Nesta postagem veremos
algumas armadilhas que o Procon listou para ajudar na proteção contra:
mensagens falsas em nome de bancos, operadoras e empresas de streaming e etc. – devido o boom das compras on-line nesse período da pandemia os
golpes na internet aumentaram muito e, por isso é preciso muita cautela antes
de fechar negócios pela internet para não cair em golpes. Para ajudar os
consumidores, o Procon-RJ elaborou uma lista das armadilhas mais
comuns, dentre elas: mensagens falsas em nome de instituições bancárias,
operadoras de telefonia ou empresas de streaming.
Acompanhe,
abaixo, como funcionam.
Notificações falsas das redes sociais -
Um alerta
aparece na tela do computador informando sobre notificações das redes sociais,
geralmente sobre novos amigos, suas atividades, comentários, curtidas, entre
outros. São notificações falsas, que ao clicar, usuários inserem seus dados de
usuário e senha em uma página de login falsa, achando que estão acessando o
site oficial da rede social. Outra variante comum dessa prática são mensagens
de mídias sociais que alegam a detecção de atividades suspeitas na sua conta,
ou que uma nova ferramenta foi adicionada, a qual necessita de consentimento,
sem o qual o usuário seria bloqueado. Seja qual for o caso, a mensagem possui
um botão que direciona para um site malicioso que infecta o
computador de usuários para roubar dados do sistema.
Pacote de dados gratuito - Promessas
de pacote com 7 GB de internet gratuita para estimular os brasileiros a ficarem
em casa diante da pandemia. O benefício era enganosamente atribuído à Agência
Nacional das Telecomunicações (Anatel), que divulgou um alerta sobre a fraude.
Ao clicarem no link suspeito, as vítimas eram direcionadas a um site que pedia
informações sobre a linha telefônica do usuário.
Auxílio emergencial - Antes
mesmo do ‘Governo Federal’ liberar o cadastramento de beneficiários do “auxílio
emergencial”, criminosos criaram um site falso que prometia um “auxílio
cidadão” no valor de R$ 200 reais para as vítimas. A plataforma apropriou-se de
marcas de canais do governo para enganar os consumidores, incentivando o usuário
a clicar em um link ou baixar um arquivo malicioso.
Agências bancárias - Mensagens
SMS em nome de instituições financeiras alegando o fechamento de agências
bancárias, solicitando que a vítima abra um link e preencha um cadastro com
informações pessoais. O objetivo é captar informações pessoais dos
consumidores. Um outro golpe também aplicado em nome dos bancos é sobre o “novo
gerente da conta”. O cliente recebe uma mensagem supostamente do banco,
informando que houve uma alteração no gerente da conta. O consumidor recebe um
contato do possível novo gerente e o golpista começa a solicitar informações
pessoais, alegando que tem novos investimentos e aplicações para indicar ao
cliente.
Vacina contra covid-19 - Criminosos
se passaram pela Organização Mundial da Saúde para difundir o vírus por e-mails
com o assunto “Urgent Information Letter: First Human Covid-19 Vaccine
Teste/Result Update (Informação urgente: atualização sobre primeiro teste de
vacina da Covid-19 em humanos”). Alguns conteúdos alegam que a vítima pode
estar infectada pelo coronavírus, outros oferecem um agendamento online para
vacinação contra a Covid-19 – sendo que ainda não existe vacina contra a
doença.
Filmes gratuitos - O
consumidor recebe uma mensagem informando que uma famosa Plataforma de Filmes
Pagos estava oferecendo um mês grátis de assinatura durante a pandemia. O link
era semelhante ao oficial e redirecionava para uma página falsa, que pedia
informações pessoais dos usuários.
Perfil falso nas redes sociais - Para
conseguir dados pessoais, estelionatários criam perfis falsos de empresas, ONGs
e entidades do governo, como o Procon-RJ, utilizando nomes de usuário muito
parecidos com os oficiais. Esses perfis falsos interagem com os seguidores das
páginas oficias, respondem comentários e enviam mensagens inbox. Solicitam
informações pessoais com a desculpa que os dados são necessários com a
finalidade de realizar um cadastro para registrar as solicitações.
Máquina de cartão com visor quebrado - O
golpista vai fazer entrega de delivery e informa ao cliente que, devido à crise
do coronavírus, o aplicativo cobra uma taxa adicional de R$ 1,90 que deveria
ser paga no cartão de débito. O entregador então digita um valor muito acima do
informado em uma maquininha com o visor quebrado/embaçado. Sem saber o valor da
transação, o cliente digita a senha e confirma o pagamento.
Páginas falsas de empresas - Envio de
links por mensagens eletrônicas (geralmente e-mails), em nome de marcas
conhecidas, com propostas diversas, desde atualizar o cadastro do cliente até
brindes e ofertas irresistíveis. É enviado um e-mail, em nome de um renomado
site de comércio eletrônico, cia aérea instituição financeira, etc, que tenta
induzir o usuário a clicar em um link. Ao fazer isto, é direcionado para uma
página da web falsa, idêntica ao site que a pessoa realmente deseja acessar,
onde são solicitados os seus dados pessoais e senhas. O intuito de todas elas é
roubar seus dados para fazer transações em seu nome.
Formulários - A vítima
recebe uma mensagem eletrônica contendo um formulário com campos para a
digitação de dados pessoais e financeiros. A mensagem solicita o preenchimento
dos dados e o clique em um botão para confirmar o envio das informações. Ao
preencher os campos e confirmar o envio, dados são transmitidos para os
golpistas.
Downloads - Um e-mail
enviado ao internauta tenta induzi-lo a clicar em um link, para baixar e
abrir/executar um arquivo. Ao clicar, é apresentada uma mensagem de erro ou uma
janela pedindo que você salve o arquivo. Após salvo, quando o é
aberto/executado, será instalado um código malicioso no computador.
Recadastramento de e-mails - Você
recebe uma mensagem, supostamente enviada pelo grupo de suporte da instituição
de ensino da qual é aluno, informando que o serviço de e-mail está passando por
manutenção e que é necessário o recadastramento. Para isto, é preciso que você
forneça seus dados pessoais, como nome de usuário e senha. Ao passar as
informações, os golpistas têm acesso aos seus dados.
Loja falsa - Neste golpe, o fraudador cria um e-commerce com
produtos e ofertas reais, com o objetivo específico de enganar os possíveis
clientes que, após efetuarem os pagamentos, não recebem as mercadorias. Os
anúncios chegam à vítima por meio de envio de spam, links patrocinados em sites
e redes sociais, descontos em sites de compras coletivas com produtos muito
procurados e com preços abaixo dos praticados pelo mercado.
Golpe da Selfie - O
consumidor realiza a compra em uma loja virtual através do Mercado Livre. O
golpista pede que o consumidor envie uma foto da identidade e também uma selfie
com o documento em mãos para emitir a nota fiscal. Em pose dos documentos, os
fraudadores se fazem passar pelo consumidor e informam à plataforma que já
receberam a mercadoria, para que o valor à receber seja liberado. O fraudador
recebe da plataforma o valor pago pelo consumidor, porém não enviam o produto,
sendo o consumidor prejudicado.
Site de leilão - O golpe
ocorre tanto com comprador quanto com o vendedor. O golpista comprador tenta
receber a mercadoria sem realizar o pagamento ou o realiza por meio de
transferência efetuada de uma conta bancária ilegítima ou furtada. Já quando o
golpista é vendedor, ele tenta receber o pagamento sem efetuar a entrega da
mercadoria ou a entrega danificada, falsificada, com características diferentes
do anunciado ou adquirida de forma ilícita e criminosa (por exemplo,
proveniente de contrabando ou de roubo de carga). Ambos enviam e-mails falsos,
em nome do sistema de gerenciamento de pagamentos, como forma de comprovar a
realização do pagamento ou o envio da mercadoria que, na realidade, não foi
feito.
Oferta no boleto - Outro
tipo de golpe muito comum na internet, são de promoções muito vantajosas,
ofertas de brindes, ou prêmios. Normalmente são sites vendendo produtos, como
eletrodomésticos, com valores bem abaixo do mercado, mas as pessoas compram,
geralmente por boleto bancário ou transferência e nunca recebem o produto.
Clonagem no Whatsapp - Uma das
fraudes comuns realizadas por esse meio ocorre quando o golpista oferece uma
vantagem irresistível na contratação de serviços, planos de operadoras de
telefone e TV ou compra de produtos por um preço até 10 vezes menor do que o
normal. Para aproveitar a “vantagem”, o golpista solicita informações pessoais
e um código que a vítima irá receber por sms. Aos passar o código, o golpista
tem acesso ao whatsapp e todos os contatos do consumidor. Com as informações em
mãos, começa a extorquir os contatos da vítima e também usa os dados pessoais
para praticar outros crimes.
Plataforma de compra e venda - Golpistas
visualizam anúncios de produtos usados em plataforma conhecida de compra e
venda livre de mercadorias, clonam as publicidades e se passam por vendedores.
As vítimas acreditam nos anúncios, efetuam o pagamento do produto, porém nunca
recebem. Há relatos de consumidores que caíram nos golpes ao comprar automóveis
e motocicletas.
Produtos falsos - Anúncios
patrocinados oferecem curas milagrosas, produtos fictícios com soluções
inexistentes no mundo real, mas que todos gostaríamos que fosse verdade.
Criminosos utilizam técnicas de marketing persuasivo para fazer o comprador
adquirir o produto. No entanto, o produto nunca chega e a vítima ainda tem os
seus dados roubados para realização de outros Cibercrimes.
Passe expresso no pedágio - O
consumidor faz alteração cadastral na empresa para incluir um novo veículo e
remover o anterior. O fraudador entra em contato informando que constam dois
carros no cadastro, o novo e o anterior, e afirma que virão duas cobranças.
Para que isso não ocorra, o golpista diz que o consumidor precisa informar um
código que ele irá gerar e será enviado para o celular da vítima. O objetivo é
clonar o celular e roubar dados pessoais.
Anúncio de emprego - Golpistas
criam sites falsos com a oferta de vagas de emprego inexistentes. Para se
cadastrar às vagas, exigem do candidato uma série de documentos e exames
médicos, além de uma taxa em dinheiro. A pessoa paga e não é direcionada à
qualquer vaga, pois esta não existe. Outra forma como golpe de oferta de
emprego é aplicado: informam que a vaga foi preenchida, mas como a empresa não
é no Rio de Janeiro e possui muita movimentação bancária, é feita uma proposta
de aluguel de conta bancária para recebimentos em troca de uma pequena
porcentagem. A pessoa, precisando de emprego, aceita e começa a receber
dinheiro proveniente de crime sem saber.
Falso militar americano - O
golpista copia todos os dados de um militar americano real e entra em sites de
namoro. Ao contatar a vítima, informa que o tempo de serviço dele já acabou,
porém está em país diverso aos EUA, local onde estão seus bens e necessita que
taxas sejam pagas à alfândega para transferência dos bens dele ao Brasil. Dessa
forma convence a vítima a efetuar a transferência de valores para esse
pagamento, enviando inclusive documentos (falsos) da alfândega comprovando
pagamento. Depois, esse falso militar desaparece.
Comunicado da Receita Federal - E-mail
falso informa recebimento de intimação/comunicação da Receita Federal de
inquérito ou notificação. Sempre acompanhado de anexo para atrair o clique do
usuário no documento. Além de roubar os dados da vítima, pode causar vários
danos e infectar o computador com vírus.
Quitação de dívida - O
golpista cria páginas e anúncios em nome de grandes bancos de empréstimo
chamando a atenção para descontos em quitação de dívidas. A vítima clica no
link e informa todos os dados pessoais e do empréstimo. Logo após o golpista
envia o boleto falso para pagamento.
Como se proteger?
O fundador do Pelando, plataforma de promoções e
cupons de desconto para compras on-line, Guilherme Vieira, afirma que é preciso
pesquisar a reputação das lojas antes de fazer compras, o que pode ser feito no
site do Procon, no Reclame Aqui e no portal E-bit, que concede selos de qualidade - também é importante
consultar as avaliações de outros usuários no site do Pelando. Uma boa pesquisa
pode evitar dor de cabeça ou surpresas desagradáveis depois da compra,
aconselha Vieira: Desconfie de superpromoções! Além disso, muitos consumidores esquecem
de detalhes importantes na hora da compra, como prazo de entrega e preço do
frete.
Ele ainda diz que é preciso ter cuidado ao receber
e-mails de lojas ou links compartilhados por aplicativos de mensagem e redes
sociais: Antes de clicar, verifique se é
real, buscando pelo nome da loja no Google e conferindo sites de reclamações.
Fonte
e Sítios Consultados
https://oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor/
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