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6 de outubro de 2018

Marketing Olfativo





Sabia que isso pode acontecer desde aquele cheiro de chocolate até aquele cheirinho de pão quentinho – na verdade todos eles podem ser cheiros falsos que as empresas usam para te convencer a comprar. Essa prática é conhecida como 'marketing olfativo', que se vale de aromas artificiais para nos conectar a certos cheiros e, assim, estimular o consumo.



É possível que, em algum momento da sua vida, você tenha sido seduzido pelo cheiro de pão fresquinho enquanto caminhava pela rua. É possível também que, por isso, você não tenha resistido a entrar na padaria mais próxima. O que talvez você não saiba é que esse aroma de pão fresquinho pode não ter sido "real" - mas um cheiro artificial especialmente produzido para atrair consumidores e aumentar as vendas.



Fazendo marketing dos seus sentidos - a busca pelo chamado "marketing olfativo" aumentou consideravelmente na última década, porém existem campos de ação distintos: alguns envolvem segmentos de mercado inteiros, enquanto outros ligam uma marca específica a certos aromas. Alguns pesquisadores da Universidade da Califórnia, especialista em marketing olfativo responsável por um estudo que mostrou gastos 20% maiores em lojas que "conquistam o cliente pelo nariz". O segredo, segundo o especialista, é o uso de fragrâncias simples.



Vamos ver alguns exemplos de sucesso.


1. Plástico com cheiro de couro - fabricantes de produtos de couro sintético usam amplamente fragrâncias de couro de verdade em itens como roupas e móveis.
Mesmo que o material sintético esteja no rótulo do produto, o cheiro do couro real pode ajudar a influenciar o comprador - embora o preço mais baixo do couro falso também tenha esse papel.





2. Sensação de Natal - populares no hemisfério Norte, pinheiros comprados para a decoração de Natal ganham aromas adicionais - tanto em árvores reais quanto de plástico. O mesmo acontece nas lojas quando o período de festas se aproxima.




3. A armadilha de pipoca - o cheiro de pipoca, algo tão facilmente associado ao ambiente dos cinemas, também ganha reforço de fragrâncias artificiais nas grandes redes de exibição. É um passo crucial para essas empresas, já que uma fatia considerável da receita nos cinemas vem da venda de alimentos e bebidas.




4. Um café para acompanhar a gasolina? Muitos postos de gasolina têm lojas de conveniência que se valem de aromas artificiais de café para estimular o olfato - e as vendas. O mundo ama café: estima-se que sejam consumidas 2,25 bilhões de xícaras da bebida por dia. A aposta é que, se as pessoas sentirem aquele cheirinho, pararão para comprar - e se isso for feito em um posto, poderão encher o tanque de gasolina também.




5. Gosto e aroma doces - lojas de guloseimas não costumam produzir doces in loco, mas muitas vezes cheiram a chocolate. Por quê? Bem, o uso de aromas artificiais é mais uma estratégia para atrair clientes - especialmente crianças -, combinando estímulos visuais com os olfativos.






6. Cheiro de pão... fresco? Este é um dos exemplos mais clássicos do marketing olfativo: o cheiro do pão que acabou de ser assado. A adição dessa fragrância em particular não serve apenas para estimular o apetite, mas também as memórias, como as da infância. Supermercados usam técnicas semelhantes em suas seções de produtos frescos, como frutas.



7. Desejos - lojas de roupas também recorrem aos cheiros artificiais.
É o caso dos aromas de coco e manga, usados para remeter os clientes a um clima de férias, ou então de fragrâncias de rosa - usadas por lojas de lingerie por supostamente aumentarem a sensação de confiança.



Como sua marca cheira? - algumas empresas desenvolvem aromas específicos para suas marcas. Um perfume próprio acaba vinculado à identidade de marca, ao lado de slogans ou logotipos. Isso ocorre especialmente no mercado de luxo.
"O nariz é tão importante quanto os olhos no momento de escolher um produto, de avaliar a atmosfera, de tomar uma decisão ou de lembrar de alguma coisa", diz Olivia Jezler, diretora-executiva da consultoria de marketing olfativo The Future of Smell.
"Nosso olfato é o único sentido que estabelece uma ligação direta entre nossas emoções e a memória", afirma Jezler à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC.


"Para as marcas, a experiência sensorial ajuda a criar lealdade, e isso leva ao aumento das vendas."


E o marketing olfativo não se restringe a bens tangíveis. Companhias aéreas e hotéis, por exemplo, também investem em experiências sensoriais. A Singapore Airlines foi pioneira no uso de um perfume específico para os lenços e toalhas distribuídos aos passageiros, tornando-os mais relaxados.


Segundo a gigante de itens esportivos Nike, pesquisas já provaram que o acréscimo de aromas a suas lojas tornava os clientes "mais propensos a comprar". Até mesmo uma loja de brinquedos de Londres, a Hamleys, entrou na onda: recentemente, o espaço foi tomado por um aroma do coquetel piña colada (feito de coco, abacaxi e rum).
  
O resultado? Os pais "demoraram mais" nos corredores, enquanto as crianças se maravilhavam com os brinquedos.












Fonte e Sítios Consultados
https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/10/06/de-chocolate-a-pao-quente-os-cheiros-falsos-que-as-empresas-usam-para-te-convencer-a-comprar.ghtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1&utm_content=post

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