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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

7 de fevereiro de 2013

Feriado e a sua origem



Os Feriados do Brasil

         Não é muito difícil escutar comerciantes ou donos de empresas reclamando que a população brasileira é exageradamente prestigiada com vários feriados ao longo do ano. O Brasil desfruta de uma série de dias comemorativos que paralisam várias pessoas em esfera federal, estadual e municipal. Contudo, isso nem de longe significa que o gosto pelo feriado seja mais um dos defeitos que exclusivamente povoam a identidade do povo brasileiro.

        Desde a antiguidade, os feriados tinham a importante função de demarcar a passagem do tempo ou a celebração de algum fato portador de grande significado. Entre os romanos, percebemos que vários feriados estavam constantemente ligados à adoração das divindades que figuravam sua religiosamente. Em seus tempos de glória, observamos que esta mesma civilização organizava dias festivos em memória dos imperadores que haviam morrido.

        Mais do que relembrar deuses e homens, os feriados também exerciam a importante função de estabelecer um vital e necessário momento de ruptura para com o mundo cotidiano. Na Idade Média, era comum a organização de vários eventos carnavalescos que antecediam a resignação do período da Quaresma. Nessas situações, os camponeses criavam cantos, encenações e imagens que faziam divertidas chacotas para com os senhores feudais e clérigos da época.

        A frequente associação entre a promoção dos feriados e a celebração religiosa só veio a ganhar novas feições quando a Revolução Francesa quebrou antigos paradigmas. Após o desenvolvimento deste fato que inaugura a idade Contemporânea, os franceses oficializaram o dia 14 de julho como a data em que comemoravam a queda da Bastilha e, por sua vez, o início do processo revolucionário. Do ponto de vista histórico, essa convenção também marca a criação do primeiro feriado de natureza civil.

         Mesmo o modelo francês tendo reverberado com grande força. A criação de outros feriados laicos ocorreu de forma bastante lenta. Ao longo do século XIX, o desenvolvimento do capitalismo industrial estabeleceu o florescer das lutas entre a classe burguesa e operária. Ao longo da década de 1880, o acirramento desta tensão permitiu a instituição do dia 1º. De maio como feriado a ser marcado por manifestações de trabalhadores em todo o mundo.

         Ao percebermos a presença de vozes que discordam com os feriados que organizam o calendário brasileiro, notamos uma interessante noção entre o ócio e o trabalho. Sob tal perspectiva, o descanso passa a ser uma atividade descompromissada com o progresso da nação. Ao mesmo tempo, o trabalho se transforma em atividade supervalorizada, chegando a ser vista como instrumento de aperfeiçoamento moral. Afinal de contas, será que os feriados fazem tanto mal assim?

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Por produtividade em feriados, gestores apostam em planejamento


        Diante de dias não úteis, empresas adotam posturas distintas para manter produção em alta. Soluções, no entanto, podem gerar problemas motivacionais entre colaboradores. O que fazer para evitar dores de cabeça?
        A vasta quantidade de feriados e emendas no Brasil é quase sempre criticada por empresários e políticos. O “excesso de folgas”, na visão deles, prejudica a produtividade nas corporações e freia o desenvolvimento do País. Por outro lado, funcionários aguardam ansiosamente pelas pausas no calendário para descansar ou viajar. Mas qual deve ser, afinal, a postura adotada por um líder nessas situações?

      Antônio Durigan, dono da marca de cosméticos e perfumes Perffato, afirma não permitir que seus subordinados deixem de trabalhar em emendas. “O empregado brasileiro tem de aprender que o feriado é apenas em determinado dia”, justifica. “Deve ter a consciência de que o custo para manter um funcionário é exorbitante, e a empresa tem de cuidar de seus interesses.”

      O empreendedor credita a “intolerância” à concorrência acirrada entre as corporações e faz previsões para o futuro. “O colaborador que não se adequar a este modelo está fadado a ser substituído por outro que receba o mesmo salário e produza um dia a mais”, prossegue. “Grandes empresas nem fazem mais esse tipo de concessão, e logo isso se estenderá a todos os negócios.”

        A postura de Durigan reflete as consequências que a quantidade de feriados causa às empresas. A Perffato, por exemplo, tem uma perda de aproximadamente 50% em vendas nos meses com feriados, segundo estimativa de seu proprietário. Por isso, ele mesmo permanece trabalhando em pontes e feriados para reduzir os prejuízos.

         Entretanto, a tentativa de coibir perda de produtividade não é uma preocupação apenas de empresários. Desde abril de 2007 tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei que estipula a mudança de feriados que caiam às terças e quintas para as segundas e sextas. “Este movimento não existe à toa. Temos quatro meses desesperadores: fevereiro, abril, novembro e dezembro”, desabafa o empresário Almiro dos Reis Neto, presidente da consultoria de recursos humanos Franquality.

        Segundo ele, esses são os meses que mais causam prejuízos devido ao excesso de feriados e pontes. “Isso é uma praga, não dá para trabalhar. Em um mês como esses, a produtividade vai para o espaço”, critica Reis. Ele ressalta que o setor mais prejudicado por essas pausas é o comercial, já que o industrial continua produzindo de uma forma ou de outra.

       No entanto, obrigar o quadro de funcionários a dar expediente em emendas pode gerar problemas motivacionais. O líder tende a perder credibilidade perante os subordinados, caso eles acreditem que não há necessidade de permanecer em atividade em determinados dias.

      Por isso, o consultor da Franquality recomenda planejamento. “O chefe precisa programar previamente, de preferência no início do ano, quais dias serão trabalhados”, sugere Almiro dos Reis. “O pior é não esclarecer isso até o último momento, e então os funcionários não saberão se podem ou não programar uma viagem com a família – e isso é tão ruim quanto não ter o feriado.”

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Os Trabalhadores do Reino Unido são os que têm direito a mais dias de férias remuneradas no Mundo: 28 dias

         Responda rápido: você está contente com a quantidade de dias de férias que tem por ano? Se sim, saiba que em países como os da Europa Ocidental os trabalhadores têm acesso a um período maior de férias remuneradas, em todo o mundo. Bem, isso se você, em meio a tanto trabalho, ainda sabe o que isso significa. Lembra-se? Uma pesquisa realizada pela Mercer sobre esse importante direito do trabalhador (chamada Mercer's worldwide benefit and employment guidelines) mostra, além do fato de países da Europa Ocidental liderarem o ranking de dias de férias, que os trabalhadores na região Ásia-Pacífico são os menos beneficiados. Em outra comparação, os empregados no Reino Unido se beneficiam com 28 dias (por direito) a férias, já os empregados nos EUA são os menos beneficiados.

          O estudo da consultoria oferece uma visão geral das regulamentações e práticas trabalhistas aplicadas em 62 países. O relatório é utilizado por empresas multinacionais para definir suas políticas de benefícios trabalhistas nos países onde elas mantêm suas atividades. Apenas para lembrar aqueles que não tiram esse período de descanso há algum tempo: o direito a férias trabalhistas equivale ao número de dias de descanso que uma empresa deve, por lei, conceder aos seus empregados.

         No Brasil, os empregados têm direito a 22 dias úteis de férias (ou 30 corridos, segundo a CLT). Com isso, ele acaba ocupando o 6º lugar do ranking em número de dias legais para o gozo das férias, juntamente com Portugal, Espanha e Emirados Árabes. Em nosso país, são 11 os feriados públicos, somando um total de 33 dias de descanso, portanto. No ranking de feriados dessa natureza, o Brasil passa para o 8º lugar.

         No Reino Unido, por exemplo, os empregados têm o direito a 28 dias de férias. Levando-se em consideração que lá existem 8 feriados públicos, o fato sugere que os empregados podem gozar suas férias durante 36 dias, ou 10% de cada ano de trabalho. Isso representa um dos direitos mais significativos dentre os 62 países participantes da pesquisa. A realidade é que lá as empresas podem incluir os feriados públicos como parte integrante dos 28 dias de férias e, portanto, os empregados no Reino Unido têm menos dias de férias efetivamente se comparados aos seus pares nos demais países europeus onde, em geral, a prática é que os trabalhadores descansem nesses feriados além do seu direito estatutário. Já os que trabalham em companhias na região Ásia-Pacífico têm comparativamente os níveis baixos de direito estatutário, porém os feriados públicos são usufruídos além das férias. Os níveis de direito a férias nessa área ainda estão abaixo dos níveis encontrados na Europa Ocidental.

          Wolfgang Seidl, diretor da área de consultoria em saúde da Mercer, conta que apesar da turbulência econômica ainda persistente, o interesse na questão relacionada ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional continua mostrando sinais de crescimento. "A partir da perspectiva do empregado e da empresa, saúde cria riquezas. As empresas reconhecem que uma força de trabalho saudável e satisfeita traz produtividade e esse fato se traduz diretamente em resultados. Como as empresas interpretam a disposição contida nas regulamentações de férias é um fator de suma importância. Com os aumentos salariais menos notórios, e muitas vezes abaixo das taxas de inflação, as corporações estão em busca de outros meios para motivar seus empregados", diz. Nesse aspecto, o horário de trabalho flexível e um bom equilíbrio entre a vida pessoal e profissional ajudam a elevar o grau de engajamento dos empregados quando as ferramentas financeiras normais não estão disponíveis, avalia o consultor.

           Os empregados com o potencial de maior número de férias estão na Áustria, com direito a 25 dias agregados a 13 feriados públicos. Depois dela vem Malta com 24 dias de férias e 14 feriados públicos. Em ambos os países, os trabalhadores têm o potencial de gozar 38 dias de férias. As Filipinas e o Canadá possuem os menores direitos possíveis com 20 e 19 dias, respectivamente. Já na Colômbia, os empregados são beneficiados com o maior número de feriados (18), enquanto no México o número cai para 7. No Brasil, o potencial de dias úteis de férias, somado aos feriados, é de 33 dias.

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      Então, são os feriados os vilões? Ou existe alguma maneira de administra-los com inteligência para que todos acabem ganhando, tanto: as empresas, o País e os funcionários. Essa é uma ótima tarefa para os Srs. Administradores pensarem e trabalharem  essa influencia externa.

E você caro leitor, o que você acha sobre este assunto?

 

Fonte e Sítios Visitados

http://www.vocecommaistempo.com.br/bn_conteudo.asp?cod=222

http://www.revistamelhor.com.br/textos/291/deus-salve-a-rainha-250020-1.asp

    http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/a-origem-dos-feriados.htm

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