A qualidade dos bens e serviços oferecidos aos
consumidores é um processo de constante interesse das organizações.
Primeiramente ocorreu a era da inspeção voltada para o produto
finalizado apenas para encontrar os defeitos. A segunda era recebeu o nome de controle
estatístico e passou a ser conhecido com a produção em escala e
introdução com base na estatística e o surgimento do controle de qualidade.
Na década de 50 passou-se a ter uma preocupação
maior com a gestão de qualidade e isso reverteu na criação de conceitos,
métodos e técnicas. Esse ideal recebeu o nome de gestão da qualidade
total e foi o processo em que a análise do produto perdeu espaço para
um sistema de qualidade. Ou seja, a qualidade passou a ser uma responsabilidade
da organização e não exatamente de um só departamento da empresa.
A evolução da Gestão da Qualidade
Apesar de se tornar amplamente conhecida na década
de 50, o ideal de qualidade teve início ainda na década de 20
com a preocupação referente à natureza e versatilidade dos bens e serviços por
W.A. Shewhart. Ele criou um sistema que media essas versatilidades que recebeu
o nome de Controle Estatístico de Processo (CEP). Além disso, ele
criou o ciclo PDCA, método importante na gestão da qualidade, também chamado de
Ciclo Deming da Qualidade.
Conta-se que no fim da Segunda Guerra Mundial, o
autor foi convidado para palestrar sobre gestão da qualidade no Japão, que foi
destruído nos confrontos durante o conflito. O país passou por uma mudança
gerencial e silenciosa que acabou influenciando em sua situação econômica
atual. Após a guerra as empresas ganharam novos parâmetros de planejamento e na
década de 70 passaram a divulgar as informações. Na década de 80 o planejamento
estratégico ganhou mais espaço, principalmente quando era trabalhado em
conjunto com a gestão estratégica.
Para a gestão estratégica sempre foram
importantes os parâmetros técnicos, informacionais, técnicos, sociais,
políticos e psicológicos que formam um conjunto de técnicas, cultura e
políticas de uma empresa. Além disso, essa gestão busca compreender o impacto
que a qualidade causa nos consumidores e no mercado em que a instituição atua.
Essa compreensão é importante, uma vez que o meio industrial está cada vez mais
competitivo.
A qualidade das empresas pode sofrer
avarias devido a diversos fatores, mas os principais fatores são: falhas para
capacitar os recursos humanos, padrões gerenciais desmotivadores e
desatualizados, tomada de decisões sem embasamento em fatos e atitudes que não
ajudam a melhorar o ambiente organizacional.
Gestão da Qualidade Total
A qualidade é uma palavra que possui compreensões
distintas nas diversas partes da sociedade, pois cada indivíduo possui
expectativas e necessidades diferentes. O termo qualidade total passa
a impressão de totalidade com os seguintes parâmetros:
·
custo;
·
atendimento;
·
segurança;
·
ética;
·
moral;
·
qualidade
intrínseca.
A qualidade intrínseca é a habilidade do serviço ou
produto de cumprir o propósito ao qual se destina. Já o parâmetro denominado
custo está relacionado ao preço do produto para o consumidor e o custo para
oferecer o serviço para ele. Nesse ponto é importante ter consciência de que um
preço justo pelo produto oferecido é bom para a empresa e para os clientes.
Já o atendimento pode ser mensurado através do
local, prazo e quantidade do que é oferecido pela organização. O atendimento é
importante para avaliar a qualidade do serviço prestado pela empresa.
Moral e segurança estão relacionados ao público
interno de sua empresa, ou seja, seus funcionários, para que eles sejam
motivados, bem treinados e compreendam a importância da organização em que
trabalham para que consigam produzir de maneira eficiente. Já a segurança de
seu cliente externo está relacionada ao seu espaço físico e o impacto de seus
serviços ao meio ambiente. O último parâmetro é a ética que produz os valores e
regras que devem ser seguidos pelas pessoas e pelas empresas no ambiente
competitivo.
A Gestão da Qualidade Total (GQT) é
uma possibilidade de reorganizar o gerenciamento das empresas. Suas principais
características são: focar no cliente, incentivo ao trabalho em equipe,
decisões embasadas por dados e a busca pela redução de erros. O GQT é um
processo em busca de constante perfeição e valorização do ser humano como um
ser capaz na resolução de conflitos no instante em que eles ocorrem.
Essa gestão deve ser compreendida como uma forma de
administração em que se pensa antes de produzir e agir. Deve-se alterar a
postura gerencial para compreender o êxito conquistado pela empresa. A GQT
influencia em mudanças comportamentais na organização e estão relacionadas ao
comprometimento com a execução, busca pelo autocontrole e a melhoria dos processos
organizacionais.
Outra alteração importante ocorre no sistema de
controle, que deve induzir a participação e a criatividade das pessoas. No
autocontrole as responsabilidades por atitudes e decisões passam a ser tomadas
de maneira conjunta na empresa e as pessoas devem dar respostas por meio de
participação e responsabilidade.
A Gestão da Qualidade Total é um
processo que altera profundamente uma empresa e por isso acaba enfrentando impedimentos,
uma vez que pões fim em privilégios e conformismos. Esse processo deve ser
visto como um aspecto positivo para o bem comum da empresa e não como um
benefício para determinada parte.
Para obter uma gestão da qualidade total, uma
instituição deve compreender as qualidades de seus produtos para oferecê-los
por um preço acessível e entrega-los nos prazos estipulados. É importante
ultrapassar as expectativas de seus clientes compreendendo suas dúvidas e
questionamentos e oferecendo o que ele necessita de maneira eficiente.
A GQT acontece em um ambiente ativo em que as
decisões são tomadas de maneira descentralizada e mais próximas aos
interessados. O ambiente criativo induz a produtividade, as inovações e
estimulam a busca por novas e eficazes soluções.
Ferramentas da Qualidade
As ferramentas da qualidade foram criadas para
ajudar nos processos serviços e controle das tomadas de decisões. Um dos
autores mais importantes do conceito de ferramentas da qualidade foi Kaoru Ishikawa,
que entre as décadas de 50 e 60 desenvolveu cursos de controle de qualidade.
Ainda na década de 60 ele difundiu o conceito de Círculo de Controle da
Qualidade que auxilia na implantação da qualidade e na conquista de
bons resultados.
Brainstorming
É uma das técnicas mais conhecidas criada na cidade
de Osborn, em 1938. Em tradução livre o termo quer dizer “tempestade do
cérebro”. Nessa técnica as ideias são obtidas de maneira voluntária em um
determinado grupo. É possível conseguir soluções inovadoras e distintas do
habitual com o uso do Brainstorming. Nesses casos os grupos possuem mais
comprometimento e senso de responsabilidade.
É uma ferramenta de qualidade que deve ser
administrada por apenas uma pessoa e pode ser implantada em qualquer grupo da
empresa que siga as orientações e regras impostas. Essa ferramenta pode ser
usada quando há necessidade de participação de todo o grupo, quando é
necessária a inclusão de muitas ideias em pouco tempo e quando há uma fase de
solução de problemas. É interessante utilizar esse método porque ajuda no
raciocínio para visualizar uma situação de diversas formas e ajudar na solução
de problemas difíceis e problemas escondidos.
Tipos de Brainstorming
· Estruturado: Nesse
tipo de situação todas as pessoas envolvidas dão uma ideia em cada rodada de
perguntas e possuem a opção de passar sua vez. Ajuda na interação dos mais
acanhados, porém pode envergonhá-lo.
· Não-Estruturado:
Nesse caso as ideias são dadas de maneira aleatória de acordo com que a maneira
que as ideias forem surgindo em suas mentes. É um sistema com um clima mais
ameno.
Regras do Brainstoming
· Deve-se dar
preferência ao número de ideias e não exatamente a qualidade das mesmas;
· Evitar o
julgamento e as críticas relacionadas às ideias sugeridas pelos membros do
grupo. Os administradores devem evitar ao máximo esse tipo de comportamento;
· Apresentação das
ideias de maneira espontânea da maneira como vêm a sua cabeça por mais que possa
parecer uma bobagem. Muitas ideias consideradas inviáveis a princípio, se
tornaram as melhores opções em muitas empresas;
· Criação de ideias
com base em outras ideias propostas pelos participantes;
· Escrever o que foi
dito pelo participante e não a sua compreensão do que foi dito;
· Aperfeiçoar as
ideias consideradas boas no intuito de torná-las mais acessíveis.
Como fazer um Brainstorming
É um processo realizado com cerca de doze
participantes que devem escolher um coordenador e secretário. Antes da reunião
cada participante recebe um documento contendo as informações necessárias como
números, fatos e intenções que se deseja alcançar. Eles são orientados sobre a
origem do problema e as regras do brainstorming.
Todo o processo tem duração de aproximadamente 40 minutos
em que todas as pessoas opinam e dão suas ideias, mas ninguém tem o diretor de
criticar ou julgar. As opiniões são anotadas de maneira visível para que todos
vejam. No final do processo, todas as ideias são selecionadas, analisadas,
classificadas e enfim é elaborada uma lista com as escolhidas.
Diagrama de Causa e Efeito/Espinha de Peixe
O Diagrama da Causa e Efeito é um método gráfico
muito usado que demonstra a ligação entre um efeito e as causas e problemas em
uma organização. Também conhecida como espinha de peixe, essa ferramenta da
qualidade foi usada pela primeira vez em 1953, no Japão, pelo Kaoru Ishikawa.
Foi criado para condensar as opiniões dos engenheiros de uma fábrica.
Ele pode ser utilizado para compreender as causas
de um problema aumentando sua capacidade de análise sobre ela e aumentar a
possibilidade de melhorias nesses casos. Além disso, ele é importante para
estabelecer as prioridades adotadas e para fazer uma análise dos defeitos.
A princípio verifique atentamente o problema que será
avaliado e posteriormente desenhe uma seta apontada para esse problema da
seguinte forma:
Depois faça um brainstorming para identificar os
motivos pelos quais isso está acontecendo e quais são as causas do problema.
Organize as causas em grupos para que fiquem de maneira mais clara e
organizada. É um processo estruturado e direcionado para a identificação das
causas, não restringe as opiniões dos participantes e possibilita a compreensão
e visualização das variáveis.
Modelo de Diagrama de Causa e Efeito
Fluxograma
Assim como o Diagrama
de Causa e Efeito, o Fluxograma é uma representação gráfica utilizada para
demonstrar o seguimento de atividades. Com ele é possível saber sobre materiais
que entram e saem da empresa, o que foi realizado naquele período e as decisões
tomadas pelos responsáveis pelas etapas. Ele consegue mostrar quais são os
pontos problemáticos do processo. Basicamente é formado por início, processo e
saída.
Símbolos do Fluxograma
Cada parte do processo usado no fluxograma possui
um símbolo gráfico. Os mais comuns são:
· Operação - Representa uma etapa do desenvolvimento e os nomes
dessa etapa e o responsável pela execução deve estar dentro do retângulo.
· Decisão - Momento do processo onde uma decisão deve ser
tomada. A pergunta deve ser incluída dentro do losango.
· Sentido do
fluxo: Representa a sequência
das etapas do processo e seu direcionamento.
·
Limites: Representa o início e o fim da tarefa.
Utilidade do Fluxograma
Com ele a empresa consegue visualizar possíveis
melhorias em seu processo e projetar conquistas após a adoção dessas melhorias.
Facilitar a comunicação de pessoas relacionadas no mesmo processo e divulgar as
informações do processo. É muito importante que se conheça o processo para não
só identificar os problemas como também para implantar as soluções.
A montagem do fluxograma deve ser feita por todas
as pessoas envolvidas nesse processo e deve-se registrar cada etapa do processo
anotando as decisões e os documentos relacionados ao assunto. É importante
revisar o que foi feito para evitar que algo tenha sido esquecido, identificar
os responsáveis pelas atividades e ao finalizar o fluxograma, analisar com a
equipe se está faltando algo ou se há necessidade de correção.
Modelo de Fluxograma
Matriz de Preferência
A Matriz de Preferência é uma tabela de organização
que possibilita a organização de opiniões e ideias através da ordem de
preferência. Ele ajuda no momento de priorizar assuntos considerados mais
importantes. O colocar as atividades em uma planilha, deve-se compará-las com
todas as outras até acabarem todas as comparações. Quando finalizar essa parte,
deve-se analisar quantas vezes uma atividade foi citada para montar um ranking
da mais prioritária para a que foi lembrada menos vezes.
> PDCA
É uma ferramenta da qualidade usada para melhorar
processos em uma organização. Surgiu na década de 20 por Walter A. Shewart, mas
foi difundida em todo o mundo por William Edward.
Etapas do
PDCA
Essa etapa recebe esse nome devido ao significado
da sigla em inglês:
·
Plan (planejar),
·
Do (agir ou fazer),
·
Check (verificar ou checar)
·
Action (agir ou corrigir).
Plan: O primeiro passo é elaborar um planejamento
baseado nos princípios políticos da empresa, em seus objetivos, a forma como os
objetivos serão conquistados e o método que será usado para que os objetivos
sejam alcançados. É importante desenvolver um bom plano para reduzir perda de
tempo e falhas no processo.
Do: Nessa etapa é o momento de executar o plano
que foi estabelecido de maneira rigorosa. As pessoas relacionadas devem ser bem
treinadas e os dados dessa execução devem ser anotados para análises
posteriores.
Check: Nessa terceira etapa, é preciso analisar os
resultados e os dados obtidos. Nesse momento podem ser identificados os erros
do processo.
Action: Essa última fase desse processo é onde serão
realizadas as correções dos problemas encontradas nas etapas anteriores.
Diagrama de Pareto
O diagrama de Pareto foi criado no século XIX por
Vilfredo Pareto e nada mais é do que um gráfico usado para que possam ser
detectadas quais as são as causas e problemas para que se possa priorizar uma
solução. Esse diagrama também teve contribuições de Joseph Juran na década de
50.
Segundo a teoria desenvolvida para esse diagrama,
um número pequeno de causas são responsáveis pela maioria dos problemas. Com
ele, é possível identificar os problemas mais importantes em uma organização em
relação a outros. Ele pode ser montado com a implantação de um Brainstorming e
com dados obtidos por meio de planilha.
A importância dessa ferramenta é descobrir pequenas
causas para grandes problemas e assim solucioná-los de maneira eficaz. Com o
diagrama de pareto pode-se perceber que os problemas mais recorrentes podem ser
os de resolução mais rápida.
O diagrama
de pareto pode ser implantado através das seguintes ações:
1. Saiba antes de fazer o diagrama qual é o tipo de
perda que você quer descobrir;
2. Veja como serão classificados os dados
relacionados às perdas;
3. organizar em uma planilha os dados classificados
anteriormente;
4. Veja com que frequência os dados analisados
ocorrem e agrupe os mais
recorrentes;
5. Faça um diagrama.
6.
Elabore o gráfico.
Folha de Verificação
A folha de verificação é um método usado para
coletar informações das organizações. Com essa folha é possível coletar dados
para que possam ser analisados em outros períodos. Podem ser utilizados vários
tipos de folhas, variando em seu grau de complexidade.
Histogramas
É uma ferramenta usada para analisar e simbolizar
termos quantitativos, separados de acordo com a frequência com que ocorrem. É
um gráfico com eixo y e eixo x que deve ser feito após o levantamento de dados
que deverão ser analisados. Após a elaboração de uma tabela contendo os dados
em questão, é o momento de montar o histograma para ser analisado.
Classificação dos Histogramas
· Histograma
simétrico: é mais usado para
simbolizar processos padronizados;
· Histograma
despenhadeiro: é quando
foram retirados dados na figura dando a aparência de estar incompleto;
· Histograma
com dois picos: usado quando
se analisa dados distintos;
· Histograma
platô: diversas distribuições
mescladas com médias diferentes;
· Histograma
ilha isolada/retângulo isolado: representa
um momento em que houve problemas ou falhas.
Gráficos de Dispersão
É um diagrama usado para analisar a possível
relação entre a causa e efeito de uma variável. Ele demonstra se há dependência
entre elas ou não. Essa relação então pode ser nula, não linear, linear
negativa ou linear positiva.
Cartas de Controle
Podem ser usadas para monitorar e estudar um
processo. Elas podem ser divididas em variáveis ou atributos. Foram criadas
pelo Dr. Walter Shewhart ainda na década de 20. Desde essa época as cartas de
controle têm sido usadas em várias situações.
Fases das Cartas de Controle: Coleta, Controle e Análise e Melhoria.
Sete Novas Ferramentas da Qualidade
A partir da década de 70, começaram a ser
desenvolvidas novas ferramentas da qualidade. O termo qualidade passou a ter
uma interpretação muito maior demandando recursos de todas as áreas das
empresas.
Diagrama de Afinidades (ou método KJ)
Esse diagrama é usado para solucionar problemas
mais complexos que não possuem conhecimento da origem do problema. Pode ser
considerado um brainstorming e é indicado para casos como mudanças em velhos
hábitos de uma instituição. Nessa ferramenta busca-se juntar dados como
opiniões e ideias para agrupá-los conforme a relação desses dados.
Diagrama de inter-relacionamento
Utilizado para compreender a ligação entre causa e
efeito nas questões mais complexas. Ou seja, com esse diagrama é possível
identificar atividades que dependam de outra ou as que estão relacionadas.
Diagrama da árvore (ou Fluxo de sistemas)
Utilizado para estabelecer a maneira como serão
atingidos objetivos e metas de uma forma sistemática. É muito usado para
compreender as ações necessárias para o alcance de um objetivo.
Diagrama Matriz
Esse diagrama ajuda na organização de informações
relacionadas as responsabilidades, ações e qualidades inter-relacionadas. Esse
diagrama possui muitas representações, porém a mais comum é em forma de “L”.
Análise de Dados de Matriz
Essa análise é feita através de um diagrama de
matriz para que eles possam ser arrumados e identificados de maneira mais
simples. Sua importância se dá no fato de explanar a ligação entre as
variáveis.
PDPC (Gráfico de Processo Decisório)
Gráfico usado para visualizar possíveis
consequências de processos decisórios de um problema. Com ele pode-se evitar
problemas não previstos ou minimizar seus danos. É um diagrama parecido com o
diagrama da árvore e possui como objetivo dissolve a incidência de problemas
inesperados ou reduzir o impacto destes no dia a dia da corporação - construa
um PDPC da seguinte forma: primeiramente um diagrama de árvore e definir em um
dos ramos desse diagrama o que poderia dar errado nessa fase ou quais opções
seriam viáveis naqueles casos. Responda a esses questionamentos criando
ramificações do ramo selecionado e estabelecer ações a serem realizadas. Esse
processo deve ser feito de forma contínua e com outros ramos do diagrama da
árvore.
Diagrama de Flecha
Essa ferramenta é usada para planejar uma etapa de
trabalho. Para usá-lo deve-se ter conhecimento das tarefas envolvidas e das
etapas relacionadas a ela.
Gestão da Qualidade – ISSO
A sigla ISO significa Organização
Internacional para Normalização, do inglês International Organization for
Sandardization. Essa organização está em Genebra, na Suíça, e seu nome tem
origem da língua grega, que significa igualdade. A finalidade da ISO é
implantar padrões e normas técnicas para empresas e instituições mundiais com o
intuito de tornar o comércio internacional mais simples e no Brasil é
representado pela ABNT.
Essa instituição trabalha com comitês técnicos e
diversas equipes de trabalho que qualificam processos, materiais, produtos e
serviços. A ISO 9000 possui cinco normas internacionais que
garantem a qualidade em diversos aspectos: ISO 9000, ISO 9001, ISO 9002, ISO
9003 e ISO 9004. Ter um certificado ISO 9000 exemplifica que a organização
possui um gerenciamento direcionado para a qualidade atendendo as normas
internacionais.
Porém, não há obrigatoriedade para uma empresa se
encaixar nesses parâmetros e a adoção a eles podem ser feitos de forma voluntária.
Após a implantação do ISO em uma empresa, é necessário que uma empresa
certificadora faça uma auditoria para analisar se a empresa está respeitando as
normas.
· NBR ISO 9001: Essa norma é usada nas instituições para inspecionados
sistemas de qualidade de um produto a partir de seu projeto até a sua
finalização.
· NBR ISO 9002: Norma usada pelas empresas focadas na
produção e instalação. Muitas empresas buscam melhorar sistemas já criados
tentando aprimorar a qualidade.
· NBR ISO 9003: Usado pelas instituições em que os sistemas
de qualidade não são considerados de extrema importância.
· NBR ISO 9004: Esse ISO estabelece parâmetros para melhorar
o desempenho de uma instituição com base na gestão da qualidade.
Fonte
e Sítios Consultados
http://www.okconcursos.com.br









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