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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

26 de fevereiro de 2014

Organizações que aprendem. O que elas tanto buscam?


Organizações que aprendem. O que elas tanto buscam?

 

          Iremos verificar quais passos devem ser trilhados pelas organizações que aprendem para que seus colaboradores aprimorem continuamente as suas capacidades e com isso, criem o futuro que realmente gostariam de ver surgir”. Vamos  descobrir algumas das características necessárias para se alcançar este objetivo, segundo Peter Senge.

 

Domínio pessoal:

    • Aprender a expandir as capacidades pessoais
    • Criar um ambiente empresarial que estimule todos os participantes alcançando assim as metas escolhidas.
    • estimular os trabalhadores a buscarem e alcançarem seus objetivos sem medo de errar.
       
      Modelos mentais:

    • Consiste em refletir, esclarecer continuamente
    • Melhorar a imagem que cada um tem do mundo
    • Verificar como moldar atos e decisões
    • rever nossos modelos mentais e ajustá-los a realidade.
       
      Visão compartilhada:

    • Estimular o engajamento do grupo em relação ao futuro.
    • Elaborar princípios e diretrizes que permitirão alcançar esse futuro.
       
      Aprendizado em equipe:

    • Desenvolver o pensamento e a comunicação coletiva a fim de superar a soma dos talentos individuais.
       
      Pensamento sistêmico:

    • Analisar e compreender a organização como um sitema integrado.
    • Criar uma forma de analisar e uma linguagem para descrever e compreender as forças e inter-relações que modelam o comportamento dos sistemas.
       
      - A Era Industrial tem sido um período de exploração não só de recursos naturais como também a de exploração de pessoas (trabalho).
       - Ignoramos o fato de que há pessoas que vivem com menos de 1 dollar por dia.
       - Conflitos regionais devido a água e comida:
      Ex: Índia e China brigando pelo Himalaia que possui fonte de água.
      - Revolução de agora é mudar nossa forma de pensar e uma maneira de viver em maior harmonia com a natureza.
       - Instituições grandes com economia regenerativa, que funcione como sistemas vivos que não criem resíduos, para funcionarem como bases no rendimento de energia da Terra.
      - Existencia de novos líderes para lidarem com as questões da nova revolução .
       
      3 ideias norteadoras para criar um futuro sustentável.
       
      - > O caminho a seguir deve levar em conta as necessidades das futuras gerações. Ou seja , viver o presente sem comprometer o futuro.
       
      -> Mudanças e importância das instituições, o mundo não vive sem elas. Precisa-se mudar a forma de agir através delas. -> Mudança de pensamentos para resolver problemas atuais. Novas idéias e formas de pensar.
       
      "...quando os membros de uma organização concentram-se apenas em sua função, eles não se sentem responsáveis pelos resultados" (SENGE, Peter. A quinta disciplina : arte, teoria e prática da organização da aprendizagem. São Paulo : Best Seller, 1993).
       
      A ESTRUTURA SISTÊMICA
       
       
       
      Quando colocadas em um mesmo sistema, as pessoas, mesmo com diferentes perfis, tendem a produzir resultados semelhantes. A estrutura sistêmica diz respeito às inter-relações mais importantes que influenciam o comportamento ao longo do tempo.
       
       Não são inter-relações entre as pessoas, mas entre ‘variáveis chave’, como recursos naturais e produção de alimentos ou as ideias dos engenheiros no desenvolvimento de um produto. Somos prisioneiros das estruturas que desconhecemos.
       
      Por outro lado, aprendendo a ver as estruturas dentro das quais operamos, iniciamos um processo de libertação das forças antes não identificadas e acabamos dominando a habilidade de trabalhar com elas e demandá-las. As empresas e os outros feitos humanos também são sistemas. Estão igualmente conectados por fios invisíveis de ações inter-relacionadas, que muitas vezes levam anos para se manifestar umas sobre as outras.
       
      A capacidade e o comprometimento de uma organização em aprender não podem ser maiores do que as de seus integrantes. Os tempos de hoje não são menos perigosos e persistem as mesmas deficiências de aprendizagem, além de suas consequências.
       
       Acredito que as cinco disciplinas das organizações que aprendem podem atuar como antídotos a essas deficiências de aprendizagem. Mas, primeiro, é necessário enxergá-las mais claramente, pois, com assiduidade, elas se encontram perdidas em meio aos violentos eventos do dia a dia.
       
       
      AS LEIS DA QUINTA DISCIPLINA
       
       
      1- Os problemas de hoje vem das soluções de ontem.
      Soluções que transferem os problemas de uma parte do sistema para outra, frequentemente não são detectadas, pois os que resolveram o problema inicialmente não são os mesmos que experimentam uma nova situação crítica.
       
       
       
      2- Quanto mais você empurra, mais o sistema empurra de volta.
       
      O pensamento sistêmico classifica o “feedback de compensação” como sendo intervenções bem-intencionadas que provocam respostas do sistema que eliminam os benefícios da intervenção.
       
       
      3- O comportamento melhora antes de piorar.
       
       A defasagem explica por que é tão difícil identificar problemas sistêmicos. Uma solução sempre parece eficaz inicialmente, podendo melhorar ou mesmo resolver o problema, porém posteriormente, haverá sempre a possibilidade do problema reaparecer, provavelmente de forma mais intensa.
       
       
       
      4- A saída mais fácil normalmente nos leva de volta para dentro.
       
       Todos gostam de utilizar soluções conhecidas para resolver as dificuldades, optando por ações que conhecemos melhor. Insistir cada vez mais em soluções familiares deixando que os problemas básicos persistam ou até se acentuem é um indício claro de que o pensamento não sistêmico está sendo adotado.
       
       
       
      5- A cura pode ser pior do que a doença.
       
       Quase sempre a solução fácil ou familiar não é apenas ineficaz, em longo prazo a consequência mais perigosa da utilização de soluções não sistêmicas é a constante necessidade de repeti-las. “As estruturas usadas na transferência de responsabilidade mostram que qualquer solução em longo prazo deve fortalecer a habilidade do sistema de arcar com as suas próprias responsabilidades” (Donella Meadows).
       
       
       
      6 – Mais rápido significa mais devagar.
       
      Os princípios sistêmicos podem até servir de desculpa para inatividade, mas a verdadeira perspectiva não é a inatividade, mas o pensamento desafiador e ambíguo, pois é mais promissor do que os mecanismos usuais utilizados para resolver os problemas.
       
       
       
      7- Causa e efeito não estão próximos no tempo e no espaço.
       
      Existe uma diferença fundamental entre a natureza da realidade nos sistemas complexos e a forma predominante como de pensamos a respeito dessa realidade. O primeiro passo para corrigir essa desigualdade é abandonar a ideia que “causa” e “efeito” estão próximos no tempo e no espaço.
       
       
      8- Pequenas mudanças podem produzir grandes resultados.
       
       Pequenas atitudes bem focalizadas podem produzir melhorias significativas desde que atuem em lugar certo. O princípio da ‘alavancagem’ consiste em descobrir a solução de um problema difícil com um mínimo de esforço, uma mudança que resultaria em uma melhoria significativa, porém não óbvias para a maioria dos envolvidos no sistema.
       
       
       
      9- Você pode assobiar e chupar cana, mas não ao mesmo tempo.
       
       Os dilemas mais complexos, quando analisados do ponto de vista sistêmico, não são absolutamente dilemas. Eles são o resultado do raciocínio “instantâneo” e não do pensamento baseado em “processo” e podem ser vistos de forma diferente quando as mudanças são analisadas ao longo do tempo. Esse ou aquele são opções rígidas, que pensamos ser óbvias em determinado momento. Sobretudo, a verdadeira ‘alavancagem’ deve ser trabalhada para que ambas alternativas sejam melhoradas ao longo do tempo.
       
       
       
      10- Dividir um elefante ao meio não produz dois pequenos elefantes.
       
      Para compreender as questões gerenciais mais complexas é necessário ver o sistema inteiro, responsável pelo problema. Porém, ver o sistema por inteiro não garante a resolução do problema. Alguns problemas podem ser compreendidos analisando-se exclusivamente a interação entre funções. O princípio fundamental (princípio dos limites do sistema) define as interações a serem examinadas com o objetivo de resolver a questão. Entretanto, o problema mais complexo é não conseguir identificar pontos de alavancagem, pois ela não está nas interações, que não podem ser identificadas quando se analisa apenas uma parte do problema.
       
       
       
      11- Não existem culpados.
       
       Nossa tendência é culpar as circunstâncias externas pelos nossos problemas. Porém, o pensamento sistêmico mostra-nos que não existe “lá fora”, que você e a causa de seus problemas fazem parte de um único sistema. A cura está no relacionamento com seu “inimigo”.
       
       
      Pensamento-chave
       
      Peter Senge define-se como um “idealista pragmático”, e passa a maior parte do tempo criando organizações que aprendem, apoiando as decisões de altos diretores de empresas, do setor educacional e do Governo.
       
      Peter Senge afirma que organizações que aprendem têm, pelo menos, cinco componentes básicos:
       

a.     Pensamento Sistêmico;

b.     Domínio Pessoal;

c.     Modelos Mentais;

d.     Visão Compartilhada;

e.     Aprendizagem em Grupo.

 

Vamos pensar mais sobre isso:

 

Pensamento Sistêmico

A abordagem de Peter Senge baseia-se em sistemas. Ele identifica a organização como uma entidade viva com comportamento e padrões próprios. Para fortalecer a sua teoria, ele introduz a ideia de “arquétipos sistêmicos” para auxiliar gerentes a reconhecer padrões repetitivos que causam problemas recorrentes ou limitam o crescimento.

 

Domínio pessoal

Todo profissional moderno reconhece a importância de desenvolver suas competências (Conhecimentos + habilidades + atitudes) pessoais, mas Senge leva esse conceito adiante, ressaltando a importância do crescimento espiritual da organização.

 

Segundo Peter Senge, o verdadeiro crescimento espiritual nos expõe a uma realidade mais profunda. Tal crescimento pode nos ensinar a ver a realidade atual com mais clareza e, ao reassaltar a diferença entre a visão e a realidade atual, gera tensão criativa que resulta em aprendizagem.

 

Segundo Peter Senge:

 

[..] Uma organização que aprende é um grupo de pessoas que aperfeiçoam continuamente a capacidade de criar o seu futuro, mudando o ser humano para que produza resultados que lhe interessam e realize coisas que lhe são importantes

 

Modelos mentais

Peter Senge defende que os profissionais devem construir modelos mentais para as forças propulsoras da organização. Estes podem ser identificados facilmente pelos valores e princípios organizacionais.

 

Peter Senge ressalta a importância dos modelos mentais adquiridos, na esfera organizacional.

 

Visão compartilhada

Para Peter Senge, a verdadeira criatividade e inovação são baseadas na criatividade do grupo. Para ele, a visão compartilhada do qual o grupo depende somente pode ser construída sobre a visão pessoal de seus membros. A visão compartilhada ocorre quando a visão não é mais vista como separa do eu.

 

Aprendizagem em grupo

Peter Senge defende que a aprendizagem eficaz ocorre em grupo. Para isso, envolve diálogo e discussão.

 

Todo diálogo deve ser exploratório e ampliar possibilidades. Enquanto isso, a discussão serve para reduzir opções facilitando a escolha das melhores alternativas para o futuro. Ainda segundo Peter Senge, embora esses processos estejam relacionados, deveriam ocorrem em momentos distintos.

 

Peter Senge defende que as pessoas precisam:

 

1.     deixar de lado suas antigas formas de pensar (modelos mentais);

2.     aprender a ser receptivas com os demais (domínio pessoal);

3.     entender como a empresa funciona (pensamento sistêmico);

4.     fazer um plano que conte com a concordância de todos (visão compartilhada);

5.     trabalhar em conjunto para alcançar a visão (aprendizagem em grupo).

 

 

 

Fonte e Sítios Consultados

 

. A Quinta Disciplina de Peter Senge.

 

20 de fevereiro de 2014

FUNDOS DE INVESTIMENTO - elimine suas duvidas.


FUNDOS DE INVESTIMENTO - elimine suas duvidas.


 

          No Brasil um fundo de investimento possui a sua organização jurídica na forma de um condomínio de investidores, portanto o fundo de investimento possui um registro na Receita Federal (CNPJ)  pois trata-se de uma pessoa jurídica .

 Para existir como uma pessoa jurídica o fundo de investimento deverá ter um estatuto social (que deverá ser registrado em um cartório de notas e oficio) onde constarão os direitos e deveres dos cotistas bem como os aspectos relativos à organização social do fundo.   

Como todo condomínio a Assembleia de cotistas é o órgão ‘decisor’ e a ela cabe aprovar o balanço social do fundo bem como definir certas funções administrativas que um fundo necessita para ser aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários  que é o órgão do Governo Federal responsável pela fiscalização dos fundos de investimento.

 As funções administrativas são as seguintes:

O Gestor da carteira de investimento será o responsável pela gestão do patrimônio do fundo de investimento. O gestor poderá ser uma pessoa física ou uma pessoa jurídica em ambos os casos necessitam de um registro junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O Administrador será o responsável pela representação do fundo perante os órgãos de fiscalização do governo federal (Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou o Banco Central do Brasil, necessariamente o administrador deverá ser uma instituição financeira aprovada pelo Banco Central do Brasil. Uma das funções do administrador é a determinação do valor da cota do fundo) .

          O ‘Custodiante’ será o responsável pela guarda dos títulos que compõe a carteira de investimento do fundo de investimento, o custodiante deverá ser uma empresa com autorização do Banco Central do Brasil para exercer essa função. 

Há uma quarta função que não é definida no estatuto social do fundo mas é igualmente importante para a existência do fundo, trata-se do Distribuidor  que possui a função de captar recursos junto a investidores.

 O Administrador deverá ainda contratar os serviços de uma empresa de auditoria  pois o balanço social do fundo deve ser auditado por uma empresa independente . 

Além do estatuto social a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) exige que o fundo tenha um prospecto onde conste de forma clara os riscos que o investidor corre ao ingressar como cotista, a política de investimento do fundo e informações gerais sobre fundo tais como quem é o administrador, gestor e ‘custodiante’ do fundo. 

No estatuto social deverá ainda estabelecer as datas de realização da Assembleia de Cotistas (Ordinária e Extraordinária no caso dessa as regras de convocação e realização).


 O investidor ao aplicar os seus recursos financeiros em um fundo de investimento estará adquirindo certa quantidade de cotas que representarão o patrimônio do fundo de investimento.

 Para calcular o valor da cota o administrador poderá utilizar duas metodologias:

 Cota Fechamento, nessa metodologia o Administrador irá determinar o valor da cota no final do dia e para tanto irá se utilizar o valor do patrimônio do fundo constante no final do dia, nessa situação o investidor somente irá saber o valor da cota no dia seguinte ao da aplicação.

 Cota Abertura, nessa metodologia o Administrador irá determinar o valor da cota no inicio do dia e para tanto irá se utilizar o valor do patrimônio do fundo no inicio do dia, nessa situação o investidor sabe no momento da aplicação a quantidade de cotas que está adquirindo.

          Assim de posse do valor da cota o administrador poderá então calcular a quantidade de cotas que cada investidor possui e claro determinar o valor atual dos investimentos realizados pelos cotistas, bastando para isso dividir o valor financeiro aportado pelo investidor pelo valor da cota (em caso de aplicação) ou multiplicar a quantidade de cotas pelo valor atual da cota para se determinar o valor atual dos investimentos (em caso de resgate, por exemplo).

          Além das metodologias acima mencionadas o Administrador do fundo poderá adotar a cota de um determinado dia para aplicação ou para resgate. Em geral os administradores adotam a cota do dia seguinte (D + 1) para as aplicações e resgates. Essa informação deve estar mencionada  no estatuto  social do fundo e no prospecto. 

Alguns administradores adotam também um prazo de carência para efetuar os resgates, caso o investidor saque durante a vigência da carência ele poderá perder o a rentabilidade entre a data de aniversário da carência e a data do resgate (essa condição deverá estar mencionada no estatuto social do fundo e no prospecto). Se estiver previsto no estatuto social do fundo o Administrador somente poderá resgatar em datas estipuladas.


 As taxas que podem ser cobradas pelo Administrador do Fundo são:

 Taxa de administração: É uma taxa que o administrador cobra para executar os trabalhos relativos à gerência administrativa do fundo, essa taxa é definida (em geral) em termos anuais e incide diariamente sobre o patrimônio do fundo. Assim ao divulgar o valor da cota o administrador já terá descontado o valor da taxa de administração.

 Taxa de performance: É uma taxa  que é cobrada em função dos objetivos de rentabilidade são definidos no estatuto social do fundo , assim caso o gestor do fundo ultrapasse esses objetivos ele fará jus a uma remuneração . De igual forma o administrador ao divulgar o valor da cota do fundo já terá descontado o valor da taxa de performance do fundo.

          Os critérios de cálculo da taxa de performance são definidos no estatuto social do fundo e constam do prospecto.

 Taxa de entrada ou de saída: É uma taxa que poderá ser cobrada do investidor quando da aquisição de cotas do fundo (taxa de entrada ou de carregamento)  ou quando o investidor solicita o resgate de suas cotas. Nesse caso a taxa de entrada ou de saída não está computada no patrimônio do fundo, portanto o valor da cota do fundo divulgado pelo administrador não contém essa taxa. Como todas as demais taxas esta também deverão estar definidas no estatuto social do fundo e constar no prospecto do fundo.


Imposto de Renda

          O imposto de renda nos fundos de investimentos incide sobre a rentabilidade obtida pelo cotista.

          O percentual (alíquota) do imposto de renda varia de acordo com a composição da carteira do fundo de investimento e de acordo com o prazo médio dos títulos que compõem a carteira do fundo.   

Nos fundos de investimento onde haja uma percentual da carteira de investimento superior a 67% em ações, a alíquota será de 15% sobre a rentabilidade obtida e incidirá no momento em que o cotista efetuar um resgate. 

Já nos fundos de investimento onde a maioria da carteira seja composta por títulos de renda fixa as alíquotas serão definidas em função do prazo médio dos títulos que compõe a carteira, veja a tabela abaixo: 



Prazo Médio da Carteira  do Fundo de Investimento

Alíquota

Até 180 dias

22,50%

De 181 até 360 dias

20,00%

De 361 dias até  720 dias

17,50%

Acima de 721 dias

15,00%

          No último dia útil dos meses de maio e novembro, a Receita Federal  cobra uma parcela do imposto de renda calculado sobre a rentabilidade obtida pelo cotista , essa parcela é calculada a uma alíquota de 15% sobre a rentabilidade e é deduzida do saldo de cotas que o investidor possui (come cotas) .

          A diferença de alíquota (se houver) será paga no momento em que o cotista solicitar o resgate .

 Imposto sobre Operações Financeiras  (IOF) – depende de alterações que o Governo venha a efetuar.

          O imposto sobre operações financeiras (IOF) incide caso o prazo entre aplicação e o resgate seja inferior a 30 dias e as suas alíquotas são decrescentes em função do prazo como o imposto de renda , as alíquotas incidem sobre a rentabilidade obtida pelo cotista , veja abaixo as alíquotas : 



Número de dias decorridos após a aplicação

IOF (em%)

Número de dias decorridos após a aplicação

IOF (em%)

 1

 96

 16

 46

 2

 93

 17

 43

 3

 90

 18

 40

 4

 86

 19

 36

 5

 83

 20

 33

 6

 80

 21

 30

 7

 76

 22

 26

 8

 73

 23

 23

 9

 70

 24

 20

 10

 66

 25

 16

 11

 63

 26

 13

 12

 60

 27

 10

 13

 56

 28

 6

 14

 53

29 

 3

 15

 50

 30

 0

 

Tipos de Fundos de Investimento

 Podemos dividir os fundos de investimento de acordo com as seguintes categorias:

 Curto Prazo: Os fundos de investimento dessa categoria possuem a sua carteira de investimentos composta por títulos de renda fixa cujo prazo seja inferior a 360 dias possuindo assim um prazo médio da carteira menor. 

Referenciado: Os fundos de investimentos dessa categoria têm por objetivo de rentabilidade proporcionar uma rentabilidade atrelada a um indexador financeiro e a sua carteira de investimento deverá ser composta ( 95% )  por títulos de renda fixa que tenham rentabilidade atrelada a esse indicador financeiro . 

Renda Fixa: Os fundos dessa categoria possuem a sua carteira de investimentos (80%) composta por títulos de renda fixa  pré  ou pós-fixados . 

Multimercados: Os fundos dessa categoria obtêm a sua rentabilidade fundamentalmente a partir de operações de derivativos financeiros. Os derivativos financeiros são contratos que visam a simular um conjunto de operações de modo a permitir que o gestor do fundo possa alavancar o patrimônio do fundo em uma determinada estratégia de investimento. A ‘alavangem’ é a possibilidade que o gestor possuir de aplicar varias vezes o patrimônio do fundo, possibilidade que somente os derivativos financeiros proporcionam. 

Ações: Os fundos dessa categoria tem a sua carteira de investimentos composta por 67% (no mínimo) em ações de empresas negociadas em Bolsa de Valores .

 Cambial: Os fundos dessa categoria tem a sua carteira de investimentos composta por (80%)  títulos de renda fixa que tenham como objetivo de rentabilidade proporcionar a variação de preços de uma determinada moeda estrangeira .

Divida Externa: Os fundos dessa categoria tem a sua carteira de investimento composta por ( 80% ) por títulos emitidos pelo governo brasileiro negociado no mercado internacional .

 Direitos Creditórios: A carteira de investimento desses fundos é composta em sua totalidade por títulos que representam operações realizadas nos segmentos financeiro, comercial, industrial, imobiliário, de arrendamento mercantil e de prestação de serviços. Esses títulos são conhecidos como recebíveis. Esses fundos possuem uma regulamentação própria (Instruções CVM 356/2001 e 399/2003 e suas modificações).

 Fundos de PrevidênciaSão fundos de investimento destinados a acolher os recursos captados pelo plano gerador de benefícios livres (PGBLs).

 Imobiliário: São fundos de investimento cujos recursos são destinados para empreendimentos imobiliários e possuem uma regulamentação própria (Instruções CVM 205/1994 e 206/1994 e suas modificações. ).


          Risco em investimento é a probabilidade de não se obter o que se esperava. Em se tratando de fundos de investimento temos duas dimensões para o risco:

 Risco de Crédito: É a probabilidade de que o emissor do título que compõe a carteira do fundo não pague o valor do título no seu vencimento. 

Risco de Estratégia ou Mercado: É a probabilidade de que a estratégia de investimento do gestor do fundo não produza os resultados esperados, o risco de estratégia poderá resultar em patrimônio negativo e se isso ocorrer o cotista será obrigado a aplicar mais recursos de tal forma a zerar o patrimônio negativo.

          Portanto é primordial que o investidor em fundos de investimento tenha a exata noção dos riscos que está correndo ao investir em um fundo de investimento.


          Nesses tempos em que a governança corporativa está avançando nos mercados acionários, cabe aqui estabelecer também os mesmos critérios para os gestores de fundos de investimento. Infelizmente a transparência na gestão dos fundos de investimentos negociados no mercado brasileiro ainda é negligenciada em função de certos argumentos cuja asserção é baseada em conceitos de espionagem.

          A comissão de valores mobiliários em sua pagina já informa se não amplamente a carteira dos fundos de investimento  permitindo que o investidor possa inferir  o risco de crédito que ele corre ao adquirir cotas desse fundo.

 

 Fonte e Sítios Consultados

http://www.fundos.com/fundosdeinvestimento.htm

 

 
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