O Comércio eletrônico é uma estratégia ou uma necessidade
dos tempos atuais?
RESUMO
No contexto
mercadológico, a adoção de novas tecnologias de informações constitui sempre um
importante fator estratégico para as empresas. Entre muitas das tecnologias que
vem sendo adotadas nestes últimos tempos, está o comércio eletrônico (CE).
Assim, o termo Comércio Eletrônico foi escolhido como alvo de estudo do
presente artigo.
Palavra-chave:
Comércio eletrônico, E-commerce, Tecnologia.
Introdução
Entre todos os acontecimentos ocorridos
recentemente, um deles merece destaque e reflexão: o avanço da Tecnologia da
Informação. O modo como essa tecnologia dominou o mundo dos negócios e se
espalhou entre as organizações justifica o destaque atribuído ao assunto. Tudo
começou na década de 40, com o surgimento do primeiro computador a válvulas.
Foi o primeiro passo. Desde então o avanço não parou. A invenção da Internet
eliminou barreiras geográficas e uniu mercados. A Internet é o caminho para o
comércio eletrônico (e-commerce) e um dos símbolos da globalização. O objetivo
do presente trabalho científico é discursar sobre o tema comércio eletrônico
(e-commerce), através da exposição de idéias e conceitos que venham sustentar a
importância deste para o aprendizado do acadêmico de administração.
Definições
Importantes
Com o intuito e a pretensão de facilitar
futuras exposições de idéias, bem como a compreensão destas, é preciso,
primeiramente, expor algumas definições de termos que serão utilizados mais
adiante. Essas definições se fazem necessárias não só para o andamento do
artigo em questão, mas, sobretudo para facilitar a compreensão do estudo
enfocado e esclarecer dúvidas pendentes ao assunto. Um desses conceitos é com
relação à mãe das últimas invenções, a Internet. Trata-se da rede mundial de
comunicações, representada pela sigla www (world wide web, ou simplesmente
web), onde através de um ambiente específico as organizações procuram se
contactar com o público em geral e entre si. Outro termo que tem ocupado as
mídias de toda parte do globo é o E-commerce. Albertin (2001, p.40) conceitua o
e-commerce como sendo “a realização de toda a cadeia de valores dos processos
de um negócio em um ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das
tecnologias da comunicação e de informação, atendendo aos objetivos de
negócio”.
Com
relação à venda direta aos consumidores, têm-se o Business-to-Customer.
Trata-se do B2C ou Negócio-a-Consumidor. Nesta mesma linha, só que relacionado
aos negócios entre empresas, encontra-se o Business-to-Business ou B2B (ou
ainda, negócio a negócio). As atividades criadoras de bancos de dados com
informações referentes a pessoas físicas para empresas recebem o nome de
Customer-to-Business (C2B) ou ainda Consumidor-a-Negócios. Nesta mesma linha,
encontra-se o Customer-to-Customer (C2C), também conhecido como negócios entre
consumidores. Por fim, a Tecnologia da Informação, que são objetos (hardware) e
veículos (software) criados com o intuito de formar sistemas de informação. E
também o próprio Sistema de Informação, que são os resultados da adoção da
Tecnologia da Informação, através do uso de computadores e mecanismos de
telecomunicação.
Considerações
Sobre a Internet
A Internet surgiu na década de 60, como um
projeto do Departamento de Defesa norte-americano. Foi criada pela Advanced
Research Projects Agency (ARPA), recebendo assim a denominação de ARPAnet ou
Arpanet. Seu uso estava previsto para fins militares, como um sistema de
comunicação de informações que pudesse sobreviver a ataques, mesmo que parte de
sua estrutura fosse perdida. Na década de 70 surge a troca eletrônica de dados,
ou EDI (Eletronic Data Interchange), onde grandes empresas ou corporações
passam a interligar seu computador central a diversos terminais espalhados em
outras localidades. Isso possibilitou um grande avanço na troca eletrônica de
dados, já que o EDI era utilizado para realizar operações internas nessas
empresas. Na década de 80 surge o PC (Personal Computer), desenvolvido e
lançado pela IBM. Além disso, duas redes dedicadas ao livre acesso à informação
foram criadas: a Usenet e a Bitnet.
Esse fato
culminou na criação de novas redes comerciais, como a América Omline e a
CompuServe. A união dessas redes resulta na Internet. Com o serviço world wibe
web (www ou web), a Internet passou a ser acessada por um número cada vez maior
de pessoas. Para conseguir esse acesso, são necessários uma linha telefônica
comum, um computador com modem e um conjunto de softwares para realizar a
conexão. Desse modo, é certo dizer que a Internet elimina barreiras geográficas
e aproxima pessoas de diversas partes do planeta. Não é difícil concluir que a
Internet é uma poderosa ferramenta econômica para empresas de todo o mundo.
Assim, pode-se considerar a Internet como o símbolo do mercado globalizado.
Através da Internet surge o comércio eletrônico (e-commerce), cada vez mais
presente no mundo dos negócios.
E-commerce
A
tecnologia da Informação (TI), de uma forma especial a Internet, tem mudado as
relações e a comunicação entre empresas, entre pessoas e entre empresas e pessoas.
Criou-se um novo ambiente onde as pessoas comunicam-se usando uma ferramenta
simples e barata, e em alguns casos gratuita, que é o e-mail. As empresas por
sua vez têm tirado proveito dessa nova tecnologia, e tem procurado explorar
todos os benefícios proporcionados por esse ambiente digital. Canais de
comunicação entre empresas e pessoas, como é o caso dos sites, estreitam e
diminuem fronteiras geográficas, dando condições de serem realizadas transações
comerciais através do chamado comércio eletrônico. A Internet e seus serviços
básicos tais como o correio eletrônico e a Word Wide Web, têm criado um novo
espaço para a realização de negócios. “Esse novo ambiente tem fornecido para os
agentes econômicos, tanto empresas quanto indivíduos, canais alternativos para
trocar informações, comunicar-se, transferir diferentes tipos de produtos e
serviços e iniciar transações comerciais”.(Albertin, 2001, p. 39).
O
comércio eletrônico, como será apresentado adiante, ocorre nas modalidades:
B2B, B2C, C2B e C2C. Existem ainda outras modalidades, porém como as acima
mencionadas são mais comuns, serão eles os centros deste breve estudo. Segundo
Albertin (2000, p.40), “o comércio eletrônico é a realização de toda a cadeia
de valores dos processos de negócios em um ambiente eletrônico, por meio da
aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos
objetivos de negócio”. É o comércio realizado via Internet, onde empresas
oferecem produtos e serviços por meio eletrônico. A realização dessas transações
envolve diversas categorias de comércio, e seu uso constitui importante fator
estratégico para as empresas. O Comércio Eletrônico é uma realidade nos
diversos setores da economia. A sua assimilação e utilização tornam-se parte da
estratégia das organizações. “O conhecimento dos vários aspectos e
contribuições, bem como da sua utilização atual, potencial e tendências é
importante para o aproveitamento bem sucedido das oportunidades do ambiente de
Negócios na Era Digital”. (Albertin & Moura, 2002)
Estrutura e
Análise do Comércio Eletrônico
Segundo Albertin (2000, p.40), “a análise do
Comércio Eletrônico deve ter como base principal duas dimensões – os aspectos a
serem considerados na utilização do Comércio Eletrônico e as contribuições que
a utilização do Comércio Eletrônico oferece às organizações – (...)”. A figura
1 demonstra essa estrutura:
Estrutura de
Análise de Comércio Eletrônico.
§ Dimensões
Aspectos Contribuições Clientes e fornecedores
§ Adoção § Relacionamento
§
Relacionamento Produtos e Serviços
§
Adequação
§
Customização
§ Inovação
§ Novos
Canais
§ Promoção
Organização
§
Estratégia § Comprometimento
§ Novas
Oportunidades
§
Estratégia Competitiva
§ Economia
Direta Tecnologia
§
Privacidade e Segurança
§ Sistemas
Eletrônicos de Pagamento
§ Aspectos
de Implementação
§ Aspectos
Legais
§
Infra-estrutura Pública
Fonte: Albertin (2002)
Aspectos do
Comércio Eletrônico
Nesta seção serão apresentados alguns aspectos
relevantes do Comércio Eletrônico. Albertin (2001, p.40) os consideram como
sendo “(...) as áreas que devem ser analisadas e tratadas pelas empresas para
que possam implementar o Comércio Eletrônico e ter sucesso nessa estratégia de
negócios, aproveitando as contribuições oferecidas”.
Tais
aspectos, segundo o autor, podem ser apresentados da seguinte forma:
§ Adoção:
Constitui o principal requisito para o sucesso do CE. Quanto maior a adoção dos
sistemas de CE pelos clientes, ou seja, quanto mais clientes utilizarem essa
tecnologia, maior será as possibilidades de negócios para a empresa.
§
Relacionamento: O CE estabelece uma nova forma da empresa se relacionar com o
cliente, pois elimina intermediários. Nessa modalidade de comércio a empresa se
relaciona de forma virtual com o cliente.
§
Adequação: O CE possibilita inovações na negociação com o cliente, pois permite
ao cliente uma maior liberdade na configuração (personalização) do bem que será
adquirido.
§ Estratégia:
A possibilidade de novos negócios faz do CE importante canal de implementação
de novas estratégias para as empresas. O surgimento de novas oportunidades de
negócios, bem como o conseqüente aumento de mercado, faz com que as empresas
adotem posturas agressivas frente aos concorrentes, para evitar o risco de
serem superadas caso não adquiram competitividade.
§
Comprometimento Organizacional: É importante que todos na organização tenham
conhecimento da nova tecnologia. O conhecimento e o uso dessa tecnologia não
podem estar restritos somente aos níveis mais altos da organização. É
necessário que haja envolvimento de todos, para que assim a implementação dos
sistemas de CE responda as expectativas da empresa.
§
Privacidade e Segurança: O investimento em segurança é fundamental para
garantir ao usuário tranqüilidade em suas operações no ambiente virtual.
Transmitir segurança, tanto a fornecedores quanto a clientes, deve ser uma das
prioridades na adoção dessa tecnologia.
§ Sistemas
Eletrônicos de Pagamento: Para que haja sucesso nas transações comerciais
realizadas em ambiente eletrônico, é necessário que a empresa ofereça a seus
clientes e fornecedores sistemas simples de pagamento, não muito complexos, mas
que sejam seguros e baratos. Entre esses sistemas pode-se citar: dinheiro
(e-cash), cheque eletrônico (e-check), cartões de crédito, cartões inteligentes
(smart cards), cartões de débito, entre outros.
§ Aspectos
de Implementação: A aquisição e a implementação por si só da nova tecnologia
não basta, é necessário promover uma interação entre pessoas e sistemas. É
preciso que se integre pessoas e idéias, combatendo possíveis medos e
resistências à nova tecnologia. Para isso é necessário que haja treinamento
relacionado ao manuseio da tecnologia que será adotada, bem como o
gerenciamento desta.
§ Aspectos
Legais: Podem representar uma barreira à adoção do CE, pois ainda não existem
regras claras para a prática do CE. 6. Vantagens do Comércio Eletrônico
Albertin e Moura (2002) afirmam que a adoção do comércio eletrônico oferece
diversas vantagens, tanto para as empresas quanto para os clientes. Na recente
onda da tecnologia inteligente, o comércio eletrônico representa o caminho mais
curto e prático para a comercialização de produtos e serviços.
Os
autores destacam também, algumas vantagens do comércio eletrônico quais sejam:
§
Estratégia competitiva: nesta modalidade o Comércio Eletrônico propicia
vantagens relacionadas a custos, diferenciação de seus produtos e serviços,
melhor relacionamento com clientes, facilidade de entrada em alguns mercados, o
estabelecimento de barreiras e entrada, auxílio à introdução de produtos
substitutos, maior facilidade na eliminação de intermediários, facilidade no
surgimento de novos intermediários que adicionem valor através de informação,
novas estratégias competitivas com o uso da Tecnologia, dentre outras;
§
Customização em massa: o cliente pode participar do projeto do próprio produto
ou serviço, contribuindo assim para possíveis inovações;
§ Inovação
de produtos: ganho de flexibilidade e de poder de resposta, permitindo assim
respostas rápidas às mudanças de necessidades e particularidades dos clientes;
§ Novas
oportunidades de negócios: A ampla disponibilidade de informações e sua
distribuição direta aos usuários permitem que novos modelos de negócios surjam;
§ Economia
direta: Redução significativa de custos de comercialização, distribuição e
serviços a clientes;
§ Novos
canais de venda e distribuição: O alcance direto e a natureza bidirecional na
comunicação de informações dos sistemas do Comércio Eletrônico possibilitam
novos canais de vendas e distribuição de produtos e serviços;
§
Relacionamento: a Tecnologia da Informação permite às empresas estimularem um
redesenho das relações interorganizacionais, onde haja: melhora na coleta de
informações sobre seu ambiente externo; Parcerias através de meio eletrônico
com clientes e fornecedores; e troca de plataformas e mercados eletrônicos com
concorrentes. Além disso, o uso da Internet e outros sistemas de informações,
possibilitam outras maneiras de se alcançar consumidores e incentivar
compradores e vendedores ao seu uso, pois permitem: melhor comunicação com seus
clientes; Relações de vendas com clientes mais eficientes; e mercados mais
atrativos. As vantagens obtidas com o uso do Comércio Eletrônico permitem às
empresas estreitar relações comerciais com clientes e fornecedores. Outras
vantagens podem ser obtidas através desse recurso, como:
§
Agilidade na rotina de trabalho das empresas, através da criação de sites para
vendas e compras;
§
Conveniência à clientes e fornecedores, por se tratar de um comércio 24h;
§
Pagamento just-in-time. O Comércio Eletrônico é o responsável pela viabilização
da globalização das organizações, através de sua praticidade, tanto para
fornecedores e clientes quanto para a própria empresa. Através do Comércio
Eletrônico as empresas podem definir estratégias visando a expansão de seus
negócios e consequente ganho de mercado.
Dificuldades na
Implementação do Comércio Eletrônico
Do mesmo modo que oferece vantagens, o
Comércio Eletrônico também gera grandes dificuldades para as empresas. Entre
essas dificuldades, pode-se destacar as seguintes:
§ Falta de
segurança: a insegurança é um dos maiores problemas no meio eletrônico. Falta
de sigilo; invasões de hackers em sistemas bancários, entre outros; desvio de
dinheiro via Internet; são alguns dos problemas ligados a falta de segurança
nesse ambiente de negócios. Para combater essa insegurança, organizações de
diversos tipos investem maciçamente em sistemas de segurança, a fim de proteger
seus negócios e seus clientes.
§
Logística: refere-se às dificuldades encontradas na distribuição dos produtos
vendidos.
§ Custo
para administrar uma página eletrônica: são os custos empregados na manutenção
e constante atualização de páginas e sites.
§ Atuais
limitações do alcance da web: o número de usuários da Internet ainda é pequeno.
No Brasil, segundo dados do IBGE (1999), são aproximadamente 3.800.000
usuários, representando uma parcela de 2,35% da população total. Mesmo frente
às dificuldades como estas, o Comércio Eletrônico continua crescendo,
principalmente entre empresas. Isso permite dizer que o comércio via Internet é
a modalidade de comércio do futuro, e que sua adoção, mesmo enfrentando
barreiras ao seu avanço, é uma tendência no mundo dos negócios. Logo, quem
conseguir ficar de fora deste comércio também ficará afastado do mercado.
Tendências do
Comércio Eletrônico
A relação
comercial em ambiente eletrônico abrange diversas áreas no mercado. Segundo
Balarine (2002), crescem as transações via Internet entre empresas,
principalmente na área de fornecimentos. O autor destaca ainda o crescimento de
outros três segmentos do e-commerce.
São
os chamados B2C (Business-to-Customer), C2B (Customer-to-Business) e o C2C
(Customer-to-Customer). Tal crescimento se destaca devido a grandes cifras
monetárias que circulam nessas transações. Na próxima seção serão apresentadas
de forma resumida, algumas características desses modelos de transações
eletrônicas.
Business-to-Customer
(B2C)
É o
processo de comercialização que ocorre entre lojas virtuais e o consumidor. É
também conhecido como business-to-consumer. É primeiramente entendido como
sendo o meio mais comum de comércio offline. Assim, entende-se que o B2C ocorre
entre lojas e consumidores. “O business-to-consumer é qualquer relação
comercial entre uma empresa e um consumidor.” (Pinna, 2001) Trazendo para o
ambiente virtual (online) pode-se dizer que o conceito não muda. A diferença
está na conveniência oferecida ao consumidor, que não precisa sair de sua casa
para comprar.
Customer-to-Business
(C2B)
Constituem
atividades que criam um banco de dados com informações sobre pessoas físicas e
disponibilizam para empresas. Existem empresas que criam um ambiente na Internet
para obterem informações e criar bancos de dados, podendo utilizá-los para
realizar futuras transações.
Desse modo, as empresas podem
explorar esses serviços de informações, enviando malas-diretas, por exemplo,
para oferecer produtos e serviços ou até realizar futuras contratações.
Customer-to-Customer
(C2C)
Esta
aplicação do Comércio Eletrônico ocorre entre consumidores. Também é conhecido
como consumer-to-consumer. É a relação comercial entre duas ou mais pessoas,
sem a intermediação direta de empresas. O C2C ou consumer-to-consumer
representa as relações comerciais entre duas pessoas físicas, sem que haja
empresas diretamente envolvidas. (Pinna, 2001). Em relação ao C2C, seus
principais representantes são os leilões virtuais. O mercado C2C, em geral, é a
“terceira onda” do usuário. Primeiro ele usa o e-mail, depois faz compras pelo
B2C e só então ele se sente seguro para utilizar os leilões. (Izay, apud Pinna,
2001).
Business-to-Business
(B2B)
Refere-se
a transações de negócios entre empresas. “B2B é a abreviação da expressão
business-to-business. Traduzindo, o termo representa qualquer tipo de relação
comercial entre duas empresas. Para simplificar ainda mais, pode-se comparar o
B2B à compra e venda por atacado. (...). Com a solidificação do e-commerce,
cada vez mais empresas investem nas relações B2B online para conseguir uma boa
posição no mercado”. (Pinna, 2001). Na modalidade B2B existem duas formas da
empresa atuar. Na primeira ela representa uma outra empresa e mantêm relações
diretas em nome desta com outras. Na Segunda forma existe um portal que atua
como intermediário nas relações com clientes e fornecedores. Assim, pode-se
dizer que ocorre uma compra indireta.
Essa
modalidade de Comércio Eletrônico é cada vez mais presente entre empresas, pois
constitui uma forma de aproximação entre as empresas e seus fornecedores.
Outras
Modalidades de Comércio Eletrônico
Existem
outras modalidades de Comércio Eletrônico, entre as quais pode-se destacar as
seguintes:
§ B2E
(Business to Employee): Relação da empresa para o funcionário. Através desse
meio os funcionários podem comprar online dos fornecedores.
§ B2G
(Business to Government): Refere-se às transações entre uma empresa e um
organismo público, através da Internet. Consiste em disponibilizar via Internet
meios para realizar a comunicação com os demais agentes econômicos. Esta
aplicação permite aos governos disponibilizar editais de licitação para compra
de produtos e serviços, comercializar títulos públicos e agilizar o processo
que compete aos órgãos públicos.
Conclusão
No mundo
globalizado, onde a competição por mercados exige das empresas eficácia,
eficiência e rápida adaptação às mudanças, cada vez mais constantes no
dia-a-dia, o uso das tecnologias de informação é um importante fator
estratégico, que determina a posição no mercado. O CE é uma realidade no mundo
dos negócios. A implementação deste não pode mais ser vista como diferencial
entre empresas, mas como uma necessidade frente ao mercado cada vez mais
competitivo e exigente. Na era digital, onde a Internet está cada vez mais
presente em lares e empresas, a comunicação virtual é o canal de relacionamento
entre indivíduos e empresas. Devido às diversas modalidades desenvolvidas no
CE, as empresas que não acompanharem a evolução dessas tecnologias e
consequente implantação pelos concorrentes, certamente estarão sujeitas à
exclusão do mercado. A informação é a base para o sucesso empresarial.
Ignorá-la significa dar as costas ao mercado e suas oportunidades. Significa
negar-se à aceitar mudanças. “O impacto da Revolução da Informação está apenas
começando, mas a sua força não é a informática, a inteligência artificial, o
efeito dos computadores sobre a tomada de decisões ou a criação de políticas ou
de estratégias. É algo que praticamente ninguém previu, nem mesmo se falava há
10 ou 15 anos: o comércio eletrônico.” (Drucker, 2000)
Fonte e Sítios Visitados
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/comercio-eletronico/12123/
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