Vamos
começar com alguns tabus sobre a ‘GERAÇÃO
Y’ no mundo corporativo (Geração
Y é a
geração das pessoas que nasceram após
os anos 80). São muitos os casos de lamentações dos gestores sobre as dificuldades
enfrentadas com os jovens profissionais. Descaso, pressa, imaturidade, falta de
visão de carreira, etc., estas e outras tantas dificuldades encabeçam a lista
das inúmeras características negativas apontadas pelas organizações.
É fato
que independentemente da idade, sexo, geração e profissão, sempre encontraremos
pessoas que são brilhantes, outras esforçadas e uma grande parte medíocres (que, apesar da fama que este adjetivo carrega ele significa “nem bom, nem mau”). E com a Geração Y isso não é diferente!
Porém,
como tudo na vida, sempre tem o lado da história. A Geração Y tem ocasionado
uma grande revolução no modelo de gestão e liderança das empresas. E isso,
naturalmente, tem incomodado gestores mais conservadores e, por que não dizer,
antiquados.
Um gestor
de uma grande organização de sucesso reclamava constantemente dessa nova
geração, enquanto alimentava as suas planilhas financeiras e analisava os seus
relatórios, tão importantes em sua rotina. Após alguns minutos de lamentação, foi
perguntado a ele:
“Quantas horas por dia você dedica para conversar com as pessoas?”.
E ele respondeu: “Conversar?
Como assim?
Eu converso o tempo todo, delego atividades, faço solicitações, cobro resultados...”.
O questionamento continuou:
“Vamos ser mais claros: você estava dizendo que o ‘fulano’ não é comprometido com a empresa e que isso lhe preocupa. Pois bem, quantas vezes você já conversou com esse ‘fulano’ sobre o seu futuro na empresa? Quantas vezes você o chamou para conversar sobre os projetos e lhe pediu alguma opinião? Quantas vezes você demonstrou gratidão e reconheceu o seu esforço? Quantas vezes você interessou-se pelo desenvolvimento de sua carreira?”.
E dissemos mais:
“É isso que chamamos de conversar!”.
Ele ficou calado por alguns instantes e me indagou:
“Então quer dizer que a culpa é minha?”.
E, na posição de um ‘coach’, preferimos responder com outra pergunta: “Você acredita que fez tudo o que poderia ter feito para fazê-lo se comprometer com a empresa?”.
E novamente ele ficou calado por alguns instantes, com aquele olhar de quem não queria ter ouvido tal pergunta e respondeu: “Obviamente, não!”.
“Quantas horas por dia você dedica para conversar com as pessoas?”.
E ele respondeu: “Conversar?
Como assim?
Eu converso o tempo todo, delego atividades, faço solicitações, cobro resultados...”.
O questionamento continuou:
“Vamos ser mais claros: você estava dizendo que o ‘fulano’ não é comprometido com a empresa e que isso lhe preocupa. Pois bem, quantas vezes você já conversou com esse ‘fulano’ sobre o seu futuro na empresa? Quantas vezes você o chamou para conversar sobre os projetos e lhe pediu alguma opinião? Quantas vezes você demonstrou gratidão e reconheceu o seu esforço? Quantas vezes você interessou-se pelo desenvolvimento de sua carreira?”.
E dissemos mais:
“É isso que chamamos de conversar!”.
Ele ficou calado por alguns instantes e me indagou:
“Então quer dizer que a culpa é minha?”.
E, na posição de um ‘coach’, preferimos responder com outra pergunta: “Você acredita que fez tudo o que poderia ter feito para fazê-lo se comprometer com a empresa?”.
E novamente ele ficou calado por alguns instantes, com aquele olhar de quem não queria ter ouvido tal pergunta e respondeu: “Obviamente, não!”.
E é quase
certeza que se essas perguntas fossem feitas para diversos líderes, a resposta
será a mesma.
As novas
gerações estão diferente, pensam diferente, agem diferente e querem coisas
diferentes. Portanto, chega de lamentação!
Antes de
terceirizar a responsabilidade e julgar o time, é importante que tenhamos
certeza de estar fazendo a coisa certa.
Vamos verificar
esses pontos básicos de mudanças:
· Evolua rápido e sempre, pense diferente, aja
diferente, seja diferente, não fique isolado no seu mundo. Abra a sua cabeça
para as novidades. Você não precisa gostar de tudo, mas tem que estar atento ao
que existe.
· Fale a mesma língua para estabelecer sintonia com
as pessoas. Entenda como pensam, agem, comunicam-se e utilize isso a seu favor.
· Importe-se com as pessoas. Seja um impulsionador de
carreiras, desenvolva o seu time, ajude-os a evoluir e amadurecer. Você somente
conseguirá isso se, de fato, estiver disposto a conversar muito e na hora
certa.
· Participe o seu time das decisões. Jamais confunda
falta de experiência com falta de inteligência. Muitas vezes uma cabeça mais “fresca”
pode produzir ideias sensacionais.
· Desafie as pessoas continuamente. O dinamismo é a
palavra-chave dessa nova geração, portanto, jamais deixe as pessoas se
acomodarem, desafie-as sempre. Mas lembre-se: um desafio só vale a pena se
trouxer alguma recompensa.
· É importante aceitar que o mundo mudou, as empresas
mudaram e as pessoas também, logo, a nostalgia dos velhos tempos não o ajudará
em nada. Viva o presente!
· Por fim, depois de uma conversa franca e
esclarecedora como a que tivemos agora, vamos deixar aqui uma pergunta que deveria
ser feita repetidamente aos líderes:
O que você pode fazer hoje para engajar
verdadeiramente as pessoas? Essa
resposta é somente sua, e a decisão de entrar em ação e transformar o seu time,
também!
Fonte e
Sítios Consultados
http://www.olhardireto.com.br
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