4 de julho de 2011

E quando você crescer...

   
      E quando você crescer...


Muito distante de se aplicar apenas a recém formados ou a jovens a procura do 1º. estágio, a pergunta - O que você pretende ser quando crescer? - deveria ser respondida por qualquer profissional de qualquer setor ou empreendedor que se leve a sério, sob pena de sua empresa ou da sua carreira não ter o desfecho desejado. Para responder a essa questão não basta apenas escolher um mercado, um produto ou um público-alvo, é também necessário definir o tamanho da sua ambição profissional e pessoal, em relação ao seu negócio e ter uma idéia precisa do que se pretende construir ou administrar.   Antes mesmo de começar a pensar naquelas projeções do plano de negócio. Todo futuro empresário ou bom profissional, deve estar consciente do tipo de vida que ele quer levar, que responsabilidades deseja e pode suportar e quais são as conquistas materiais suficientes para sua felicidade. Esta auto-análise é fundamental, por exemplo, para o empreendedor desenvolver um modelo de negócios compatível consigo mesmo e evitar as inconsistências e indefinições cujos líderes mal resolvidos sofrem. Afinal, é impossível conseguir definir metas coletivas com sucesso, quando os objetivos individuais estão indefinidos, inteligíveis ou pouco claros. Grandes empresários brasileiros falaram sobre isso: “É preciso parar com esse negócio de querer ser grande e agir como pequeno. Ou é ou não é! Não há nada de errado em ser pequeno, lucrativo e viver uma vida tranquila. Só não dá pra ficar no meio do caminho!”

            Como estamos vivenciando e aprendendo na Universidade: “é preciso desenvolver uma visão ampla do que se espera da empresa, seu porte, seus valores, sua cultura e o seu grande sonho.” Entretanto uma quantidade incontável de empresas “sobrevive” à deriva em nosso país, movendo-se apenas ao sabor do mercado, sem uma identidade própria capaz de servir como um “GPS” nos momentos difíceis ou decisivos. As consequências da ausência de uma visão articulada por todos, será muito sentida com o passar do tempo, e na qualidade das respostas do negócio face às oportunidades e ameaças que serão apresentadas. Sem essa velocidade e eficácia, a empresa perde a capacidade de competir com chance de ganhar. O papel de um bom empreendedor é fundamental para evitar essa falta de foco crônica, não só por ser o grande maestro na formação da visão da empresa, mas porque ele é o grande responsável pela tradução e compreensão para os demais, por meio do seu próprio exemplo. Assim, o empresário que optar pela informalidade nunca será bem-sucedido em criar uma cultura de correção, pois aonde o líder é o primeiro a não cumprir as regras do jogo, não existirão condições para se exigir que os funcionários tenham alguma conduta ética. O comportamento é seu instrumento mais poderoso, insubstituível por qualquer mensagem impressa em cartazes ou relatórios anuais. Um gesto continua valendo por mil palavras, ontem e sempre. Note que, ao recomendar algumas etapas extras à análise tradicional que se faz ao criar e desenvolver novas empresas, não estamos advogando a favor de deixar de lado o velho e bom plano de negócios, muito pelo contrário. É preciso aliar uma reflexão mais pessoal à formalidade de um planejamento estratégico para garantir que as empresas tenham não só orçamentos, mas também sonhos. Afinal, o que vale um planejamento impecável nas mãos de um empresário totalmente perdido? Ser grande tem seu preço e pode levar algum tempo, e não é nem pra quem quer e nem para os que acham que podem. É somente para os que sabem o que querem e também trabalham duro para chegar lá. Por falar nisso, e você? Já sabe o que quer ser quando crescer?


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