Era da Cidadania Corporativa
- Este artigo
reúne de uma forma resumida doze importantes insights para guiar a cidadania
corporativa, sempre fazendo uma correlação com a gestão de marca. Compara ainda
o cenário local brasileiro com outros cinco países do mundo.
Seja
simples, não simplório: quando se pesquisa
Responsabilidade Social nos sites das empresas, é bastante comum
encontrarmos abordagens genéricas sobre o tema – “somos comprometidos com
a qualidade de vida da população e dos nossos colaboradores” ou “é preciso
trabalhar as dimensões social, ambiental e econômica do negócio”. Dá a
impressão de que aquela seção do site só foi criada para marcar esse item
do checklist das boas práticas empresarias. Se você pratica a cidadania
corporativa, comunique-a de forma clara, mostre de fato o que faz!
Se eu sou tão bonzinho, por que ninguém compra
o meu produto?: embora não seja o fator mais
relevante na escolha de um produto, o estudo mostrou que a cidadania
corporativa efetivamente contribui para a preferência do consumidor e pela
defesa da marca.
O efeito aura: os
consumidores tendem a perceber melhor empresas que tem foco em seus
investimentos sociais, ao invés daquelas que pulverizam. Muitos devem se
lembrar das ações contínuas da Vivo e da Natura, no campo da música, ou do Banco do Brasil,
no esporte brasileiro, para mencionar só alguns.
O
projeto está aprovado, só falta definir a causa: o
artigo defende que a definição da causa a ser apoiada deve surgir antes
mesmo da escolha em investir em responsabilidade social. Adotamos aqui uma
visão mais realista. A quantidade de empresas que ainda não se atentaram
para a cidadania corporativa é tão grande, que cada decisão de começar a
investir deve ser valorizada.
A
boa educação começa em casa: o recado é simples – não
tente “abraçar o mundo”. Invista onde você espera gerar impacto e
resultados positivos para o seu negócio (acompanhe sempre se esses
resultados estão acontecendo).
Eu
não quero a sua marca: num momento atrair e manter
talentos é um fator diferencial para as empresas e que as pessoas podem
escolher onde querem trabalhar, a cidadania corporativa pode ajudar na
construção de uma boa reputação – principalmente quando falamos de
gerações mais novas como os millenials.
Mind
The Gap: se você pratica a cidadania corporativa,
comunique com equilíbrio (isto é, não gaste muito dinheiro divulgando o
que faz sendo cidadão). Se você não pratica, está na hora de começar a
fazer.
Dom
Quixote deixou a firma e a cidadania mudou de marca: a
personificação da responsabilidade social nas empresas existe, e muito.
Geralmente, está ligada aos gostos e desejos pessoais de diretores,
presidentes ou no corpo gerencial. Numa perspectiva corporativa e para a continuidade
dos investimentos, isto é temerário.
Vamos
fazer o bem, mas quem paga a conta?: criar uma boa reputação por
meio da cidadania corporativa requer investimentos – que não podem ser
encarados como custos ou repassados para o bolso dos consumidores. Há quem
critique, mas sempre vale lembrar a existência de incentivos fiscais em
diversas esferas para apoiar o investimento social privado, o que minimiza
a criação de novos custos empresariais.
Você
não faz mais do que a obrigação: cumprir com as obrigações
legais não é sinônimo de responsabilidade social. É simples: se você não
cumpre, você não funciona. Isso é uma licença para operar. Não é
incomum encontrar fatores como a não contratação de mão de obra infantil,
o respeito aos colaboradores e o cumprimento à legislação ambiental nas
páginas dos balanços sociais.
Quanto
mais difícil, mais peso tem: quanto mais complexa ou
cara é a compra, mais o valor da marca da empresa tende a pesar. Use a
cidadania corporativa a seu favor.
Em
terra de cego, quem tem olho é rei: você faz parte de uma
empresa no Brasil e ainda não investe na cidadania corporativa? Aproveite
enquanto é tempo e comece a investir desde já.
Fonte e Sítios
Consultados
http://nexo.is/resenha-a-nova-era-da-cidadania-corporativa
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