Crowdsourcing
“Com a utilização do conhecimento coletivo na
busca das soluções para os problemas é que se torna possível a criação de
conteúdo para o desenvolvimento de novas tecnologias”.
Em meados de 2006 foi utilizado o
termo ‘crowdsourcing’ para definir a atividade das empresas de
procurar mão de obra terceirizada para realizar determinados serviços era o
outsourcing. Porém, quando o jornalista Jeff Howe escreveu um artigo onde
denominou crowdsourcing uma ramificação do outsourcing, em que as pessoas
colaboravam com as empresas, o termo virou tendência.
O Crowdsourcing ao pé da
letra vem da união de duas palavras do inglês, crowd, que significa
multidão e source, que significa fonte, origem, manancial, raiz e na sua
melhor tradução para o termo, fonte de informações. É isso! Crowdsourcing é uma
fonte de informações oriundas de uma multidão, ou quase isso. A
pronúncia da palavra é algo próximo de [craudsórcin], com um R bem retroflexo.
=)
Então o Crowdsourcing são as pessoas que se
unem para resolver problemas em conjunto, criar novos produtos,
testarem sites, criarem conteúdo, encontrarem soluções e muito mais. E é
uma tarefa feita por nós há muito tempo, não é uma novidade da internet, as cooperativas
são exemplos de crowdsourcing, determinados movimentos também.
O crowdsourcing acontece quando uma organização faz um convite para
seus clientes ou colaboradores, para executar uma tarefa específica. A ideia
aqui, é que esses participantes proponham sugestões a respeito da ação proposta
e a empresa selecione a melhor. Existem dois formatos diferentes quando
tratamos de crowdsourcing. Quando a organização passa a adotar propostas
externas de inovação e as desenvolve, aumentando seu portfólio de inovação. Ou
então, a organização cede suas propostas de inovação para que outros as
desenvolvam, gerando negócios a partir de propriedade intelectual que ficaria ‘na gaveta’. No modelo open source, um
grupo aberto de voluntários se organiza e desenvolve um projeto que não é
propriedade de ninguém.
Por exemplo, a fabricante de brinquedos
dinamarqueses Lego, no ano de 2011, na tentativa de engajar seus clientes com a
marca, ela convidou sua clientela a sugerir um novo produto para empresa. Após
a inscrição dos projetos no site Lego Curso, uma espécie de rede social
desenvolvida pela empresa, eles eram submetidos a uma votação pública, e os que
atingissem o número mínimo de 10 mil votos teriam sua sugestão avaliada pelos
engenheiros da Lego. Se o projeto fosse colocado em prática, o autor do novo
produto ganharia 1% das vendas. O concurso rendeu a produção de uma versão Lego
para o popular jogo de computador Minecraft, que esgotou poucas horas depois de
chegar às lojas. Já no segmento open source, podemos citar o exemplo do sistema
operacional Linux, que foi criado por voluntários ao redor do mundo.
Aqui no Brasil, a iniciativa foi
tímida, mas existem algumas empresas explorando o modelo de ‘open
innovation’. A Tecnisa lançou em 2009, em comunidades do Orkut, um
projeto na qual a construtora procurava identificar junto aos usuários da rede
quais adaptações poderiam ser feitas nos empreendimentos voltados ao público de
terceira idade ou com mobilidade reduzida. Com mais de 200 sugestões
levantadas, a construtora conseguiu desenvolver produtos como corrimões em
piscinas, fechaduras das portas acima das maçanetas, tomadas mais altas, além
de diversas outras inclusões. “Falando em Tecnisa, sua experiência foi tão
positiva - nos últimos dois anos, mais de dez processos foram remodelados - que
a empresa decidiu lançar seu próprio portal de inovação em 2010, o ‘Tecnisa
Ideias’, sendo que o seu principal interesse é aproximar-se de grandes
talentos”, ressalta Sandra.
Crowdfunding
Uma das modalidades do
crowdsourcing é o crowdfunding ou, como ficou popularmente conhecido, a “vaquinha
virtual”. Este segmento foi difundido através das redes sociais e, até
mesmo, em portais especializados. O crowdfunding é o uso da contribuição
coletiva para viabilizar financeiramente algum projeto, seja para
desenvolvimento de novas empresas/produtos, ou mesmo para viabilizar a
realização de projetos culturais, como shows de bandas que não tenham
patrocínio.
Entre alguns dos modelos de
crowdfunding mais famosos, temos o Kickstarter. Este site não cobra
para colocar um projeto no ar, mas se a ideia fosse bem sucedida, ele ficava,
em geral, com uma comissão entre 5% e 7% do valor arrecadado. Também existe uma
taxa a ser paga à processadora dos pagamentos. Enquanto isso, o idealizador
recebe o dinheiro restante e tem domínio total sobre a propriedade intelectual
e autoral. Se a meta da arrecadação não fosse atingida, o dono da ideia saia sem
nada e os investidores receberiam o seu dinheiro de volta.
Fonte
e Sítios Consultados
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