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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

21 de setembro de 2016

Baixa Produtividade = Funcionários Públicos Brasileiros





A maioria dos brasileiros já viveu a situação de precisar de um serviço público e perceber que a grande maioria dos funcionários públicos têm em média, uma baixa produtividade. É difícil aceitar que essa grande parcela de funcionários que pagamos com nossos tributos sejam de baixa produtividade e que isso sempre permaneça desse jeito, sem a mínima chance deste cenário mudar - lembrando que eles cresceram de forma considerável na última década, muitas vezes de forma parasitária, num processo que só inflou a máquina pública, atingindo cerca de 2% da força de trabalho brasileira – isso contando apenas no que tange os funcionários da União.

                                  


O mais curioso é que apesar da menor produtividade de tais trabalhadores, os salários do setor público são bem superiores aos do setor privado – estranho isso não? Para não falar, injusto!



                                     Fonte IBGE e terracoeconomico.



O fato é que cerca de 70% dos funcionários públicos ganham acima de R$ 4.501,00, sendo que quase metade disso recebe acima dos R$ 9.501,00. Será que a sociedade recebe o retorno destes altos salários pagos? Se pensarmos bem, veremos que eles representam 20% do orçamento anual da união – enquanto que o trabalhador do setor privado brasileiro recebe, em média, R$ 1.934,16 (conforme os dados de julho/16 da PNAD do IBGE), não chegando nem a metade do que a grande parte dos funcionários públicos recebe.



                     
Os trabalhadores que estão mostrando os maiores ganhos de produtividade nos últimos anos são os da agropecuária, tendendo a alcançar a produtividade dos trabalhadores do setor de baixa performance. Por sua vez, a diferença salarial entre esses dois trabalhadores é exorbitante. O duro é que o Estado mantém um funcionário com baixa produtividade e com elevado salário, e isso só contribui para este cenário: baixo crescimento econômico, crise fiscal e inflação (da mão-de-obra). Não é à toa que o setor público do Brasil, conforme o Global Competitiveness Report, permanece no 28º lugar da avaliação da eficiência total dos gastos do setor público, em uma amostra de apenas 39 economias.



                                      Fonte: Global Competitiveness Report, Credit Suisse e terracoeconomico.



Talvez seja o momento deste Governo Brasileiro de 2016 aproveitar o tal 'ajuste fiscal', que o Governo Brasileiro vive adiando e atingir este ponto: enxugar o funcionalismo público ou torná-lo mais eficiente, afinal, a máquina pública precisa garantir que o dinheiro do contribuinte seja alocado da melhor forma possível.













Fonte e Sítios Consultados

http://terracoeconomico.com.br





19 de setembro de 2016

Inteligência das Empresas no Século 21


São muitas as mudanças e oportunidades que este século 21 vêm oferecendo diariamente para o mercado empresarial, porém, tanto a entrada como a permanência dos produtos e serviços nesse mercado depende muito de como as empresas os inserem, isso porque já faz tempo que os consumidores deixaram de só avaliar a qualidade, o preço e o custo-benefício – atualmente existe a procura pelo comprometimento, pela atitude das empresas e pela boa comunicação em todas as plataformas.  Estes são os pontos cruciais para conseguir atender de maneira satisfatória os desejos e as necessidades desses clientes.

Neste mundo competitivo do século 21, só consegue sobreviver quem realmente for competitivo - entenda-se por competitividade o fato de estar à frente da concorrência, e para isso é preciso estar sempre criando e desenvolvendo novos mercados, em vez de ficar esperando o que irá acontecer para só a partir disso se movimentar. É comum que as grandes empresas continuem a se movimentar para cima, mesmo depois de atingirem o topo - essas empresas reiniciam a competição saltando para outros cenários que ainda não estejam saturados.

Segundo Porter (1989), “as empresas constroem suas vantagens competitivas através da aplicação das cadeias de valores de forma estrategicamente importantes de uma forma mais barata ou melhor do que a concorrência”.


  Essas competições acontecem em fases:

·  Primeiro a competição se dá em ambientes estáveis, onde a movimentação acima é normalmente lenta, devido ao fato das grandes empresas terem como objetivo principal o de manter as suas vantagens frente aos concorrentes de menos escala, assegurando assim, a sua permanência de liderança no mercado.

·        Em segundo plano, existe a possibilidade de assumir uma posição de marca secundária – muitas empresas assumem esse status por terem medo de não sobreviverem às concorrências demasiadamente grandes.

Em ambientes muito competitivos as empresas são muitas vezes reféns de fatores externos e internos, bem como das estratégias para aniquilar a concorrência. Neste cenário, as empresas estão sempre buscando subir de nível - quando elas percebem que o seu produto ou serviço está perdendo mercado, logo elas procuram por outros nichos e novas vantagens competitivas, movimentando assim esse mercado.


O fato é que vivemos um tempo em que o mercado corporativo é caracterizado por movimentos rápidos, intensos e competitivos no qual os concorrentes têm que se movimentar rapidamente para construir vantagens e tentar aniquilar com as vantagens dos rivais. Para que isso seja possível é necessário que as empresas ditem o ritmo e acelerem a sua velocidade em relação aos seus concorrentes, caso contrário, pode não ser possível mais alcança-los, se eles saírem muito na frente.

A verdade é que desde o início do século XX é possível assistir ao mercado se erguendo, o mercado se superaquecendo e tudo isso com um único objetivo; o de barganhar um maior número de clientes possíveis. Aumentando assim seu market share - que é a participação de mercado que uma empresa possui em seu segmento, deixando para trás a forte concorrência entre as empresas. Concorrência essa, que pode levar qualquer organização a falência, ainda mais, se essa empresa não possuir uma estratégia bem desenvolvida que a permita ser competitiva.

Essa é a principal razão que faz com que os gestores estejam sempre atentos às demandas e tendências do mercado em que eles atuam – afinal, procurar se antecipar aos futuros movimentos dos concorrentes é de fundamental importância para a vida empresarial, além de estar sempre desenvolvendo a prática da inteligência dentro da organização. E isso tem uma explicação bem simples: toda empresa inteligente é aquela que pratica a inteligência.












Fonte e Sítios Consultados
https://sites.google.com/site/executivointeligente

18 de setembro de 2016

Entrevista para Office boy






De tanto procurar e não conseguir uma recolocação profissional, um cidadão com bons conhecimentos, porém, desempregado decide se candidatar para uma vaga de “office boy” em uma grande empresa – no momento da entrevista, eis que o entrevistador pede para que o candidato à vaga de ‘office boy’ limpe o chão. E o nosso personagem não pensa duas vezes, ele executa a tarefa com louvor e ao final da entrevista ele recebe a seguinte notícia: “você foi aprovado e será contratado, por favor, me passe o seu endereço de e-mail para que eu envie as normas da empresa e a data de quando você vai começar”. Neste momento o candidato responde: “Eu não tenho e nem utilizo mais e-mail”.

Sinto muito por isso, disse o entrevistador do RH, mas se você não possui um endereço de e mail, isso significa que você não existe. E como você não existe, não podemos contrata-lo para o cargo de office boy – e naquele momento o homem saiu daquela entrevista sem nenhuma esperança. Ele não tinha ideia do que iria fazer, já que ele tinha apenas R$ 15,00 reais no seu bolso.



Então, ele então decidiu passar em um sacolão e comprar uma caixa de tomate de dez quilos. Foi aí então, que ele começou a vender tomates de porta em porta perto da sua casa e em menos de três horas ele havia conseguido duplicar o capital inicial. A partir disso, ele passou a repetir essa mesma operação algumas vezes pelos bairros vizinhos ao seu - foi quando esse homem percebeu que havia uma possibilidade dele sobreviver desse negócio, e ele começou a sair todos os dias cedinho e a voltar bem tarde da noite. E com isso ele foi triplicando, quadruplicando o dinheiro dia após dia. Algum tempo depois, foi possível comprar um carro usado, em seguida, ele conseguiu comprar um utilitário maior, até que então, ele conseguiu montar a sua própria frota de veículos de entrega.

Alguns anos depois, este homem conseguiu formar um dos maiores grupos distribuidor de alimentos da cidade de São Paulo e nessa época ele pensou em planejar melhor o futuro da sua família e logo decidiu fazer um seguro de vida – foi quando ele pediu a visita de um corretor de seguros, e escolheu um plano de proteção para os seus familiares. Ele marcou uma reunião com o corretor de seguros e depois de muita conversa o corretor lhe pede um endereço de e-mail. Então o nosso personagem responde: “Sabe, faz muito tempo que eu não possuo mais um e-mail”. Com cara de espanto o corretor fala: “Poxa, mesmo sem ter um endereço de e-mail você conseguiu construir este sólido grupo - imagina o que você poderia ter sido se tivesse um e-mail?”.

O homem pensou um pouco e respondeu: "com certeza eu seria um office-boy!"
















Fonte e Sítios Consultados


https://mileumlivros.wordpress.com

13 de setembro de 2016

Ética - alguma dúvida?


Moral e Ética
O homem vive em sociedade, convive com outros homens e, portanto, cabe-lhe pensar e responder à seguinte pergunta: “Como devo agir perante os outros?”. Trata-se de uma pergunta fácil de ser formulada, mas difícil de ser respondida. Ora, esta é a questão central da Moral e da Ética.

Esta confusão pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas, sendo que Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Durkheim explicava Moral como a “ciência dos costumes”, sendo algo anterior à própria sociedade. A Moral tem caráter obrigatório.

Motta (1984), definiu a palavra Ética como um “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, igualmente, o bem-estar social”, ou seja, Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social.

Vásquez (1998) aponta que a Ética é teórica e reflexiva, enquanto a Moral é eminentemente prática. Uma completa a outra, havendo um inter-relacionamento entre ambas, pois na ação humana, o conhecer e o agir são indissociáveis.

A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência Moral que o leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive. Surgindo realmente quando o homem passou a fazer parte de agrupamentos, isto é, surgiu nas sociedades primitivas, nas primeiras tribos.

A Ética teria surgido com Sócrates, pois se exigi maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência.

O termo ‘ética’ deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social.

Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada bioética.

Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política etc. Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato praticado.

Ética nas Empresas
Possuir um código de ética não terá nenhum valor se empregados, gerentes, clientela, interna e externa, fornecedores não tiverem aceitação, conhecimento do seu conteúdo. A ética não deve ficar no plano de intenções, mas ser refletida nos comportamentos.
No Brasil um código de ética é particularmente importante, pois a confiança do público, em geral, nas instituições públicas e privadas é muito pequena. A ética é um instrumento de geração de confiança; portanto, geradora de novos negócios. O "levar vantagem em tudo" é algo bastante entranhado na cultura brasileira e potencial gerador de desconfiança.

Alguns indicadores da empresa que têm problemas de ética:

    - Posterga deliberadamente pagamentos, fazendo pagamentos errados, fornecendo datas e não cumprindo etc.
     - Vende o que não tem ou o que não pode entregar.
         - Tem apenas preocupação com sua necessidade de vender, não se preocupando em saber do cliente o que ele tem necessidade de comprar.
          - Sempre se lembra das pessoas de fora na hora de preencher qualquer posição, não se importando em procurar, primeiro, identificar internamente se há alguém para aquela posição.
    - Embeleza balanços e demonstrativos financeiros etc.

Ser ético nos negócios significa:
·          A necessidade de obedecer a regras relativas à ocupação territorial e costumes.
·          Expectativas da comunidade, princípios de moralidade, políticas da organização, atender à necessidade de todos por um tratamento adequado e justo.
·          Entender como os produtos e serviços de uma organização e as ações de seus membros podem afetar seus empregados, a comunidade e a sociedade como um todo (positiva ou negativamente).

Comportamento Ético
Segundo o professor da USP, Robert Henry Srour, ser ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. É ser altruísta, é estar tranquilo com a consciência pessoal.

Além de ser individual, qualquer decisão ética tem por trás um conjunto de valores fundamentais. Muitas dessas virtudes nasceram no mundo antigo e continuam válidas até hoje. Eis algumas das principais; conforme ARRUDA (2002):

a)   Ser honesto em qualquer situação: a honestidade é a primeira virtude da vida nos negócios, afinal, a credibilidade é resultado de uma relação franca.
b)  Ter coragem para assumir as decisões: mesmo que seja preciso ir contra a opinião da maioria.
c)   Ser tolerante e flexível: muitas ideias aparentemente absurdas podem ser a solução para um problema. Mas para descobrir isso é preciso ouvir as pessoas ou avaliar a situação sem julgá-las antes.
d)  Ser íntegro: significa agir de acordo com os seus princípios, mesmo nos momentos mais críticos.
e)   Ser humilde: só assim se consegue ouvir o que os outros têm a dizer e reconhecer que o sucesso individual é resultado do trabalho da equipe.
Atuar eticamente vai muito além de não roubar ou não fraudar a empresa. A ética nos negócios inclui desde o respeito com que os clientes são tratados ao estilo de gestão do líder da equipe. O fato, porém, é que cada vez mais essa é uma qualidade fundamental para quem se preocupa em ter uma carreira longa, respeitada e sólida.


Erros éticos mais comuns nas relações interpessoais no trabalho:

·          Mentir sobre as atividades que administramos.
·          Culpar meu superior por meus erros ou de meus subordinados.
·          Divulgar informações pessoais ou confidenciais para meus pares, empregados, gerentes seniores, clientes competidores, público em geral.
·          Não reportar violações à legislação.
·          Não reportar desempenho inferior às metas estabelecidas ou algo referente a roubos ou utilização inadequada de algo que é propriedade da empresa.
·          Não atender a queixas e reclamações.
·          Encobrir acidentes no trabalho ou problemas relativos à saúde ou segurança dos empregados.
·          Usar ideias de empregados como se fossem suas.













Fonte e Sítios Consultados
http://www.ldapolivalente.seed.pr.gov.br/


12 de setembro de 2016

Diferenças entre Chefe e Líder





Acredita-se que o líder está mais envolvido no desenvolvimento de todo o processo das metas para o objetivo final planejado, ou seja, o líder está à frente da elaboração, implantação e desenvolvimento das atividades que envolvem o processo como um todo. Já o chefe, que não deixa de ser um líder é claro, se baseia mais nos resultados obtidos por esta determinada liderança - o chefe quer saber sobre os números, os gráficos, enfim, dados precisos sobre o objetivo planejado.
Aqui no Brasil é comum ouvir aquela história sobre um chefe que vive com o discurso e ao mesmo tempo pratica o “Manda quem pode e obedece quem tem juízo”.

Afinal, existem vários tipos de chefes que são conhecidos popularmente como:
·        Chefe Abelha, que sempre faz cera e se levanta só para ferrar os outros.
·        Chefe Caranguejo, que só faz o serviço andar para trás.
·        O Chefe Chiclete é aquele que não desgruda!
·        O Chefe Disco Quebrado não se toca nunca!
·        Também tem o Chefe Disco Velho só chia.
·        Chefe Doril: surgiu problema? Sumiu...
·        Chefe Fósforo esquenta a cabeça por pouco.
·        Chefe James Bond vive espionando as pessoas no trabalho.
·        Chefe Jóquei sempre cai do cavalo.
·        Chefe Limão está continuamente azedo.
·        Chefe Morcego só aparece no fim do expediente.
·        Chefe Orelha é aquele que só fica na escuta...
·        Chefe Papai-Noel só ‘enche o saco’ de todos.
·        Chefe Peixe: na hora do aumento, nada!
·        Chefe Prego, coitado, só leva na cabeça.
·        Chefe Sorvete: se derrete todo quando vê o diretor”.
Fonte: (O Que Podemos Aprender com os Gansos – Vol. 2, pág. 102, intitulado Tipos de Chefes que Estão por Aí.)

Um verdadeiro líder atua de forma diferente. Ele faz com que as pessoas que estão sob o seu comando aceitem e executam o que lhes é solicitado. Além disso, os liderados sentem que estão colaborando, ajudando-o e se sentem realizados com isso - o líder é o sujeito que tem seguidores. Ele diz façam isso e todos fazem porque os liderados acreditam nos propósitos do líder. Um líder atuante transmite segurança e confiança. Ele inspira lealdade. É confidente, faz com que as pessoas se sintam à vontade para falar a verdade - os líderes tomam decisões justas e não protegem um ou outro. Todas as suas decisões e atitudes são transparentes, pois ele transmite um senso de justiça. O líder não é infalível, mas quando erra assume o erro, além de que ele busca sempre ter mais acertos do que erros.


A maior diferença entre chefe e líder: sensibilidade para identificar, compreender e atender as necessidades da equipe.

Liderança de Grupos
Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização – a liderança é um processo ‘interracional’ que contribui para que o grupo possa agir na direção de seus objetivos e atingir seus resultados. Uma liderança é uma condição necessária para que uma aglomeração funcione como grupo - liderar sempre envolve tentativa por parte do líder (influenciador) para afetar (influenciar) o comportamento de um seguidor (influenciado), ou seguidores.
       O líder, ao influenciar o grupo nos propósitos, necessita ter objetivos definidos, avaliar intenções, ideais e sentimentos liderados, não demonstrar insegurança e ter controle emocional nas situações difíceis. Faz uso das suas habilidades para que os liderados cooperem e aceitem as responsabilidades inerentes às tarefas a serem executadas e à concordância com os objetivos visados.

O Líder no Grupo
O líder adquire essa posição através da participação ativa e da demonstração de sua cooperação. Os membros do grupo são mais produtivos, mais colaboradores, quando habilmente conduzidos - a influência é o atributo principal do líder, porque no grupo, ao determinar e atingir as metas, ele age sobre os demais, apoiado num consentimento voluntário. Essa influência interpessoal é exercida através de um padrão de comunicação. Esta constitui um dos elementos básicos na formação e identificação da liderança no grupo. O líder é visto como a pessoa que injeta energia em seu grupo serve de inspiração, está na vanguarda de qualquer atividade, sabe como encorajar a iniciativa de seus liderados e como extrair de todos o máximo que cada um pode dar.

        O ambiente da empresa é um dos responsáveis pelo aparecimento do líder, e a situação é de suma importância para que isso ocorra. O líder em uma situação não é necessariamente o líder, mesmo no próprio grupo, em uma situação diferente. Como as situações não são as mesmas e as pessoas não podem dominar conhecimentos e qualidades aplicáveis para todas as necessidades surgidas, a cada momento ocupará a liderança do grupo, a pessoa que estiver em condições.

      Assim o papel do líder é desempenhado continuamente por vários elementos do grupo sob condições especificas. Diferentes membros podem assumir a liderança, ao satisfazer a diferentes funções do grupo. Um membro pode ter a influência mais significativa, isto é, a maior parte das suas ideias para selecionar os problemas ambientais do grupo, pode ser ‘adotado e denominado’ líder fundamental ou líder de tarefa; outro membro pode influenciar mais o grupo ao coordenar atividades de vários membros em todo cooperativo, é denominado líder de processo; outro membro do grupo pode ter mais influência ao auxiliar os outros a enfrentarem suas emoções, e assim, manter a coesão no grupo, é denominado líder sócio emocional. (naturalmente um único líder pode ser ao mesmo tempo líder de tarefa, de processo e sócio emocional).

        Na prática há enormes diferenças nos tipos de liderança, dependendo das necessidades particulares do momento. O líder que é orientado para execução das tarefas, para os objetivos da empresa, não é o mesmo que se preocupa com uma excursão e outras atividades sociais - à medida que os objetivos do grupo requerem maior diversificação de esforços e maior coordenação, aumenta a necessidade de um líder. Alguém precisa liderar ativar o ambiente. Para isso, a flexibilidade ajudará a adaptar os seus estilos às diferentes situações. O líder não se impõe ao grupo – ele emerge com a aprovação de seus membros; seus atos precisam atender às expectativas, facilitando a atuação informal de todos para não perdê-los. Sem o reconhecimento do seu poder, o líder não consegue uma boa atuação.




Estilos de Liderança

Há três variações do ambiente de trabalho que controla a vida do grupo: autocrática, democrática e liberal (laissez-faire) - os estilos determinam o tipo de relação dos líderes com os grupos, dependendo da diversidade da situação e das diversas forças que afetam a conduta dos liderados.

Estilo Autocrático: O líder é controlador e coercitivo, decidindo o quê o grupo deve fazer e como fazer. Impõe suas ideias através de um monólogo e toma pessoalmente a maioria das decisões. Isso afeta a produtividade dos seus membros, impede a participação, há indecisão quanto às etapas futuras de trabalho, maior dependência e falta de interesse espontâneo e pró-atividade. Todavia, o método é válido em várias circunstâncias e o trabalho realizado é maior apesar da insatisfação reinante; mas sem a presença do líder o grupo para por falta de iniciativa.

Estilo Democrático: O líder democrático faz parte do grupo e usa sua influência para obter participação; acata as ideias, discutindo-as com seus liderados, ao mesmo tempo em que lhes amplia os conhecimentos e cria um clima harmônico e de amizade. Ajuda o grupo a se integrar e a assumir responsabilidade. As decisões são conjuntas e a motivação é maior, o espírito de grupo é mais acentuado, o que ocasiona eficiência geral alta e contínua no trabalho. Daí o desenvolvimento da iniciativa, do espírito inventivo, do senso de responsabilidade e do moral elevado.

Estilo Liberal: O líder desse grupo é menos organizado, não orienta seus liderados, omite-se, e o grupo sem liderança e sem objetivos não obtém resultados e o trabalho torna-se inexpressivo. Há completa liberdade para a decisão individual, causando fracassos e atrasos nas atividades, desinteresse a ausência de coesão grupal. Os membros se sentem frustrados com a falta de liderança que, por sua vez, lhes frustra a necessidade de clareza, senso de direção e realização.


Tipos de Líder

Tipo 1: Ditador, Conquistador e Destruidor
Empregam a força de vontade e a concentração extremamente direcionadas. Eles são autênticos ditadores, grandes governantes, altamente decididos ou pioneiros em seus setores, que geralmente empregam a força da destruição ou uma atitude conquistadora.
“Guiem-me, sigam-me ou não me atrapalhem.”
George S. Patton, General norte-americano na Segunda Guerra Mundial.

Tipo 2: Amoroso, Sábio e Preservador
Esses líderes são os mais amados. Sua compaixão e carisma emocional podem derreter até mesmo as pessoas mais insensíveis.
”O que importa não é o quanto fazemos, mas sim a porção de amor que depositamos em nossos atos”.
Madre Teresa de Calcutá.

Tipo 3: Empresário, Filósofo e Construtor
Você sabe por que o mundo está mais estressado que antes? O estresse pode ser atribuído ao líder do Tipo 3. Eles estão sempre criando e construindo – muito preocupados! Os empreendedores são geradores de idéias, especialmente aquelas que reforcem o resultado financeiro. É por isso que eles tendem a se tornar líderes prósperos.
“Já que você precisa pensar de qualquer maneira, pense grande”.
Donald Trump, magnata americano da indústria imobiliária.

Tipo 4: Artista, Dramaturgo e Entertainer
Você nunca sentirá tédio quando estiver perto de um desses líderes. Eles são capazes de tocar música, dançar ou flertar com você, desde que estejam com ânimo positivo. Porém, quando estão de mau humor, seu drama arruinará não somente o seu dia como talvez sua década! Ou estão felizes ou brigam com você. Os líderes mais evoluídos do Tipo 4 com habilidade para a harmonia tendem a ser diplomatas, embaixadores ou peritos em solucionar crises.

Tipo 5: Cientista, Tecnólogo e Inventor
Esse tipo de líder inclui Sir Isaac Newton, Albert Einstein e os principais “malucos geniais” da atualidade, como alguns especialistas em informática. Eles são líderes de mentalidade muito objetiva e, às vezes, são tediosos e ásperos sob a ótica das pessoas mais emotivas, Os engenheiros, os contadores, os advogados e as ditas “pessoas com predominância do lado esquerdo do cérebro” pertencem a essa categoria.

Tipo 6: Idealista, Leal e Devotado
Os mártires que morrem por uma causa, como Martin Luther King Jr e diversos perseguidos, incluem-se nesse grupo. Eles reúnem naturalmente uma imensa quantidade de seguidores e devotos, em razão de seus ideais. Essas pessoas são os seus melhores amigos quando gostam de você ou de seus ideais, porém serão seus piores inimigos, caso eles se voltem contra você.

Tipo 7: Perfeccionista, Ritualista e Organizador
O lema do líder Tipo 7 é: “A clareza e a ordem estão próximas do Divino”. Esses são os melhores organizadores e gurus para a estruturação, o ritmo e a noção de tempo. Quando se combinam com cientistas do Tipo 5, organizam e erigem fábricas e empresas de desenvolvimento tecnológico. Quando essa qualidade é combinada com qualidades artísticas ou musicais, são os melhores maestros e gerentes de shows e óperas da Brodway. Diversos desses líderes são fundadores de excelentes instituições.

Tipo 8: Os líderes integrados dos Líderes
Esse tipo é uma combinação entre três ou mais tipos de qualidades de liderança. Os tipos evoluídos mais positivos tornam-se os principais líderes de sua indústria ou profissão.

Em termos históricos, Cristo e Buda integram o Tipo 8.

Em tempos modernos podemos citar Bill Gates.

Os líderes mundialmente aclamados que se tornam mitos pertencem à categoria do Tipo 8. Esses líderes se destacam porque conjugam e combinam aspectos positivos de diversos estilos de liderança. A maioria das organizações mundiais precisa possuir líderes ou equipes do Tipo 8 a fim de estar apta a implementar missões e projetos globais bem-sucedidos. Porém os grupos poderosos mais perigosos também são conduzidos por esse tipo, adotando ideais mais antissociais e esquemas ‘antievolucionários’, com a máfia siciliana, a máfia japonesa Uakusa e os grupos terroristas.
(Del PE, 8 Tipos de Líderes Que Todo Líder Deveria Conhecer, Qualitymark)



OS 10 MANDAMENTOS DO LÍDER
1. Respeitar o ser humano e crer nas suas possibilidades que são imensas;
2.     Confiar no grupo mais do que em si mesmo;
3. Evitar críticas a qualquer pessoa em público procurando sempre elogiar diante do grupo os aspectos positivos de cada um.
4.    Dar a cada um o seu lugar levando em consideração seus gostos, interesses e aptidões pessoais;
5.     Dar sempre o exemplo, ao invés de ficar criticando todo o tempo;
6.     Evitar dar ordens, procurando a cooperação de cada um;
7.  Não assumir, mesmo de maneira provisória, a iniciativa de um trabalho que pertença a outro, mesmo pensando que faria melhor.
8. Consultar os membros do grupo, antes de tomar uma decisão importante que envolva interesses comuns;
9.     Antes de agir, explicar aos membros do grupo o que vai fazer e por que;
10. Ao presidir uma reunião, não falar demais monopolizando o tempo e o assunto, mas sim coordenando e guiando os debates para obter decisões.










Fonte e Sítios Consultados
http://www.ldapolivalente.seed.pr.gov.br/




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