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4 de janeiro de 2013

Web 3.0 a terceira onda da Internet


Web 3.0

A Web 3.0, anunciada como a terceira onda da Internet, projeta estruturar todo o conteúdo disponível na rede mundial de computadores dentro dos conceitos de “compreensão das máquinas” e "semântica das redes”. O termo Web 3.0 foi empregado pela vez pelo jornalista John Markoff, num artigo do New York Times e logo incorporado e rejeitado com igual ardor pela comunidade virtual. A principal reação vem da blogosfera. Nos diários virtuais de especialistas detratores, a crítica mais comum é a de que Web 3.0 nada mais é do que a tentativa de incutir nos internautas um termo de fácil assimilação para definir algo que ainda nem existe. Aliás, críticas idênticas já se fazem à web 2.0.

A Web 3.0 propõe-se a ser, num período de cinco a dez anos, a terceira geração da Internet. A primeira, Web 1.0, foi a implantação e popularização da rede em si; a Web 2.0 é a que o mundo vive hoje, centrada nos mecanismos de busca como Google e nos sites de colaboração do internauta, como Wikipedia, You Tube e os sites de relacionamento social, como o Facebook e Twitter. A Web 3.0 pretende ser a organização e o uso de maneira mais inteligente de todo o conhecimento já disponível na Internet. Esta inovação está focada mais nas estruturas dos sites e menos no usuário. Pesquisa-se a convergência de várias tecnologias que já existem e que serão usadas ao mesmo tempo, num grande salto de sinergia. Banda larga, acesso móvel à internet, e a tecnologia de rede semântica, todos utilizados juntos, de maneira inteligente e atingindo a maturidade ao mesmo tempo.

Assim, se passaria da World Wide Web (rede mundial) para World Wide Database (base de dados mundial), de um mar de documentos para um mar de dados. Quando isso começar a acontecer de forma mais intensa, o próximo passo, num prazo de cinco a dez anos, será o desenvolvimento de programas que entendam como fazer melhor uso desses dados. Adicionada a capacidade da semântica a um site, ele será mais eficiente. Ao se pesquisar algo, se terá respostas mais precisas. O usuário poderá fazer perguntas ao seu programa e ele será capaz de ajudá-lo de forma mais eficente, entender mais sua necessidade. O conceito de ”rede semântica”, proposto pelo inglês Tim Berners-Lee, tem entre seus gurus Daniel Gruhl, um Ph.D. em engenharia eletrônica do MIT, é especializado em "compreensão das máquinas", e o misterioso Nova Spivack, que não revela muito sobre si, nem o nome verdadeiro, e se autodefine como empresário da alta tecnologia.

Um mecanismo de busca como o Google permite que o usuário pesquise o conteúdo de cada página,: se indicar o nome de um ator ou de um filme, todos os dados sobre este ator ou este filme aparecerão na tela. Poderá ainda utilizar a "busca avançada" para restringir um pouco mais os resultados. Mas se este usuário não se lembrar do nome do ator ou do filme, dificilmente encontrará meios de localizá-los. A Web 3.0 organizará e agrupará essas páginas, por temas, assuntos e interesses previamente expressos pelo internauta.. Por exemplo: todos os filmes policiais, que tenham cenas de perseguição de carros, produzidos nos últimos cinco anos etc. Algumas empresas do Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, desenvolvem trabalhos nesse sentido, destacando-se o Almaden IBM Research Center, a Metaweb e a Radar Networks (de Nova Spivack). No Brasil, centros universitários vêm desenvolvendo trabalhos pioneiros para a Web 3.0 com ênfase na língua portuguesa. Paralelamente, estão em curso inúmeros projetos académicos. E circula na comunidade da informática que em futuro próximo surgirão novidades nesse campo na Yahoo e no Skype. Também se entende por Web 3.0 que se tenha acesso a internet a qualquer hora e em qualquer lugar e em qualquer dispositivo, possibilitando a troca de dados entre dispositivos.

 

Web 3.0: Como funciona a publicidade online

 

Para entender o que é a Web 3.0, precisamos compreender o conceito de Web 2.0. A Web 2.0 representa um avanço nas tecnologias que modificaram o comportamento da sociedade online. Nela, os usuários de internet aprenderam a utilizar com eficiência as ferramentas de busca, encontrando rapidamente qualquer informação, pessoa ou produto com uma simples e rápida pesquisa. A Web 2.0 também é marcada pela era da interação. As redes sociais tornaram-se um canal de comunicação direta e aberta, e ampliaram o compartilhamento de conteúdo, dando a qualquer usuário o acesso à informação.

A Web 2.0 também inovou a publicidade online. Na web, o conceito dos 4Ps (Produto, Preço, Praça e Promoção) criado por Philip Kotler, foi substituído pelo dos 4Es (Entretenimento, Envolvimento, Engajamento e Emoção), criado pela experiência coletiva. Vender um produto ou serviço é mais difícil para as agências, mas o processo de compra precisa ser divertido para os consumidores. As redes sociais tornaram-se um novo canal de suporte para o marketing, permitindo a viralização de campanhas em um curto período de tempo com maior impacto a públicos segmentados. E como será isso dentro de 5 ou 10 anos? Prever algo sólido para a internet é impossível e ilógico se levarmos em consideração a evolução diária das ferramentas online. Entretanto, existem estudos que apontam uma “previsível” evolução, chamada de Web 3.0. De acordo com essa teoria, haverá um grande salto de sinergia causado pela banda larga, acesso móvel à internet e tecnologia de rede semântica, utilizados ao mesmo tempo de forma inteligente e atingindo resultados mais precisos e maduros. A Web 3.0 tende a organizar e agrupar as páginas por temas, assuntos e interesses previamente expressos pelo internauta. Isso mudará novamente os hábitos de utilização da web, e consequentemente a forma de se fazer publicidade.

O marketing online será realizado por demanda, extremamente segmentado, direcionado, e mais inteligente, baseando-se no consumo de informação e interesses individuais de cada usuário. Claro que esses dados são pura especulação e nada precisos. Muita coisa está mudando nos próximos meses. Novas ferramentas serão apresentadas e as já existentes serão incrementadas para abranger novas funcionalidades. A única certeza é que precisamos estar cada vez mais antenados e atualizados para acompanhar a evolução e não cair na estagnação. A Internet como canal de comunicação de massa já é uma realidade. Cabe a nós adaptar e utilizá-la a nosso favor.

O que é a Web 3.0?

É difícil de imaginar como a Web pode ultrapassar as redes sociais, mas vai acontecer! Isto porque a próxima geração de internet vai ter como foco a interligação do utilizador com a máquina. Na web 2.0, estava-se sempre focado na ligação dos utilizadores com outros utilizadores, mas é altura de o grande centro ser o próprio utilizador… Como é que pode acontecer? A Web 3.0 é conhecida por ser Semântica, ou seja que é focada na informação existente, e na facilidade de acesso a essas informações. Os dados são pedidos pelo utilizador, e são apresentadas respostas à medida de cada utilizador. Por exemplo, numa pesquisa sobre “Blogues de Design”, o dispositivo consegue detectar a categoria da pesquisa, neste caso, “Design”. Numa próxima pesquisa, utilizamos as palavras “Computadores”, e o motor de busca vai ter em atenção que anteriormente pesquisou “Design”, apresentando assim uma informação mais interessante para o utilizador, e torna a pesquisa de cada utilizador “única”.

Quais são os benefícios?

Um dos grandes benefícios da Web 3.0, é a possibilidade de aceder a informações em qualquer lugar. Isto é na grande maioria devido à crescente utilização de Smartphones e dos sistemas Clouds. A intenção é que o utilizador consiga aceder aos seus dados a partir de qualquer aparelho, e a partir de qualquer localização, não apenas de sua casa. A tecnologia está cada vez mais a crescer, e cada vez mais há dados sobre nós na Internet, um exemplo disso, são as chamadas “SmartTV’s” que conseguem saber o que nos vemos, e dão informações sobre programas ou filmes nos quais podemos estar interessados. Sendo assim, podemos resumir vantagens nalguns pontos, como por exemplo:

  • Facilidade de navegação
  • Facilidade de acesso a informação
  • Cada utilizador é único
  • Maior interligação entre dispositivos
  • Conteúdos personalizados

Estas são sem dúvida as melhores vantagens que a Web 3.0 nos trás.

Efeitos no design

Agora que tem uma ideia do que é a Web 3.0, podemos passar à parte mais interessante… Mas que efeitos é que isto vai ter no design dos sites? A Web 2.0 consistia essencialmente em chamar a atenção e persuadir os utilizadores, já que um enorme número de lojas online foi criado. Isto porque queriam dizer ás pessoas que a internet afinal, era segura, e dava para fazer inúmeras coisas, para além de pesquisar… “Queres receber notícias nossas? Clica neste botão!”. Este é um modelo geral da Web 2.0. Também novos elementos foram adicionados, por exemplo os Gradients em CSS3, quase que passaram a ser obrigatórios para os websites, ou o uso de HTML5, e se não era isso, com certeza que havia caixas de texto, ou botões com bordas redondas… Tudo para chamar ainda mais a atenção! Mas continuamos com a mesma pergunta… o que vai mudar? Para começar, é preciso dizer também que na Web 2.0, se criavam páginas que pareciam bem num web-browser… Na Web 3.0, é sempre preciso preocupar-se com muitas mais coisas, porque o mundo cada vez mais acede à internet sem ser no computador. O que querem agora as pessoas? Anúncios que lhes tiram a atenção? Aspectos elaborados demais que distraem o utilizador? Não! A Web 3.0 vem melhorar um aspecto muito importante… A qualidade da navegação em outros dispositivos para além do computador. Para isso é preciso ter um Website simples, prático e eficaz. As pessoas têm dispositivos novos, e querem obter o melhor deles, sem ter que se preocupar com anúncios e coisas chatas. Portanto, os Webdesigners têm agora que pensar em todas possíveis plataformas que vão aceder ao site, e transcrever a mensagem do site em pouco espaço de página. Até aqui era preciso criar um website bom para browsers, e um bom para dispositivos móveis… Agora, têm que fazer um Website que pareça fantástico em ambos os ambiente. Outro dos aspectos, é a simplicidade de acesso. A verdade é que o designer tem a capacidade de escolher para onde as pessoas vão olhar em primeiro lugar, segundo lugar, terceiro… e por aí adiante. E como tal, é importante que a atenção vá principalmente para o conteúdo, e não para as barras de navegação, botões, logos, etc.

Modas da Web 3.0

Uma das grandes modas da web, tem sido o Flash, que está totalmente ultrapassado e é anti motores de busca, e anti dispositivos, uma vez que não corre em iOS. Tirando o flash de um site, o utilizador deixa de olhar para lá, e olha principalmente para o conteúdo. É claro que vai sempre haver utilizadores que vão por os menus com um aspecto fantástico, mas lembre-se… Isso deixou de ser o essencial, e o essencial agora é o conteúdo, e a facilidade de uma pessoa a aceder a esse conteúdo. O que mais vai mudar, não vai ser o conteúdo, mas sim o visual, uma vez que é preciso saber o que queremos que o utilizador veja. É claro que vamos sempre encontrar bordas redondas e grandients, mas os sites vão ser cada vez mais simples, e é preciso manter um equilíbrio entre a beleza de um site, e a sua utilidade. Há muito que dizer sobre sobre a Web 3.0, e podia-se falar sobre este tema por várias páginas…

 

 

Fonte e Sítios Consultados


http://artigos.rumonet.pt/web-development/web-3-0/introducao-a-web-3-0/

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