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5 de março de 2017

Educação Brasileira e os Meios Digitais



A relação entre a educação e a tecnologia ainda não trilha por caminhos de sucesso neste Brasil de 2018, isso porque esbarramos em vários entraves, como: o mais comum deles é que os Nativos Digitais (aqueles que já nasceram conectados à Internet e dominam esses recursos tecnológicos com extrema facilidade) conhecem mais sobre os novos recursos do que o professor.

O fato é que o professor sempre foi o detentor do saber, porém, neste século 21 isso foi modificado e existe uma maior troca de conhecimentos – é fácil perceber que isso assusta alguns profissionais da educação, mas isso é um erro, isso não deveria acontecer. Todos sabem que os alunos atualmente dominam varias ferramentas virtuais e muitos conteúdos via Internet – mas é preciso saber que é o professor quem tem a didática e a bagagem de informações aliadas à experiência profissional. Quanto a isso o pensamento é fácil: A Internet e a tecnologia são ferramentas, mas não constituem a estrutura do aprendizado como um todo. O aprendizado em sala de aula depende muito mais da didática e da relação do professor com os alunos.

É preciso saber que existem muitos pontos positivos no uso de meios digitais nas salas de aulas, talvez o mais importante seja mostrar aos estudantes as diferenças existentes em cada uma das linguagens que utilizamos - isso em razão da linguagem de um livro impresso ser diferente daquela usada em um vídeo, por exemplo. Do mesmo modo que não podemos confundir o que é feito para o meio digital com o que se destina à publicação em papel – é comum perceber pessoas afirmando que a linguagem utilizada na internet, com suas abreviações e símbolos, estão atrapalhando a escrita, mas e se existir a possibilidade de que esse tipo de comunicação seja apenas ‘uma’ outra linguagem, destinada a outras situações de uso que não as que acontecem na sala de aula, e neste caso os alunos devem entender isso e utilizá-la apenas naquele meio.



Outro problema apontado é a distração que esses recursos podem causar nos alunos – porém o pensamento por aqui é um só: A tecnologia só vai atrapalhar quem não souber fazer bom uso dela. O professor tem a responsabilidade de mostrar ao aluno que essas ferramentas podem ser fundamentais para que ele aprenda coisas interessantes. E engana-se quem pensa que os alunos não concordam com essa visão, é fácil encontrar grupos digitais debatendo o que é dito em sala de aula, ou seja, discutir trabalhos, tirar dúvidas e montar apresentações não é uma besteira da Internet, é algo importante para os estudantes que se interessam.


Alguns sites e serviços para a sala de aula

- YouTube: Visitado por bilhões de usuários no mundo todo, o site reúne vídeos sobre os mais variados assuntos. Além disso, neste mês, o Google divulgou que existem mais de mil canais educativos na página.

-  Udutu: Editor e publicador de cursos online, o site permite criar e organizar uma sequência de aulas, sem a necessidade de grandes conhecimentos sobre programação. Além disso, todo o arquivo gerado pela página pode ser salvo em um CD.

-  Toondoo: Com comandos em inglês, o software explora o aprendizado da língua por meio da criação de histórias em quadrinhos feitas pelos próprios alunos.

- Geogebra: O objetivo desta ferramenta é facilitar e aproximar os alunos da matemática. Por isso, o site reúne recursos de álgebra, geometria, gráficos e tabelas.

- Stellarium: Um planetário na tela do computador. O programa permite mostrar planetas e constelações em 3D. O software pode ser visualizado nos sistemas operacionais Windows, Mac e Linux.

- Pense +: Com aplicativo, desenvolvido para Android, o professor pode trabalhar mais de 350 questões dos simulados do Ensino Nacional do Ensino Médio (ENEM) dos anos de 2009 e 2010.

- Músculos Anatomia: Com este aplicativo, gratuito para Android, é possível acessar imagens e descrições detalhadas sobre toda a anatomia humana.



- Google Maps: Mapa virtual do Google repleto de interatividade, o Maps permite a navegação por escalas dos mais variados lugares do mundo.

- Google Art Project: Também desenvolvida pelo Google, a ferramenta permite que o professor crie uma visita virtual aos principais museus do mundo e tenha acesso às obras de arte consagradas.

- Tríade: Boa plataforma para professores de História ensinarem sobre a Revolução Francesa. O jogo, produzido no Brasil, e de download gratuito, faz uma viagem ilustrada ao século XVII, com gráficos em 3D, e permite o aluno se aventurar pela história da revolução.

- Voicethread: O site tem como sua principal funcionalidade auxiliar a prática do inglês e do espanhol. Para desfrutar da ferramenta, basta ter um microfone e se cadastrar. Na página é possível gravar áudio com a voz do aluno e associar a gravação a uma imagem de preferência do mesmo.










Fonte e Sítios Consultados

http://www.techtudo.com.br
https://www.oficinadanet.com.br




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