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Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

26 de junho de 2016

Ciclo PDCA, o que é e a sua utilização


É fácil encontrar no universo corporativo vários nomes, conceitos e teorias incomuns daqueles utilizados no nosso dia a dia, afinal, nesse ambiente competitivo é preciso perseguir a excelência e sempre buscar por meios que possam aperfeiçoar os processos e possibilitar uma redução nos custos, ampliar lucros e aumentar a satisfação dos clientes.
Seguindo neste contexto, vemos o planejamento estratégico como uma obrigação, e para executá-lo com eficácia e de forma contínua, os gestores podem utilizar uma metodologia conhecida como ciclo PDCA - Mas o que é o ciclo PDCA? Como funciona e para o que especificamente ele serve?

Conhecendo o Ciclo PDCA

O ciclo PDCA foi criado na década de 20 por Walter Andrew Shewart, um físico norte-americano conhecido por ser pioneiro no controle estatístico de qualidade – a intensão é facilitar a tomada de decisões e o alcance de metas.
Porém, sabe-se que na década de 50 esse método foi popularizado no mundo todo por outro americano, o professor William Edwards Deming, conhecido como guru do gerenciamento de qualidade e reconhecido por sua importância para a melhoria dos processos produtivos nos EUA durante a segunda guerra e também por seu trabalho de consultoria com executivos japoneses.
ciclo PDCA recebeu esse nome (inglês) juntando as etapas que o compõem:
·         P: do verbo “Plan”, ou planejar.
·         D: do verbo “Do”, fazer ou executar.
·         C: do verbo “Check”, checar, analisar ou verificar.
·         A: do verbo “Action”, agir de forma a corrigir eventuais erros ou falhas.


Essa metodologia PDCA pretende melhorar o nível de gestão através do controle eficiente de processos e atividades internas e externas – isso quer dizer, com a padronização das informações e minimizando as chances de erros na tomada de decisões importantes. Um fator importante é que uma vez implantado, o ciclo PDCA deve tornar-se uma constante dentro da empresa, um verdadeiro círculo virtuoso objetivando sempre a melhoria contínua.

Breve explicação sobre cada um dos seus quatro estágios:

Planejamento: Um projeto bem elaborado é primordial para o ciclo PDCA, pois impede falhas futuras e gera um enorme ganho de tempo. Paute o planejamento de acordo com a missão, visão e os valores da empresa, estabelecendo metas e objetivos e definindo o melhor caminho para atingi-los.
Execução: Após fazer um planejamento cuidadoso, coloque-o em prática e à risca, ou seja, procure não queimar etapas tampouco improvisar, para não comprometer todo o ciclo PDCA. A fase da execução é subdividida em outras três etapas: treinamento de todos os funcionários e gestores envolvidos no projeto, seguido da realização propriamente dita e da “colheita” de dados para uma posterior avaliação.
Checagem: É o estágio do ciclo PDCA onde são identificadas possíveis brechas no projeto. As metas alcançadas e resultados obtidos são mensurados através dos dados coletados e do mapeamento de processos ao final da execução. A checagem pode e deve ser feita de duas maneiras: paralelamente à execução, de modo a ter certeza que o trabalho está sendo bem feito, e ao final dela, para uma análise estatística mais abrangente que permita os ajustes e acertos necessários.
Ação: A “última” etapa, na qual são aplicadas ações corretivas de modo a estar sempre e continuamente aperfeiçoando o projeto. É simultaneamente fim e começo, pois após uma minuciosa apuração do que tenha causado erros anteriores, todo o ciclo PDCA é refeito com novas diretrizes e parâmetros.

Utilizando o Ciclo PDCA:

Vamos saber como é feito o processo do ciclo PDCA para solucionar pequenos problemas no nosso cotidiano, sabendo que ele visa solucionar qualquer problema de forma organizada e mais eficiente possível.  Quais são as soluções, como elas serão implantadas, quem supervisionará; estas e outras muitas questões que serão respondidas ao longo da aplicação da ferramenta.

Estudo de caso: ‘café in the morning’.

 Neste estudo em questão precisamos solucionar o problema de como levar um bolo gelado para o encontro das manhãs, por diversos fatores.

Vamos utilizar o ciclo PDCA para solucionar algumas questões em pauta, onde é preciso seguir alguns passos simples que exigem disciplina, como todas as outras ferramentas da qualidade, está também visa uma maior organização, ordenação, qualidade na solução, eficiência, entre outros ideais.

 Antes, porém vamos relembrar as etapas do ciclo PDCA:

·        PLAN - Planejar a execução do estudo de caso, utilizando técnicas como o brainstorming para identificar os problemas em questão e observar toda a sistêmica que origina o problema. Analisar as causas principais do problema, todo o seu efeito contra a realização do estudo de caso com sucesso e organizar as ideias para evitar tais obstáculos. Elaborar um plano de ação, definir como agir e quando aplicá-lo. Sempre definir quais as pessoas encarregadas na sua aplicação.

·  DO - Executar o plano de ação elaborado seguindo todas as etapas disciplinadamente.

· CHECK - Verificar a efetividade da ação. Acompanhar todo o procedimento com relatórios e documentos gráficos para facilitar a instrução da equipe.

· ACTION - Padronizar todas as etapas para que se tornem funções frequentes e rotineiras no cotidiano da equipe. Concluir e revisar todas as ações, seguindo a ideia de que sempre novas necessidades aparecem, o que pode influenciar a adaptações no projeto.


           
                                       Iniciamos: Estudo de caso: ‘café in the morning 

Ø Organizar o brainstorming (PLAN) - é importante saber que neste estudo de caso: ‘café in the morning existem alguns problemas que dificultam aos seus integrantes de levarem bolo gelado ao encontro – se utilizarmos um brainstorming, isso pode ajudar a encontrar ideias necessárias e viáveis para a solução dessa questão. Em um brainstorming ocorrem rotinas como em uma reunião, onde o grupo terá uma descarga de ideias em debate, e cabe ao grupo avaliar a necessidade da implantação da ideia e a viabilidade da mesma. O brainstorming é uma prática rápida e dispensa formalidades. O intuito é que todos os envolvidos citem ideias rápidas que parecem ser convenientes à solução do problema. A citação das ideias e a avaliação das mesmas são etapas separadas, portanto, no momento da citação as opiniões elas serão ilimitadas. Durante essa descarga conseguimos focar o problema real, que terá de ser combatido, e suas soluções plausíveis e viáveis. Neste estudo de caso concluiu-se que as diversidades que o grupo enfrenta: como o tempo gasto para chegar ao encontro, o transporte utilizado e o calor que se passará no dia do encontro. Algumas ideias foram delimitadas como plausíveis e viáveis; como escolher pessoas que moram perto do local do encontro, pois essas pessoas gastam menos tempo para chegar ao encontro; escolher pessoas que utilizam meios de transporte mais favoráveis para a locomoção do bolo gelado com cuidados maiores cuidados contra o calor; e usar ingredientes que conservam mais o bolo.



Ø    Analisar as causas principais (PLAN) - após encontrar o problema real e as soluções a serem tomadas, é necessário analisar todas as causas principais dos problemas e seus efeitos contra a resolução projeto. Toda essa etapa se faz necessário para a tradução das soluções para as resoluções que a equipe precisará realizar. Os problemas mais relevantes são as distâncias que cada integrante do grupo mora em relação ao local de encontro. Este problema causaria dificuldade na locomoção do bolo gelado e gastaria muito tempo para chegar ao encontro, o que deixaria o bolo exposto a alta temperatura ambiente. Sendo assim, uniremos o grupo e pesquisaremos as pessoas que moram mais perto e que se dispõe a trazer o bolo com cuidados contra o calor. Foi pauta também a seguinte tese, alguns ingredientes em bolos gelados suportariam mais o calor do que outros. Exemplo: bolo com sorvete e chantili dificilmente aguentariam o mínimo de tempo fora da geladeira, logo, melhor seria utilizar outros ingredientes que apresentem melhor resistência à temperatura ambiente. Por último, se faz necessário apenas estipular os cuidados devidos no momento da locomoção do bolo gelado. Exemplo: separar uma bolsa térmica para manter uma temperatura agradável ao bolo e outras técnicas de isolamento térmico.

Ø Plano de ação: o quê, como, quando e quem irá fazer? (PLAN) - com o planejamento em mãos, é dada a hora de definir os responsáveis para executar e acompanhar todo o procedimento do estudo de caso. É importante também definir como será aplicada resolução e quem irá fazer. Toda a prática será definida em um prazo de tempo. No grupo do trabalho, a Ana mora mais próxima do local de encontro, por isso ela ficará encarregada de levar o bolo para o nosso ‘café in the morning. O bolo será feito em grupo e terá cuidado especial na escolha dos ingredientes. Seguindo instruções, utilizaremos ingredientes que fortaleçam mais o bolo, resistindo à adversidade térmica. Com o bolo pronto 2 dias de antecedência ao encontro, manteremos na geladeira e levaremos ao encontro com o auxílio de isolamento térmico. O bolo ficará fora da geladeira no máximo 10 minutos, durante a locomoção até o encontro e ele será mantido dentro de um isopor.


Ø Executar o plano de ação (DO) - Toda a execução da resolução deverá ser acompanhada para a conferência de sua eficácia. As etapas devem ser seguidas com disciplina para que a conclusão tenha sucesso. Todas as etapas foram demarcadas em um histórico e seguidas passo a passo com checagem constante. O bolo foi programado para estar pronto 2 dias antes do encontro. Esse tempo foi estipulado por prevenção, contra possíveis erros. Todas as etapas são acompanhadas por checagem com histórico para garantir a resolução conforme debatido.


Ø Verificação (CHECK) - Todas as verificações foram realizadas através de um histórico montado pelas etapas que iremos realizar e por dados colhidos de pessoas com mais experiência no ramo. Foram feitas perguntas para pessoas que fazem bolos gelados, que nos informaram com relação ao tempo gasto, ingredientes favoráveis com relação à resistência térmica, entre outras informações relevantes. O acompanhamento é feito passo a passo, e geralmente preenchido por reuniões curtas, semelhantes ao brainstorming realizado no inicio do projeto. Dessa forma, se fosse necessário, poderíamos impor novas mudanças e debateríamos como implantar. Como nesse ou em outros projetos, percebemos como as soluções variam, assim como as necessidades. Pode acontecer de um projeto onde o cliente inicia com uma exigência, que se altera no meio da resolução. Com a checagem constante, nos permitimos ser mais flexíveis às novas tomadas de decisão.


Ø Padronização (ACTION) - Após garantir a eficácia no projeto, toda a resolução será padronizada para novos projetos seguintes. Serviria como um modelo para novas requisições. Caso nossa metodologia tenha alcançado o sucesso, será exemplo para novos encontros que necessitam de bolo gelado em que os integrantes do encontro sofram do mesmo problema. Em nosso projeto ‘café in the morning fica mais complicado enxergar tal explicação, mas em empresas onde o ciclo PDCA foi utilizado para aperfeiçoar os processos individuais que são realizados inúmeras vezes ao dia, é muito relevante padronizar um modelo de exemplo para a resolução.


Ø Revisão (ACTION) - Finalmente padronizado, ainda faz-se necessário uma última revisão para a conclusão do projeto. Fugindo do nosso projeto ‘cafe in the morning e voltando ao processo de uma empresa que o realiza inúmeras vezes ao dia, tal processo pode ter uma nova necessidade, um novo problema pode surgir, então é necessário um novo brainstorming, e readapta-lo às novas questões que surgiram. As revisões fazem parte do ciclo já que constantemente acontece uma nova funcionalidade, um novo problema a ser resolvido e outras tantas ocasiões que exigem nova formatação.











Fonte e Sítios Consultados


http://www.venki.com.br/blog/o-que-e-ciclo-pdca/



24 de junho de 2016

União Europeia ou Desunião Europeia?



A União Europeia (EU) é uma união econômica e política de 28 Estados-membros independentes situados principalmente na Europa, sua Área é de 4.325.000 km² - ela foi fundada em 01 de novembro de 1993, Maastricht, Países Baixos e possui suas sedes emCidade de Bruxelas, Bélgica – a EU contava com uma taxa de desemprego de 9,6% em abril de 2015 de acordo com a Eurostat – e possui uma divida pública como porcentagem do PIB: 87,4% do PIB (2013) segundo a Eurostat – os fundadores foram: França, Bélgica, Luxemburgo, Itália, Países Baixos e a Alemanha.
Os países integrantes (*pelo menos até a data de 24/06/2016) são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia. A Macedônia, a Croácia e a Turquia ainda se encontram em fase de negociação. Estes países são politicamente democráticos, com um Estado de direito em vigor.

 Existem alguns tratados que definem a União Europeia, são eles:

·    Tratado da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA),
·      Tratado da Comunidade Econômica Europeia (CEE),
· Tratado da Comunidade Europeia da Energia Atômica (EURATOM),
·        Tratado da União Europeia (UE) e o
·    Tratado de Maastricht, que estabelece fundamentos da futura integração política. Neste último tratado, se destaca acordos de segurança e política exterior, assim como a confirmação de uma Constituição Política para a União Europeia e a integração monetária, através do euro.

Para o funcionamento de suas funções, a União Europeia conta com instituições básicas como o Parlamento, a Comissão, o Conselho e o Tribunal de Justiça. Todos estes órgãos possuem representantes de todos os países membros.



Os países membros da União Europeia e os 19 países de maiores economias do mundo fazem parte do G20. Os países da União Europeia também são representados nas reuniões anuais do G-8 (Grupo dos Oito).

A Moeda Única é o euro

Com o propósito de unificação monetária e facilitação do comércio entre os países membros, a União Europeia adotou uma única moeda. A partir de janeiro de 2002, os países membros (exceção da Grã-Bretanha) adotaram o euro para livre circulação na chamada Zona do Euro, que envolve 19 países.

Os países que fazem parte da Zona do Euro são:

·        Alemanha,
·        Áustria,
·        Bélgica,
·        Chipre,
·        Eslováquia,
·        Eslovênia,
·        Espanha,
·        Estônia,
·        Finlândia,
·        França,
·        Grécia,
·        República da Irlanda,
·        Itália,
·        Letônia,
·        Lituânia,
·        Luxemburgo,
·        Malta,
·        Países Baixos e
·        Portugal.



O fato é que houve uma grande repercussão mundial no dia 24 de junho de 2016 - com a decisão dos votos de 382 distritos do Reino Unido de se separem da União Europeia, a qual ela faz parte desde 1973. E mesmo que este processo ainda precise passar pelo Parlamento, o que ainda pode demorar uns dois anos, os mercados financeiros mundiais foram muito abalados por essa onda de choque global.

A saída da União Europeia venceu por uma margem apertada - 51.9% a 48,1% - no plebiscito realizado no Reino Unido, o que mostra uma grande divisão no país. Confira abaixo alguns dos fatores que determinaram o veredito dos britânicos, que deve ter consequências profundas no mundo.



*Os motivos pelos quais os britânicos votaram pela saída da União Europeia:


·      O peso (ou não) da economia
O público britânico foi bombardeado de alertas sobre como ficaria mais pobre caso escolhesse sair da União Europeia. Mas isso parece não ter convencido muito.
Especialistas do FMI (Fundo Monetário Internacional), da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e de várias outras organizações se pronunciaram afirmando que o crescimento econômico seria prejudicado, o desemprego aumentaria, o valor da libra cairia e as empresas britânicas ficariam em uma espécie de terra de ninguém fora do bloco.
Internamente, o Bank of England levantou a hipótese de recessão e o governo afirmou que poderia ser obrigado a aumentar o imposto de renda e cortar os gastos no serviço público de saúde (o NHS), na educação e na defesa.
Além disso, o presidente americano, Barack Obama, sugeriu que a Grã-Bretanha voltaria para "o fim da fila" nos acordos com os Estados Unidos.
Enquanto alguns partidários da permanência na UE admitiam que o chamado "Projeto Medo" estava indo longe demais, os defensores da saída foram rápidos em afirmar que o temor era espalhado pelas elites ricas.
Mas o fato de o público ter descartado tão rapidamente as opiniões de especialistas indica algo que supera a simples revolta contra o sistema. Sugere que muitos se sentiram fora do alcance dos benefícios econômicos dos mais de 40 anos de permanência no bloco.

·      Promessa de dinheiro para a saúde
A declaração de que a saída do bloco iria liberar até 350 milhões de libras (mais de R$ 1,7 bilhão) a mais por semana para aplicar na saúde pública é o tipo de frase política dos sonhos para qualquer marqueteiro: fácil de entender e atraente para todas as idades e correntes políticas.
Por isso os partidários da saída da UE a usaram tanto em sua campanha.
E o fato de que a promessa não resiste à análise - o número foi questionado por autoridades do governo e descrito como potencialmente enganador pela Autoridade de Estatísticas britânica - não reduziu sua força.

·      Imigração
A campanha pela saída do bloco transformou a questão da imigração em seu trunfo, principalmente ao englobar assuntos como identidade nacional e cultural, o que tinha apelo entre os eleitores de baixa renda.
O resultado sugeriu que o medo da imigração, o impacto dela na sociedade e o temor do que pode acontecer nos próximos 20 anos eram mais amplos e profundos do que se suspeitava.
O argumento central era de que o Reino Unido não poderia controlar o número de pessoas entrando no país enquanto continuasse no bloco.
A linguagem e imagens usadas pela campanha foram criticadas e houve tensão até mesmo entre as várias correntes partidárias pró-saída. Suas mensagens, porém, estavam em sintonia no argumento central: retomar o controle das fronteiras e garantir a soberania nacional.

·      O primeiro-ministro
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, pode ter saído vitorioso de uma eleição geral e dois referendos nos últimos dez anos, mas sua popularidade parece ter chegado ao fim.
Ao se colocar no centro e à frente da campanha pela permanência na UE, e qualificando a decisão como uma questão de confiança, ele colocou em jogo seu futuro político e reputação pessoal.
Cameron apostou que conseguiria mudar a relação da Grã-Bretanha com a União Europeia até mesmo dentro de seu partido, o Conservador.
O problema é que isso era baseado em promessas de reformas que muitos achavam modestas demais.
Sem conseguir convencer os conservadores mais céticos de seu partido, Cameron também não conseguiu o apoio dos trabalhistas e muito menos dos indecisos.
Com o fracasso, o primeiro-ministro anunciou que renunciará ao cargo em outubro.

·      Os trabalhistas
A campanha pela permanência precisava dos eleitores trabalhistas, e o fato de que eles não participaram tanto quanto esperado ainda vai ser motivo de muita discussão entre os integrantes da oposição ao governo conservador.
O Partido Trabalhista - que tinha 90% de seus parlamentares a favor de ficar na UE - julgou muito mal o comportamento de seus partidários e, quando percebeu que havia algo errado, não conseguiu fazer muita coisa para mudar isso.
Eles até usaram as figuras mais famosas do partido na campanha - como o ex-primeiro-ministro Gordon Brown e o prefeito de Londres Sadiq Khan. Mas não conseguiram mudar a impressão de que havia uma divisão profunda dentro do partido.
Seu líder, Jeremy Corbyn, receberá a maior parte da culpa. Críticos afirmam que o apoio dele à UE foi muito morno, e que sua ênfase na necessidade de uma "Europa social" simplesmente não convenceu muita gente.

·      Estrelas do 'Leave'
Os britânicos sempre souberam que alguns ministros de governo iriam apoiar a saída do bloco.
Mas o ministro da Justiça, Michael Gove, foi além, se tornando um dos grandes motores da campanha pela saída ao lado do ex-prefeito de Londres, o conservador Boris Johnson.
Gove trouxe o peso intelectual e Johnson, o apelo popular que conseguiu conquistar eleitores além da divisão entre conservadores e trabalhistas.
Ambos percorreram o país todo. O ex-prefeito, por exemplo, "mergulhou" em pubs; o ministro ajudou a elaborar o manifesto pela saída e encarou as perguntas do público em programas de TV.
Por outro lado, há também Nigel Farage, líder do Partido Independente do Reino Unido (Ukip) e um dos rostos mais famosos da campanha pela saída do bloco.
Ele fez o que era esperado: provocou muita polêmica com suas declarações e também motivou os eleitores de seu partido e muitos outros a irem votar.

·      Eleitores mais velhos
Nas próximas semanas os especialistas poderão debater detalhes do comparecimento do eleitorado. Uma das conclusões já previstas: os mais velhos aprovaram em peso a saída da União Europeia.
É fato: quanto mais velho é o eleitor, maior é o esforço para ir votar - 78% das pessoas com 65 anos foram às urnas na eleição britânica de 2015; entre as de 18 a 24 anos, 43%; e de 25 a 34 anos, 54%.
Muitos eleitores, porém, correram para se registrar entre os dias 15 de maio e 9 de junho: 2,6 milhões de pessoas, muitas delas jovens, se credenciaram para ir às urnas.

·      Relacionamento difícil
O casamento entre Reino Unido e Europa nunca foi fácil.
Foram necessários anos para os britânicos se juntarem à Comunidade Europeia, em 1975. E muitos apoiaram a entrada de má vontade, ou apenas por razões econômicas superficiais.
Essa ambivalência se transformou em hostilidade: foram décadas de ceticismo de políticos e de grande parte da imprensa britânica em relação à União Europeia.
A geração mais jovem era vista como mais favorável ao bloco, mas ainda é preciso comprovar a afirmação com análises mais detalhadas de como foi a votação desta quinta.
Parece claro que o resultado não é só uma decisão de cunho político, mas também uma declaração de identidade nacional.




      No encerrando deste iremos rever quem são os nossos personagens a Inglaterra, a Grã-Bretanha e o Reino Unido: 

- A Inglaterra é o país que tem como capital a cidade de Londres, onde se localizam o Parlamento britânico e o Palácio de Buckingham, residência oficial da rainha Elizabeth II. 

- A Grã-Bretanha é o nome da maior ilha britânica, que abriga a Inglaterra, o País de Gales e a Escócia. 

- O Reino Unido compreende os três países da Grã-Bretanha mais a Irlanda do Norte. O Reino Unido, cujo nome oficial é Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte, foi criado em 1801, quando a Irlanda foi incorporada ao bloco - em 1922, a República da Irlanda sai da união, deixando apenas a parte norte da ilha no Reino Unido. Em setembro de 2014, os escoceses rejeitaram a independência do país em um plebiscito históricoUm fato interessante é que cada país tem autonomia para decidir questões internas, mas, com a união, o poder passou a ficar mais concentrado em Londres, onde o Parlamento centraliza as decisões sobre o Reino Unido e onde vive a chefe de Estado de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, a rainha Elizabeth II.







Fonte e Sítios Consultados

http://www.bbc.com/portuguese/internacional-36609225
http://veja.abril.com.br






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