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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

14 de novembro de 2013

Calculando o Prazo de Retorno do Investimento, Lucratividade e Rentabilidade


 Continuando com a série das dúvidas dos 'Micro' Empresários, vamos ver como podemos calcular o prazo de retorno de um investimento, a sua lucratividade, sua rentabilidade e até o prazo de retorno deste investimento.

- Como calcular o prazo de retorno do investimento, a sua Lucratividade e o sua Rentabilidade?

 


Como calcular o prazo de retorno do investimento?

Para calcular o prazo de retorno de um investimento deve-se inicialmente reconhecer o total do capital a ser investido. Assim, para obter o Capital Inicial, some o total do investimento realizado com o imobilizado (móveis, equipamentos, imóvel, etc.) capital de giro próprio ou de terceiros, os custos fixos e o estoque necessário para iniciar o negócio.

 

Após isto, realiza-se a elaboração dos seguintes demonstrativos:

 

a)   O demonstrativo de resultados para se conhecer o lucro liquido do futuro empreendimento.

 

b)   Fluxo de caixa mensal para no mínimo três anos (36 meses).

 

Após obter as informações, é possível realizar os cálculos para a obtenção do retorno do investimento.

Cálculo: dividir o investimento total, inclusive o capital de giro e o valor do estoque inicial, pelo lucro líquido mensal. O resultado desta divisão indica o retorno do investimento, porém, não considera a evolução do negócio ao longo do tempo.

Existe uma máxima conhecida no mundo dos empreendimentos: “Um negócio lucrativo nem sempre é rentável”. Mas, o que isto quer dizer?
 


 

·       LUCRATIVIDADE

Quando o empreendedor, com dados financeiros de um determinado mês, divide o lucro líquido pelo faturamento, ele obtém a lucratividade do empreendimento.

 

Exemplo: utilizando o DRE (demonstrativo de resultado do exercício).

Faturamento bruto mensal: R$ 25.000,00

Lucro Líquido: R$ 1.250,00

 

Cálculo: (lucro liquido / faturamento bruto mensal) = (1.250,00 / 25.000,00) = 0,05 = 5%

 

Portanto, o Lucro Líquido equivale a 5% do faturamento, ou a lucratividade mensal deste negócio é de 5%.

 

·       RENTABILIDADE

Quando o empreendedor conhece as informações sobre o investimento inicial e divide este valor pelo resultado estimado do fluxo de caixa anual, obtém a taxa de retorno do investimento anual, ou a rentabilidade anual.

 

Exemplo: utilizando o resultado final do fluxo de caixa de um ano.

Investimento inicial total: R$ 80.000,00

Resultado final do fluxo de caixa anual: R$ 3.200,00 (resultado médio de 12 meses)

 

Cálculo: (resultado do fluxo de caixa anual / investimento inicial total) = (32.200,00 / 80.000,00) = 0,04 = 4,0%

 

Portanto, a rentabilidade anual deste empreendimento é de 4,0% a.a. (ao ano).

Ainda poderíamos informar que o prazo de retorno seria de 25 meses, dividindo o valor do investimento inicial total, pelo resultado médio mensal do fluxo de caixa.

 

Cálculo: (investimento inicial total / resultado médio do fluxo de caixa) = (80.000,00 / 3,200,00) = 25 = 25 meses.

 

Neste caso exemplificado acima, o empreendimento é lucrativo e rentável.


Porém, se o investimento inicial total de uma Loja de Roupas, por exemplo, fosse de  800.000,00 e o resultado mensal do fluxo de caixa mantivesse o mesmo valor de R$ 3.000,00, teríamos a taxa de retorno de 0,4% a. a. e o prazo de retorno do investimento em 250 meses ou mais de 20 anos. Portanto, este negócio não apresenta uma rentabilidade atraente do ponto de vista de um investidor.


 
 

Fonte e Sítios Consultados

13 de novembro de 2013

Sinais de um chefe ultrapassado no seu negócio


Os sinais de um chefe ultrapassado no seu negócio
 
 
 

Os consultores de empresas e os especialistas afirmam que pequenos empresários centralizadores deveriam mudar de postura para ter uma relação melhor com suas equipes. É preciso comentar que cuidar da gestão de pessoas de uma empresa não é uma tarefa fácil. Entretanto, é importante que os empreendedores saibam da importância de ser um chefe que seja um exemplo para sua equipe. “O empresário hoje não pode ser mais aquele cara, atrás do balcão, atrás do computador ou atrás do caixa o dia inteiro”.

Para a coordenadora do setor de Carreiras do Ibmec/MG, muitos empresários são centralizadores e isso acaba interferindo na sustentabilidade do negócio. “Eles delegam sem terem segurança, acabam acumulando tarefas e ficam presos nas tarefas operacionais”, explica. 

“Em termos de atitude, o líder forte é expansivo e ajuda a engrandecer sua equipe investindo nos talentos”, afirmam os consultores.

Vamos acompanhar os seis sinais que demonstram que você é um chefe ultrapassado.
 
 


1. É centralizador

Considerar uma perda de tempo delegar tarefas e acreditar que conseguirá fazer mais rápido, é bom pensar melhor. “A empresa de cinco passa a ter 50 funcionários, mas ainda assim só o dono que faz as coisas”. O ideal é que o processo comece aos poucos e que a equipe aprenda como as tarefas são realizadas.

A principal desvantagem de ser um empreendedor centralizador é que sua empresa deixa de inovar, pois ensinar a sua equipe a participar mais dos processos pode gerar novas soluções. “As pessoas deixam de trazer ideias novas, não há criatividade na empresa”, afirmam os especialistas.

 

2. Não estimula a equipe

Quando a empresa já está funcionando de uma determinada maneira, um chefe acomodado não vê necessidade de incentivar a equipe a fazer um trabalho melhor. “Ele quer hoje que as pessoas funcionem sozinhas, sem ele cobrar e sem ele ensinar nada”, afirmam os especialistas.

Um erro que a maioria dos donos de pequenas empresas comete é acreditar que a motivação para trabalhar tem que ser pelo medo. ”Ele não entende a ideia de respeito e acaba gastando uma energia para se posicionar como um líder forte, quando não é”, explicam os especialistas. 

 


3. Raramente escuta os outros

Receber feedbacks nunca é demais, mesmo para o dono de uma pequena empresa. Os profissionais da nova geração, por exemplo, querem ser ouvidos e muitas vezes se deparam com chefes que não valorizam esse tipo de atitude. Se o empresário tem pensamentos muito egoístas, como “era comum há 10 anos. Por que vou escutar uma pessoa que acabei de contratar?”, é preciso fazer uma reflexão.

Um líder que toma essa postura evolutiva não pode só escutar como tem que colocar em prática. Caso contrário, o empresário perderá os melhores talentos da empresa. 

 

4. Só se preocupa com os próprios benefícios

Se o chefe é do tipo de pessoa que quando alguma coisa dá certo assume as vitórias, mas quando não dá joga a culpa na equipe, esse estilo de liderança deve ser mudado. Caso contrário, ele terá uma equipe cansada e desengajada. “O líder forte é aquele que fomenta a competência para que a equipe possa voar com as suas próprias pernas”, explicam os consultores de empresas. 

A principal desvantagem de insistir nesse tipo de atitude é que nenhum funcionário vestirá a camisa da sua empresa, muito pelo contrário. 

 


5. Vê custo em tudo

Para melhorar a equipe e formar sucessores é preciso ter uma visão de longo prazo. “A questão de treinamento e desenvolvimento para as pessoas é vista como custo e não como investimento. Ele não arrisca nesse sentido e prefere economizar”, afirmam os consultores de empresas. 

Além disso, investir para ter um ambiente de trabalho agradável ou oferecer benefícios são algumas práticas que custam, mas que podem melhorar a produtividade da sua equipe. 

 

6. Não assume que precisa se profissionalizar

É fato que o empreendedor gosta de ter controle de tudo, mas nem sempre tem conhecimento de todas as áreas da empresa. “Se ele não tem competência em determinadas áreas, deve buscar ajuda fazendo cursos ou buscar uma empresa qualificada para terceirizar o serviço”, analisam os consultores.

Os empresários que insistem em manter a postura de que sabem de tudo têm uma grande chance de acabar perdendo espaço no mercado.

 

Fonte e Sítios Consultados

Respostas para algumas dúvidas dos Microempresários


Respostas para algumas dúvidas dos Microempresários

 


          Acompanhe a série sobre as dúvidas mais comuns dos Microempresários. Nesta primeira postagem abordaremos quatro questionamentos.

 
- Quais são as formas de avaliar a aceitação de um produto ou serviço por parte do mercado consumidor?

- Como identificar meus concorrentes?

- Como reconhecer os pontos fortes da concorrência?

- O que é o diferencial competitivo?

 


1.    Quais são as formas de avaliar a aceitação de um produto ou serviço por parte do mercado consumidor?

Para avaliar a aceitação de um produto no mercado, é necessária a realização de uma pesquisa junto ao seu público-alvo que deve incluir perguntas sobre os principais aspectos de qualidade (design, embalagem, durabilidade, etc.) e desempenho do produto (aplicação, rendimento, etc.), além de uma percepção de valor, para direcionar o preço futuro.

 


2.    Como identificar meus concorrentes?

A concorrência pode ser definida de forma ampla como todas as empresas formais e informais que atendem às mesmas necessidades do mesmo público-alvo do seu empreendimento. Portanto, para ser considerada concorrente, uma empresa precisa cumprir as duas condições: possuir produtos e serviços que atendam necessidades iguais àquelas para as quais os seus produtos e serviços são orientados a ter como foco o mesmo perfil de clientes.

 

Uma empresa pode fabricar ou vender produtos muito parecidos com os seus e não ser um concorrente direto. Basta que ela posicione os seus produtos para um público-alvo de outra faixa etária ou renda, por exemplo. Por outro lado, mesmo produtos e serviços muito distintos podem ser concorrentes, desde que atendam a mesma necessidade, por exemplo: restaurantes, lanchonetes e padarias, que em muitas situações oferecem opções diferentes de refeições  para um mesmo tipo de clientes.

 

Para identificar os concorrentes é necessário realizar uma pesquisa de mercado que pode iniciar com o uso de uma lista telefônica da cidade ou do localizador de endereços da internet. Em cidades ou bairros onde existam associações comerciais e industriais atuantes, também é possível adquirir uma lista de empresas associadas, facilitando a busca pelos concorrentes. Porém, a forma mais segura de identificar a concorrência é uma detalhada visita ao local do empreendimento. Deve-se percorrer rua por rua da região, marcando a localização dos potenciais concorrentes em um mapa que poderá ser usado depois para a escolha do ponto comercial, por exemplo, ou mesmo para a forma de atuação.

 
 


3.    Como reconhecer os pontos fortes da concorrência?

Para analisar os concorrentes, os empresários devem avaliar os pontos fortes e fracos dos seguintes parâmetros:

- Produto: qualidade, desempenho, embalagem, etc.

- Ponto comercial: localização, estacionamento, facilidade de acesso, vitrines, etc.

- Preço: valor, formas de pagamento, prazos, financiamento, etc.

- Divulgação: intensidade, meios utilizados, frequência, etc.

- Força de vendas: quantidade e qualidade dos vendedores e pessoal de atendimento.

- Logística: capacidade de armazenamento, distribuição, frota, etc.

- Credibilidade: a imagem do concorrente junto ao mercado.

 
 


4.    O que é o diferencial competitivo?

Diferenciais competitivos são os atributos que tornam a empresa única e superior aos seus principais concorrentes. Tratam-se das vantagens e benefícios exclusivos que a empresa proporciona à sua clientela, que a concorrência ainda não conseguiu oferecer.

 
Os diferenciais competitivos só têm valor quando o mercado consumidor percebe estas vantagens. Por isso, além de possuir estes diferenciais, a empresa também precisa divulgá-los de forma adequada. Diferenciais desconhecidos, não aumentam as vendas.

- continua no próximo Post...

 

Fonte e Sítios Consultados

12 de novembro de 2013

Elaboração de um Planejamento Estratégico de Negócios


 
A importância da elaboração de um planejamento estratégico de negócios

          Todos os dias, várias pessoas espalhadas por este Brasil, fazem a seguinte indagação com o pensamento de atingir o seu objetivo: como transformar uma ideia em um negócio e ainda, fazer deste futuro empreendimento um meio para atender os desejos pessoais, profissionais e financeiros, no menor espaço de tempo possível.

          Para compreender a resposta a esta indagação, o empreendedor precisa perceber que o planejamento estratégico de negócios é mais que um local destinado à inserção de dados. Ele ‘pode e deve’ ser uma ferramenta capaz de oferecer a confiabilidade necessária nas informações colhidas, para assim realizar as interpretações corretas das análises financeiras e do mercado.

          O planejamento de negócios contém um cronograma lógico e prático que possibilita ao empreendedor a inserção dos mais diversos dados sobre o futuro negócio.

          Trata-se, portanto, do primeiro contato do empreendedor com o universo empresarial e de suas relações com uma empresa, proporcionando-lhe a oportunidade de conhecer o próprio empreendimento, como também os mercados (fornecedores, consumidores e concorrentes) com os quais irá se relacionar.
 

 


  O Planejamento estratégico de negócios pode ser dividido em três fases:

 
1)    Convencer: Essa é a fase em que o empreendedor precisa se convencer de que a sua ideia pode se transformar em um negócio promissor;

Para ultrapassar esta fase, o conhecimento sobre a atividade empresarial escolhida é vital. Sem esta base, é muito arriscado seguir adiante.

 

2)    Avaliar: É a fase da inserção da ideia no mercado, é o momento de fazer a avaliação financeira e mercadológica do empreendimento e preparar a relação da futura empresa no ambiente de negócios.

 

3)    Agir: Fase em que a ideia está se transformando em empreendimento.

Neste momento, o planejamento assume também a sua função de orientar e coordenar a futura empresa, tanto para que o empreendedor siga a cronologia correta das ações, como também para que não ultrapasse os seus limites financeiros e operacionais.

Portanto, a importância do planejamento estratégico de negócios está na captação, elaboração e, principalmente, no bom senso em avaliar o conjunto de fatores de viabilidade financeira e mercadológica, que possibilitarão ao empreendedor coordenar um plano de ação, através do caminho mais adequado para a abertura da sua empresa.


 
     Como deve ser o desenvolvimento de um cronograma de atividades para implantar o planejamento estratégico do negócio?

          Qualquer pessoa física que pretende assumir a roupagem de empreendedor deve, ante de qualquer coisa, acreditar 100% na sua ideia, que será transformada em um negócio, pois durante esse longo percurso, existirão tentações que colocarão à prova as verdadeiras virtudes e fraquezas do empreendedor.

          Faremos agora uma analogia com o mundo do teatro, o empreendedor passa alguns estágios, quando se dirige ao mundo empresarial: o primeiro é a façanha do empreendedor em montar, a partir de um enorme palco, ainda totalmente vazio e sem plateia, a sua empresa, que estará sujeita aos mais diversos cenários. O segundo estágio está na capacidade criativa de adequar estruturas que sustentarão o espaço da montagem teatral à peça idealizada, e ainda fascinar o público.

          Algumas vezes as apresentações são compostas por ideias ou sonhos fabulosos, que com o passar do tempo, serão ajustados à realidade da disponibilidade financeira e operacional do empreendimento.

          No terceiro estágio, já com o palco montado, os cenários elaborados, as peças teatrais definidas, o elenco e o figurino preparados, é chagada a hora da realização dos ensaios finais, para o treinamento dos profissionais, como também, se necessário for, a adequação de toda a estrutura.

          No intervalo de tempo entre os ensaios finais e a abertura do negócio, deve ser resguardada toda a energia dos atores, auxiliares de palco, contrarregras e outros coadjuvantes, para o passo seguinte.

          No quarto estágio, acontece a grande estreia, determinante também, para o sucesso do negócio.

          De acordo com a analogia apresentada, o empreendedor na verdade é ao mesmo tempo o diretor geral e o ator principal do espetáculo, não teatral, mas sim da vida empresarial.

          Afinal, um grande artista além de saber todo o script da peça, também precisa ser criativo e inovador. Somente assim, será reconhecido e admirado pela crítica, e principalmente, pelo público.
 


 
          Para compor o roteiro, seguem abaixo os passos para ajudarem o empreendedor na implantação de um Planejamento Estratégico de Negócios:

1.     Definir o objetivo e o foco da empresa.

2.     Descrever a ideia, através dos produtos e serviços oferecidos ao mercado.

3.     Apresentar o diferencial competitivo.

4.     Descrever os pontos fracos e fortes, seus e dos concorrentes.

5.     Apresentar o segmento de mercado pretendido.

6.     Descrever as informações gerais sobre os fornecedores e concorrentes.

7.     Descrever a cadeia de suprimentos da futura empresa.

8.     Apresentar os requisitos técnicos para os gestores e empregados.

9.     Apresentar a análise de viabilidade financeira.

10. Descrever a origem (fontes) e destino (custos) dos recursos financeiros do empreendimento.

11. Apresentar o demonstrativo de resultados contendo a lucratividade e a rentabilidade do negócio, e ainda, o prazo de retorno esperado.

12. Apresentar o fluxo de caixa do empreendimento para no mínimo 3 anos.
 

Onde buscar informações sobre o negócio que se pretende abrir?

     Muita atenção para este fator, já que ele é da maior importância para o sucesso de qualquer empreendimento: o amplo conhecimento sobre a atividade escolhida, obtida através do contato direto com os mercados (fornecedores, concorrentes e consumidores), como também sobre as características especificas, operacionais e funcionais do negócio.
 
          As informações podem ser colhidas pessoalmente com fornecedores, futuros concorrentes, ou ainda, pesquisando-se na internet (em sites empresariais), na literatura, nos postos de atendimento ao empreendedor do SEBRAE-SP, como também no site: www.sebraesp.com.br.

          O importante é que essa busca por conhecimento e pelas ideias não se limite a apenas uma fonte, mas sempre a um conjunto delas.

 

Fonte e Sítios Consultados

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