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15 de março de 2013

Networking ou Politicagem - Ser Politiqueiro ou Político na Empresa?


 

Muitos profissionais ainda costumam confundir networking com politicagem, mas esta é uma visão completamente errônea. Networking significa estabelecer contatos com pessoas com as quais você compartilha algum tipo de interesse. Este interesse não deve ser visto como algo negativo (no sentido de “interesseiro”), e sim como uma oportunidade de conseguir um relacionamento profissional no qual ambos saem ganhando.

Quem somente fica “puxando o saco” dos outros, e manipula as informações para seu beneficio, não está fazendo networking. Este tipo de atitude eventualmente se volta contra a pessoa, e não rende frutos de longo prazo.

O networking pesa inclusive nas decisões de contratação e promoção. Em casos nos quais as qualificações profissionais são semelhantes, é correto escolher a pessoa que já é conhecida e cujas atitudes e pensamentos são compatíveis com os do contratante.

Além disso, o networking interno na empresa é muito importante para manter as relações de poder. Na vida real, formam-se grupos de afinidade nas organizações e estes se apoiam mutuamente para subir nos degraus hierárquicos. Um ótimo gestor, que não tem boa capacidade de relacionamento pessoal, provavelmente será deixado para trás pelos colegas e superiores em algum momento da carreira.


Se você é como a maior parte dos profissionais, provavelmente perceberá que não está se dedicando o suficiente do seu tempo na construção de relacionamentos profissionais de confiança. Sugiro as seguintes dicas para tomar os primeiros passos:

    • Comece de imediato. Ficar somente pensando que precisa trabalhar em seu networking não levará a nada.
    • Aproveite as oportunidades. Todo almoço, viagem, atividades em grupo ou externas são oportunidades de networking. Conheça bem as outras pessoas e identifique afinidades com elas.
    • Use suas redes sociais. O networking não se constrói somente no trabalho. Use suas redes sociais como amigos, pessoas que compartilham os mesmos hobbies e conhecidos que frequentam os mesmos lugares que você para desenvolver sua rede de contatos.
    • Não espere você precisar de alguma coisa. Esta é provavelmente a dica mais importante. Se você iniciar um contato e imediatamente pedir alguma coisa, parecerá que somente está interessado em suprir aquela necessidade. Aprenda a ajudar antes de ser ajudado e sua vida ficará mais fácil.
    • Não fique só na conversa. Dizer aos outros que você pode ajudá-los e que é um ótimo profissional é muito pouco. Ao invés disso, tome atitudes que levem a um beneficio para a outra pessoa e mostre sempre a qualidade de seu trabalho.


A Harvard Business Review de Janeiro identificou 3 níveis de networking que devem ser desenvolvidos:

    • Operacional: ajuda você a executar suas tarefas diárias com maior facilidade, e deve ser desenvolvido com colegas, chefes e funcionários dentro da empresa.

 

    • Pessoal: contatos que apoiam seu desenvolvimento pessoal e profissional, e podem lhe dar referências para oportunidades futuras.

 

    • Estratégico: permite que você identifique oportunidades e desafios dentro e fora da organização e que seus projetos estratégicos sejam aprovados pelos tomadores de decisão.
     

Desenvolver sua rede de contatos é muito mais que ter amigos na empresa. No networking profissional, mais importante do que a amizade é a confiança, sinceridade e imagem. Certamente você tem amigos que não contrataria, e confia em outras pessoas que não são necessariamente amigos.

Pense nisso e comece a organizar seu tempo de forma a permitir oportunidades de contatos com outros profissionais.

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Quem nunca ouviu a frase “quem não é político na empresa, não sobe na carreira”? Outro dia, um velho amigo, executivo de um grande grupo multinacional, estava frustrado por ser demitido após 20 anos de casa. Acredita ter sido retaliado ao discordar dos acionistas. Postura nada diplomática, reconhece.

É fato que quem não sabe travar alianças internamente certamente ficará fora do jogo. O dom de ser político pode levar ao sucesso, da mesma forma que a inabilidade em sê-lo acabará jogando-o ao ostracismo. Não há problema algum em defender um ponto de vista. A diferença está na forma como sua posição é defendida.
 

Outro aspecto que muita gente esquece é a maneira de se mostrar diante dos outros. Não basta apenas ser o melhor, mas sim ser visto como tal. Ser o primeiro a chegar e o último a sair não significa que alguém está vendo seu trabalho. Muito pelo contrário. Ficar escondido atrás do computador é um dos maiores erros que você pode cometer. Tem que circular e sempre com um sorriso discreto, ar de vencedor, de felicidade.

Acho essencial saber articular-se dentro da empresa, fazer seu chefe enxergá-lo - mas não apenas como um número. Não falo de sair gritando pelos corredores sobre seus feitos, como fazem os incompetentes e inseguros. É saber a hora certa de mostrar que você faz a diferença, que você dá resultados e sabe questionar com o que não concorda. Com polidez, educação, mas com convicção.

Muitos ao esconderem-se sem coragem de dar as caras acabam justificando sua estagnação pela politicagem que há nas empresas. Aí, muito cuidado. Existe um abismo entre ser político e fazer politicagem, Não confundam uma coisa com a outra. Todos nós já questionamos alguma vez na vida a promoção de alguém que consideramos menos competente. Mas não dá para achar que deve usar da politicagem para crescer como se estivesse sendo político.

A politicagem é um lado da política reprovável, aquele ligado ao conceito de bajulador, puxa saco. Enquanto a habilidade de ser político consiste na capacidade de negociar, de articular grupos em torno de ideias e de persuadir. Ao contrário do que muita gente imagina, ser político não significa passar rasteira nos outros. O que não se pode é baixar a cabeça o tempo todo.
 

Ser político é entender as regras do jogo, dominar as relações de poder e saber transformar algo negativo em positivo. Sem dúvida, quem não sabe fazer política, dificilmente chegará ao topo nas empresas. Aliás, se você almeja o posto de número um, saiba que é pré-requisito ter jogo de cintura, ser flexível, ser político. E não pensem que para isso é preciso ter talento nato. Se você souber aprender com quem sabe, no futuro deixará de se colocar como vítima da realidade e estará na liderança como quem soube chegar lá.

Nas clínicas de preparação para o pós-carreira e no aconselhamento a CEO´s este tema é recorrente, o que demonstra a dificuldade que grande parte das pessoas tem para distinguir política (sadia) da politicagem (perniciosa).

Qual a sua opinião sobre isso, você concorda?
 
Fonte e Sítios Consultados


http://www.cardozo-group.com/?p=2173

 

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