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Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

5 de setembro de 2013

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO é o quanto sobra para sua empresa


MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO é o quanto sobra para sua empresa

 

O termo Margem de Contribuição tem um significado igual ao termo Ganho Bruto sobre as Vendas. Isso indica para o empresário o quanto sobra das vendas para que a empresa possa pagar suas despesas fixas e gerar lucro.

 Em qualquer que seja o segmento, Indústria, Comércio ou Serviços, é perfeitamente possível e fácil se apurar o valor e o percentual respectivo da Margem de Contribuição.

 Para a explicação deste item, precisamos inicialmente saber qual o percentual que as Despesas Fixas representam das vendas, que neste caso usaremos como exemplo a seguinte fórmula:

 Valor total das Despesas Fixas dividido pelo valor total das Vendas.

Exemplo: R$36.000,00 ÷ R$240.000,00 =  15%.

 

Muita atenção com as Despesas Fixas:

Agora vamos nos aprofundar nos demais custos que devem ser considerados para a formação do preço de venda a ser praticado, tais como, as despesas fixas que são os gastos que acontecem independentemente de ocorrer ou não vendas na empresa.

Despesas fixas

Os gastos mais comuns neste caso são:

• aluguel;

• IPTU;

• salários;

• encargos sobre salários (férias, 13º salário, FGTS, rescisões contratuais);

• contas de telefone fixo e celulares corporativos, provedor da Internet água e energia elétrica;

• contador;

• material de escritório (notas fiscais, impressos etc.);

• embalagens;

• manutenções: do prédio, de vitrines, de equipamentos e veículos etc.;

• propaganda (ainda que feita só de vez em quando);

• despesas bancárias;

• serviços de apoio e proteção ao crédito;

• Associação Comercial e sindicatos;

• treinamento dos funcionários e do empresário, etc.;

• remuneração do sócio (este item deve ser considerado no final, em função da possibilidade da empresa pagar ou não).



 
   Mas por que esse nome, Margem de Contribuição?

• Margem por que é a diferença entre o preço de venda e os valores dos custos e das despesas específicas destas Venda, ou seja, valores também conhecidos por Custos Variáveis e Despesas Variáveis da venda.

• Contribuição porque representa em quanto o valor das vendas contribui para o pagamento das Despesas Fixas e também para gerar Lucro.

 
Para encontrar a Margem de Contribuição, é preciso realizar a seguinte conta:

 Valor das Vendas – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis) = Margem de Contribuição

 O valor encontrado ao se utilizar esta fórmula representa o quanto a empresa consegue gerar de recursos para pagar as Despesas Fixas e obter Lucro.

        Quando o valor da Margem de Contribuição for superior ao valor total das Despesas Fixas, a empresa estará gerando lucro e, quando for inferior, o resultado será entendido como prejuízo.

 É normal termos em qualquer empresa produtos/serviços com preços, custos e despesas diferentes uns dos outros. Por isso, é muito importante apurar a margem de contribuição de cada produto/serviço.



Atenção!

 Ao analisar a margem de contribuição unitária de qualquer produto/serviço em sua empresa, lembre-se que nenhum deles deverá apresentar margem que não contribui, ou seja, quando o valor do preço de venda é inferior à soma dos valores de despesas variáveis e dos custos variáveis, não contribuindo, portanto, para pagar as despesas fixas e gerar lucro.

 A margem que não contribui pode ser aceitável em uma empresa quando estiver relacionada a alguma estratégia promocional de vendas, isto é, com total conhecimento de seus gestores. Mas ainda assim, deve-se avaliar se as vendas de outros produtos, agregadas ou não à promoção, apresentam margens que compensem a margem de contribuição negativa (preço de venda inferior aos custos variáveis e despesas variáveis) de algum produto/serviço que esteja nesta condição.

 Entretanto, o objetivo principal do empresário, nesta questão, deve ser a busca constante da melhor margem de contribuição para seus produtos, e isso dependerá sempre das negociações que puder fazer para reduzir os valores dos custos e das despesas variáveis. Ter o valor do preço de venda aumentado é também uma saída, mas isso não poderá ser feito se o preço reajustado deixar de proporcionar competitividade frente aos concorrentes.

Com as informações acima, vamos para o exemplo prático:

Vamos considerar um produto qualquer em que o valor de custo variável seja de R$15,00. Considerando uma margem de 50% sobre o custo para definir o preço de venda, esse produto seria vendido por R$ 22,50 (R$15,00 + 50%).

 Logo, a margem de contribuição, considerando que as despesas variáveis desta empresa representam 10,5% sobre o preço de venda (impostos 4%, comissão 3% e taxa de cartão 3,5%), é de:

 

Cálculo de margem                 R$       %                     Cálculo de percentuais

de contribuição                                                O Preço de venda ou a venda total é
                                                                                                                             sempre igual a 100%

+ Preço de venda                                  22,50    100,00                                              

 - Despesas variáveis (10,5%)                2,36      10,50                        R$  2,36 / R$ 22,50  x  100   

- Custo variável                                     15,00      66,67                        R$ 15,00 / R$ 22,50  x  100

=Margem de contribuição                       5,14      22,84                        R$   5,14 / R$ 22,50  x  100       

 

 Veja que a Margem de Contribuição, isto é, a contribuição deste preço de venda para pagar as despesas fixas e gerar lucro, é de R$ 5,14 por unidade ou 22,8% do preço de venda.

 
Vamos ver agora como fica a Margem de Contribuição se praticarmos 35% sobre o custo, neste caso o preço de venda seria R$20,25 (R$15,00 + 35%).                                                                    

 

Cálculo de margem                 R$       %                     Cálculo de percentuais

de contribuição                                                O Preço de venda ou a venda total é
                                                                                                                              sempre igual a 100%

+ Preço de venda                                  20,25    100,00                                              

 - Despesas variáveis (10,5%)                2,13      10,50                        R$   2,13 / R$ 20,25  x  100   

- Custo variável                                     15,00      74,07                        R$ 15,00 / R$ 20,25  x  100

=Margem de contribuição                       3,12     15,41                         R$   3,12 / R$ 20,25  x  100       

 

 Veja que a margem de contribuição caiu de 22,8% para 15,4% sobre o valor do preço de venda, e é com essa margem que a empresa pode contar para pagar as despesas fixas. Note que se as despesas fixas representam 15% das vendas, não existindo aumento do valor total de vendas e nem diminuição do valor total das despesas, o resultado final será praticamente zero.



Usando este exercício, será possível:


• entender que o ganho bruto não é simplesmente o percentual aplicado sobre os custos variáveis;


• definir o preço de venda avaliando a margem de contribuição e os reflexos que isso provocará no volume necessário de vendas e não em função do preço da concorrência;


• identificar o volume mínimo necessário de vendas para pagar as despesas fixas – o ponto de equilíbrio;

 

• identificar o volume mínimo de vendas para pagar despesas fixas e ainda gerar um determinado valor de lucro;

 

• elaboração das tabelas de preços considerando descontos especiais em função do volume vendido a um mesmo cliente.

 

 

Fonte e Sítios Consultados

 
Sebrae


 

 

4 de setembro de 2013

Ponto de Equilíbrio


PONTO DE EQUILÍBRIO (1)

              


               - Vamos conhecer as possibilidades de calcular o Ponto de Equilíbrio.

O Ponto de Equilíbrio (PE) informa ao empresário o faturamento mensal mínimo necessário para cobrir os custos (fixos e variáveis), informação esta que muitas vezes é vital para a análise de viabilidade de um empreendimento ou da adequação da empresa em relação ao mercado.

Para calcular o Ponto de Equilíbrio (PE) em reais (faturamento), faça o seguinte:

Fórmula:

PE = Custo Fixo / IMC (índice da margem de contribuição).

Portanto, inicialmente calcule:

• O valor total do custo fixo mensal.

• O índice da margem de contribuição.

Para calcular o índice da margem de contribuição utilize o DRE.

Modelo de Demonstrativo de Resultados – DRE



Modelo DRE

* Índice da Margem de Contribuição

35 / 100 = 0,35

Assim, após ter em mãos as duas informações, divida o custo fixo pelo índice da margem de contribuição e terá o ponto de equilíbrio mensal da sua empresa.

PE (R$) = Custo fixo / IMC (Índice Margem Contribuição)

PE (R$) = R$ 7.500 / 0,35 = R$ 21.428,57

-- -- -- --

PONTO DE EQUILÍBRIO (2)

 

O ponto de equilíbrio equivale ao lucro variável. É a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade do produto. Isto significa que, em cada unidade vendida, a empresa terá um determinado valor de lucro. Multiplicado pelo total das vendas, teremos a contribuição marginal total do produto para o lucro da empresa. Em outras palavras, Ponto de Equilíbrio significa o faturamento mínimo que a empresa tem que atingir para que não tenha prejuízo, mas que também não estará conquistando lucro neste ponto.

É muito comum encontrarmos empresários que afirmam saber o que significa Ponto de Equilíbrio. Alguns realmente sabem, outros pensam que sabem e têm aqueles que literalmente não fazem a menor ideia do que venha ser Ponto de Equilíbrio. Se soubessem o quão importante é o conhecimento deste indicador para a sobrevivência de um empreendimento, jamais se permitiriam desconhecê-lo. Muitas MPE´s (micros e pequenas empresas) não conseguem completar um ano de vida, em alguns casos pelo completo desconhecimento do ramo de atividade a que se propuseram, e, na maioria dos casos, por completo descontrole administrativo. O descontrole administrativo é tão grave que às vezes o executivo se ilude pensando que está obtendo lucros em suas operações, mas na verdade, acabam quebrando sem saber o motivo. Por incrível que pareça, acreditam que se as receitas forem iguais às despesas fixas (aluguel do imóvel, salário do pessoal, condomínio, combustível, material de expediente, pró-labore...) estarão pelo menos "tocando o negócio e empatando", como se diz na gíria, não obtendo, nem lucro, nem prejuízo. A falência é uma questão de tempo.

 O Ponto de Equilíbrio é um dos indicadores contábeis que informa ao executivo o volume necessário de vendas, no período considerado, para cobrir todas as despesas, fixas e variáveis, incluindo-se o custo da mercadoria vendida ou do serviço prestado. Este indicador tem por objetivo determinar o nível de produção em termos de quantidade e ou de valor que se traduz pelo equilíbrio entre a totalidade dos custos e Retângulo de cantos arredondados: DIRETORIA das receitas. Para um nível abaixo deste ponto, a empresa estará na zona de prejuízo e acima dele, na zona da lucratividade. É o mínimo que se deve alcançar com receitas para que não amargue com prejuízo.

 Ponto de Equilíbrio



Conforme se pode observar a figura acima, o Ponto de Equilíbrio é o ponto onde a linha da Receita cruza com a linha do custo total. Para se calcular o Ponto de Equilíbrio, necessário se faz é o conhecimento do conceito de Margem de Contribuição. Ele representa o lucro variável. É a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade de produto. Significa que em cada unidade vendida a empresa lucrará determinado valor. Multiplicado pelo total vendido, teremos a contribuição marginal total do produto para a empresa. Margem de Contribuição, nada mais é do que os resultados positivos, obtidos através da Receita, menos os Custos Variáveis. Este resultado, que é a Margem de Contribuição, deverá ser igual aos Custos Fixos para que se chegue ao Ponto de Equilíbrio.

Fórmula do Ponto de Equilíbrio : PE = Custos Fixos / % Margem Contrib.


Demonstração de Resultado da empresa " XYZ "
ITEM
         VALORES
%
Receita
R$ 100.000,00
100 %
( - ) Custos Variáveis
R$ 65.000,00
65 %
= Margem de Contribuição
R$ 35.000,00
35 %
( - ) Custos Fixos
R$ 28.000,00
= Resultado
R$ 7.000,00


É o mínimo que deveremos vender num determinado período de tempo para que nossas operações não deem prejuízo. Obviamente que também não estaremos conseguindo lucro. No caso da empresa acima, o Ponto de Equilíbrio seria:

Custo Fixo
PE =
---------------------------
então,
% Margem Contribuição
R$ 28.000,00
PE =
---------------------------
=> PE = R$ 80.000,00
35 %

Então, R$ 80.000,00 é o mínimo, aproximadamente, que esta empresa tem que vender para conseguir bancar a sua estrutura, ou seja, para não amargar com prejuízo.

Verificação:

Demonstração de Resultado do PE da empresa " XYZ "
ITEM
VALORES
%
Receita
R$ 80.000,00
100 %
( - ) Custos Variáveis
R$ 52.000,00
65 %
= Margem de Contribuição
R$ 28.000,00
35 %
( - ) Custos Fixos
R$ 28.000,00
= Resultado
R$ 0,00 


Ponto de Equilíbrio Econômico

É o Ponto de Equilíbrio com um lucro desejado. Poderá acontecer de, no processo de elaboração orçamentária, a diretoria determine um Ponto de Equilíbrio com um lucro desejado. Vamos ver o cálculo, tomando como exemplo a demonstração da empresa " XYZ ", considerando que a diretoria determinou um lucro desejado de R$ 6.000,00, acima do Ponto de Equilíbrio:

PE =
R$ 28.000,00 + R$ 6.000,00
=> PE = R$ 97.142,86
35 %

Verificação:

Demonstração de Resultado do PE da empresa " XYZ "
ITEM
VALORES
%
Receita
R$ 97.142,86
100 %
 - ) Custos Variáveis
R$ 63.142,86
65 %
= Margem de Contribuição
R$ 34.000,00
35 %
( - ) Custos Fixos
R$ 28.000,00
= Resultado
R$ 6.000,00

 Ponto de Equilíbrio Financeiro

É quando dentro dos Custos Fixos, existem variações patrimoniais que não significam desembolsos para a empresa, mas que, de acordo com os Princípios Contábeis, estas variações devem figurar no resultado do exercício, sendo confrontados com as receitas, porque contribuíram para a constituição da mesma. Exemplo clássico é a depreciação. Usando o mesmo exemplo anterior, sem o lucro desejado, vamos imaginar que dentro dos custos fixos exista um valor de R$ 2.000,00 referente à depreciação. Eliminando-se a depreciação, o Ponto de Equilíbrio cai.

 

PE =
R$ 28.000,00 - R$ 2.000,00
=> PE = R$ 74.285,71
35 %

Verificação:

Demonstração de Resultado do PE da empresa " XYZ "
ITEM
VALORES
%
Receita
R$ 74.285,71
100 %
( - ) Custos Variáveis
R$ 48.285,71
65 %
= Margem de Contribuição
R$ 26.000,00
35 %
( - ) Custos Fixos
R$ 26.000,00
= Resultado
R$ 0,00 


Limitações da Análise do Ponto de Equilíbrio

Apesar de o Ponto de Equilíbrio ser uma ferramenta fundamental na Administração Financeira, este coeficiente não é exato, sendo passível de alguma diferença no decorrer do período. E isso é fácil de explicar. O Custo Fixo, na realidade ele não é fixo como se diz. Ele tem esta denominação, de custo fixo, porque ele não varia de acordo com as vendas, por isso que é chamado de custo fixo. Porém, os custos que o compõem, na realidade variam de acordo com o desperdício administrativo. Por exemplo, a energia elétrica, o gasto com comunicações, com combustível e outros gastos considerados fixos, se não houver controle, eles sempre estarão variando e, com eles variando, o Ponto de Equilíbrio também variará. Por isso, este coeficiente tem seu valor aproximado. Mas apesar disso, o Ponto de Equilíbrio é uma ferramenta extremamente importante na Administração Financeira. 

Fonte e Sítios Consultados


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