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27 de maio de 2011

A Teoria do Big Bang

        
                    Big Bang

     Iniciaremos este artigo perguntando:  Qual a origem do Universo?  Como surgiram os outros planetas? E se essas perguntas já inquietavam os nossos antepassados desde os tempos mais remotos, imagine agora, que algumas delas foram completamente derrubadas, e outras serviram de base para a construção do conhecimento que temos hoje. Afinal, todo o desenvolvimento da tecnologia espacial permitiu ao longo dos tempos, uma gigantesca ampliação das noções sobre o Universo e a sua origem. Mas, à medida que as descobertas foram sendo feitas, surgiram novas questões para as quais os cientistas ainda não conseguiram responder.



              A Teoria do Big Bang
      Ao longo dos tempos diferentes teorias foram formuladas para explicar a origem do Universo, da Terra, da Vida, dos Seres Humanos.  Também que é verdade, que a forma do Universo e a sua dinâmica já foram explicadas por teorias filosóficas, cientificas e religiosas, dentre elas, algumas teorias afirmam que o Universo sempre existiu que ele é eterno e estável, e se nos basearmos nesta visão não caberá falarmos aqui em origem e evolução do mundo. Atualmente, de acordo com os conhecimentos que foram compartilhados conosco, simples mortais, a teoria mais aceita sobre a origem do Universo é a teoria do Big Bang. Essa teoria é fruto de uma sequência de descobertas, hipóteses e de inúmeras pesquisas que ainda estão em andamento pelos astrônomos, físicos, astrofísicos, matemáticos e outros cientistas, mas é claro que nós só teremos uma visão geral e um pouco simplificada desse assunto, afinal ele é extremamente complexo.


    Vamos iniciar identificando que foi no ano de 1929, que o astrólogo Edwin Hubble descobriu que as galáxias que formam o Universo estavam se afastando umas das outras, e Hubble observou também que, quanto mais distante a galáxia, mais rápido é o seu afastamento, concluiu-se com isso que o Universo todo estava se expandindo. Para entendermos a expansão do Universo, vamos imaginar as galáxias como pontos pintados em uma bexiga ou num balão, e à medida que enchemos a bexiga de ar, os pontos se afastam uns dos outros: a distância entre os pontos aumentará sempre. Lá pelo fim da década de 1940, levantou-se a hipótese de que a expansão do Universo estaria ocorrendo devido a uma Grande Explosão (Big Bang, em inglês), teoricamente ocorrida há aproximadamente uns 15 bilhões de anos. E foi lá pelo ano de 1965 que os físicos Arno Penzias e Robert Wilson levantaram algumas evidências sobre o Big Bang, já que eles detectaram traços da radiação de partículas que estariam viajando desde o momento dessa grande explosão cósmica. E para eles essas radiações seriam como ecos do Big Bang impressos no Universo, e foi por essa descoberta que no ano de 1978, esses dois cientistas ganharam um Prêmio Nobel de Física.


     Nos dias de hoje, praticamente ninguém duvida mais do afastamento das galáxias, embora ainda não tenha sido determinado o valor exato da chamada constante de Hubble. Ou seja, analisando a velocidade de afastamento das galáxias, os astrônomos poderiam calcular a quanto tempo ela vêm se afastando e, assim, descobrir a idade do Universo. Contudo, foi no ano de 1990, que o satélite Cobe (Cosmic Backgroung Explorer), lançado pela NASA, a agência espacial dos Estados Unidos, iniciou o mapeamento das regiões onde existe energia térmica residual do Big Bang. Esse estudo veio revelar que as ondas que flutuam no Universo como ecos da explosão não são uniformes, contínuas, isso vem a afirmar que o Universo não surgiu apenas de uma explosão, mas de várias. Também pôde-se detectar que o Universo se expandiu com uma velocidade muito rápida a partir de vários Big bang, isso explicaria a sua grande heterogeneidade: a presença de diferentes corpos e de várias galáxias, ou seja, vários pequenos centros.

     Segundo a teoria de uma só explosão cósmica, a Terra e os demais astros do Sistema Solar teriam se originado de uma única massa homogênea, que se fragmentou em várias partes. Outra hipótese é a de que tudo teria se originado de uma massa inicial heterogênea que se expandiu muito rapidamente a partir das explosões. Para alguns astrônomos, a massa até poderia ser uniforme, mas com a queda de temperatura após as explosões, ela teria ficado repleta fraturas que a fragmentariam em milhões de pedacinhos. E foi com base nessas hipóteses e reunindo os dados fornecidos pelas pesquisas realizadas na superfície lunar, que os astrólogos elaboraram a Teoria da Acreção (ou Acréscimo) para explicar a formação da Terra e dos demais corpos do Sistema Solar: eles teriam se constituído pela agregação de várias partículas que estariam girando ao redor de um Sol primitivo. Ao finalizamos este, seria interessante que os cientistas encontrassem uma maneira de fazer com que o homem parasse de destruir totalmente o planeta terra, caso contrário, talvez não tenhamos tempo hábil para descobrir a origem do Universo.




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