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Sociedade Atual - Oportunidades e a Falta de Valores
Os brasileiros assistem diariamente ao aumento dos atos infracionais e crimes que contam em muitas oportunidades com a participação direta de indivíduos com idade inferior aos 18 anos em vários casos, como o aumento dos pequenos crimes do dia a dia, o aumento da insegurança pública e tantas outras modalidades de ações criminosas que estão acontecendo com tanta frequência que muito se discute sobre a atual ‘falta de valores’.
Isso pode nos levar a pensar em algumas teorias a respeito disso:
· Enquanto alguns estudiosos constroem
teorias, outros protestam por uma sociedade ‘com mais valores’.
· Muitos questionam se a culpa não
seria dos investidores inescrupulosos, cujos produtos desmoronam economias de
uma vida inteira de aposentados ingênuos.
· Alguns alegam que a própria vida humana
não tem mais valor algum e que esta é trocada por um ‘par de tênis’ de
marca ou por um aparelho celular em assaltos à mão armada.
·
As nossas crianças que pertencem
a uma geração bem informada e rápida não tocam mais nos livros e não conseguem
manter a atenção focada por 15 minutos e, mesmo assim, nos deixam sem palavras
com ‘alguns’ argumentos arrecadados
na internet (e
na sua velocidade).
Será que isso seria um indicio da
decadência social brasileira?
Talvez seja preciso retornar à sociedade de valores, cujo cuidado
pelo ser humano na mais profunda ética de Kant garantiria
condições mínimas de uma vida digna a todos os cidadãos.
Seria isso possível? Ou a mudança é um fato, com o qual nós e nossas organizações deveriam
aprender a lidar?
Antes de discutirmos ‘valores’ seria
importante analisarmos melhor o que este termo significa.
Neste contexto, valores indicam normas
sociais informais e amplamente aceitas que orientam o comportamento individual
- e por ‘perda de valores’ geralmente
nos referimos à falta de previsibilidade do comportamento individual somada a
comportamentos que venham a agredir outro SER
humano de alguma forma, hoje ou amanhã.
É importante, todavia, observar que essa
evolução não é reversível. Na evolução social, a diferenciação funcional dos
sistemas provou-se uma solução melhor do que o uso dos antigos ‘valores’,
completamente ambíguos. Todos nós concordamos que
o dinheiro facilitou a vida, quando comparamos a economia ao escambo. Todos nós também
concordamos que a democracia deveria ser melhor que a política de
influência familiar. Todos nós concordamos que
a liberdade religiosa é melhor que a igreja como instituição política única.
Essa nova estrutura social, quando
acompanhada das evoluções tecnológicas, sobretudo, possibilitadas pela
internet, apresenta um desafio para organizações. Suas ações acabam facilmente
escancaradas pela transparência virtual (vide o emblemático caso
do Wikileaks). E nessa sociedade orientada por funções, organizações e
indivíduos que frequentemente se deparam com situações paradoxais nas quais algumas
decisões econômicas se contradizem com as decisões ambientais ou políticas. E
para sobreviverem organizações são obrigadas a sucumbir a esse paradoxo sem a
chance de se orientar por ‘valores sociais
perdidos’. Não podem nem mais justificar seus atos com estes valores.
Ou será que alguém ainda consegue justificar o uso das usinas atômicas?
Fonte e Sítios
Consultados
Conteúdos da Disciplina de
ética do 8º. Semestre do Curso de Administração de empresas
http://admnofuturo.wordpress.com
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