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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

14 de março de 2017

Smartphone, uma Droga do Século 21?



Os EUA vivenciam neste inicio do século 21 um quadro de epidemia de opiáceos (*substâncias derivadas da papoula) somado da ascensão das drogas sintéticas mortíferas e do alargamento da legalização da maconha - e este cenário preocupante só facilita o caminho da juventude americana às drogas. Inclusive, alguns especialistas teorizam que as taxas de queda do tabagismo estão se transformando em uma entrada-chave para as drogas - visto que as campanhas de educação antidrogas fracassaram.

O interessante é que esses mesmos pesquisadores começaram a refletir sobre uma questão intrigante: os adolescentes americanos estão usando menos drogas e isso se dá em parte pelo fato deles serem constantemente estimulados e entretidos por seus computadores e smartphones. Eles dizem que vale a pena explorar essa hipótese pelo fato que o uso dos smartphones e tablets teve um aumento vertiginosamente no mesmo período em que o uso das drogas diminuiu. Esta correlação não se basta para afirmar que um fenômeno está afetando diretamente o outro, mas os cientistas dizem que a mídia interativa parece jogar impulsos similares à experimentação de drogas.


New York Times publicou uma reportagem no dia 13/03/2017, com a opinião de vários especialistas, tanto em psicologia quanto em drogas. Apesar de haver certo ceticismo — até porque o mercado de smartphones é muito novo — ninguém descarta que pode haver uma ligação entre os vícios.  O fato é que houve uma queda no uso de drogas pelos adolescentes daquele país na última década, e justamente nesse mesmo período aconteceu à explosão da tecnologia pessoal - com o surgimento dos smartphones e das redes sociais. E o que reforça mais ainda essa ideia é que as campanhas de prevenção as drogas americanas apresentaram resultados muito tímidos e isso fez com que os especialistas enxergassem essa nova possibilidade.

Um dos fatores que impulsionam tal corrente é o fato de que o consumo constante de mídia interativa causa impulsos similares aos que são proporcionados pelas drogas. O usuário também se tornaria mais apático, sem muita motivação para socializar pessoalmente, e é justamente em eventos sociais (como festas) que costuma ocorrer o contato com substâncias como álcool, maconha e cocaína.

Além disso, o desinteresse nas substâncias tem sido visto de maneira generalizada, não importando a classe social, se são meninos ou meninas, o que reforça a ideia de um agente universal — que seria o smartphone.

New York Times  entrevistou adolescentes que confirmaram usar o smartphone como escudo antidrogas. Curiosamente, a possível troca de uma coisa pela outra não é algo que os especialistas comemoram com pleno entusiasmo, tanto que alguns deles disseram ao NYT que ainda têm esperança de que as quedas no uso de drogas estejam relacionadas a campanhas de prevenção.

O fato é que o consumo de maconha veio baixando na última década para os alunos do oitavo e décimo grau lá nos EUA, mesmo com a sua aceitação social aumentando, segundo estudos. Embora o uso de maconha tenha aumentado entre os alunos do 12º ano, o uso de cocaína, alucinógenos, ecstasy e crack também estão baixos, enquanto o uso de LSD tem se mantido estável. Mesmo que o uso de heroína tenha se tornado uma epidemia entre os adultos em algumas comunidades americanas, ele caiu entre os alunos de ensino médio na última década segundo esse estudo - esses achados são consistentes com outros estudos mostrando declínios constantes na última década no uso de drogas por adolescentes.




E no Brasil

De acordo com um estudo da Flurry, consultoria do Yahoo, existem 280 milhões de “viciados” em aplicativos para celular no mundo, muitos são brasileiros, 10% do total de internautas segundo especialistas do Hospital das Clínicas (SP), já foram diagnosticados com um vício real: é a dependência de tecnologia, que faz suas vítimas passarem até 12 horas conectadas e, quando estão off-line, tremerem, suarem, terem taquicardia e, em casos extremos, chegarem até a tentar suicídio. O G1 conversou com alguns deles e especialistas na área.

         “Muitos confundem dependência com tempo de conexão. Não é o tempo que passa conectado, mas a perda de controle sobre tecnologia que define um dependente”. (Eduardo Guedes, pesquisador e diretor do Instituto Delete, da UFRJ).



‘Um estudo da Flurry, por exemplo, "viciado" é aquele que abre um aplicativo mais de 60 vezes por dia’.

A pessoa não percebe que a necessidade de estar conectado é cada vez maior e, para obter o mesmo prazer, ela tem que usar cada vez mais. É como se fosse uma droga”, explica a psicóloga Sylvia von Enck, do núcleo de dependência tecnológica do Hospital das Clínicas. “Na medida em que a pessoa não consegue controlar esses impulsos na busca do prazer, ela vai aumentando esses estímulos.”

Por isso, explica, a dependência tecnológica é considerada um dos transtornos do controle dos impulsos, assim como a cleptomania (furtar compulsivamente), piromania (prazer em atear fogo) e tricotilomania (arrancar os cabelos).

Sem internet = abstinência
A psicóloga diz que a privação da internet funciona como uma abstinência forçada e pode gerar violência. “Nós já atendemos alguns casos de pais que foram buscar ajuda porque o ponto máximo que o filho, de 15 anos, chegou, depois de ter jogado objetos pela janela do apartamento, foi ameaçar se jogar. Em outro caso, um garoto de 17 anos pegou uma faca e tentou machucar a mãe.”

Lidando com o transtorno
Sem desgrudar do celular ou do PC, (relato de um paciente) eu estava sempre à espera de informações sobre trabalho e alerta ao menor sinal de notificações de aplicativos. “Se o smartphone vibrava, eu já estava olhando.” Depois de passar pelo instituto, ele conseguiu lidar com o transtorno. O paciente brinca dizendo que virou “copsicólogo” dos amigos e já até indicou o tratamento a dois conhecidos - A psicóloga do HC diz, no entanto, diz que os pacientes nessa condição sempre terão de ficar alertas. “Ás vezes, acontecem situações em que a pessoa acaba reincidindo e  voltam a apresentar os comportamentos compulsivos.

Use a tecnologia com moderação, alertam os médicos
Deve-se ficar alerta quando a pessoa deixa de ter um convívio social e quer ficar apenas conectada. “As pessoas ficam dentro delas mesmas, sem amigos, sem compartilhar momentos. Isso pode ser um problema”. Os médicos  dizem que isso também vale para as crianças.
















Fonte e Sítios Consultados


https://olhardigital.uol.com.br/noticia/adolescentes-podem-estar-trocando-drogas-pelo-smartphone/66760

https://www.nytimes.com/2017/03/13/health/teenagers-drugs-smartphones.html?_r=0

http://g1.globo.com




8 de março de 2017

Papel Estratégico e ‘Objetivos’ da Produção


Para entender o objetivo de qualquer departamento de produção, seu gestor deve responder a duas questões chave:

-       Que papel se espera que ela desempenhe dentro da empresa?

-     Quais os objetivos de desempenho específicos utilizados pela empresa para avaliar a contribuição da produção em sua estratégia?

         A título de contribuição para os resultados da empresa, a função Produção busca desempenhar papéis nos níveis:

a)   Estratégico: decisões de alcance amplo envolvendo políticas corporativas, escolha de linhas de produtos, localização de novas unidades produtoras, centros de distribuição ou unidades de atendimento, projeto de processos de manufatura, etc. Envolve necessariamente um horizonte de longo prazo e consequentemente altos graus de risco e incerteza;

b)   Tático: envolve basicamente decisões sobre alocações e utilização de recursos. Envolve horizontes de médio prazo e moderado grau de risco; e

c)   Operacional: o ambiente da tomada de decisão tem lugar nas operações produtivas, envolvendo curtos horizontes de tempo e riscos relativamente menores.

E esses papéis seriam o objetivo principal de sua existência. A empresa tem a opção de terceirizar a produção de seus serviços e bens, tornando-se uma empresa “virtual”. Para isso, a função produção tem que justificar sua importância estratégica para a empresa através dos seguintes papéis:

ü Como implementadora dessa estratégia;
ü Como apoio;
ü Como impulsionadora.




Modelo de quatro estágios:

Estágio 1 – Neutralidade interna
Contribui pouco para o sucesso competitivo da empresa, mantendo-se voltada para dentro ou, no máximo, reagindo às mudanças internas ou externas. Ainda corrigindo erros graves em suas operações.

Estágio 2 – Neutralidade externa
Quando começa a comparar-se com outras similares buscando melhorar seu desempenho.

Estágio 3 – Apoio interno
Está no mesmo nível das melhores do mercado com aspirações de ser a melhor, já ligando estratégia e produção.

Estágio 4 – Apoio externo
Quando a função produção é a provedora da base para o sucesso competitivo da empresa. É criativa e proativa. Está à frente das outras empresas similares.



Objetivos de desempenho da produção

No nível estratégico, a classificação mais útil dos objetivos de desempenho da produção que qualquer operação possa perseguir pode ser obtida identificando-se os ‘stakeholders’ da operação, os grupos de interesse que influenciam as suas atividades.
São cinco os objetivos de desempenho mais amplos que as operações produtivas necessitam  perseguir para satisfazer a seus stakeholders e que formam o pano de fundo para todo o processo decisório da produção.

  
Qualidade - fazer certo as coisas
A qualidade reduz custos e aumenta a confiabilidade do produto.

Num hospital:
ü Pacientes recebem o tratamento mais apropriado;
ü O tratamento é conduzido de maneira correta
ü Os funcionários são corteses, amigáveis e solícitos.

Numa empresa de ônibus:
ü Os ônibus são limpos e arrumados;
ü O horário é rigoroso.

Numa fábrica de automóveis:
ü A montagem atende às especificações;
ü O produto é confiável;
ü O produto é atraente e sem defeitos.


Rapidez - entregar no tempo certo
A rapidez enriquece a oferta. Quanto mais rápido estiverem disponíveis para o consumidor, mais provável é que este venha a comprá-los. Rapidez reduz estoques internos tornando as operações mais enxutas e o risco de estoques de produtos acabados acima da média de giro normal ou ideal menor.

Num hospital:
ü O tempo entre a solicitação de tratamento e sua realização, é mínimo;
ü O tempo para o resultado dos exames, raios X, etc. é mínimo.

Numa empresa de ônibus:
ü O tempo total da jornada para o usuário atingir seu destino é mínimo.

Num supermercado:
ü O tempo envolvido na transação total, desde a chegada à loja, realização das compras e retorno do consumidor a sua casa é mínimo;
ü Imediata disponibilidade de bens.


Confiabilidade – cumprir prazos
A confiabilidade economiza tempo que geralmente é gasto com procedimentos de emergência; economiza dinheiro uma vez que o uso ineficaz de tempo será transformado em custo operacional extra; dá estabilidade, previsibilidade.

Num hospital:
ü A proporção de consultas canceladas é mínima;
ü As consultas são realizadas no horário programado;
ü Os exames são entregues como prometido.

Numa empresa de ônibus:
ü Cumpre o horário fixado em todos os pontos de trajeto;
ü Mantém assentos disponíveis para os passageiros.

Num supermercado:
ü Previsibilidade do horário de funcionamento;
ü A proporção de bens em falta é mínima;
ü O tempo de fila é mínimo.


Flexibilidade – capacidade de mudar o que se faz
Aplica-se, geralmente, a produtos e serviços, mix de produtos, volume e entrega. Na operação interna, agilizar a resposta, economiza tempo, e mantém a confiabilidade.

Num hospital:
ü Introdução de novos tipos de tratamento;
ü Ampla variedade de tratamentos disponíveis;
ü Habilidade de se ajustar ao número de pacientes atendidos;
ü Habilidade de reprogramar consultas.

Numa empresa de ônibus:
ü Introdução de novas rotas ou excursões;
ü Grande número de locais servidos;
ü Habilidade de se ajustar à frequência dos serviços;
ü Habilidade de reprogramar as viagens.

Num supermercado:
ü Introdução de novos bens ou promoções;
ü Ampla variedade de bens estocados;
ü Habilidade de se ajustar ao número de consumidores atendidos; e
ü Habilidade de repor estoque de itens em falta (ocasionalmente).


Custo – proporciona competitividade e deixa margem
Se ganha ou se deixa de ganhar dinheiro, geralmente, em custos de funcionários, instalações, tecnologia e equipamentos e materiais. Varia os ganhos de organização para organização, onde numa a tecnologia é o carro chefe, em outra é o número de funcionários, sabendo que isso pode se alterar por outros objetivos de desempenho.



7 de março de 2017

Influencias na Evolução da Administração


           O mundo é palco de continuas mudanças – mudar sempre foi algo comum por aqui: as pessoas, o mundo, os processos, as formas de pensar... Tudo continua se transformando com o tempo, nada permanece igual – aproveitando essa ideia veremos algumas das influencias que a administração sofreu em sua trajetória.

DOS FILÓSOFOS
  
Sócrates (470-399 a.C), esclarece que “a administração deve ser vista como uma habilidade pessoal, separada do conhecimento técnico e da experiência”.



Platão (429 a.C. - 347 a.C) seu ponto de vista sobre a forma de governo e a administração dos negócios públicos


Aristóteles (384-322 a.C.), estuda a organização do Estado e aponta 3 formas de se administração pública:
      • Monarquia ou governo de um só;
      • Aristocracia ou governo de uma elite;
      • Democracia ou governo do povo


Francis Bacon (1561 – 1626), método experimental e indutivo, prevalência do principal sobre o acessório.





René Descartes (1596 – 1650), criou as coordenadas cartesianas. Negar tudo até prova em contrário; princípio da análise ou decomposição partindo para a síntese ou composição; revisar tudo como principio de verificações.







DA ORGANIZAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA
A hierarquia da igreja, com inspiração no modelo de ordem e disciplina.




DA ORGANIZAÇÃO MILITAR

                    Idêntica à inspiração da Igreja, com as competências delimitadas pela hierarquia. A disciplina é um requisito básico para uma boa organização. Surgimento do pensamento estratégico.




Exemplos:
  • O princípio da unidade de comando – fundamental para a função de direção;
  • A escala hierárquica – em seus níveis de comando relativos ao grau de autoridade e responsabilidade correspondentes;
  • A autoridade delegada – para níveis mais baixos
  • O planejamento e controle centralizados e as operações descentralizadas
  • O “estado maior” (staff) (assessoria)
  • O princípio de direção através do qual todo subordinado deve saber o que se espera dele e aquilo que ele deve fazer
  • A disciplina


A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

           


Desenvolveu-se em duas fases:


  • Primeira Fase: 1780 a 1860 – Revolução do Carvão e do Ferro, e
  • Segunda Fase1860 a 1914 – Revolução do Aço e da Eletricidade
  

ASPECTOS LIGADOS À ADMINISTRAÇÃO:

  • Em 1776, James Watt inventa a máquina a vapor e sua aplicação à produção traz modificação na estrutura social e comercial, com mudanças nas áreas econômicas, política e social;
  • Mecanização da indústria e da agricultura (Ex: máquina de fiar, do tear hidráulico, do tear mecânico e do descaroçador de algodão).
  • Uso da força motriz na indústria (com aplicação da máquina a vapor)
  • Surgem as fábricas e os operários (em lugar do artesão e sua oficina)
  • Desenvolvimento dos Transportes e das comunicações é acelerado, principalmente com a introdução da navegação a vapor, locomotiva a vapor, construção de estradas de ferros. Samuel Morse inventa o telégrafo (1835), Graham Bell o telefone (1876), Daimler e Benz constroem o primeiro automóvel, Santos Dumont voa em Paris com o 14 Bis.

            Surgem as grandes transformações
 A Revolução Industrial, na segunda fase, caracteriza-se pelos seguintes aspectos:

1.   Substituição do ferro pelo aço na indústria básica;
2.   Substituição do vapor pela eletricidade e pelo petróleo, como fonte de energia;
3.   Maquinaria automática e alto grau de especialização;
4.   A ciência passa a dominar na indústria;
5.   Melhoramento das vias férreas, construção de automóveis, aperfeiçoamento de pneumáticos;
Desenvolvimento de novas formas de organização capitalista (capitalismo, financeiro, trustes, holding companies, etc)

CONTRIBUIÇÕES

     - Ruptura das estruturas corporativas da idade média;
  • Grau de avanço tecnológico, com as novas formas de energia e consequente ampliação dos mercados;
  • A substituição do tipo artesanal pelo tipo industrial de produção

A CONTRIBUIÇÃO DOS ECONOMISTAS LIBERAIS

  • Adam Smith (1723-1790) – preconizou o estudo dos tempos e movimentos, mais tarde desenvolvido por Taylor;
  • James Mill (1773-1836) – estabelece medidas para tempos e movimentos a fim de obter o aumento da produção;
  • Samuel P. Newman – destaca que o administrador deve ser uma combinação de várias qualidades dificilmente encontradas em uma única pessoa. As funções da administração, segundo ele, são:
1.   Planejamento
2.   Arranjo
3.   Condução de diferentes processos de produção

RESUMO DAS TEORIAS PIONEIRAS DE ADMINISTRAÇÃO E SEUS ENFOQUES

Teorias
Teorias
Principais Figuras
Principais Enfoques
Nas tarefas
Administração Científica
Taylor, Ford,
Edson, Gantt,
Gilberth
Organização e racionalização do trabalho em nível operacional
Na Estrutura
Escola Clássica
Henry Fayol
Organização formal
Princípios Gerais da Administração
Funções do Administrador
Nas Pessoas
Das Relações Humanas
Elton Mayo
Follet
Organização Informal Motivação - Liderança
Dinâmica Grupal
Comunicações
No comportamento
Comportamental ou Behaviorismo
Maslow, Herzberg,
Mc Gregor, Argyris
Comportamento do homem no meio em que vive – o meio social – ou o meio das organizações
Voltadas à sociedade
Estruturalista
Karl Marx,
Max Weber
Regras e Procedimentos bem definidos; a burocracia nas organizações.
 No Ambiente
Geral dos Sistemas
Bertalanffy,
Schain
Interdependência entre as partes; o universo é sistêmico.
Nas Variáveis ambientais
Da Contingência
Woodward
A interveniência das variáveis ambientais, criando dependência.



ESCOLA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA (Taylor)

 Esta teoria desenvolvida por Frederick Winslow Taylor com o seu livro “Princípios da Administração Científica”, procurava a racionalização do trabalho operário;

         Ênfase na análise e na divisão do trabalho operário, sendo a unidade fundamental da organização as tarefas do cargo e o ocupante do mesmo. E uma abordagem de baixo para cima e das partes para o todo. Atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa, para o tempo padrão, causando: especialização do operário, reagrupamento de movimentos operações, tarefas, cargos, etc. formando a chamada Organização Racional Do Trabalho (ORT).


ENFASE NAS TAREFAS:

Aplicação dos métodos da ciência aos problemas da ADMINISTRAÇÃO, para alcançar uma elevada eficiência industrial: - OBSERVAÇÃO E MENSURAÇÃO.

  
TAYLOR  preocupava-se com o desperdício e perdas sofridas pela indústria e também em elevar os níveis de produtividade com os métodos e técnicas da Engenharia Industrial.
  
Filosofia básica: Identidade de interesses entre empregados e empregadores.

  • Empregados: altos salários
  • Patrões: baixo custo de produção
  • A análise do trabalho e o estudo de tempo e movimento levam à EFICIÊNCIA:
  
PRINCIPIOS DA ADMINISTRAÇAO CIENTÍFICA
 Princípios de TAYLOR:

1.   PRINCIPIO DE PLANEJAMENTO: substituir a improvisação através do planejamento do método.
2.   PRINCÍPIO DE PREPARO: selecionar cientificamente os trabalhadores e prepara-los e treiná-los para produzir mais e melhor, de acordo com o método planejado e preparar as máquinas e equipamentos de produção, bem como, o arranjo físico e a disposição racional das ferramentas e materiais.
3.   Principio DO CONTROLE: controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto.
4.   PRINCÍPIO DA EXECUÇÃO: distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem disciplinada.


 Outros princípios de TAYLOR:


1.   Pagar salários altos e ter custos baixos por unidade de produção;
2.   Processos padronizados que permitissem o controle das operações fabris.
3.   Empregados cientificamente colocados em serviços opostos em que os materiais e as condições de trabalho fossem cientificamente selecionados, para melhor cumprimento das normas.
4.   Empregados devem ser cientificamente selecionados para que as normas possam ser cumpridas;
5.   Atmosfera de íntima e cordial cooperação entre a administração e os trabalhadores.
 Para Taylor, a indústria de sua época padecia dos seguintes males:
1.   Vadiagem sistemática por parte dos operários (ideias negativas: maior rendimento — homem/máquina causa desemprego; administração força os operários à ociosidade para proteger seus interesses; métodos empíricos ineficientes, causando desperdícios de esforço e de tempo).
2.   Desconhecimento pela gerencia das rotinas do trabalho e do tempo necessário para sua execução.
3.   Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho.
O seu livro SCIENTIFIC MANAGEMENT (Gerenciamento Científico) é mais uma revolução que uma teoria (75% de análise e 25% de bom senso)


ADMINISTRAÇÃO COMO CIÊNCIA

  • Ciência em lugar de empirismo.
  • Harmonia em vez de discórdia.
  • Cooperação, não individualismo.
  • Rendimento máximo, não produção reduzida.
  • Desenvolvimento de cada homem para alcançar maior eficiência e prosperidade.

 Elementos para aplicação

  • Estudo de tempo e padrões de produção;
  • Supervisão funcional;
  • Padronização de ferramentas e instrumentos de trabalhos;
  • Planejamento das tarefas e cargos;
  • Princípio da exceção;
  • Utilização da régua de cálculo e instrumentos para economizar tempo;
  • Fichas de instruções e serviços;
  • Tarefas associadas a prêmios de produção;
  • Sistemas para a classificação de produtos e material;
  • Sistema de levantamento da rotina de trabalho.

ORT – ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO
 Método de trabalho para estabelecer os padrões de desempenho das tarefas.
Maior eficiência maior produtividade
  


ESTUDO DA FADIGA HUMANA (Gilbreth, Frank).

  • Evitar os movimentos inúteis na execução;
  • Executar o mais economicamente possível os movimentos úteis;
  • Dar a esses movimentos selecionados uma seriação apropriada (economia de movimentos)
  • A fadiga predispõe para: diminuição da produtividade e da qualidade, perda de tempo, aumento da rotatividade, doenças, acidentes e diminuição da capacidade de esforço.
  

PRINCÍPIOS DE ECONOMIA DO MOVIMENTO:
 Relativos ao uso do corpo humano.
Relativos ao arranjo do material e do lugar de trabalho.
Relativos ao desempenho das ferramentas e equipamentos.



DESENHO DE CARGOS E TAREFAS

  • Tarefa: Toda e qualquer atividade executada por alguém no seu trabalho (menor unidade possível dentro da organização).
  • CargoConjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva
    • (um ou mais ocupantes).
  

INCENTIVOS SALARIAIS E PREMIOS DE PRODUÇAO

  • Tempo Padrão: Tempo médio necessário para um operário normal realizar a tarefa devidamente racionalizada. Acima disso haveria um prêmio de produção ou incentivo salarial


CONCEITO DE “HOMO ECONOMICUS”          
A Administração Científica via o homem como um “Indivíduo materialista, limitado e mesquinho, que só trabalha por recompensas salariais, preguiçoso e vadio, tendo que ser constantemente controlado através do trabalho e racionalizado pelo tempo padrão”.



SUPERVISÃO FUNCIONAL
Existência de diversos supervisores, cada com especialização em determinada área e que tem autoridade funcional sobre os mesmos subordinados.


PADRONIZAÇÃO
Padronização das máquinas e equipamentos ferramentas e instrumentos de trabalho, matérias primas e componentes, no sentido de reduzir a variabilidade e a diversidade no processo produtivo, assim eliminando o desperdício e aumentando a eficiência. Padronização é a aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir custos, buscando a eficiência e conduzir à simplificação.


CONDIÇÕES DE TRABALHO
          Melhoria da eficiência, bem estar físico e diminuição da fadiga, não porque as pessoas merecessem, mas porque são essenciais para obtenção da eficiência e aumento da produtividade.


LIMITAÇÃO DO CAMPO DE APLICAÇÃO
As observações foram quase que totalmente voltadas para problemas de produção localizados na fábrica, não considerando com maior detalhe os demais aspectos da vida de uma empresa, tais como, financeiros, comerciais, etc.













Fonte e Sítios Consultados

Apostilas do Curso de Administração



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