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Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

5 de dezembro de 2015

Economia monetária




A moeda possui as funções básicas de ser, ao mesmo tempo, um intermediário de trocas; um denominador comum de preços (unidade de medida) e reserva de valor.

Segundo o conceito tradicional sua oferta é dada pela disponibilidade de ativos financeiros de liquidez imediata, os chamados meios de pagamento. Esses ativos de liquidez imediata seriam o papel-moeda em poder do público (moeda manual) e os depósitos a vista do público nos bancos comerciais (moeda escritural).  

Os depósitos a vista do público nos bancos comerciais geram condições, através da emissão de cheques, que vários agentes econômicos comprem produtos e serviços com uma mesma quantidade inicial de moeda.

Esse uso generalizado de moeda escritural é a origem do "processo multiplicador", que eleva os meios de pagamento. A moeda injetada no sistema econômico por decisão da autoridade monetária tende a se transformar em depósitos bancários. Enquanto parcelas de tais depósitos se tornam empréstimos dos bancos a terceiros, que retornam tais recursos ao sistema bancário por meio de novos depósitos, que se tornarão novos empréstimos...

Uma parcela dos meios de pagamento será mantida sob forma de papel-moeda nas mãos do público. Outra parte será levada à condição de moeda escritural, por meio de depósitos a vista nos bancos comerciais.

Dos depósitos a vista retiram-se dois encaixes. Um técnico ou voluntário (r1) que deve satisfazer às operações diárias dos bancos, e um compulsório (r2) recolhido ao Banco Central como forma de se controlar o efeito multiplicador.



Demanda de moeda

A demanda de moeda ocorre por três motivos básicos:

a) Transação: representa a guarda de moeda para se fazer face a pagamentos, dado que os pagamentos e recebimentos não são perfeitamente sincronizados.

b) Precaução: é a guarda de moeda para cobrir gastos imprevistos.

c) Especulação: a moeda é considerada também como reserva de valor e não apenas meio de troca. Por isso, não seria estranho que os agentes econômicos guardassem moeda ociosa, na expectativa de mudanças na taxa de juros de mercado e, assim, aplicá-la melhor no futuro.

  

Inflação

A inflação é o contínuo, persistente e generalizado aumento de preços. Consideramos quatro tipos principais:

A) Inflação de demanda: refere-se ao excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços na economia. É causada pelo crescimento dos meios de pagamento, que não é acompanhado pelo crescimento da produção. Ocorre apenas quando a economia está próxima do pleno-emprego, ou seja, não pode aumentar substancialmente a oferta de bens e serviços em curto prazo.

B) Inflação de custos: tem suas causas nas condições de oferta de bens e serviços na economia. O nível da demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos fatores importantes aumentam, levando à retração da oferta e provocando um aumento dos preços de mercado.

C) Inflação inercial: é a aquela em que a inflação presente é uma função da inflação passada. Deve-se à inércia inflacionária, que é a resistência que os preços de uma economia oferecem às políticas de estabilização que atacam as causa primárias da inflação. Seu grande vilão é a "indexação", que é o reajuste do valor das parcelas de contratos pela inflação do período passado.

D) Inflação estrutural: a corrente estruturalista supunha que a inflação em países em vias de desenvolvimento é essencialmente causada por pressões de custos, derivados de questões estruturais como a agrícola e a de comércio internacional.


 Política Fiscal

Política Fiscal é a manipulação dos tributos e dos gastos do governo para regular a atividade econômica. Ela é usada para neutralizar as tendências à depressão e à inflação.

A) Política Fiscal expansiva: é usada quando há uma insuficiência de demanda agregada em relação à produção de pleno - emprego. Isto acarretaria o chamado "hiato deflacionário", onde estoques excessivos se formariam, levando empresas a reduzir a produção e seus quadros de funcionários, aumentando o desemprego. As medidas nesse caso seriam:

·        Aumento dos gastos públicos;

·        Diminuição da carga tributária, estimulando despesas de consumo e investimentos;

·        Estímulos às exportações, elevando a demanda externa dos produtos;

·        Tarifas e barreiras às importações, beneficiando a produção nacional.

B) Política Fiscal restritiva: é usada quando a demanda agregada supera a capacidade produtiva da economia, no chamado "hiato inflacionário", onde os estoques desaparecem e os preços sobem. As medidas seriam:

·        Diminuição dos gastos públicos;

·        Elevação da carga tributária sobre os bens de consumo, desencorajando esses gastos;

·        Elevação das importações, por meio da redução de tarifas e de barreiras.




Política Monetária

A Política Monetária representa a atuação das autoridades monetárias, por meio de instrumentos de efeito direto ou induzido, com o propósito de se controlar a liquidez global do sistema econômico. Recolhimento compulsório: consiste na custódia, pelo Banco Central, de parcela dos depósitos recebidos do público pelos bancos comerciais. Esse instrumento é ativo, pois atua diretamente sobre o nível de reservas bancárias, reduzindo o efeito multiplicador e, consequentemente, a liquidez da economia.

-      Assistência Financeira de liquidez: o Banco Central empresta dinheiro aos bancos comerciais, sob determinado prazo e taxa de pagamento. Quando esse prazo é reduzido e a taxa de juros do empréstimo é aumentada, a taxa de juros da própria economia aumenta, causando uma diminuição na liquidez.

-      Venda de Títulos públicos: quando o Banco Central vende títulos públicos ele retira moeda da economia, que é trocada pelos títulos. Desta forma há uma contração dos meios de pagamento e da liquidez da economia.

Política Monetária Expansiva: é formada por medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda e a baratear os empréstimos (baixar as taxas de juros). Incidirá positivamente sobre a demanda agregada. Instrumentos:

-      Diminuição do recolhimento compulsório: o Banco Central diminui os valores que toma em custódia dos bancos comerciais, possibilitando um aumento do efeito multiplicador, e da liquidez da economia como um todo.

-      Assistência Financeira de Liquidez: o Banco Central, ao emprestar dinheiro aos bancos comerciais, aumenta o prazo do pagamento e diminui a taxa de juros. Essas medidas ajudam a diminuir a taxa de juros da economia, e a aumentar a liquidez.

-      Compra de títulos públicos: quando o Banco Central compra títulos públicos há uma expansão dos meios de pagamento, que é a moeda dada em troca dos títulos. Com isso, ocorre uma redução na taxa de juros e um aumento da liquidez.

Introdução à Economia Internacional

Taxa de câmbio é a relação entre o valor de duas unidades monetárias, indicando o preço em termos monetários nacionais da divisa estrangeira correspondente.

Balança de Pagamentos é o registro contábil de todas as transações econômicas - financeiras de um país com outros do mundo. Compreende duas contas principais: a conta corrente ( movimento de mercadorias e serviços ) e o movimento de capitais ( deslocamento de moeda, créditos e títulos representativos de investimentos ). É feita pelo Banco Central, uma vez que este é o órgão responsável por gerir as reservas do país, sendo apresentada anualmente.

O saldo da Balança de Pagamentos em transações correntes indica se o país exporta ou se ele importa capitais. O saldo positivo indica exportação, o negativo indica importação.

O Balanço de Pagamentos pode ser superavitário, deficitário ou equilibrado. Quando superavitário a quantidade de divisas que entraram durante o ano foram superiores à quantidade que saiu, aumentando as reservas do país. Quando deficitário ocorre o inverso, e quando equilibrado a quantidade de divisas que saíram é igual as que entraram, mantendo o nível de reservas do país estável.

O ajuste do Balanço de Pagamentos se dá por desvalorizações reais da taxa de câmbio; redução do nível de atividade econômica (ajuste antieconômico); restrições tarifárias às importações; subsídios às exportações; aumento da taxa interna de juros e controle da saída de capitais e rendimentos para o exterior.

A estrutura de um Balanço de Pagamentos é a seguinte:

Balança Comercial ( A - B )

A - Exportações
B - Importações

Balança de Serviços
*fretes
*seguros
*viagens internacionais
*royalties
*remessa de lucros
*juros
*outros serviços


Transferências Unilaterais

Transações correntes ( 1 + 2 + 3 )

Movimento de Capitais *amortizações/*investimentos/*empréstimos *outros


Erros e omissões

Saldo do Balanço ( 4 + 5 + 6 )


Conceitos de Economia
Introdução

Economia, ciência social que estuda os processos de produção, distribuição, comercialização e consumo de bens e serviços. Os economistas estudam a forma dos indivíduos, os diferentes coletivos, as empresas de negócios e os governos alcançarem seus objetivos no campo econômico. Outra forma de definir a economia: o estudo de como as pessoas e a sociedade decidem empregar recursos escassos, que poderiam ter utilizações alternativas, para produzir bens variados.

A economia pode ser dividida em duas grandes áreas:

-      Macroeconomia - analisa o comportamento da economia como um todo, por meio de preços e quantidades absolutos. Faz parte dela os movimentos globais nos preços, na produção ou no emprego.

-      Microeconomia - estuda o comportamento de cada “molécula econômica” do sistema, por meio de preços e quantidades relativas. Para exemplificar, pode-se citar a análise do funcionamento de empresas.

Outra divisão é:

Economia positiva que se ocupa da descrição de fatos, circunstâncias e relações econômicas, e economia normativa que expressa julgamentos éticos e valorativos. As grandes divergências entre os economistas aparecem nas discussões de caráter normativo, como por exemplo, o da dimensão do Estado e o poder dos sindicatos.

 Sofismas econômicos:

-      Post hoc - a conclusão de que “depois do acontecimento” implica necessariamente “devido ao acontecimento”.

- Composição - leva a crer que o que é verdade para uma das partes  também o é para o todo.

O caminho mais seguro para um pensamento correto é o da análise científica: hipótese, confrontação com os fatos e síntese. Fatores produtivos ou inputs- bens ou serviços usados pelas empresas no processo de produção. São combinados de forma a se obterem produtos outputs, que serão consumidos ou empregados em outras fases mais avançadas do processo produtivo. São basicamente os seguintes:

- Terra e recursos naturais.

- Trabalho (o mais abundante e significativo). Capital-bens duráveis
 produzidos para serem empregados na produção de outros bens.

-      Problemas econômicos fundamentais:

 (1) que produtos produzir e em que quantidade;

 (2) como os produzir, isto é, através de que técnicas devem ser combinados os fatores produtivos;

 (3) para quem devem ser produzidos e distribuídos os produtos.

Essas questões não seriam levantadas se os recursos fossem ilimitados - a “lei da escassez” estabelece que a limitação de recursos obriga a escolha entre bens relativamente escassos.

Eficiência produtiva”- não se pode aumentar a produção de um bem sem reduzir a de outro.

Lei da Oferta e da Procura - a oferta e a procura atuam conjuntamente na determinação do preço e da quantidade em cada mercado.

-      Curva de procura: baseia-se na utilidade de determinado produto para os consumidores. Quanto maior o preço, menor a quantidade procurada, e vice-versa. Determinantes da procura: preço do produto, rendimento médio dos consumidores, dimensão do mercado, preço e disponibilidade de outros bens, gostos ou preferências. O deslocamento da curva de procura ocorre em função da alteração desses fatores.

-      Curva de oferta: baseia-se nos custos de produção de um bem ou
serviço. É a relação entre os preços de mercado do produto e a quantidade que os produtores estão dispostos a oferecer. Quanto menor o preço, menor a quantidade de bens que os produtores vão querer vender. Determinantes da oferta: custos de produção, monopólios, concorrências de outros bens, imprevistos meteorológicos. O deslocamento da curva de oferta ocorre em função da alteração desses fatores.

-      O preço de equilíbrio verifica-se quando a quantidade procurada  for igual à quantidade oferecida.

Observação: com frequência, confunde-se o deslocamento das curvas com o movimento ao longo das mesmas. Essa é a diferença entre o aumento da procura (deslocamento para a direita do gráfico) e o aumento da quantidade procurada (com o preço mais baixo, a quantidade demandada aumenta).

Por meio da lei da oferta e da procura, as questões de “o que, como e para quem” ficam parcialmente resolvidas. Isso se deve à interdependência de cada mercado em relação aos mercados de outros bens na estruturação do “sistema de equilíbrio geral de preços”.

Enquanto o equilíbrio parcial observa o comportamento de cada mercado individualmente, o equilíbrio geral analisa os processos simultâneos e interdependentes dos diferentes mercados - esse último é uma espécie de “teia invisível”. O modelo de “concorrência perfeita” é apenas idealizado, pois desconsidera diversos mecanismos da economia, como a existência de monopólios e de externalidades.

O sistema de mercado é em sua totalidade eficiente: as ações egoístas dos indivíduos são orientadas por uma “mão invisível” para um resultado final harmonioso. “Eficiência de Pareto”: não é possível melhorar o bem-estar de uma pessoa sem piorar o de outra. A situação econômica revela eficiência se se encontrar na fronteira das possibilidades de utilidade.



Restrições à “Mão Invisível”

-      Falhas no mercado: os preços não refletem os verdadeiros custos e as verdadeiras utilidades. Ex: monopólio e externalidades (efeitos colaterais da produção e do consumo são desconsiderados no mercado).

-      Repartição do rendimento e do consumo é arbitrária. Dentro da realidade econômica imperfeita e interdependente, a intervenção dosada do Estado pode melhorar os resultados econômicos.




Sistemas Econômicos

Em toda comunidade organizada, mesclam-se, em maior ou menor medida, os mercados e a atividade dos governos. O grau de concorrência dos mercados é variado, indo do monopólio, em que apenas uma empresa opera à economia de livre mercado, que apresenta uma verdadeira concorrência, com várias empresas operando.

O mesmo ocorre quanto à intervenção pública, que engloba desde uma intervenção mínima em impostos, crédito, contratos e subsídios até o controle dos salários e os preços dos sistemas de economia centralizada que imperam nos países comunistas. Entretanto, em ambos os sistemas ocorrem divergências: no primeiro, existem somente monopólios estatais, sobretudo nas linhas aéreas e na malha ferroviária; no segundo, somente concessões à empresa privada.

As principais diferenças entre a organização econômica centralizada e a capitalista residem em quem é o proprietário das fábricas, fazendas e outras empresas, assim como os diferentes pontos de vista sobre a distribuição da renda ou a forma de estabelecer os preços. Em quase todos os países capitalistas, uma parte importante do produto nacional bruto (PNB) é produzida pelas empresas privadas, pelos agricultores e pelas instituições não governamentais, como universidades e hospitais particulares, cooperativas e fundações.

Os problemas mais importantes enfrentados pelo capitalismo são o desemprego, a inflação e as injustas desigualdades econômicas. Os problemas mais graves das economias centralizadas são o subemprego, o maciço emprego informal, o racionamento, a burocracia e a escassez de bens de consumo.

Em uma situação intermediária entre a economia centralizada e a economia de livre mercado, encontram-se os países social-democratas ou liberal-socialistas. A atividade econômica recai, em sua maior parte, sobre o setor privado, mas o setor público regula essa atividade, intervindo para proteger os trabalhadores e redistribuir a renda. É a chamada economia mista.


Macroeconomia

A Macroeconomia estuda o comportamento do sistema econômico por um reduzido número de fatores, como a produção ou produto total de uma economia, o nível de emprego e poupança, o investimento, o consumo, o nível geral dos preços. Seus principais objetivos estão no rápido crescimento do produto e do consumo, no aumento da oferta de empregos, na inflação reduzida e no comércio internacional vantajoso.

A contabilidade nacional

Contabilidade nacional é a técnica que tem como objetivo principal representar e quantificar a atividade econômica de um país, durante determinado período de tempo.

Os principais agregados econômicos são:

A) Valor Bruto de Produção (VBP): expressão monetária da soma de todos os bens e serviços produzidos em determinado território econômico, num dado período de tempo. Incorre no chamado erro de "dupla contagem", pois soma os produtos finais com os insumos usados em sua elaboração.

B) Valor Agregado Bruto (VAB): é o valor da "produção sem duplicações". Obtém-se se descontando do VBP o valor dos insumos utilizados no processo produtivo.

C) Produto Bruto (PB): produção de bens e serviços finais realizados pela economia, durante um período de tempo.

D) Renda Bruta (RB): somatório das remunerações brutas dos fatores de produção empregados na economia, durante um período de tempo.

E) Produto Interno Bruto (PIB): expressão monetária dos bens e serviços finais produzidos dentro dos limites territoriais econômicos, independentemente da origem dos fatores de produção.

F) Produto Nacional Bruto (PNB): expressão monetária dos bens e serviços produzidos por fatores de produção nacionais, independentemente do território econômico.

G) Renda Nacional (RN): é a renda líquida gerada no período, e que se dirige aos proprietários nacionais de fatores de produção.


Modelo Keynesiano Básico

Os economistas dos séculos XVIII e XIX acreditavam que o nível de produtos não sofreria grandes alterações, e todos os fatores de produção estariam ocupados na produção de bens e serviços que formam a renda. Isto formaria o chamado estado de "pleno emprego" dos fatores de produção. Assim, acreditavam que toda renda distribuída no ato da produção se dirigiria ao mercado para adquirir bens e serviços. Apoiando-se na Lei de Say: "toda oferta cria sua própria demanda".

Keynes desenvolve sua teoria baseado no pressuposto de que é necessária a intervenção do estado na economia, pois o mercado, devido a vazamentos como a formação de estoques e redução de produção, não seria capaz de coordená-la.

Sua primeira suposição foi a existência de desemprego. Os antigos economistas acreditavam apenas no desemprego voluntário. Keynes, ao contrário, acreditava que a economia estaria funcionando abaixo de seu potencial, deixando assim uma capacidade ociosa.

Assim, considera a Oferta Agregada ( OA ) como o somatório da renda disponível na economia, enquanto chama de Oferta Potencial a máxima produção da economia com pleno-emprego dos fatores de produção. A Oferta Agregada Efetiva é aquela efetivamente colocada no mercado, o que pode ocorrer sem a plena utilização dos fatores de produção.

A Demanda Agregada seria o somatório do consumo total da economia com os investimentos, os gastos governamentais e as exportações, subtraindo-se as importações.

O que se vê é que o produto ou renda de equilíbrio (onde a oferta agregada é igual à demanda agregada ) não é o mesmo que o produto
              


Microeconomia

A Microeconomia é o ramo da ciência econômica voltado ao estudo do comportamento das unidades de consumo (indivíduos e famílias); ao estudo das empresas e ao estudo da produção de preços dos diversos bens, serviços e fatores produtivos.


Teoria elementar do funcionamento do mercado

Costuma-se definir a procura, ou demanda individual, como a quantidade de um determinado bem ou serviço que o consumidor estaria disposto a consumir em determinado período de tempo. É importante notar, nesse ponto, que a demanda é um desejo de consumir, e não sua realização. Demanda é o desejo de comprar.

A Teoria da Demanda é derivada da hipótese sobre a escolha do consumidor entre diversos bens que seu orçamento permite adquirir. Essa procura individual seria determinada pelo preço do bem, pelo preço de outros bens, pela renda do consumidor e por seu gosto ou preferência.

A Demanda é uma relação que demonstra a quantidade de um bem ou serviço que os compradores estariam dispostos a adquirir a diferentes preços de mercado. Assim, a Função Procura representa a relação entre o preço de um bem e a quantidade procurada, mantendo-se todos os outros fatores constantes.

Quase todas as mercadorias obedecem à lei da procura decrescente, segundo a qual a quantidade procurada diminui quando o preço aumenta. Isto se deve ao fato de os indivíduos estarem, geralmente, mais dispostos a comprar quando os preços estão mais baixos.


Relação de demanda para maçãs: (exemplo)

Consumidores              Preço                 Quantidade demandada
                              ($ por unidade)               (milhões/semana)

     A                              10,00                                  50
     B                              08,00                                100
     C                              06,00                                200
     D                              04,00                                400


Assim se torna fácil a observação de que as relações preço - quantidade são inversas. Enquanto a relação da demanda descreve o comportamento dos compradores, a relação da oferta descreve o comportamento dos vendedores, evidenciando o quanto estariam dispostos a vender, a um determinado preço. Os vendedores possuem uma atitude diferente dos compradores, frente aos preços altos.

Se estes desalentam os consumidores, estimulam os vendedores a produzirem e venderem mais. Portanto quanto maior o preço maior a quantidade ofertada. A Função Oferta nos dá a relação entre a quantidade de um bem que os produtores desejam vender e o preço desse bem, mantendo-se o restante constante.


Relação de oferta de maçãs:

Fornecedor                Preço                 Quantidade ofertada
                               ($ por unidade )         (milhões por semana)

  A                                     10,00                                  260
  B                                      08,00                                 240
  C                                     06,00                                  200
  D                                     04,00                                  150


Pela tabela é possível perceber que as quantidades ofertadas aumentam à medida que os preços aumentam. São diretas as relações preço - quantidade. O equilíbrio da oferta e da procura num mercado concorrencial é atingido com um preço que faz igualar as forças da oferta e procura. O preço de equilíbrio é aquele com o qual a quantidade procurada é precisamente igual à quantidade oferecida.

Como se disse, a quantidade de um produto que os compradores desejam adquirir depende do preço. Porém a quantidade que as pessoas desejam comprar depende também de outros fatores.

Relação entre as quantidades demandadas e o preço dos bens: levando-se em conta apenas o preço do bem, observa-se quando a demanda aumenta que ocorreu uma diminuição no preço; quando ela diminui isso é um resultado de um aumento do preço.

Relação entre a procura de um bem e o preço de outros bens:

a) aumento no preço do bem Y acarreta em aumento na demanda do bem X: isso significa que os bens X e Y são substitutos ou concorrentes. Um exemplo é a relação entre o chá e o café.

b) aumento no preço do bem Y ocasiona a queda da demanda do bem X: os bens em questão, nesse caso, são complementares. São bens consumidos conjuntamente, como o café e o açúcar.

Relação entre a procura de um bem e a renda do consumidor:

a) Bem normal: é aquele cuja quantidade demandada aumenta quando se aumenta a renda.

b) Bem de luxo: ao se aumentar a renda, a quantidade demandada aumenta em maior Proporção.

c) Bem de primeira necessidade: ao se aumentar a renda a quantidade demanda se mantém inalterada, pois, ao se tratar de algo de primeira necessidade já fazia parte das antigas aquisições do indivíduo.

d) Bem inferior: são aqueles cuja quantidade demandada diminui quando a renda aumenta. Geralmente são bens para os quais há alternativas de melhor qualidade.

Até agora se viu como os deslocamentos da demanda e oferta afetam os preços. O conceito de elasticidade - preço nos permite uma maior compreensão do sistema de preços e das reações observadas no mercado.

A elasticidade é a relação entre as diferentes quantidades de oferta e procura de certas mercadorias em função das alterações verificadas em seus respectivos preços.

Seguindo-se esse conceito, as mercadorias podem ser classificadas em bens de demanda elástica ou inelástica.

Os bens de demanda inelástica são os de primeira necessidade, indispensáveis à subsistência do consumidor.

Os bens de demanda elástica são aqueles que não são indispensáveis à subsistência do consumidor. Assim são, geralmente, os bens de luxo.


Alguns fatores que influenciam a elasticidade da demanda seriam a existência de substitutos ao bem, a variedade de usos desse bem, o seu preço em relação ao uso global dos consumidores e o preço do bem em relação à renda dos consumidores. Para um vendedor faz realmente muita diferença o fato de ser elástica ou não a demanda com a qual ele se defronta. Se a demanda for elástica e ele reduzir o preço, obterá mais receita. Por outro lado se a demanda for inelástica e ele reduzir o preço obterá menos receita.


Mais informações sobre este assunto encontre aqui:

http://administracaonoblog.blogspot.com.br/2011/03/demanda-oferta-e-equilibrio-de-mercado.html


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