Cultura da Liderança
É
comum que a cultura de uma Organização aponte a forma correta de poder que se
enquadra melhor naquela instituição, isso significa dizer que quanto mais um ‘candidato’ à líder se identificar com essa cultura organizacional, mais chances
ele terá de subir hierarquicamente dentro dessa Organização - ao mesmo tempo
ele estará reforçando a cultura organizacional existente.
No
livro da foto acima: ‘Compartilhando o Poder nas Organizações’,
a escritora Rosa Krausz apresenta quatro
(4) tipos de liderança:
Liderança coercitiva: baseia
seus atos de influência de forma predominante no poder de coerção e de posição.
A filosofia básica desse estilo de liderança é a falta de respeito pelo ser
humano, por seus sentimentos, necessidades e capacidades. Quem utiliza esse
estilo reduz as pessoas a coisas, meras peças de uma máquina, sem vontade
própria, sem dignidade e sem iniciativa própria, reduzem a inúteis, enfim.
Liderança controladora: se apoia
no poder de posição e recompensa, usando de vez em quando o poder de coerção. A
filosofia básica deste tipo de liderança é a falta de confiança nas pessoas,
que existe apenas uma maneira de fazer as coisas certas e de que as pessoas são
incompetentes, não têm vontade de trabalhar, daí à necessidade de controlar
suas atividades. Este estilo de liderança gera burocracia, segmentação de
tarefas, controles que incentivam desinteresse, multiplicação excessiva de
normas, regras e procedimentos.
Liderança orientadora:
tem conotação paternalista. Facilita a criação de uma rede de relacionamentos
informais que aumenta a compreensão, a divulgação de objetivos e missão da
empresa, podendo levar a uma maior integração dos esforços conjuntos e à
diminuição da competição entre pessoas e setores.
Liderança integradora:
emprega o poder de recompensa, além do poder de conhecimento, enfatizando o
poder de conexão e de competência interpessoal. Utiliza todas as forças do poder
pessoal e uma pequena parcela do poder contextual
Nenhuma
organização é capaz de sobreviver sem um mínimo de disciplina, sem algum tipo
de estrutura, normas, procedimentos que garantam homogeneidade básica que
oriente as ações coletivas. A estrutura organizacional e o poder contextual que
esta gera, na medida em que distribui indivíduos com diferentes atribuições,
são fundamentais para orientar e direcionar as ações e os atos de influencia
que dão certo grau de dinamismo a esta estrutura.
Finalizamos
com o pensamento de que as empresas são realidades sociais complexas e elas se
constituem em cenários onde as redes de relacionamentos interpessoais e ‘intergrupal’
criam ‘de forma espontânea’ um
sistema de troca contínua e constante de atos influenciais, no qual as relações
de poder contextual e pessoal estão e estarão sempre presentes.
Fonte
e Sítios Consultados
http://www.sciencedirect.com
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