Na hora de procurar um emprego é importante sabermos
escolher qual a melhor ferramenta para encontrarmos uma boa oportunidade. Por
isso vamos acompanhar uma Pesquisa realizada pela PageGroup que revelou as
ferramentas preferidas dos profissionais na hora de procurar uma oportunidade
profissional.
Também existem os profissionais que preferem só as revistas,
outros gostam mais dos jornais e os que só gostam de navegar pelos sites de
emprego. Não é difícil encontrar aqueles profissionais que preferem fazer
contato com os headhunters e há os
que apostam nas redes sociais e no networking na
hora de procurar uma oportunidade profissional.
“O
comportamento ao buscar emprego está ligado à fase de carreira”, disse a coordenadora de marketing
da Michael
Page.
Na Pesquisa do PageGroup revelou-se
quais as preferências das pessoas de diferentes
idades e a conclusão foi que é
o momento da carreira que interfere na maneira de como as pessoas procuram
emprego. Vamos conferir alguns canais citados pelos entrevistados e as
principais vantagens de usá-los:
Jornais e revistas
É um canal bastante utilizado tanto pelos jovens
profissionais quanto pelos veteranos. De acordo com a pesquisa, 20% dos
entrevistados entre 18 e 25 anos preferem os jornais e revistas na hora de
procurar emprego. Entre os veteranos, com mais de 45 anos, 35% procuram
oportunidades em jornais e revistas e 22% dos profissionais entre 41 e 45 anos
também têm esta preferência. Para a coordenadora de marketing da Michael
Page, a vantagem dos jornais e revistas é dar um panorama geral de
oportunidades. “É bom para ficar por dentro do que está acontecendo, empresas
com programas de estágio e trainee mais estruturados usam esses canais de
divulgação em massa”, diz.
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Sites de emprego
Estes são os canais que se mantêm relevantes para
todas as faixas etárias, mas são muito expressivos principalmente para quem tem
até 35 anos. Até esta faixa etária, os sites de emprego concentram níveis de
preferência na casa dos 80%. A vantagem segundo a coordenadora de marketing da Michael
Page é a rapidez. “Estes sites reúnem todas as oportunidades em um só
lugar, e os profissionais mais jovens procuram esta praticidade de inscrever o
currículo uma vez e poder participar de várias seleções ao mesmo tempo”, diz.
Facebook
É comum que até os 30 anos o interesse seja maior
em usar o Facebook como um canal de busca de emprego. A
pesquisa mostrou que esta é uma prática para 19% dos profissionais de 26 anos a
30 anos e para 13% dos jovens entre 18 e 25 anos. Apesar de não tão efetivo, o
Facebook tem a vantagem de ser uma boa ferramenta de aproximação entre o
profissional e a empresa. É possível descobrir um pouco da cultura da companhia
e também ficar por dentro das novidades. “As empresas não usam necessariamente
o Facebook como canal de recrutamento, preferem usar a rede social como
ferramenta de posicionamento como marca”, disse a coordenadora de marketing da Michael
Page.
Twitter
Nesse caso, o Twitter quase não é usado para buscar emprego, segundo a
pesquisa. Aparece como preferência apenas entre 11% dos profissionais na faixa
de 26 anos a 30 anos. “O Twitter é mais usado como fonte de informação”, disse a coordenadora de
marketing da Michael Page. E a sua vantagem é a agilidade na transmissão
destas informações.
LinkedIn
Já esse é o “queridinho” dos profissionais em busca de uma oportunidade
de trabalho. Está no topo da preferência das pessoas de 26 anos a 30 anos, foi
citado por 87% dos entrevistados desta faixa etária. Apenas entre os mais
jovens ele não se destacou, mas mesmo assim o LinkedIn é usado por 53% dos entrevistados entre 18 anos e 25 anos. A coordenadora
de marketing da Michael Page atribui à menor preferência pelo Linkedin por quem
está em início de carreira ao fato de eles ainda não terem um currículo
estruturado nos moldes necessários para se beneficiar com a rede. “A partir dos
26 anos, as pessoas já começam a entrar mais no LinkedIn e começam a criar essa
cultura de ter contatos profissionais”. A vantagem de usar o LinkedIn é mesmo o
networking, de acordo com ela. “É bom para manter um contato constante, não só
quando o profissional está em busca de emprego”, diz.
Aplicativos
de emprego
A evolução natural dos sites de emprego, os aplicativos já aparecem
entre os preferidos para 38% dos profissionais entre 26 anos e 30%. Entre os
entrevistados de 31 anos a 35 anos, 23% também citaram os apps. A vantagem é ter acesso às vagas pelo celular e tablet e
poder compartilhá-las pelas redes sociais.
Rede de
contatos
A partir dos 26 anos, a rede de contatos é a preferência de pelo menos
metade dos entrevistados. E para os mais veteranos, é ainda mais relevante,
tendo sido citada por 65% dos profissionais. A velha e boa indicação é
bastante efetiva na hora de conquistar uma vaga de emprego. E os profissionais
sabem bem disso.
Consultorias
de recrutamento
Essas, as consultorias, são as mais buscadas pelos profissionais que já
atuam no mercado há alguns anos. Entre os 26 anos e os 40 anos, 53% citaram
este tipo de canal. “A partir dos 25 anos as pessoas têm mais segurança para
fazer contato com recrutadores”, diz a coordenadora de marketing da Michael
Page. A vantagem, de acordo com a especialista, é a filtragem feita
pelas consultorias. “Muitas vezes o candidato não é adequado para uma
oportunidade, mas pode ser encaixado em outra seleção mais indicada para ele”,
diz.
Atualmente é comum encontrar empresas utilizando as
redes sociais para contratar, para as empresas, as redes sociais acabam
facilitando o primeiro contato com os candidatos. Vale tudo na busca por novos
profissionais. As estratégias vão de uma simples faixa na entrada da cidade ao
mapeamento de candidatos pelas redes
sociais. Há ainda aquelas empresas que preferem as indicações
internas para o preenchimento das vagas
ou a procura em comunidades e associações de cidades pequenas.
Por exemplo, na Support
Cargo, empresa de transporte rodoviário, a escassez de profissionais no ABC
Paulista - sede da companhia - levou a transportadora a buscar mão de obra no
norte de Minas Gerais. "Como fazemos muito a rota São Paulo-Nordeste,
escolhemos um meio-termo. Assim, o motorista pode parar em sua casa no meio da
viagem", disse o Filho do dono da Support Cargo. Segundo ele, para
contratar os motoristas, a empresa tem usado faixas para anunciar as vagas.
"Aparece muita gente, mas algumas pessoas não têm a menor condição de
ocupar o cargo."
No caso de OLX, Dell Brasil
e Pirelli, a alternativa foi recorrer às redes sociais. "Hoje temos três
recrutadoras que fazem o mapeamento das funções e abordagem dos candidatos. No
LinkedIn (rede social de contatos profissionais), elas fazem a análise do
perfil do profissional", diz a gerente de Recursos Humanos da OLX.
Na Dell, as contratações por
meio das mídias sociais quase se igualam àquelas feitas por meio de indicações,
conta a gerente de aquisição de talentos da empresa, ela ainda afirma que as
redes sociais acabam facilitando o primeiro contato com os candidatos.
A Pirelli mantém os canais
tradicionais, como o recebimento do currículo vitae, cadastro no site da
empresa e consultoria de mão de obra. "Mas queremos contratar mais pelas
redes sociais. É uma ferramenta importante", disse o diretor de Recursos
Humanos da Pirelli.
Fonte e Sítios Consultados
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