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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

19 de outubro de 2013

Quebra de Paradigmas (e o Porco com isso?)

 Quebra de Paradigmas (e o Porco com isso?)




Vamos falar francamente sobre esse assunto: Paradigmas. É comum nos dias atuais ouvirmos a palavra paradigma. O que em tempos atrás era propriedade exclusiva dos catedráticos e acadêmicos, ao longo dos anos transformou-se em um tema atualíssimo. Isso porque hoje em dia, todo mundo fala nele… É paradigma pra cá e paradigma pra lá…

Quebrar paradigmas! Será que muitos que recitam esse ‘mantra’ sabem direito o que estão dizendo. Acham que quebrar um paradigma é o mesmo que mudar de opinião. Será? Acreditamos que esse ‘negócio de paradigmas’ seja bem mais profundo.

A palavra paradigma vem do grego ‘Paradeigma‘ que significa modelo, padrão. É algo como uma visão de mundo, uma forma de pensar e agir. Quem abandona um antigo paradigma para se fundamentar em outro estará promovendo uma mudança revolucionária em si mesmo.

Isso é o mesmo que dizer: não se quebra um paradigma como quem estoura uma bolha de sabão. Os Paradigmas são mais resistentes devido à ação do tempo. Seus pressupostos ficam mais arraigados e cristalizados. Sim, é possível quebra-los, mas tenha certeza, dá trabalho!



Por isso é bom que não nos comprometamos em sair quebrando paradigmas de ninguém! Talvez seja possível arranha-los um pouco e com isso dar inicio a uma transformação - ou seja, a partir de certas provocações, incômodos e conflitos é que o ser humano começará a rever os seus conceitos, práticas, visões e modelos de conduta. Os primeiros arranhões servirão como um ponto de partida. Caberá somente ao principal interessado a decisão pela quebra ou pela conservação dos seus paradigmas

O paradigma do Porco
Vamos para um exemplo clássico para entender o que é paradigma e a história do porco.

 O que você pensaria se alguém lhe chamasse de porco? 

Sendo você uma pessoa que cuida da sua higiene com esmero isso seria uma ofensa, certo?

Por que é uma ofensa?

Por que o porco é um animal sujo e que revira os próprios excrementos? 

Isso é um preconceito ou um paradigma estabelecido pela sociedade? 


Se algum dia visitarmos uma granja de porcos de grande porte, moderna teremos a oportunidade de verificarmos que muitos deles vivem mais confortavelmente e mais limpos do que muitos humanos que conhecemos - pois bem, vamos à história do porco. Um cidadão dirigia seu carro por uma pequena estrada indo para o seu local de trabalho, e nesta mesma estrada tinha uma curva acentuada a esquerda, pouco antes de chegar a tal curva ele avistou uma mulher que vinha com seu carro no sentido contrário e ela tira a cabeça para fora e com toda sua força grita: PORCO!

Este cidadão além de ser pego de surpresa, imediatamente se sentiu ofendido e pensou, mas que mulher sem educação, me ofender assim do nada, sem me conhecer. Indignado o motorista continuou seguindo no seu caminho e entrou na curva ainda refletindo sobre aquela ofensa gratuita quando para sua surpresa um imenso porco aparece em sua frente o qual é atingido em cheio pelo automóvel.


O que fica dessa história: nem sempre ser chamado de porco pode ser uma ofensa, talvez seja só uma advertência!

















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18 de outubro de 2013

Contratação Profissional, veja as atuais preferências



Contratação Profissional

 - Conheça as atuais Preferências -






É fato que ninguém mais tem dúvida quando o assunto é fidelidade e recolocação profissional, afinal é coisa do passado quando os profissionais procuravam empresas que ofereciam apenas estabilidade, longos planos de carreira e um emprego que pudesse durar a vida inteira. Atualmente, é comum acontecer reorganizações no mercado de trabalho, que são fruto principalmente de crises mundiais ou simplesmente porque o mundo corporativo encontra-se em constante estado de atualização devido à alta velocidade dos tempos digitais.  


O resultado disso é que, cada vez mais os profissionais buscam empresas que estão de acordo com suas crenças e visões de mundo, além de espaços nos quais eles podem atuar próximos à administração, colaborando com decisões e com a implementação de novidades. Isso que dizer que:


As empresas têm que cuidar bem das pessoas, senão as pessoas não ficam mais. O ritmo de infelicidade com a empresa está enorme.




Segundo alguns consultores de RH, "nove em cada dez" pessoas que passam por processos de contratação trazem uma visão diferente do que costumavam trazer antigamente: o desejo, agora, é principalmente se dedicar as empresas nacionais, com uma estrutura menor, mas mais flexível e bem diferente das grandes corporações. As pessoas hoje querem mais felicidade no seu trabalho, elas querem sentir que estão deixando um legado, que elas têm um propósito maior. Isso porque as empresas transnacionais têm pacotes prontos desde a sua matriz, e em muitas ocasiões são sugeridas ações que acabam indo contra as nossas expectativas e contra a cultura do nosso país.


Devido a este cenário apresentado às pequenas e médias empresas têm suas vantagens aumentadas na hora de contratar e manter esses profissionais, já que a flexibilidade e o ambiente mais próximo da liderança podem favorecer aqueles que procuram crescer junto às empresas.


Para encontrar esses profissionais no mercado, os consultores sugerem um misto de ferramentas tradicionais com métodos mais modernos de contato: é importante, por exemplo, que toda empresa mantenha uma seção "trabalhe conosco" dentro de seus websites - modo que ainda costuma surtir efeitos e prender a atenção de interessados.


As redes sociais desempenham um papel importante para encontrar um profissional que combine com as empresas - além de redes profissionais, como o LinkedIn, é importante que sejam utilizadas as próprias redes sociais de relacionamento da empresa, como Facebook e Twitter. Muitas vezes é por estas páginas que o público que conhece e gosta do trabalho da sua empresa acompanha informações sobre ela. 


Para empresas que não possuem recursos para a contratação de especialistas na procura de profissionais, os famosos head hunters, é indicado o uso das chamadas consultorias de outsourcing, empresas com grandes bases de dados de currículos profissionais que podem conter candidatos que sejam adequados ao que a pequena ou média empresa procura.


Alguns cuidados também são necessários na hora da contratação: É importante que o gestor não olhe apenas para as referências do profissional e para as empresas em destaque no seu currículo - não se iluda porque o nome da empresa é bom. Os candidatos podem ir bem naquela empresa, com a cultura daquela empresa, e podem não ir tão bem na sua, afinal, a sua empresa tem outra cultura.



O que buscam esses profissionais?


É essencial deixar claro para o profissional os critérios de trabalho e o que é valorizado dentro da sua empresa. Com isso, vai ter gente que vai gostar e vai ter gente que não vai gostar do que irá ouvir. Se trouxermos os que vão gostar, com certeza as chances de eles ficarem por mais tempo será muito maior.



Outro ponto importante é evitar transmitir histórias que não condizem com a realidade da empresa. Mesmo que isso ‘aparentemente’ venha garantir uma boa contratação a principio, cedo ou tarde, as pessoas que entram em uma empresa que não condiz com o que foi apresentado acabam desistindo desse emprego, o que fatalmente irá se transformar em uma frustração não só para o empresário, como para outros funcionários do escritório.


Para evitar o chamado turnover, ou a alta rotatividade de profissionais, deve-se tentar engajar as pessoas dentro da empresa e entender a motivação de cada uma. Apesar de não terem tanta facilidade para oferecer salários competitivos, a vantagem da pequena ou média empresa é a capacidade de ‘enxergar’ quando o funcionário está preparado para lidar com novos desafios e funções. Afinal, ninguém quer ficar muito tempo fazendo a mesma coisa.


Finalizando este, é muito importante manter o diálogo para saber se as expectativas dos funcionários estão sendo atendidas. As pequenas e médias empresas costumam ter autonomia para trabalhar com uma demanda cada vez maior de funcionários, levando em conta a qualidade de vida. Flexibilidade de horário e um home office são demandas que fazem parte do dia a dia, desde que o trabalho combinado seja cumprido, isso só vem a beneficiar a relação do funcionário com a empresa. Quando as pessoas se sentem valorizadas tudo dá certo.










Fonte e Sítios Consultados


17 de outubro de 2013

Albert Einstein e a Teoria da Relatividade

Albert Einstein e o que é a Teoria da Relatividade





De origem alemã, Einstein que era de família judaica, viveu em Munique. Nos primeiros anos de vida, ele apresentou dificuldades de aprendizado. Albert Einstein foi um célebre cientista do século 20. Este famoso físico elaborou a teoria da relatividade e ganhou o Prêmio Nobel em 1921.

Em 1894 a família de Einstein se mudou para a Itália. Em 1895 ele fez exames de admissão à Eidgenössische Technische Hochschule, em Zurique, mas foi reprovado nos exames. Depois disso, ele decidiu ir para a Suíça para terminar a escola secundária.

Aos 17 anos, Albert Einstein renunciou à cidadania alemã. A cidadania suíça lhe foi concedida em 1901 e ele cursou o ensino superior na ETH em Zurique. Em 1903 casou-se com Mileva Maric, com que teve três filhos: Lieserl, Hans Albert e Eduard.

Entre 1909 e 1913 Einstein lecionou em Berna, Zurique e Praga. Ele voltou à Alemanha em 1914, pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial. Em novembro de 1915, Einstein fez uma série de conferências e apresentou sua teoria da relatividade geral. No ano seguinte o cientista publicou "Fundamento Geral da Teoria da Relatividade".

Em 1933, Hitler chegou ao poder na Alemanha e o cientista foi aconselhado a deixar o país, renunciando mais uma vez à cidadania alemã. Em 7 de outubro de 1933, Einstein viajou para os Estados Unidos, mais especificamente para a cidade de Princeton, no estado de New Jersey, onde passou a integrar o Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton.

Em 1940 ele ganhou a cidadania americana. Em 1945, renunciou ao cargo de diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, mas continuou a trabalhar na universidade.

Albert Einstein continuou vivendo em Princeton até seus últimos dias. Hoje em dia, ainda é possível ver um busto em homenagem ao cientista na entrada da pequena e aconchegante cidade. Sua casa também é ponto de visitação de turistas e até mesmo a sorveteria Thomas Sweet, frequentada por Einstein, guarda recordações do cientista.

Uma semana antes de sua morte Einstein assinou uma carta, endereçada a Bertrand Russell, concordando que seu nome fosse incluído numa petição exortando todas as nações a abandonar as armas nucleares.

Einstein morreu em 18 de abril de 1955, em Princeton, aos 76 anos. Seu corpo foi cremado.

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Explicando o que é a Teoria da Relatividade?

É a ideia mais brilhante de todos os tempos - e certamente também uma das menos compreendidas. Em 1905, o genial físico alemão Albert Einstein afirmou que tempo e espaço são relativos e estão profundamente entrelaçados. Parece complicado? Bem, a ideia é sofisticada, mas, ao contrário do que se pensa, a relatividade não é nenhum bicho-de-sete-cabeças. A principal sacada é enxergar o tempo como uma espécie de lugar onde a gente caminha. Mesmo que agora você esteja parado lendo a Mundo Estranho, você está se movendo - pelo menos, na dimensão do tempo. Afinal, os segundos estão passando, e isso significa que você se desloca pelo tempo como se estivesse em um trem que corre para o futuro em um ritmo constante. Até aí, nenhuma novidade bombástica. Mas Einstein também descobriu algo surreal ao constatar que esse "trem do tempo" pode ser acelerado ou freado. Ou seja, o tempo pode passar mais rápido para uns e mais devagar para outros. Quando um corpo está em movimento, o tempo passa mais lentamente para ele.



Se você estiver andando, por exemplo, as horas vão ser mais vagarosas para você do que para alguém que esteja parado. Mas, como as velocidades que vivenciamos no dia-a-dia são muito pequenas, a diferença na passagem do tempo é ínfima. Entretanto, se fosse possível passar um ano dentro de uma espaçonave que se desloca a 1,07 bilhão de km/h e depois retornar para a Terra, as pessoas que ficaram por aqui estariam dez anos mais velhas! Como elas estavam praticamente paradas em relação ao movimento da nave, o tempo passou dez vezes mais rápido para elas - mas isso do seu ponto de vista. Para os outros terráqueos, foi você quem teve a experiência de sentir o tempo passar mais devagar. Dessa forma, o tempo deixa de ser um valor universal e passa a ser relativo ao ponto de vista de cada um - daí vem o nome "Relatividade". Ainda de acordo com os estudos de Einstein, o tempo vai passando cada vez mais devagar até que se atinja a velocidade da luz, de 1,08 bilhão de km/h, o valor máximo possível no Universo.

A essa velocidade, ocorre o mais espantoso: o tempo simplesmente deixa de passar! É como se a velocidade do espaço (aquela do velocímetro da nave) retirasse tudo o que fosse possível da velocidade do tempo. No outro extremo, para quem está parado, a velocidade está toda concentrada na dimensão do tempo. "Einstein postulou isso baseado em experiências de outros físicos e trabalhou com as maravilhosas consequências desse fato", diz o físico Brian Greene, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, autor do livro O Universo Elegante, um best seller que explica em linguagem simples as ideias do físico alemão. Mas as descobertas da Relatividade não param por aí. Ainda em 1905, Einstein concluiu que matéria e energia estavam tão entrelaçadas quanto espaço e tempo. Daí surgiu a célebre equação E = mc2 (energia = massa x a velocidade da luz ao quadrado), que revela que uma migalha de matéria pode gerar uma quantidade absurda de energia.

Por fim, em 1916, Einstein examinou a influência do espaço e do tempo na atração entre os corpos e redefiniu a gravidade - até então, a inquestionável física clássica de Isaac Newton (1642-1727) considerava apenas a ação da massa dos corpos. Sua Teoria da Relatividade, definida em uma frase dele mesmo, nos deixou mais próximos de "entender a mente de Deus".

Uma descoberta genial

Einstein mostrou que espaço, tempo, massa e gravidade estão intimamente ligados.

1 - Segundo o físico alemão Albert Einstein, tudo no Universo se move a uma velocidade distribuída entre as dimensões de tempo e espaço. Para um corpo parado, o tempo corre com velocidade máxima. Mas quando o corpo começa a se movimentar e ganha velocidade na dimensão do espaço, a velocidade do tempo diminui para ele, passando mais devagar. A 180 km/h, 30 segundos passam em 29,99999999999952 segundos. A 1,08 bilhão de km/h (a velocidade da luz), o tempo simplesmente não passa.

2 - Uma consequência dessa alteração da velocidade do tempo é a contração no comprimento dos corpos. Segundo a Teoria da Relatividade Especial - a primeira parte da teoria de Einstein, elaborada em 1905 -, quanto mais veloz alguma coisa está, mais curta ela fica. Por exemplo: quem visse um carro se mover a 98% da velocidade da luz o enxergaria 80% mais curto do que se o observasse parado.

3 - Na chamada Teoria Geral da Relatividade (a segunda parte do estudo, publicada em 1916), Einstein usou a constatação anterior para redefinir a gravidade. Isso pode ser demonstrado com um exemplo simples: em alguns tipos de brinquedo comum em parques de diversões, a rotação da máquina mantém as pessoas grudadas na parede pela força centrífuga, como se houvesse uma "gravidade artificial".

4 - A gravidade real também funciona assim. O Sol curva tanto o espaço ao seu redor que mantém a Terra em sua órbita - como se ela estivesse "grudada na parede", lembrando o exemplo do brinquedo. Já a força que prende as pessoas ao chão é a curvatura criada pela Terra no espaço ao seu redor. Einstein também descobriu que, quanto maior a gravidade, mais lento é o ritmo da passagem do tempo. Por isso, ele chamou essa força de "curvatura no tecido espaço-tempo".

5 - Uma aplicação prática da Relatividade é a calibragem dos satélites do GPS, que orientam aviões e navios. Pela Relatividade Especial, sabe-se que a velocidade de 14 mil km/h dos satélites faz seus relógios internos atrasarem 7 milionésimos de segundo por dia em relação aos relógios da Terra. Mas, segundo a Relatividade Geral, eles sentem menos a gravidade (pois estão a 20 mil km de altitude) e adiantam 45 milionésimos de segundo por dia. Somando as duas variáveis, dá um adiantamento de 38 milionésimos por dia, que precisa ser acertado no relógio do satélite. Portanto, se não fosse pela teoria de Einstein, o sistema acumularia um erro de localização de cerca de 10 quilômetros por dia.



Fonte e Sítios Consultados



15 de outubro de 2013

Gestão da Diversidade nas Organizações Atuais




A Gestão da Diversidade nas Organizações Atuais


A força de trabalho vem passando por uma crescente diversificação nestas últimas décadas em termos de gênero, etnia, orientação sexual, idade, religião e algum tipo de limitação física e esses fatores tem causado algumas mudanças no perfil do mundo corporativo, trazendo a reboque um maior interesse do mundo acadêmico em compreender e estudar com mais profundidade essa questão da diversidade nas organizações.


         E nesse desafio de pesquisa, é necessário mais do que a demonstração de simplesmente compreender a diversidade - isso significa dizer que é preciso não só compreende-la, mas também saber gerenciá-la corretamente. Neste sentido, alguns dos inúmeros estudos empíricos já demonstraram que se espera muito mais dos gestores do que um belo discurso, espera-se que eles tenham a capacidade de realmente gerenciar essa diversidade, uma vez que pouco se questiona sobre os benefícios decorrentes dessa inclusão das até então chamadas de ‘minorias’ historicamente discriminadas no ambiente de trabalho, e isso já vêm de anos,  afinal, ainda permanecem 'aqueles' mesmos questionamentos sobre como proceder a essa inclusão, sustentados por dúvidas de como tratar diferentes com igualdade.

 

Entendendo o que é a diversidade

         Podemos verificar na definição de Nkomo e Cox Jr, a diversidade se referencia a alguma situação onde os atores de interesse não são semelhantes em relação a algum atributo. Tratar-se-ia, portanto, da existência de pessoas com identidades grupais diferentes dentro do mesmo grupo ou sistema social.

         Com um escopo mais amplo, pode-se afirmar que a diversidade inclui todos, não é algo que seja definido apenas por raça ou gênero. Estende-se à idade, história pessoal e corporativa, formação educacional, função e personalidade. Inclui estilo de vida, preferência sexual, origem geográfica, tempo de serviço na organização, e até mesmo a status de privilégio ou de não privilégio dentro da organização.
 

Sabemos que os conceitos variam de amplitude, desde aqueles que focam meramente na questão de etnia ou gênero, até os extremamente amplos, isto é, que sustentam que a diversidade se refere a todas as diferenças entre as pessoas, afinal, todos são diferentes.





Diversidade a Legalidade

         Sob a ótica de um movimento que se iniciou na década de 60 nos Estados Unidos, a discussão de temas ligados à diversidade cultural e questões relacionadas às minorias chegaram ao patamar de uma preocupação legal, através de leis como a Affirmative Action, ou Ação Afirmativa. Focada na discriminação racial profundamente enraizada nas empresas e instituições de ensino daquele país, a lei consistia em fazer com que empresas que tivessem contratos com o governo, ou que dele recebessem qualquer benefício, prestassem informações sobre a composição de seus quadros de funcionários e que definissem metas de contratação e manutenção na empresa de pessoas pertencentes a grupos em desvantagens no mercado de trabalho, como mulheres, negros, hispânicos, asiáticos e índios americanos, de forma a manter a mesma composição existente na sociedade.

         Com o passar dos tempos, esse movimento que buscava assegurar através da legalidade a diversidade nas organizações encontrou eco em outros países, como no Brasil, em que hoje contamos com as tão discutidas cotas nas universidades e com a Portaria 1.199/2003 do Ministério do Trabalho e Emprego, que determinou que as empresas com 100 ou mais empregados sejam obrigadas a preencher de 2 a 5% dos seus cargos com pessoas portadoras de deficiência, ou beneficiários reabilitados.

Um pouco polêmicas, essas medidas são consideradas por muitos como imperativas, e tem a sua efetividade como um remédio para desigualdade questionada, uma vez que deixam de lado outras questões importantes como a integração dessas pessoas, e sua retenção e o desenvolvimento de um plano de carreira nas empresas para os contratados, assim como a criação de um clima de trabalho confortável.

         Mesmo que a legalidade tenha agido como fomento inicial para o crescimento da diversidade nos ambientes de trabalho, devemos reconhecer que gerenciar a diversidade é muito mais do que criar oportunidades “iguais” de trabalho nas organizações: é preciso promover o alinhamento dos interesses das pessoas com os interesses da empresa, gerenciando a cultura organizacional de forma a permitir que o potencial que reside tanto nas similaridades e quanto nas diferenças existentes entre os colaboradores contribua para um melhor resultado da empresa.



A Gestão da Diversidade

         E foi a professora e pesquisadora Darcy Hanashiro que verificou esse fenômeno como um paradoxo, pois, ao mesmo tempo em que a diversidade cultural constitui um desafio para as organizações com inúmeros benefícios possíveis, ela traz uma miríade de conflitos intergrupais, que podem, inclusive, neutralizar algumas de suas vantagens. Trabalhar esse paradoxo é um dos grandes desafios dos gestores da atualidade.

         Se por um lado é fácil encontrar concordâncias em relação ao combate de toda forma de preconceito, é difícil modificar a cultura, comportamentos, hábitos e rotinas para que isso se concretize.

        
         E toda aquela onda da gestão “socialmente responsável” revestiu os discursos empresariais, aqui entendidos como processos de engenharia organizacional que alinham a organização ao mercado no nível retórico, de afirmações quanto à promoção da diversidade dentro das empresas. Os resultados de algumas recentes pesquisas que se propuseram a verificar a coerência entre o discurso e as práticas em algumas empresas têm sido, entretanto, desanimadores: o fato de as empresas brasileiras contratarem indivíduos diferenciados não significa que os estejam tratando de forma igualitária. Essas pesquisas revelam discrepâncias entre o dito e o feito pelas organizações, entre a modernidade do discurso e o conservadorismo das práticas.

         Mesmo que compreensíveis sejam os obstáculos para a gestão da diversidade, assim como a sua magnitude, não é difícil entender que alinhar, dentro de uma organização, o discurso e a prática, requer em primeiro lugar o alinhamento entre ideologia e cultura: a legitimidade tão perseguida se vê ameaçada quando os indivíduos percebem e passam a acreditar que as políticas são apenas formais, já que inexistem na cultura da organização oportunidades reais de ascensão e de reconhecimento de segmentos como nos discursos.

         Finalizando este deixaremos uma mensagem para as lideranças responsáveis pela gestão da cultura organizacional: a adoção de políticas de diversidade sem uma base verdadeiramente ética, sem o comprometimento da alta direção e sem considerar os demais atores do processo é em si apenas uma saída de como baixar a guarda perante a pressão institucional ou política, e não somente passa ao largo dos benefícios possíveis da diversidade cultural como pode ser nociva aos resultados da organização, ao passar para os colaboradores mensagens constantes de inconsistência entre práticas e discursos.
Fonte e Sítios Consultados

http://www.percepcoes.org.br

11 de outubro de 2013

A Importância da Ética no Comportamento Organizacional


A Importância do Comportamento Ético

 


O papel de um líder na condução de pessoas para que elas assumam uma postura ética em sua atuação profissional.


Quando o tema é sustentabilidade organizacional, um dos principais desafios é a criação de uma cultura onde os colaboradores saibam tomar as melhores decisões de acordo com valores e princípios éticos, além de relacionar-se internamente e com as demais partes interessadas (clientes, fornecedores e sociedade) por meio deste mesmo código de condutas.

 

Por esta ótica, o gestor adota um comportamento ético quando procede de forma a obter resultados sem prejudicar as outras pessoas ou a organização. Isto implica em seguir princípios universais, como (ARRUDA, 2002):

 

·        Ser honesto em qualquer situação, visto que a honestidade é o fundamento principal de uma relação de confiança e credibilidade.

 

·        Ter a coragem para assumir as decisões, principalmente quando for preciso agir de forma impopular.

 

·        Ser tolerante e flexível com as pessoas. As soluções para os problemas organizacionais são facilmente descobertas quando há gestores que escutam seus liderados e avaliam situações sem pré-julgamentos.

 

·        Ser íntegro. Trata-se de agir baseado nos seus princípios, mesmo que isto provoque prejuízos em curto prazo.

 

·        Ser humilde. Ouvir as ideias dos outros, repartir o sucesso com a equipe e reconhecer suas próprias falhas são algumas das ações práticas de alguém que exerce a humildade.
 

 
 

Isso quer dizer que o comportamento ético não é exercido apenas quando não se rouba a empresa. A forma com que os clientes são tratados e o estilo de gestão adotado também revelam se a companhia é conduzida por valores éticos ou não.

 

Do mesmo modo, os processos seletivos podem contribuir para a solidificação do comportamento ético. Quando temos o cuidado de avaliar o caráter dos entrevistados estamos evitando a contratação de pessoas que apresentem desvios inadmissíveis, impedindo a inserção de indivíduos que possivelmente causarão problemas futuros. O mesmo raciocínio vale para os necessários desligamentos de profissionais que já estejam trabalhando, mas que não queiram seguir o código de condutas da empresa.

 

O gestor tem que ser um modelador do comportamento social e, por conseguinte, seus liderados operam baseados nos exemplos que vêm de cima. Quando se percebe uma equipe que pouco se dedica a seguir princípios éticos, por detrás destes trabalhadores geralmente também há uma liderança que pouco inspira ou move as pessoas a fazerem aquilo que é correto.

 

Por vezes presenciei, nos meus tempos de estagiário, quando viajava com profissionais de uma empresa que atendíamos, sendo que um deles era o gestor imediato dos demais. Em determinado momento, fomos almoçar num restaurante e na hora de pagar a conta, o caixa fez a famosa pergunta: "Quanto que o senhor quer que a gente coloque na nota?". E ele infelizmente respondeu: "Coloque uns quarenta reais a mais do que o valor que temos de pagar!". Aquele gesto foi um tremendo contrassenso, pois alguns dias antes o mesmo gestor discursava aos seus colaboradores sobre a importância de todos adotarem uma postura ética.

 

Agir com honestidade sob o olhar da ética é a melhor escolha, mas nem todos estão dispostos a arcar com as responsabilidades advindas desta opção de vida, principalmente se há uma pressão ambiental para que os comportamentos inadequados sejam mantidos. É por isto que qualquer profissional só consegue ter a consciência de quão ético é ao deparar-se com situações nas quais tem de agir diferentemente da maioria por causa dos limites de sua consciência. Em outras palavras, a solidez de nossos princípios é provada quando interagimos com outras pessoas que não abraçam tal olhar e conseguimos influenciá-las.

 


 

Além disto, é possível testar se possuímos sólidos valores éticos respondendo a duas perguntas:

- Continuo a fazer as coisas certas mesmo quando as pessoas não estão vendo?

 
-Tenho a coragem de agir contra a maioria para conservar meus valores?

 

Quanto à carreira, o comportamento ético traz credibilidade ao profissional e inspira a confiança necessária àqueles que pretendem fazer negócios ou contratar pessoas com habilidades semelhantes às suas. Ou você entregaria um importante cargo de direção da sua empresa a alguém suspeito?

 

E o principal: fazer a coisa certa garante uma boa noite de sono. Não há benefício maior.

        

Encerramos com a frase de Warren Buffet: “Na busca de pessoas para contratar, sempre buscamos por três qualidades: Integridade, inteligência e eficiência. Se as duas últimas não estiverem acompanhadas da primeira, elas irão liquida-lo”.


 

Fonte e Sítios Consultados

Conteúdos da disciplina de Ética do 8º.Semestre do Curso Universitário de Administração.

http://www.bonde.com.br
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