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Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

17 de março de 2014

Viciados em internet?




Se você é mais um daqueles que vive conectado e não suporta ficar ‘offline’, cuidado: é possível que você esteja ajudando a engrossar as estatísticas dos viciados em internet. Este problema está afetando mais de 50 milhões de pessoas no mundo, segundo os dados da Universidade La Salle, nos Estados Unidos, e 4,3 milhões no Brasil. E esses números só tendem a crescer pela maior facilidade de acesso à web e pelo desenvolvimento tecnológico.





Saiba que isso é considerado pelos médicos e especialistas uma dependência tão crônica quanto à de substâncias como álcool e cocaína, o transtorno já é reconhecido pela Associação Americana de Psicólogos como Internet Addiction Disorder (Transtorno do Vício de Internet).



Para a cientista Kimberly Young, da Universidade São Boaventura, nos Estados Unidos, e diretora do Centro de Recuperação de Dependentes de Internet, os sintomas são semelhantes aos de muitos outros vícios: o indivíduo muda sua rotina, negligencia as relações familiares e sociais e perde prazos no trabalho, porque sua vida passa a ser controlada pelo computador e afins. Quando o quadro se torna crítico e patológico, é preciso recorrer à ajuda psicoterapeuta.




O corpo dá o alerta

De acordo com artigo publicado no final do ano de 2013 na revista científica americana PLoS ONE, o hábito pode trazer riscos à saúde física e mental: avaliação feita com usuários assíduos mostrou que o vício está associado a alterações de humor, risco de depressão e sinais de abstinência, além de fazer com que o sujeito apresente traços de autismo. Entre os sintomas físicos, destaca-se taquicardia, sudorese, secura da boca e tremedeiras. E em longo prazo, há comprometimento da postura, lesões por esforço repetitivo (como tendinite), obesidade ou subnutrição (por causa da má alimentação) e deformidade da visão.


Estamos vivendo uma realidade que, de fato, tem mudado de maneira significativa a vida humana. Um dos pontos centrais de toda esta transformação, sem dúvida alguma pode ser atribuído ao nosso acesso à tecnologia. Em uma época em que estar conectado virou algo normal – em casa ou no trabalho, pelo laptop, smartphone ou tablet, – a tecnologia se tornou parte indispensável do nosso dia a dia.


Em outra pesquisa do final de 2012, da Universidade de Bonn, na Alemanha, levantou-se a hipótese que, em alguns casos, a culpa é dos genes: haveria uma variação genética específica entre os obsessivos, que afetaria mais as mulheres. O panorama é tão grave que a próxima versão do Guia Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, publicação internacional dirigida aos profissionais da saúde, deve incluir o vício na lista de distúrbios psiquiátricos.




Os Jovens são maiores vítimas

A preocupação dos organismos mundiais se concentra nos jovens e nas crianças, sempre mais vulneráveis a este tipo de dependência. Só para termos uma ideia, os Estados Unidos, a China e a Coreia do Sul já registraram casos de mortes de rapazes e moças que passaram dias ininterruptos em joguinhos virtuais.


"A internet se tornou uma ferramenta poderosa para encurtar distâncias, agilizar procedimentos e facilitar a vida de maneira geral. O problema é que foram surgindo outras dinâmicas, como sites de relacionamento, redes sociais e jogos, produzindo um fenômeno que tem alterado a rotina e a realidade das pessoas", é o que analisa a psicanalista e neurocientista Nanci Azevedo Cavaco, sócia fundadora da Academia do Cérebro.


O fato é que a internet proporciona um prazer quase imediato, ativando um sistema de recompensa no cérebro que estimula o usuário a querer repetir a sensação. "A web seduz o homem contemporâneo que busca se satisfazer com rapidez e facilidade. A 'recreação' está disponível a qualquer momento e na intensidade que desejar, e assim ele dribla o mal-estar imposto pela realidade. Além de sacrificar as relações e interações pessoais e se tornar refém de uma máquina que despeja imagens, jogos, soluções velozes", reflete Araceli Albino, psicanalista e doutora em psicologia, presidente do Sindicato dos Psicanalistas do Estado de São Paulo.


O indivíduo vivencia uma série de experiências agradáveis que incluem desde a possibilidade de abstrair o tempo até um incrível sentimento de poder, "em que cada um é o 'senhor' que determina, com o apertar de uma tecla, se exclui ou se conecta a pessoas e informações de maneira imediata no mundo inteiro", diz Nanci Cavaco.


Outro ponto que contribui para o vício é a falsa ideia de que você pertence a um grupo, tendo a possibilidade de interagir com todos e podendo se apresentar como quiser, subtraindo em parte ou totalmente o que não gosta em si mesmo. O hiperconectado perde, mesmo, o controle sobre a prática. "Acredita-se na relação entre o uso abusivo da internet e o encolhimento de regiões cerebrais, em particular da área responsável pelo autodomínio."



Personalidade influencia

Em relação a quem teria mais propensão à dependência, Nanci Azevedo Cavaco destaca o tímido, pela dificuldade de se expor e por encontrar, na tela, um ambiente seguro para interagir; o ansioso, que deseja ter controle sobre tudo; e o compulsivo, por se fixar e repetir o mesmo comportamento várias vezes. "Alguns aspectos psicológicos e sociais colaboram com o distúrbio, como fobia social, baixa autoestima, depressão, solidão e isolamento."


Para Araceli Albino, um sujeito afetivamente carente, inseguro e solitário, que não consegue lidar com as frustrações inevitáveis da realidade, encontra no mundo virtual um amparo. "E, dessa forma, cria um mundo idealizado em que possa se sentir seguro. Há um embotamento mental e emocional, uma alienação no imaginário, privando a pessoa do contato físico e do afeto, importantíssimos para o bem-estar."



Como todo o excesso tende a ser negativo, o perigo do internauta obsessivo é se desprender do mundo real para viver num universo paralelo, afastando-se das relações sociais de verdade, num processo de fuga psicológica. Ele perde a habilidade pessoal – percepção, tato, paciência e tolerância para lidar com o outro –, para de ler, tem seu raciocínio crítico minimizado e comumente adia tarefas e compromissos, gerando prejuízos em todas as esferas – familiar, social, acadêmica, profissional.


"Só nos humanizamos pelo estabelecimento de relações, isso acontece desde que nascemos, não dá para trocar o afeto do cuidado pela máquina. No futuro, como se comportará este homem que navega, conversa, namora, faz sexo, cria identidades, se protege atrás da tela e se sente dono do mundo?", indaga Araceli Albino, acrescentando que o terreno virtual é favorável à fantasia, ao agrupamento sem a presença da lei, às regras horizontais em que vale tudo. "A pessoa se reinventa a cada dia, mas se aliena no objeto, fica aprisionada em uma cadeia sem grade".


Finalizamos esse com a frase da psicanalista e neurocientista Nanci Azevedo Cavaco faz um alerta:


 "Compreenda que a internet pode aproximar quem está longe, mas também é capaz de distanciar quem está perto".














Fonte e Sítios Consultados

http://noticias.uol.com.br/saude

12 de março de 2014

Brasil desindustrializado


   Brasil desindustrializado

 

          Nestes últimos dias foram divulgados os números da indústria brasileira referente ao último mês de janeiro. Eles mostraram uma melhora em relação ao último mês de dezembro, mas apontaram uma queda em relação ao ano passado. Se olharmos para o longo prazo, o diagnóstico é bastante claro: o Brasil está se desindustrializando. E isso também pode ser visto pelos números do ano de 2013, afinal a indústria teve o menor peso no PIB brasileiro desde 2000, de acordo com os números do IBGE.

Se usarmos outra metodologia, o diagnóstico é ainda mais dramático: em agosto/2013, a Fiesp concluiu que a importância da indústria brasileira voltou para os níveis dos anos 50. Esse processo de encolhimento das indústrias lembra o que vem acontecendo com os países desenvolvidos desde o final dos anos 70. Então, por que o Brasil deve se preocupar?

A professora de história econômica da FEA-USP disse: “Porque a indústria brasileira nunca chegou a atingir seu potencial. Não dá pra falar que essa é uma etapa natural e que podemos passar para o próximo nível”.

Outro argumento, entre vários para essa posição é a questão da renda: de acordo com a Fiesp, a desindustrialização aconteceu nas economias avançadas depois que elas atingiram uma renda per capita na faixa dos US$ 19 mil. No Brasil, o processo começou quando ele estava em US$ 7,5 mil. Outro argumentos de quem defende a indústria é que ela gera encadeamentos positivos para o resto da economia e empregos com melhores condições e remuneração. 

Seguindo esse pensamento, o problema não é que o Brasil caminhou para o setor de serviços, e sim para: "Os que mais crescem são os atrasados: o financeiro, de vigilância, comunicação, que não geram tanto emprego de qualidade”, disse o coordenador do Centro de Estudos sobre economia brasileira da escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas.

Já para o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, a questão central não é a desindustrialização em si, mas como ela aconteceu: “O processo de transformação estrutural é inevitável e tende a ser mais rápido nas economias que chegaram mais tarde, mas isso não significa que o que estamos vendo no Brasil de hoje é bom. Nossa desindustrialização acelera por deficiências internas e está associada não ao processo natural, mas a uma perda grave de competitividade da indústria brasileira, que tem origens mais remotas”.

Vamos buscar algumas destas origens na história recente do Brasil para entendermos melhor isso.

A verdade é que foi a partir de 1985 que a indústria atingiu seu pico, a economia brasileira passou a ser sacudida pela crise da dívida externa e um cenário externo adverso. E no ano de 1994, veio o Plano Real, cuja missão era estabilizar a economia e combater a hiperinflação. Isso exigiu abertura comercial, juros altos e câmbio valorizado – um tripé que tornou a indústria mais vulnerável à competição internacional, e com a abertura dos anos 90, foi impossível se acomodar.

Mas com exceção de alguns setores, essa “destruição criativa” foi insuficiente para colocar a indústria brasileira no caminho da produtividade em um momento no qual ela se tornava cada vez mais essencial. Ainda, de acordo com um estudo divulgado essa semana pela McKinsey & Company, o PIB brasileiro poderia ter crescido 45% a mais entre 1990 e 2000 sem o efeito negativo da produtividade.

E aí entram os inúmeros obstáculos tributários, regulatórios e trabalhistas, além do "custo Brasil" imposto pela infraestrutura deficiente - citado como principal problema por todos os economistas que foram ouvidos pela EXAME.com. Isso sem falar no aumento da competição internacional.

Também é verdade que nos últimos anos, o câmbio voltou a ser outra pedra na engrenagem: quando a moeda do país está muito valorizada, fica mais barato importar do que produzir internamente. Outro fator é que o aumento da renda brasileira tem "vazado" para fora do país, e o resultado é a piora na balança comercial e o aumento no déficit em conta corrente.

Com a recente a desvalorização do real foi possível verificar que esses problemas foram amenizados e até houve um fôlego na indústria, e os números de janeiro/2014 divulgados  já podem ser um indício desta reação. O certo é que com desindustrialização ou não, o Brasil não vai se desenvolver olhando para trás. O debate não é sobre qual indústria ou setor merece mais proteção, e sim qual irá apontar para um futuro mais promissor.

"Em algumas indústrias como a farmacêutica, biomédica, química e de energia, temos um cavalo selvagem sendo segurado pelas rédeas. Mesmo com todo o custo Brasil do mundo, sempre temos oportunidades.", disse o diretor de políticas e estratégia da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

 

Fonte e Sítios Consultados

http://exame.abril.com.br

 

11 de março de 2014

Fatores Intangíveis nas Empresas




É fato que no século 21 as organizações despertaram para a necessidade de buscar novas tecnologias de ponta e equipamentos com alto grau de desenvolvimento para acompanhar as tendências do mercado que se apresenta. Contudo, deve-se entender que estes itens são apenas uma pequena parte de um processo muito maior de perpetuação e crescimento da empresa ao longo dos anos.


Afinal, os itens tangíveis dentro de uma organização são todos os seus ativos, os prédios e empreendimentos imobiliários, a sua estrutura de tecnologia e toda a sua infraestrutura em geral. Contudo, o alvo desta postagem está nos itens intangíveis, que nunca devem ser deixados de lado. Iremos traçar cinco perspectivas para viabilizar e ajudar na melhoria destes itens.


Networking – Muitos entendem que este termo só é utilizado na hora de procurar uma recolocação profissional; contudo, veremos que ele é muito mais que isso. As parcerias que são formadas no mercado são um ponto essencial e podem trazer um diferencial marcante para a sua empresa, por isso é importante cultivar laços com os fornecedores e assim ter a possibilidade de tornar a empresa mais solida e competitiva no mercado. Atualmente existe a necessidade de treinar todos na empresa no desenvolvimento de relacionamentos duradouros. Um bom Networking abrange todas as pessoas envolvidas diretamente ou indiretamente no negócio.


Experiência – A experiência não pode ser ensinada ou passada para outra pessoa, como pode ser feito com uma ferramenta de gestão ou de auditoria; a experiência se adquire com o passar do tempo e esse é o grande diferencial empresarial: saber o que fazer. Mais importante do que ficar demonstrando que você é bom no que faz, é perceber pessoas de boa reputação afirmando que alguém é bom ou que um serviço prestado tem boa qualidade. Para que isso seja possível, a experiência é um fator insubstituível e fundamental.



Competência + Capital Intelectual – Não adianta ter um ótimo planejamento, uma bela padronização de processos e ferramentas de qualidade se não houver um cuidado com o bem mais precioso da organização: as pessoas. Hoje se sabe que o diferencial das organizações que lideram o mercado esta no tratamento que é destinado ao seu pessoal, com treinamentos e desenvolvimento pessoal. Para ter um crescimento sustentável é preciso o desenvolvimento das pessoas. As empresas que não pensam assim terão a sua vida interrompida pelo mercado.


Inovação – Trabalhar com foco na inovação faz com que o produto, ou serviço, possa ser multiplicado muitas vezes no seu valor original. Pense em um aparelho celular e na variação de preços que existe no mercado atualmente. Qual é o motivo de tanta variação? Entre alguns fatores, está a inovação que foi aplicada no produto, tornando-o um item com maior percepção de valor.


Os Clientes – Aqui está o grande diferencial das empresas que são líderes: elas focam na necessidade, no desejo e, acima de tudo, na satisfação dos seus clientes. Afinal, sem clientes, a empresa não tem por que existir. Ou seja, pesquisas e estudos de comportamento, insatisfação e tendências são importantíssimos para o sucesso da empresa.



Com relação à gestão dos clientes, alguns itens merecem todo cuidado:

  1. Pesquisa de satisfação.
  2. Relatório de tendência de consumo.
  3. Programa de fidelidade.
  4. Mapeamento de necessidades.

Espero que tenha ficado claro que os elementos tangíveis sempre serão importantes e necessários para a organização. Mas, para se destacar no mercado e conseguir alavancar as receitas é vital que o foco esteja nos itens intangíveis, já que eles são capazes de propiciar um crescimento acima da média para a empresa.













Fonte e Sítios Consultados

http://revistavisaojuridica.uol.com.br


10 de março de 2014

Mão de Obra Carcerária no Brasil









Vamos tratar de um assunto com pouca visibilidade aqui no Brasil, a mão de obra carcerária, afinal, existe um número imenso de brasileiros que estão cumprindo penas ou que são ex-presidiários, e muitos deles buscam por uma oportunidade para recomeçar a sua vida. Mas, para isso, é preciso que eles encontrem uma chance de voltar ao mercado de trabalho e a sociedade precisa ajudar a buscar soluções para esse problema que afeta todas as classes sociais brasileiras.

A lista de apenados e ex-presidiários à espera de uma recolocação é grande, afinal a população carcerária no Brasil estava próxima de 550 mil presos no final do ano de 2013, e esse número pode explicar parte da violência dentro do presídios. Com esse número o Brasil fica na quarta posição entre as nações com a maior quantidade de encarcerados no mundo. Apenas os Estados Unidos da América (2,2 milhões), China (1,6 Milhão) e Rússia (680 mil) possuem mais pessoas presas em suas penitenciarias.

Todos sabem que por mais correta que tenha sido a conduta do preso durante a execução da sua pena, o fato dele ter cometido algum delito é algo praticamente imperdoável para a sociedade e isso irá gerar grandes dificuldades para ele voltar ao mercado de trabalho. Então, para enfrentar os entraves que impedem essas contratações, o CNJ (Corregedoria Nacional de Justiça) criou o programa Começar de Novo, que mostra as vantagens de ter mão de obra carcerária e de ex-detentos dentro das empresas. “O auxílio ao preso reverte no combate à violência, pois, ao oferecer uma oportunidade, aumentam as chances de a pessoa não voltar a reincidir”, destaca o juiz do CNJ. Além de colaborar com a redução da criminalidade, quem contrata trabalhadores que cumprem pena nos regimes semiaberto e fechado tem incentivos legais. As vantagens econômicas são compensadoras, pois o trabalho não está sujeito à Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).



Incentivos legais à contratação

A Lei de Execução Penal (LEP) e o Regulamento da Previdência Social (Decreto nº 3.048/99) estabelecem os seguintes incentivos ao empresário:

  1. O trabalho do preso no regime fechado e semiaberto não está sujeito ao regime da CLT. Portanto, o empresário fica isento de encargos como férias, 13º e FGTS. Dependendo do piso salarial, a redução nos custos da mão de obra pode chegar a 50%.
  2. A remuneração mínima corresponde a ¾ do salário-mínimo. Normalmente, nos convênios firmados entre empresas e presídios é estipulado um salário-mínimo como pagamento.
  3. Os apenados, enquanto permanecerem nos regimes fechado e semiaberto, são considerados contribuintes facultativos da Previdência e não segurados obrigatórios na condição de contribuintes individuais (Decreto n. 7.054/2009).
  4. Somente são encaminhados às vagas de trabalho externo candidatos selecionados pela Comissão Técnica de Classificação (CTC) de cada unidade penal, a qual é presidida pelo diretor da unidade e composta por equipe multidisciplinar.
  5. O trabalho externo em instituições privadas e órgãos públicos é supervisionado pela Administração Penitenciária ou órgão instituído para esse fim, por meio de inspeções periódicas, de forma não ostensiva.
  6. Nas licitações para obras de construção, reforma ampliação e manutenção de estabelecimento prisional, a proposta de aproveitamento, mediante contrato, de mão de obra de presos, poderá ser considerada fator de pontuação, a critério da legislação estadual ou municipal.
  7. Ao empregador cabe apenas o pagamento de salário, alimentação e transporte, salvo nos casos de contratação com registro em Carteira de Trabalho, hipótese em que o preso tem todos os direitos de um trabalhador livre.
  8. O trabalho dos detentos também é uma ação de responsabilidade social. Ajuda na ressocialização assim como na redução da pena – a cada três dias de trabalho o detento tem um dia a menos de pena a cumprir.

  • Portanto, contratar um apenado pode custar menos do que um empregado comum, especialmente naqueles estados que instituem incentivos fiscais às empresas contratantes. Esse tipo de iniciativa pode contribuir muito para a diminuição da reincidência e para a reconstrução da vida desses seres humanos.

Desempenho positivo pode levar à contratação

Os detentos que apresentarem um bom desempenho durante o trabalho prisional muitas vezes irão conseguir permanecer na vaga depois que saem de trás das grades. “As empresas contratam quando verificam a dedicação desses funcionários”, comemora Luciano Losekann, juiz auxiliar da presidência do CNJ e coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário.

A expectativa é que aumente a demanda por mão de obra prisional à medida que o incentivo legal é dado e, ao mesmo tempo, percebe-se a redução dos índices de reincidência daqueles que têm uma chance de trabalhar. Empresários que adotaram a iniciativa recomendam essa prática.


Fonte e Sítios Consultados




27 de fevereiro de 2014

Investimento para pequenas quantias – melhores que a Poupança


 

Investimento para pequenas quantias – melhores que a Poupança

 

A caderneta de poupança apesar de ser muito prática, deixa muito a desejar em termos de rendimento. Como a Poupança tem um retorno de cerca de 6,80% ao ano, ela é superada por diversos outros investimentos que trazem ganhos maiores. E o bom é que são aplicações relativamente simples e acessíveis ao público em geral.

A remuneração das aplicações de renda fixa, que são aquelas mais conservadoras, tende a acompanhar a taxa Selic. Com os juros atualmente aos 10,75% ao ano, portanto, diversas aplicações do mercado estão rendendo mais que os 6,80% da poupança.

Com a nova regra de remuneração da caderneta, aportes feitos a partir de 4 de maio de 2012 rendem 70% da taxa selic, mais a Taxa Referencial (TR - taxa que tem ficado próxima a 0,03%) quando a Selic é menor do que 8,5%. Quando a Selic é maior ou igual a 8,5%, a poupança passa a render 0,5% mais a TR, mesma remuneração da poupança antiga.

Isso quer dizer, mesmo com a taxa Selic subindo, a poupança limita-se ao rendimento de 0,5% ao mês mais a TR, enquanto outros investimentos vão oferecendo remunerações maiores, conforme é elevada a taxa.

Se você tiver recursos na poupança antiga, resgatá-los envolve o risco de abrir mão do rendimento de 0,5% ao mês mais a TR, que pode ser vantajoso em um cenário em que a taxa Selic fique abaixo de 8,5%. Mas, caso você invista na poupança regida pela nova regra, pode valer a pena resgatar uma parte do investimento para buscar retornos maiores.

Ainda que a poupança seja definitivamente o investimento mais simples e prático do mercado, existem aplicações que, com um pouco de paciência, não são tão complicadas de entender e podem trazer boas recompensas. Confira a seguir três sugestões e suas rentabilidades com base na Selic atual:

Letras Financeiras do Tesouro (LFT), títulos do Tesouro Nacional

Investimento mínimo: Cerca de 600 reais

Rendimento em um ano: 8,34% (ao investir por meio de corretora sem taxa de administração)
Rendimento em dois anos: 18,09% (ao investir por meio de corretora sem taxa de administração)


Como investir: Abrindo conta em um banco ou corretora que dê acesso ao sistema Tesouro Direto. Dê preferência a corretoras que não cobram taxa de administração.

Ao comprar um título do Tesouro Nacional, o investidor empresta seu dinheiro ao governo, que o remunera por isso. Como as formas de remuneração variam, existem diferentes tipos de título.

As Letras Financeiras do Tesouro (LFTs) são os títulos públicos indicados aqui porque são os únicos que não geram grandes prejuízos caso sejam vendidos antes do vencimento, data na qual o investidor recebe o dinheiro investido (principal) acrescido da rentabilidade prometida (juros).

Sua forma de remuneração é simples: a LFT paga ao investidor a variação da taxa Selic diária entre a data da compra e o vencimento do título. Como a apuração do rendimento vai sendo ajustada às variações Selic, o investidor não é penalizado ao vender o título alguns anos antes do vencimento.

A LFT poderá sofrer apenas um pequeno deságio se o investidor vender o título em um momento de baixa demanda, que seria uma pequena taxa deduzida da variação da Selic paga para compensar o Tesouro pela venda antes do prazo em um momento de baixo interesse pelo papel. 

Em função disso, a LFT é considerada o título público mais conservador e mais adequado para substituir a poupança para investimentos de curto prazo. Os demais títulos são mais indicados para o longo prazo, pois podem levar a perdas se vendidos antes do vencimento. Vamos ver o que acontece na realidade:

A quantidade mínima de compra de qualquer papel do Tesouro é de 0,1 do título (10%). Atualmente, a única LFT disponível para compra, com vencimento em 07/03/17, custa 5.990 reais. Portanto, o investimento mínimo é de 599 reais. 

Para comprar o título, é preciso abrir uma conta em um banco ou corretora que possibilitem o acesso ao Tesouro Direto, plataforma de negociação de títulos públicos federais. São os chamados agentes de custódia. Alguns deles permitem que o processo de cadastro e compra do título seja feito inteiramente pela internet.

Ao escolher a instituição, é preciso tomar cuidado com as taxas de administração, que podem ou não ser cobradas. Para que o investimento seja de fato mais rentável que a poupança, o ideal é abrir conta em uma corretora que isenta a taxa.

Isso porque além da eventual cobrança da corretora, ainda existe uma taxa obrigatória de 0,3% ao ano, paga à Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), e a incidência de imposto de renda sobre os rendimentos, segundo a tabela regressiva.

Assim, para aplicações de menos de seis meses, a alíquota é a mais alta, de 22,5%; para aplicações entre seis meses e um ano, a alíquota é de 20,0%; para investimentos entre um e dois anos, a cobrança é de 17,5%; e acima de dois anos, o IR cai para a alíquota mínima de 15%.

Certificados de Depósito Bancário (CDB)

Investimento mínimo: 1 real 

Rendimento em um ano: 8,60% (CDB que pague 100% do CDI)

Rendimento em dois anos: 18,69% (CDB que pague 100% do CDI)

Como investir: Abrindo uma conta num banco que os ofereça ou numa corretora independente que ofereça CDBs de diversos bancos.

Ao aplicar em CDBs o investidor empresta seu dinheiro para uma instituição financeira e recebe uma remuneração por isso. Em outras palavras, o banco pega o seu dinheiro em uma ponta para emprestá-lo na outra, pagando uma taxa menor para captar do que aquela cobrada para emprestar, o que gera lucros para a instituição.

Existem três remunerações possíveis nesta operação: pré-fixada, pós-fixada e pré e pós-fixada ao mesmo tempo. Na remuneração pré-fixada, a taxa de juro paga é determinada no momento da aplicação; se o título for pós-fixado, o rendimento é um percentual da Selic (menos comum) ou do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) - taxa que baliza as operações interbancárias e fica muito próxima à Selic.

Na remuneração pré e pós-fixada, ou indexada à inflação, o banco paga ao investidor a variação da inflação - medida por índices como IPCA, IGP-M ou INPC -, mais uma taxa de juro previamente definida. Esse tipo de remuneração é menos usual.

Os CDBs são investimentos bastante oferecidos por grandes bancos aos seus clientes, por isso é muito simples comprar um título desses. No entanto, normalmente a remuneração que os bancos grandes oferecem não é tão vantajosa e pode ser muito semelhante à da poupança.

Os CDBs mais rentáveis são aqueles oferecidos pelos bancos médios, que por não terem uma grande rede de clientes e por apresentarem mais risco oferecem taxas altas para atrair mais investidores. 

O CDB mais comum, que é o pós-fixado atrelado ao CDI, precisa pagar ao menos 83% do CDI para superar a poupança em qualquer prazo, considerando-se a Selic em 10,75% ao ano.

Embora não haja a cobrança de taxas, a remuneração dos CDBs também sofre incidência de imposto de renda, segundo a tabela regressiva. Para que supere também a rentabilidade da LFT em qualquer prazo, o CDB deve pagar 98% do CDI.

Enquanto a remuneração próxima aos 80% é obtida em bancos grandes facilmente, a remuneração de 98% para quem não investe grandes quantias é oferecida apenas por bancos médios, que chegam a pagar até 110% do CDI, mesmo com aportes pequenos.

Alguns bancos médios que oferecem remunerações nesse patamar são o Banco Sofisa, que paga a partir de 100% do CDI para investimentos a partir de 1 real; o Banco Paulista, que oferece CDBs com remunerações a partir de 101% do CDI, com aporte mínimo de 10 mil reais; e o Banco Ficsa, que paga a partir de 104% do CDI para aportes iniciais de 200 reais.

É preciso, contudo, ficar atento para a liquidez. Os CDBs que substituem a poupança com mais perfeição são aqueles que são rentáveis mesmo com liquidez diária. Para conseguir maiores rentabilidades, muitas vezes há carência, e não é possível sacar o dinheiro a qualquer momento.

Apesar das altas remunerações, bancos médios apresentam mais risco de quebrar. Mas quem investe em CDB possui uma garantia, que é oferecida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), entidade mantida pelos próprios bancos para socorrê-los caso haja necessidade.

Caso o banco quebre, o FGC reembolsa ao investidor o que ele havia investido, até o limite de 250 mil reais por CPF, por instituição financeira. Mas mesmo investindo menos de 250 mil reais, o processo de reembolso pode demorar. Por isso, é sempre indicado não investir todos os recursos apenas em CDBs. 

Essa garantia do FGC também vale para depósitos em conta poupança, conta corrente e CDBs de bancos grandes. Então podemos dizer que, para investimento de até 250 mil, CDBs de bancos médios são tão seguros quanto a poupança ou CDBs de bancos grandes.

Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

Investimento mínimo: 1 real 

Rendimento em um ano: 9,63% (LCI que pague 90% do CDI)

Rendimento em dois anos: 20,19% (LCI que pague 90% do CDI)

Como investir: Abrindo uma conta num banco que as ofereça ou numa corretora independente que ofereça LCIs e LCAs de diversos bancos.

A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos emitidos pelos bancos para obtenção de recursos destinados a financiamentos do setor imobiliário e agrícola, respectivamente. 

Ambos os títulos são bem parecidos com os CDBs, mas têm a vantagem de serem isentos de imposto de renda, o que faz uma grande diferença no rendimento final. O governo concede a isenção para incentivar a concessão de crédito a esses setores.

Com a isenção do imposto de renda, uma LCI ou uma LCA que pague 80% do CDI já é mais rentável que um CDB que rende 93% do CDI, em qualquer prazo, mesmo depois de dois anos, quando é aplicado o menor desconto do imposto de renda sobre o CDB, de 15%.

A principal desvantagem da LCI e da LCA é que elas são menos acessíveis que os CDBs. Em alguns bancos, para investir em uma LCA o cliente pode precisar fazer um aporte de milhões de reais. Além disso, a liquidez pode ser baixa, ou seja, o investidor pode não conseguir resgatar o dinheiro a qualquer momento, o que representa um entrave, comparado à caderneta de poupança.

Mas, cada vez mais bancos estão reduzindo os aportes mínimos para essas aplicações, sobretudo para a LCI.

O Banco Sofisa, por exemplo, já oferece LCIs com aporte inicial de 1 real e rendimento de 91% do CDI, o que representa um retorno de 9,41% em um ano, ganho superior ao da poupança, das LFTs e dos CDBs.

Mesmo com o maior rendimento, a LCI do Sofisa pode ser mais arriscada porque os recursos investidos só podem ser resgatados depois de seis meses. Em uma eventual emergência, o investidor ficaria na mão.

O Banco Intermedium também possui LCIs com taxas vantajosas, que partem de 94% do CDI e exigem aporte mínimo de 10 mil reais.

Dentre os bancos grandes, apenas o Banco do Brasil permite o investimento em LCI com quantias menores: seu aporte mínimo é de mil reais. Os outros exigem investimentos de 30 mil reais e geralmente pagam 80% do CDI, um rendimento de 8,32% ao ano, que já perde para a LFT.

Apesar de também ser um investimento relativamente simples de compreender, a LCA é ainda mais inacessível para o pequeno investidor. No Banco do Brasil o aporte mínimo é de 30 mil reais, no Santander é de 250 mil reais e na Caixa é de 5 milhões de reais. 

Os bancos ABC, Bonsucesso, Intermedium, Pine e Rabobank também oferecem LCAs, mas com aportes iniciais a partir de 50 mil reais (LCA do Intermedium). E os rendimentos podem variar de acordo com o volume do investimento. 

As ressalvas feitas em relação aos CDBs de bancos médios também valem para as LCIs e LCAs de instituições de menor porte. Para não correr altos riscos, é recomendável investir menos de 250 mil reais por CPF, por instituição financeira, limite de cobertura do FGC, que também abarca essas duas aplicações.

 

Fonte e Sítios Consultados


 
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