniência que se valem de aromas artificiais de café para estimular o olfato - e as vendas. O mundo ama café: estima-se que sejam consumidas 2,25 bilhões de xícaras da bebida por dia. A aposta é que, se as pessoas sentirem aquele cheirinho, pararão para comprar - e se isso for feito em um posto, poderão encher o tanque de gasolina também.




5. Gosto e aroma doces - lojas de guloseimas não costumam produzir doces in loco, mas muitas vezes cheiram a chocolate. Por quê? Bem, o uso de aromas artificiais é mais uma estratégia para atrair clientes - especialmente crianças -, combinando estímulos visuais com os olfativos.






6. Cheiro de pão... fresco? Este é um dos exemplos mais clássicos do marketing olfativo: o cheiro do pão que acabou de ser assado. A adição dessa fragrância em particular não serve apenas para estimular o apetite, mas também as memórias, como as da infância. Supermercados usam técnicas semelhantes em suas seções de produtos frescos, como frutas.



7. Desejos - lojas de roupas também recorrem aos cheiros artificiais.
É o caso dos aromas de coco e manga, usados para remeter os clientes a um clima de férias, ou então de fragrâncias de rosa - usadas por lojas de lingerie por supostamente aumentarem a sensação de confiança.



Como sua marca cheira? - algumas empresas desenvolvem aromas específicos para suas marcas. Um perfume próprio acaba vinculado à identidade de marca, ao lado de slogans ou logotipos. Isso ocorre especialmente no mercado de luxo.
"O nariz é tão importante quanto os olhos no momento de escolher um produto, de avaliar a atmosfera, de tomar uma decisão ou de lembrar de alguma coisa", diz Olivia Jezler, diretora-executiva da consultoria de marketing olfativo The Future of Smell.
"Nosso olfato é o único sentido que estabelece uma ligação direta entre nossas emoções e a memória", afirma Jezler à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC.


"Para as marcas, a experiência sensorial ajuda a criar lealdade, e isso leva ao aumento das vendas."


E o marketing olfativo não se restringe a bens tangíveis. Companhias aéreas e hotéis, por exemplo, também investem em experiências sensoriais. A Singapore Airlines foi pioneira no uso de um perfume específico para os lenços e toalhas distribuídos aos passageiros, tornando-os mais relaxados.


Segundo a gigante de itens esportivos Nike, pesquisas já provaram que o acréscimo de aromas a suas lojas tornava os clientes "mais propensos a comprar". Até mesmo uma loja de brinquedos de Londres, a Hamleys, entrou na onda: recentemente, o espaço foi tomado por um aroma do coquetel piña colada (feito de coco, abacaxi e rum).
  
O resultado? Os pais "demoraram mais" nos corredores, enquanto as crianças se maravilhavam com os brinquedos.












Fonte e Sítios Consultados
https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/10/06/de-chocolate-a-pao-quente-os-cheiros-falsos-que-as-empresas-usam-para-te-convencer-a-comprar.ghtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1&utm_content=post

4 de outubro de 2018

Funcionários ruins podem contaminar todo o grupo.





Sempre ouvimos que a má conduta de um funcionário pode influenciar seus colegas e até a transformar toda a cultura corporativa – é aquela fábula de que uma maçã podre contamina um cesto inteiro pode ter sua origem no mundo corporativo. Essa foi a afirmação dos professores de escolas de negócios da Nanyang Technological University (Cingapura) e  da University of Kentucky (EUA).

Em um artigo publicado na Harvard Business Review, os professores refletiram sobre o poder de "contágio" que um funcionário ruim tem sobre os colegas com quem atua. Segundo eles, um funcionário desonesto, por exemplo, aumenta as chances dos "honestos" cometerem alguma má conduta. O contrário, porém, raramente ocorre.

 "Entre colegas de trabalho, é mais fácil aprender um comportamento ruim do que um bom", afirmam os pesquisadores.  "As consequências de um funcionário problemático vão além dos efeitos diretos de suas ações - comportamentos ruins de um podem influenciar negativamente os comportamentos dos outros e causar uma série de consequências paralelas. Se o gestor não se atentar a isso, uma pequena parte da equipe pode infectar toda uma cultura que, outrora, foi saudável". E citam exemplos: dos funcionários que venderam títulos hipotecários em massa - e que ajudaram a desenvolver a crise de 2008 - até um erro interno de codificação na rede Wells Fargo que resultou em 38 mil clientes recebendo uma carta que não precisavam. 
Na pesquisa, os pesquisadores procuraram entender quão contagiosa uma má conduta poderia ser. Examinaram efeitos nos colegas gerados por más condutas de consultores financeiros que atuavam focados em fusões, bem como empresas de consultoria financeira que tinham atuação diversa. Durante fusões, os consultores trabalham em projetos, com colegas diferentes, o que os expõe a novas ideias e comportamentos. Os pesquisadores recolheram dados e informações do trabalho deles, principalmente a partir de registros de conversas. Uma má conduta foi caracterizada como quando o consultor saía de um acordo com contas a pagar ou quando havia perdido uma decisão de arbitragem. Eles observaram quando as queixas ocorreram para o consultor financeiro, e quando alcançavam seus colegas de trabalho. 

Os resultados mostraram que os consultores financeiros são 37% mais propensos a cometer uma má conduta se eles se encontrarem com um colega que tem histórico de má conduta. "Esse resultado implica que a má conduta é um multiplicador social - queremos dizer com isso que, na média, cada caso de conduta errada gera 0,59 casos de má conduta entre seus pares", dizem pesquisadores. 

Observar somente comportamentos similares entre colegas de trabalho não explica porque este contágio ocorre. Os colegas de trabalho podem se comportar de forma semelhante por conta do "efeito entre pares" - aprendendo comportamentos ou normas sociais dos outros. Além disso, um comportamento semelhante pode surgir porque os colegas de trabalho enfrentam os mesmos incentivos internos na hora de realizar uma tarefa ou porque os indivíduos propensos a fazer escolhas semelhantes optam naturalmente por trabalhar juntos. 



Os pesquisadores então tentaram descobrir o que motivava o contágio da 'má conduta' para outros colegas. Compararam consultores financeiros que atuavam em diferentes ramos da mesma empresa, porque assim poderiam ver como a estrutura de incentivo da empresa influenciava o trabalho deles. Também analisaram mudanças de comportamentos em funcionários que passaram a trabalhar em uma nova área oriunda de uma fusão, porque assim sabiam que eles não haviam escolhidos os colegas com quem trabalhariam. Desta forma, conseguia-se eliminar o efeito de pares. 

Também foram realizados testes que incluíam apenas consultores que não mudaram de supervisão durante a fusão, permitindo atribuir todas as mudanças de comportamento aos novos colegas de trabalho do mesmo nível. "Os resultados mostram que, independentemente de qualquer influência dos supervisores, o comportamento dos funcionários é afetado pelas ações de colegas de trabalho". 

Estudos prévios mostravam que o efeito entre pares era mais forte entre indivíduos que compartilharam a mesma etnia. Os resultados desta nova pesquisa corroboram a constatação. "Os resultados mostraram que o contágio é duas vezes maior se o consultor começa a trabalhar com um novo colega que tem histórico de má conduta e que é da mesma etnia. Além disso, pessoas que interagem mais podem causar uma enorme influência no comportamento dos colegas". 

Entender o motivo dos colegas tomarem decisões parecidas que podem desembocar numa má conduta pode ajudar gestores e prevenir que isso ocorra. A dica dos pesquisadores é que exista uma comunicação clara que transmita conhecimento e normais sociais, explicando o que é considerado má conduta ou não. Essa comunicação seria mais eficaz, segundo eles, se fosse feita por "canais informais" e interações sociais. "Entender como funcionários se comportam em diferentes situações é importante para entender como a cultura corporativa aflora e como é possível moldá-la". Para melhor, claro. 













Fonte e Sítios Consultados

https://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2018/03/como-um-funcionario-ruim-pode-contaminar-toda-equipe-segundo-estudo.html

28 de agosto de 2018

Renda Fixa para sair da poupança com total segurança






Este artigo interessa para quem quer poupar dinheiro com a mesma segurança da poupança, porém, com ganhos superiores ao da poupança – vamos falar sobre os títulos de Renda Fixa, comprando diretamente ou por meio de Fundos de Investimentos. É possível aplicar diretamente no Tesouro Nacional através do tesouro direto (http://www.tesouro.gov.br/tesouro-direto-passo-a-passo).


Os títulos de Renda Fixa são como uma espécie de empréstimo que você concede a uma instituição em troca de juros. Dependendo do tipo de papel, o investidor estará emprestando dinheiro aos bancos, às financeiras ou até mesmo às empresas. Em troca, recebe uma rentabilidade geralmente acima da poupança. Hoje, por exemplo, é possível conseguir uma rentabilidade líquida entre 6% e 7% ao ano, enquanto a poupança está rendendo na faixa de 4,7% ao ano.


Entre as opções de investimentos, existem as aplicações com ou sem liquidez. A liquidez se refere ao período que o capital fica retido na aplicação. Tem investimentos com alta liquidez, em que você tem acesso rápido ao dinheiro. E tem outros que o dinheiro leva alguns dias pra chegar ao seu bolso. Em alguns casos, no entanto, não há liquidez. Você só pode resgatar no fim do prazo determinado.


Na Renda Fixa, o rendimento dos papéis geralmente está relacionado ao CDI, indicador que, basicamente, acompanha a variação da taxa Selic, atualmente em 6,5% ao ano - em alguns títulos de Renda Fixa, como os CDBs, é preciso pagar Imposto de Renda, alíquota que varia de 22,5% a 15%, dependendo do tempo de aplicação. No caso de LCIs e LCAs, por se tratarem de títulos incentivados, há isenção do pagamento de IR.


Na mesma linha de perfil conservador também estão os Fundos DI. O fundo DI é um fundo de investimento que aplica basicamente em títulos públicos federais, como o Tesouro Direto, e em outros papéis atrelados ao CDI.


Todos que desejam investir precisam abrir uma conta em uma instituição financeira e pesquisar os títulos que melhor se encaixam no seu perfil, levando em consideração o valor a ser aplicado e o prazo do investimento.


Os títulos de Renda Fixa são muito procurados pelo investidor conservador porque oferecem a mesma segurança da caderneta de poupança - o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que cobre até o valor de R$ 250 mil por CPF e por emissor, em caso de insolvência da instituição financeira. Eles fazem parte também da composição da carteira dos investidores de perfil moderado e arrojado, já que são uma ótima maneira de manter o capital com rendimento acima da caderneta.





Cinco tipos de aplicações em Renda Fixa:

CDB, ou Certificado de Depósito Bancário - é um título privado emitido por bancos, com o objetivo de captar recursos para financiar atividades como a concessão de crédito, e você receberá juros por isso. Neste caso, paga-se IR, que começa em 22,5% e cai até chegar a 15%, depois de dois anos.


LC, ou Letra de Câmbio - é um título de crédito privado emitido, em geral, por financeiras. É lastreada em contratos de financiamento para pessoas físicas e jurídicas. Ou seja, você empresta dinheiro para, depois, a financeira emprestar dinheiro aos clientes dela, e você receberá juros por isso.


LCI, ou Letra de Crédito Imobiliário - é um título emitido por instituições financeiras. É lastreada em créditos imobiliários, garantidos por hipotecas ou alienação fiduciária. Quando você compra uma LCI, está emprestando dinheiro a essas instituições e receberá juros por isso. Por ser um título incentivado, é isento de imposto de renda.


LCA, ou Letra de Crédito do Agronegócio - é um título emitido por instituições financeiras, atrelado a operações de crédito do agronegócio. Ao comprar uma LCA, você está emprestando dinheiro a essas instituições e receberá juros por isso. É isento de imposto de renda por ser um título incentivado.


Fundos DI - investem em títulos de Renda Fixa, tendo como base o CDI. A liquidez oscila entre 1 e 5 dias, e o ideal é que a taxa de administração fique entre 0,2% e 0,5% ao ano. Por se tratar de fundo, pode ser sacado a qualquer momento, porém incide Imposto de Renda. A mordida do Leão diminui quanto maior for o tempo do capital aplicado - de 22,5% para o prazo de até 180 dias, até 15% quando acima de 720 dias.












Fonte e Sítios Pesquisados

https://g1.globo.com/economia/educacao-financeira

http://www.tesouro.gov.br/tesouro-direto-passo-a-passo




25 de julho de 2018

O Brasil envelhece - será que estamos preparados?





De acordo com o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística a população do Brasil passará por uma mudança no padrão demográfico, isso quer dizer que a população brasileira começará a diminuir a partir do final da década de 2040, vamos saber mais sobre esse assunto.

A expectativa do IBGE é que a população brasileira continuará crescendo até atingir 233,2 milhões de pessoas em 2047 e a partir dessa data entrará em declínio gradual chegando a 228,3 milhões em 2060 – isso faz parte da revisão 2018 da Projeção de População, que estima demograficamente os padrões de crescimento da população do país ano a ano, por sexo e idade para os próximos 42 anos. Antes de 2048, 12 estados (Piauí, Bahia, Rio Grande do Sul, Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Paraná e Rio Grande do Norte) deverão ter redução na sua população. Segundo o IBGE, a principal característica dessas unidades da federação é o saldo migratório negativo.


No limite da projeção em 2060, oito estados (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Amapá, Roraima, Amazonas e Acre) não terão queda nas suas populações. O IBGE explicou que eles apresentam saltos migratórios positivos e/ou têm taxas de fecundidade total mais elevada.

Fecundidade - esse órgão ainda acrescentou que o crescimento populacional é determinado pela combinação do perfil migratório, incluindo áreas de expulsão ou atração de pessoas; com taxas de fecundidade de uma unidade da federação. Os estados do Piauí e da Bahia apresentam quedas importantes de fecundidade nos últimos anos e, segundo o instituto, perdem população para outros estados do país - apesar de não registrar altas quedas de fecundidade, atualmente, a situação já foi diferente para o Rio Grande do Sul, que é também um estado “emissor”. Na definição do IBGE, as três unidades da federação devem ser os primeiros a apresentar redução de população.

A taxa de fecundidade total para 2018 é 1,77 filhos por mulher. Quando chegar a 2060, o número médio de filhos por mulher poderá cair para 1,66. Os estados de Roraima com 1,95; o Pará, Amapá, Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com 1,80, são os que deverão ter as maiores taxas de fecundidade. Sabendo que as menores taxas poderão ser no Distrito Federal com 1,50; e em Goiás, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, esses com 1,55. A idade média de 27,2 anos em que as mulheres têm filhos em 2018 aumentará para 28,8 anos, em 2060.





Idade - A média de idade da população brasileira é 32,6 anos em 2018. Os estados da Região Norte, Alagoas e Maranhão têm a média em 30 anos. A explicação é que têm taxas de fecundidade total ‘mais elevadas’ e se situam mais tardiamente na transição da fecundidade. O Acre tem a menor média (24,9 anos). Ao contrário, os estados das Regiões Sul e Sudeste registram ‘média’ acima da projetada para o Brasil. O mais envelhecido é o Rio Grande do Sul com 35,9 anos.

Para o IBGE, o avanço na idade populacional pode ser medido também com a comparação das pessoas com 65 anos ou mais e os menores de 15 anos, por meio do índice de envelhecimento da população - conforme o estudo, em 2060, um quarto da população (25,5%) terá mais de 65 anos. No total, para cada 100 pessoas com idade de trabalhar, que é a faixa compreendida entre 15 e 64 anos, o país teria 67,2 indivíduos acima desta idade ou abaixo de 15 anos. No nível do Brasil, o índice em 2018, indica que o país tem 43,2 crianças de até 14 anos para cada 100 idosos com 65 anos ou mais. Em 2039, a projeção aponta que o indicador vai passar de 100, o que representará mais pessoas idosas que crianças.

O estudo mostra que, em 2029, o Rio Grande do Sul deverá ser o primeiro a ter uma proporção maior de idosos do que de crianças de até 14 anos. Mas em 2033, o Rio de Janeiro e Minas Gerais deverão ter relação semelhante. Com comportamento diferente, o Amazonas e a Roraima vão continuar com mais crianças e idosos até o limite da projeção em 2060.

Expectativa de vida - Com 79,7 anos, Santa Catarina, que, atualmente, tem a maior esperança de vida ao nascer para ambos os sexos, subirá para 84,5 anos em 2060. O Maranhão, com a menor expectativa de vida ao nascer (71,1 anos) em 2018, vai perder a posição para o Piauí que em 2060, terá a taxa de 77 anos.


Dependência - O IBGE também estimou que a razão de dependência da população brasileira em 2018 é 44%. Isso significa que 44 pessoas com idades menores de 15 anos e maiores de 64 dependiam de cada 100 indivíduos em idade de trabalhar. A proporção deve subir para 67, 2% em 2060. O instituto chamou atenção que em 2010, a razão de dependência era 47,1% e atingiu o menor patamar em 2017, quando registrou 44%. Até 2028 a expectativa é crescer alcançando 47,4%, o mesmo do que foi anotado em 2010.




Eleitores - O IBGE informou que, em 2018, o Brasil tem 160,9 milhões potenciais eleitores, ou seja, pessoas com 16 anos ou mais. Em comparação com 2016 houve uma elevação de 2,5%, quando havia 156,9 milhões nesta faixa de idade.

Imigração - A Projeção de População avaliou os movimentos de migração internacional. A estimativa é que, entre 2015 e 2022, o número de venezuelanos imigrantes no Brasil chegue a 79 mil.

Estudoesse estudo seguiu uma projeção detalha a dinâmica de crescimento da população brasileira, acompanhando suas principais variáveis: fecundidade, mortalidade e migrações. Além de projetar o número de habitantes do Brasil e das 27 unidades da federação no período entre 2010 e 2060. O estudo é uma parceria do IBGE com órgãos de planejamento de quase todos os estados brasileiros e segue as recomendações da Divisão de População das Nações Unidas.












Fonte e Sítios Consultados
https://exame.abril.com.br/brasil/populacao-brasileira-deve-atingir-2332-milhoes-em-2047-diz-ibge/




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