21 de janeiro de 2013

O Comércio eletrônico é uma estratégia ou uma necessidade dos tempos atuais?


O Comércio eletrônico é uma estratégia ou uma necessidade dos tempos atuais?

 

RESUMO

No contexto mercadológico, a adoção de novas tecnologias de informações constitui sempre um importante fator estratégico para as empresas. Entre muitas das tecnologias que vem sendo adotadas nestes últimos tempos, está o comércio eletrônico (CE). Assim, o termo Comércio Eletrônico foi escolhido como alvo de estudo do presente artigo.

Palavra-chave: Comércio eletrônico, E-commerce, Tecnologia.

 

Introdução

 Entre todos os acontecimentos ocorridos recentemente, um deles merece destaque e reflexão: o avanço da Tecnologia da Informação. O modo como essa tecnologia dominou o mundo dos negócios e se espalhou entre as organizações justifica o destaque atribuído ao assunto. Tudo começou na década de 40, com o surgimento do primeiro computador a válvulas. Foi o primeiro passo. Desde então o avanço não parou. A invenção da Internet eliminou barreiras geográficas e uniu mercados. A Internet é o caminho para o comércio eletrônico (e-commerce) e um dos símbolos da globalização. O objetivo do presente trabalho científico é discursar sobre o tema comércio eletrônico (e-commerce), através da exposição de idéias e conceitos que venham sustentar a importância deste para o aprendizado do acadêmico de administração.

 

Definições Importantes

 Com o intuito e a pretensão de facilitar futuras exposições de idéias, bem como a compreensão destas, é preciso, primeiramente, expor algumas definições de termos que serão utilizados mais adiante. Essas definições se fazem necessárias não só para o andamento do artigo em questão, mas, sobretudo para facilitar a compreensão do estudo enfocado e esclarecer dúvidas pendentes ao assunto. Um desses conceitos é com relação à mãe das últimas invenções, a Internet. Trata-se da rede mundial de comunicações, representada pela sigla www (world wide web, ou simplesmente web), onde através de um ambiente específico as organizações procuram se contactar com o público em geral e entre si. Outro termo que tem ocupado as mídias de toda parte do globo é o E-commerce. Albertin (2001, p.40) conceitua o e-commerce como sendo “a realização de toda a cadeia de valores dos processos de um negócio em um ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das tecnologias da comunicação e de informação, atendendo aos objetivos de negócio”.

Com relação à venda direta aos consumidores, têm-se o Business-to-Customer. Trata-se do B2C ou Negócio-a-Consumidor. Nesta mesma linha, só que relacionado aos negócios entre empresas, encontra-se o Business-to-Business ou B2B (ou ainda, negócio a negócio). As atividades criadoras de bancos de dados com informações referentes a pessoas físicas para empresas recebem o nome de Customer-to-Business (C2B) ou ainda Consumidor-a-Negócios. Nesta mesma linha, encontra-se o Customer-to-Customer (C2C), também conhecido como negócios entre consumidores. Por fim, a Tecnologia da Informação, que são objetos (hardware) e veículos (software) criados com o intuito de formar sistemas de informação. E também o próprio Sistema de Informação, que são os resultados da adoção da Tecnologia da Informação, através do uso de computadores e mecanismos de telecomunicação.

 

Considerações Sobre a Internet

 A Internet surgiu na década de 60, como um projeto do Departamento de Defesa norte-americano. Foi criada pela Advanced Research Projects Agency (ARPA), recebendo assim a denominação de ARPAnet ou Arpanet. Seu uso estava previsto para fins militares, como um sistema de comunicação de informações que pudesse sobreviver a ataques, mesmo que parte de sua estrutura fosse perdida. Na década de 70 surge a troca eletrônica de dados, ou EDI (Eletronic Data Interchange), onde grandes empresas ou corporações passam a interligar seu computador central a diversos terminais espalhados em outras localidades. Isso possibilitou um grande avanço na troca eletrônica de dados, já que o EDI era utilizado para realizar operações internas nessas empresas. Na década de 80 surge o PC (Personal Computer), desenvolvido e lançado pela IBM. Além disso, duas redes dedicadas ao livre acesso à informação foram criadas: a Usenet e a Bitnet.

Esse fato culminou na criação de novas redes comerciais, como a América Omline e a CompuServe. A união dessas redes resulta na Internet. Com o serviço world wibe web (www ou web), a Internet passou a ser acessada por um número cada vez maior de pessoas. Para conseguir esse acesso, são necessários uma linha telefônica comum, um computador com modem e um conjunto de softwares para realizar a conexão. Desse modo, é certo dizer que a Internet elimina barreiras geográficas e aproxima pessoas de diversas partes do planeta. Não é difícil concluir que a Internet é uma poderosa ferramenta econômica para empresas de todo o mundo. Assim, pode-se considerar a Internet como o símbolo do mercado globalizado. Através da Internet surge o comércio eletrônico (e-commerce), cada vez mais presente no mundo dos negócios.

 

E-commerce

A tecnologia da Informação (TI), de uma forma especial a Internet, tem mudado as relações e a comunicação entre empresas, entre pessoas e entre empresas e pessoas. Criou-se um novo ambiente onde as pessoas comunicam-se usando uma ferramenta simples e barata, e em alguns casos gratuita, que é o e-mail. As empresas por sua vez têm tirado proveito dessa nova tecnologia, e tem procurado explorar todos os benefícios proporcionados por esse ambiente digital. Canais de comunicação entre empresas e pessoas, como é o caso dos sites, estreitam e diminuem fronteiras geográficas, dando condições de serem realizadas transações comerciais através do chamado comércio eletrônico. A Internet e seus serviços básicos tais como o correio eletrônico e a Word Wide Web, têm criado um novo espaço para a realização de negócios. “Esse novo ambiente tem fornecido para os agentes econômicos, tanto empresas quanto indivíduos, canais alternativos para trocar informações, comunicar-se, transferir diferentes tipos de produtos e serviços e iniciar transações comerciais”.(Albertin, 2001, p. 39).

 

O comércio eletrônico, como será apresentado adiante, ocorre nas modalidades: B2B, B2C, C2B e C2C. Existem ainda outras modalidades, porém como as acima mencionadas são mais comuns, serão eles os centros deste breve estudo. Segundo Albertin (2000, p.40), “o comércio eletrônico é a realização de toda a cadeia de valores dos processos de negócios em um ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos objetivos de negócio”. É o comércio realizado via Internet, onde empresas oferecem produtos e serviços por meio eletrônico. A realização dessas transações envolve diversas categorias de comércio, e seu uso constitui importante fator estratégico para as empresas. O Comércio Eletrônico é uma realidade nos diversos setores da economia. A sua assimilação e utilização tornam-se parte da estratégia das organizações. “O conhecimento dos vários aspectos e contribuições, bem como da sua utilização atual, potencial e tendências é importante para o aproveitamento bem sucedido das oportunidades do ambiente de Negócios na Era Digital”. (Albertin & Moura, 2002)

 

Estrutura e Análise do Comércio Eletrônico

 Segundo Albertin (2000, p.40), “a análise do Comércio Eletrônico deve ter como base principal duas dimensões – os aspectos a serem considerados na utilização do Comércio Eletrônico e as contribuições que a utilização do Comércio Eletrônico oferece às organizações – (...)”. A figura 1 demonstra essa estrutura:

 

Estrutura de Análise de Comércio Eletrônico.

 

§ Dimensões Aspectos Contribuições Clientes e fornecedores

§ Adoção § Relacionamento

§ Relacionamento Produtos e Serviços

§ Adequação

§ Customização

§ Inovação

§ Novos Canais

§ Promoção Organização

§ Estratégia § Comprometimento

§ Novas Oportunidades

§ Estratégia Competitiva

§ Economia Direta Tecnologia

§ Privacidade e Segurança

§ Sistemas Eletrônicos de Pagamento

§ Aspectos de Implementação

§ Aspectos Legais

§ Infra-estrutura Pública

Fonte: Albertin (2002)

 

Aspectos do Comércio Eletrônico

 Nesta seção serão apresentados alguns aspectos relevantes do Comércio Eletrônico. Albertin (2001, p.40) os consideram como sendo “(...) as áreas que devem ser analisadas e tratadas pelas empresas para que possam implementar o Comércio Eletrônico e ter sucesso nessa estratégia de negócios, aproveitando as contribuições oferecidas”.

Tais aspectos, segundo o autor, podem ser apresentados da seguinte forma:

§ Adoção: Constitui o principal requisito para o sucesso do CE. Quanto maior a adoção dos sistemas de CE pelos clientes, ou seja, quanto mais clientes utilizarem essa tecnologia, maior será as possibilidades de negócios para a empresa.

§ Relacionamento: O CE estabelece uma nova forma da empresa se relacionar com o cliente, pois elimina intermediários. Nessa modalidade de comércio a empresa se relaciona de forma virtual com o cliente.

§ Adequação: O CE possibilita inovações na negociação com o cliente, pois permite ao cliente uma maior liberdade na configuração (personalização) do bem que será adquirido.

§ Estratégia: A possibilidade de novos negócios faz do CE importante canal de implementação de novas estratégias para as empresas. O surgimento de novas oportunidades de negócios, bem como o conseqüente aumento de mercado, faz com que as empresas adotem posturas agressivas frente aos concorrentes, para evitar o risco de serem superadas caso não adquiram competitividade.

§ Comprometimento Organizacional: É importante que todos na organização tenham conhecimento da nova tecnologia. O conhecimento e o uso dessa tecnologia não podem estar restritos somente aos níveis mais altos da organização. É necessário que haja envolvimento de todos, para que assim a implementação dos sistemas de CE responda as expectativas da empresa.

§ Privacidade e Segurança: O investimento em segurança é fundamental para garantir ao usuário tranqüilidade em suas operações no ambiente virtual. Transmitir segurança, tanto a fornecedores quanto a clientes, deve ser uma das prioridades na adoção dessa tecnologia.

§ Sistemas Eletrônicos de Pagamento: Para que haja sucesso nas transações comerciais realizadas em ambiente eletrônico, é necessário que a empresa ofereça a seus clientes e fornecedores sistemas simples de pagamento, não muito complexos, mas que sejam seguros e baratos. Entre esses sistemas pode-se citar: dinheiro (e-cash), cheque eletrônico (e-check), cartões de crédito, cartões inteligentes (smart cards), cartões de débito, entre outros.

§ Aspectos de Implementação: A aquisição e a implementação por si só da nova tecnologia não basta, é necessário promover uma interação entre pessoas e sistemas. É preciso que se integre pessoas e idéias, combatendo possíveis medos e resistências à nova tecnologia. Para isso é necessário que haja treinamento relacionado ao manuseio da tecnologia que será adotada, bem como o gerenciamento desta.

§ Aspectos Legais: Podem representar uma barreira à adoção do CE, pois ainda não existem regras claras para a prática do CE. 6. Vantagens do Comércio Eletrônico Albertin e Moura (2002) afirmam que a adoção do comércio eletrônico oferece diversas vantagens, tanto para as empresas quanto para os clientes. Na recente onda da tecnologia inteligente, o comércio eletrônico representa o caminho mais curto e prático para a comercialização de produtos e serviços.

Os autores destacam também, algumas vantagens do comércio eletrônico quais sejam:

 § Estratégia competitiva: nesta modalidade o Comércio Eletrônico propicia vantagens relacionadas a custos, diferenciação de seus produtos e serviços, melhor relacionamento com clientes, facilidade de entrada em alguns mercados, o estabelecimento de barreiras e entrada, auxílio à introdução de produtos substitutos, maior facilidade na eliminação de intermediários, facilidade no surgimento de novos intermediários que adicionem valor através de informação, novas estratégias competitivas com o uso da Tecnologia, dentre outras;

§ Customização em massa: o cliente pode participar do projeto do próprio produto ou serviço, contribuindo assim para possíveis inovações;

§ Inovação de produtos: ganho de flexibilidade e de poder de resposta, permitindo assim respostas rápidas às mudanças de necessidades e particularidades dos clientes;

§ Novas oportunidades de negócios: A ampla disponibilidade de informações e sua distribuição direta aos usuários permitem que novos modelos de negócios surjam;

§ Economia direta: Redução significativa de custos de comercialização, distribuição e serviços a clientes;

§ Novos canais de venda e distribuição: O alcance direto e a natureza bidirecional na comunicação de informações dos sistemas do Comércio Eletrônico possibilitam novos canais de vendas e distribuição de produtos e serviços;

§ Relacionamento: a Tecnologia da Informação permite às empresas estimularem um redesenho das relações interorganizacionais, onde haja: melhora na coleta de informações sobre seu ambiente externo; Parcerias através de meio eletrônico com clientes e fornecedores; e troca de plataformas e mercados eletrônicos com concorrentes. Além disso, o uso da Internet e outros sistemas de informações, possibilitam outras maneiras de se alcançar consumidores e incentivar compradores e vendedores ao seu uso, pois permitem: melhor comunicação com seus clientes; Relações de vendas com clientes mais eficientes; e mercados mais atrativos. As vantagens obtidas com o uso do Comércio Eletrônico permitem às empresas estreitar relações comerciais com clientes e fornecedores. Outras vantagens podem ser obtidas através desse recurso, como:

§ Agilidade na rotina de trabalho das empresas, através da criação de sites para vendas e compras;

§ Conveniência à clientes e fornecedores, por se tratar de um comércio 24h;

§ Pagamento just-in-time. O Comércio Eletrônico é o responsável pela viabilização da globalização das organizações, através de sua praticidade, tanto para fornecedores e clientes quanto para a própria empresa. Através do Comércio Eletrônico as empresas podem definir estratégias visando a expansão de seus negócios e consequente ganho de mercado.

 

Dificuldades na Implementação do Comércio Eletrônico

 Do mesmo modo que oferece vantagens, o Comércio Eletrônico também gera grandes dificuldades para as empresas. Entre essas dificuldades, pode-se destacar as seguintes:

§ Falta de segurança: a insegurança é um dos maiores problemas no meio eletrônico. Falta de sigilo; invasões de hackers em sistemas bancários, entre outros; desvio de dinheiro via Internet; são alguns dos problemas ligados a falta de segurança nesse ambiente de negócios. Para combater essa insegurança, organizações de diversos tipos investem maciçamente em sistemas de segurança, a fim de proteger seus negócios e seus clientes.

§ Logística: refere-se às dificuldades encontradas na distribuição dos produtos vendidos.

§ Custo para administrar uma página eletrônica: são os custos empregados na manutenção e constante atualização de páginas e sites.

§ Atuais limitações do alcance da web: o número de usuários da Internet ainda é pequeno. No Brasil, segundo dados do IBGE (1999), são aproximadamente 3.800.000 usuários, representando uma parcela de 2,35% da população total. Mesmo frente às dificuldades como estas, o Comércio Eletrônico continua crescendo, principalmente entre empresas. Isso permite dizer que o comércio via Internet é a modalidade de comércio do futuro, e que sua adoção, mesmo enfrentando barreiras ao seu avanço, é uma tendência no mundo dos negócios. Logo, quem conseguir ficar de fora deste comércio também ficará afastado do mercado.

 

Tendências do Comércio Eletrônico

A relação comercial em ambiente eletrônico abrange diversas áreas no mercado. Segundo Balarine (2002), crescem as transações via Internet entre empresas, principalmente na área de fornecimentos. O autor destaca ainda o crescimento de outros três segmentos do e-commerce.

São os chamados B2C (Business-to-Customer), C2B (Customer-to-Business) e o C2C (Customer-to-Customer). Tal crescimento se destaca devido a grandes cifras monetárias que circulam nessas transações. Na próxima seção serão apresentadas de forma resumida, algumas características desses modelos de transações eletrônicas.

 

Business-to-Customer (B2C)

É o processo de comercialização que ocorre entre lojas virtuais e o consumidor. É também conhecido como business-to-consumer. É primeiramente entendido como sendo o meio mais comum de comércio offline. Assim, entende-se que o B2C ocorre entre lojas e consumidores. “O business-to-consumer é qualquer relação comercial entre uma empresa e um consumidor.” (Pinna, 2001) Trazendo para o ambiente virtual (online) pode-se dizer que o conceito não muda. A diferença está na conveniência oferecida ao consumidor, que não precisa sair de sua casa para comprar.

Customer-to-Business (C2B)

Constituem atividades que criam um banco de dados com informações sobre pessoas físicas e disponibilizam para empresas. Existem empresas que criam um ambiente na Internet para obterem informações e criar bancos de dados, podendo utilizá-los para realizar futuras transações.

Desse modo, as empresas podem explorar esses serviços de informações, enviando malas-diretas, por exemplo, para oferecer produtos e serviços ou até realizar futuras contratações.

 

Customer-to-Customer (C2C)

Esta aplicação do Comércio Eletrônico ocorre entre consumidores. Também é conhecido como consumer-to-consumer. É a relação comercial entre duas ou mais pessoas, sem a intermediação direta de empresas. O C2C ou consumer-to-consumer representa as relações comerciais entre duas pessoas físicas, sem que haja empresas diretamente envolvidas. (Pinna, 2001). Em relação ao C2C, seus principais representantes são os leilões virtuais. O mercado C2C, em geral, é a “terceira onda” do usuário. Primeiro ele usa o e-mail, depois faz compras pelo B2C e só então ele se sente seguro para utilizar os leilões. (Izay, apud Pinna, 2001).

 

Business-to-Business (B2B)

Refere-se a transações de negócios entre empresas. “B2B é a abreviação da expressão business-to-business. Traduzindo, o termo representa qualquer tipo de relação comercial entre duas empresas. Para simplificar ainda mais, pode-se comparar o B2B à compra e venda por atacado. (...). Com a solidificação do e-commerce, cada vez mais empresas investem nas relações B2B online para conseguir uma boa posição no mercado”. (Pinna, 2001). Na modalidade B2B existem duas formas da empresa atuar. Na primeira ela representa uma outra empresa e mantêm relações diretas em nome desta com outras. Na Segunda forma existe um portal que atua como intermediário nas relações com clientes e fornecedores. Assim, pode-se dizer que ocorre uma compra indireta.

Essa modalidade de Comércio Eletrônico é cada vez mais presente entre empresas, pois constitui uma forma de aproximação entre as empresas e seus fornecedores.

 

Outras Modalidades de Comércio Eletrônico

Existem outras modalidades de Comércio Eletrônico, entre as quais pode-se destacar as seguintes:

 § B2E (Business to Employee): Relação da empresa para o funcionário. Através desse meio os funcionários podem comprar online dos fornecedores.

 § B2G (Business to Government): Refere-se às transações entre uma empresa e um organismo público, através da Internet. Consiste em disponibilizar via Internet meios para realizar a comunicação com os demais agentes econômicos. Esta aplicação permite aos governos disponibilizar editais de licitação para compra de produtos e serviços, comercializar títulos públicos e agilizar o processo que compete aos órgãos públicos.

 

Conclusão

No mundo globalizado, onde a competição por mercados exige das empresas eficácia, eficiência e rápida adaptação às mudanças, cada vez mais constantes no dia-a-dia, o uso das tecnologias de informação é um importante fator estratégico, que determina a posição no mercado. O CE é uma realidade no mundo dos negócios. A implementação deste não pode mais ser vista como diferencial entre empresas, mas como uma necessidade frente ao mercado cada vez mais competitivo e exigente. Na era digital, onde a Internet está cada vez mais presente em lares e empresas, a comunicação virtual é o canal de relacionamento entre indivíduos e empresas. Devido às diversas modalidades desenvolvidas no CE, as empresas que não acompanharem a evolução dessas tecnologias e consequente implantação pelos concorrentes, certamente estarão sujeitas à exclusão do mercado. A informação é a base para o sucesso empresarial. Ignorá-la significa dar as costas ao mercado e suas oportunidades. Significa negar-se à aceitar mudanças. “O impacto da Revolução da Informação está apenas começando, mas a sua força não é a informática, a inteligência artificial, o efeito dos computadores sobre a tomada de decisões ou a criação de políticas ou de estratégias. É algo que praticamente ninguém previu, nem mesmo se falava há 10 ou 15 anos: o comércio eletrônico.” (Drucker, 2000)

 

Fonte e Sítios Visitados

http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/comercio-eletronico/12123/

 

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