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8 de maio de 2014

Os Bens não renováveis


Os Bens não renováveis


As análises tradicionais dos mecanismos de mercado se concentravam numa classe particular de bens, os de oferta ou reprodução ilimitada. Antes, se uma caixa de fósforos fosse vendida a um preço muito elevado, naturalmente este setor atrairia outros produtores, e a um curto prazo haveria um equilíbrio razoável entre oferta e procura. Neste caso, a oferta é forçada a se adaptar a um crescimento indefinido da demanda. No caso dos bens de oferta finita, no entanto, há limites físicos à expansão da oferta.

 

Com as tecnologias modernas, por exemplo, atualmente é possível se manter um nível de pesca marítima industrial que faz o setor se aproximar mais de um matadouro do que propriamente do conceito tradicional de pesca. As localizações são feitas por sonar com apoio dos sistemas de 'geo-posicionamento' global por satélite e outras técnicas, a simples extensão do mar já não é mais capaz de proteger os peixes, que desde o ano de 1990 vem sofrendo acelerado desequilíbrio em termos de capacidade de reposição da biomassa. A verdade é que com isso o mercado do peixe vai se tornando mais caro, e as empresas aceleram a sua captura na medida em que preveem a redução dos estoques, agravando de forma cumulativa essa situação.

 

Já no caso da madeira, o seu encarecimento torna cada vez mais difícil proteger os bosques, pois empresas madeireiras com uma fortuna de mogno à mão dificilmente irão se preocupar com os efeitos ambientais em geral, e todos nós sabemos que as temperaturas aqui no Brasil estão está cada vez mais subindo, qual será o motivo disso?

 

Este mesmo mecanismo vale também para a água e tantos outros produtos que com o avanço das tecnologias e a crescente pressão demográfica se tornam escassos, e são não renováveis ou renováveis apenas com prazos e custos muito amplos. Isso por si só já deveria ser motivo suficiente para fazer com que tomássemos atitudes concretas para a administração desta situação, afinal, como já citamos existe uma série crescente de produtos essenciais cuja regulação pelo mercado tem efeitos muito diferentes dos mecanismos tradicionais de equilíbrio, exigindo um controle social efetivo, o que não vem acontecendo.  Seria importante que os administradores atuais, independente do mercado em que atuem, pensassem mais sobre isso e agissem na medida do possível para ajudar a estancar essa depredação aos bens não renováveis do nosso planeta.

 

Fonte e Sítios Consultados

www.dowbor.org

 

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