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10 de novembro de 2015

Doping, Fair Play, Ética - O Sucesso não tem Limite?





O mundo acompanhou aqui no 'Brasil 2016' a sua primeira Olimpíada com a exclusão de vários atletas da Rússia - e isso só aconteceu em razão da descoberta de um esquema de manipulação de doping nos Jogos de Inverno de Sochi, em 2014, de acordo com a Agência Mundial Antidoping (Wada). Vamos ver como foi essa  história e como surgiram os primeiros casos de doping no mundo dos esportes.


                                                     Tenista Maria Sharapova


'A investigação sobre o doping russo revela um deliberado e perturbador abuso de poder como jamais foi visto antes na história do esporte, o flagra do doping em mais de 30 esportes significa que não é mais possível a presunção de inocência.'

     É fato que apenas o atletismo da Rússia foi excluído dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016, em razão da sanção aplicada pela Iaaf (Federação Internacional de Atletismo) devido a diversos casos de doping na modalidade.

Vamos conhecer mais sobre a história mundial do esporte e com isso, descobrir que a ideia do doping já habitava entre nós a muito tempo, fato esse que faz parte da construção e da desconstrução da ética esportiva - conta-se que isso teve o seu inicio na segunda metade do século XIX quando surgiu a percepção de que o Esporte era um direito de todos - o que remete a um conceito ampliado do fenômeno sociocultural esportivo.


   
   A História do Doping no esporte

O Esporte Moderno foi construído a partir da década de 1820, com as iniciativas de Thomaz Arnold em Rugby (Inglaterra), logo incorporou o primeiro componente ético que era o Associacionismo, cultivado pelos ingleses em todas as suas manifestações. Logo a seguir, com a restauração do Movimento Olímpico, em 1892, por Pierre de Coubertin, o Esporte recebeu o seu segundo componente ético: o Fair Play.

Além do Associacionismo e do Fair Play, a Carta Olímpica não fazia concessões ao profissionalismo no esporte, o que permite afirmar que este posicionamento inflexível do Movimento Olímpico trazia uma terceira referência para a Ética Esportiva, que era o Amadorismo. Foi com o Associacionismo, o Fair Play e o Amadorismo que o Esporte teve construída a sua Ética. É fundamental acrescentar que o conceito de Esporte vigente nesta Ética construída era o do Esporte de Rendimento.

O uso excessivo do Esporte e suas circunstâncias como um palco da Guerra Fria foi o fato marcante da destruição da Ética Esportiva, construída no período histórico do Ideário Olímpico no Esporte. O exemplo de Hitler, tentando tirar os Jogos de Berlim (1936) como um acontecimento a favor de suas teses de supremacia dos arianos, inspirou os Estados Unidos da América e os países socialistas, principalmente a União Soviética a tornar o Esporte apenas como uma manifestação efetiva de superioridade ideológica. Evidentemente que os Jogos Olímpicos despidos dos preceitos éticos, passaram a representar o "locus" ideal para fatos político-ideológicos de ressonância mundial como o dos corredores negros americanos no podium em 1968, o massacre dos atletas israelenses nos Jogos de Munique em 1972 e outras.

E nesta destruição da Ética do Ideário Olímpico o profissionalismo rapidamente substituiu o Amadorismo, através de formas enganosas. Os socialistas criaram a carreira esportiva, na qual as crianças de talento eram selecionadas e arregimentadas para escolas esportivas, de onde as melhores saíam para as equipes nacionais para as disputas esportivas internacionais. Quando encerravam suas carreiras como atletas, recebiam uma formação pedagógica e voltavam para serem treinadores em suas especialidades. Por outro lado, os Estados Unidos da América criaram o chamado amadorismo marrom, onde os atletas, embora estudantes, eles recebiam apoio financeiro e adequações nas suas vidas escolares. Na verdade, os atletas já eram profissionais. 



É necessário nesse momento se falar sobre doping. O doping e dopagem são duas palavras que têm significado diferente. O doping é a própria substância que pode ser usada com fins médicos e a dopagem é o uso em atletas com a finalidade de levar vantagem no desempenho esportivo. Com o passar do tempo, a palavra doping foi ganhando força pelo próprio uso e hoje, doping e dopagem são praticamente sinônimos.

É bem verdade que a origem do nome “doping” é incerta. Os árabes o chamavam “cat”, derivada de cathine ou catina dos assírios, uma planta de propriedades estimulantes. Os italianos usaram palavras ou termos diversos, como “drogaggio”, “ergogenia medicamentosa”, “melassanera” e “bombe chimiche”.Os americanos sempre preferiram falar em ergogenia. Os franceses passaram do “topethe”, para a “dynamite”até chegar à “dopage”.

Conta-se que na China antiga já se conheciam algumas plantas cuja mastigação, ou uso de extratos ou infusões, produziam efeitos estimulantes: a efedra (efedrina), a machuang (alcalóide) e a mandragora (afrodisíaca com sabor e cheiro desagradáveis). Os árabes, em 1000 a.c. conheciam a maconha (cannabis), o haxixe (dez vezes mais forte que a cannabis), a catina ( da qual, hoje se extrai a dextronorisoefedrina) e o ginseng ( uma amina que era usada para estimular os guerreiros).

Na antiga Grécia, em 300 a.c. nos Jogos Olímpicos Antigos, os corredores de longa distância usavam uma cocção de plantas que tinha como principal produto um alucinógeno extraído de cogumelos. Para o pensamento da época, era para evitar o surgimento do “baço grande e duro”. Em alguns atletas era feita até a retirada do baço ( esplenectomia). Em outros, fazia-se uma cauterização com ferro em brasa. É dessa época a primeira notícia de uma espécie de regulamentação olímpica em que se proibia qualquer prática rutilante, como a esplenectomia ou a cauterização em atletas. Na mitologia nórdica, os lendários berseks ou berserkers, usavam a bufoteína, uma droga estimulante extraída de um certo tipo de fungo. Na África, os nativos já usavam a “cola acuminata”e a “cola nitida” como estimulantes nas marchas e nas corridas.



Ainda nessa época, o ópio já estava sendo muito usado na Grécia e na Ásia. Ele teve uma grande divulgação entre os árabes porque o Alcorão (livro muçulmano sagrado) proibia o uso do álcool, mas não citava o ópio. Na Ilíada, poema de Homero, a encantadora Helena, nas festas oferecia aos amigos uma poção milagrosa que curava certas dores e doenças além de produzir sonhos maravilhosos. Provavelmente, era ópio. Na China, as mães embalavam seus filhos num ambiente com fumaça da fervura do ópio para que seus filhos parassem de chorar e adormecessem. Na Turquia, os médicos presenteavam as pessoas mais influentes do reino com formulações que continham opiáceos. Em todas as batalhas desse período, era comum que os guerreiros usarem opiáceos para diminuir a dor dos ferimentos e aumentar a coragem para a batalha.

Desde um pouco antes de Cristo, na antiga Roma, os tratadores de cavalos, usavam o chamado hidromel, uma mistura de água, mel e aveia que eles imaginavam melhorar a forma física dos animais usados nas provas esportivas. Na verdade, antecipando-se aos primeiros conhecimentos de fisiologia, eles hidratavam e aumentavam o suporte de glicose e proteína nos cavalos. Para mostrar ao povo o rigor das leis ou ter a desculpa perfeita para algumas derrotas frente aos gregos, o Senado Romano punia com a crucificação o tratador de cavalos que usasse o hidromel.


O Brasil foi pego de surpresa quando aconteceu o escândalo com o principal atleta do UFC, o brasileiro Anderson Silva - quando ele foi flagrado no teste de doping. A direção da principal entidade de lutas de MMA (sigla em inglês para mistura de artes marciais) apresentou lá em Las Vegas, um plano de ação contra o uso de substâncias proibidas por seus lutadores nos eventos espalhados por todo o mundo. E essa ação foi tomada logo após os casos de Jon Jones e Anderson Silva, dois dos principais atletas da modalidade, que foram flagrados em exames este ano.

      "O doping de Anderson Silva foi um marco no controle antidoping do UFC. O mundo todo ficou muito chocado.", disse Dana White, presidente do UFC.

Imagina-se que a alteração apresentada pelos diretores do UFC foi capaz de manchar muito a carreira do lutador Anderson Silva. Lorenzo Fertitta, diretor-geral do UFC, sempre defendeu que a pena para casos de doping para melhorar o desempenho deveria ser de dois a quatro anos, seguindo as normas das principais ligas norte-americanas e do Comitê Olímpico Internacional.


Fazendo uma análise mais crítica, ficou a desconfiança de que os atletas gregos quando subiam o monte Olimpo para buscar inspiração e proteção de Zeus, ficavam ali por dois ou três dias, usando alucinógenos para aumentar a coragem e a audácia para as competições.




Já por aqui na América do Sul, a coca mascada era usada para aumentar o desempenho, diminuir o cansaço e amenizar a fome nos trabalhos forçados e nas longas marchas. Depois, a folha de coca passou a ter o domínio da nobreza e dos sacerdotes, com caráter divino, mas como se confirmou que ela diminuía a fadiga, passou a ser ofertada aos “mensageiros” a chamada “cocada”, uma bola de folhas de coca misturada com calcário. Com o calcário, o efeito era amenizado porque ele alcanizava o ambiente gástrico impedindo a rápida degradação da cocaína pela saliva e pelo suco gástrico. Os índios escondiam algumas plantas nativas de coca porque já estavam dependentes de seus efeitos. Quando o espanhol Francisco Pizarro começou as primeiras conquistas na região em 1532, pagava os índios mineiros com folhas de coca. Eles mantinham a dependência e tinham mais ânimo para descer nas minas de cobre e prata. Quando Pizarro destruiu o Império Inca (atual Cuzco), essa prática terminou.


Na América do Norte, ingeria-se uma planta chamada peyote, que contém um alcalóide estimulante conhecido como mescalina. No Tirol, usavam substâncias contendo arsênico com fins religiosos.

Nos países Europeus do século XVI surgiram as drogas com cafeína e esse é o ponto inicial da dopagem entre os povos mais civilizados e entre os atletas. Em 1806, o aprendiz de farmacêutico Friedrich Sertuner, alemão, isola o principal alcalóide do ópio e lhe dá o nome de morfina em alusão a Morfeu. Dez anos depois, ela já é usada em cavalos na Inglaterra. Em 1865, na construção do Canal do Norte em Amsterdã, os operários recebiam drogas que aumentavam o rendimento no trabalho. Na inauguração do Canal, houve uma prova de natação e vários nadadores competiram usando drogas estimulantes. Em 1879, na Corrida Ciclística dos Seis Dias, na França, os franceses usavam misturas à base de cafeína, os belgas usavam cubos de açúcar mergulhados em bebida alcoólica ou éter ( era conhecido desde o século XII como anestésico, mas usado com fins recreativos na Inglaterra em 1700) e alguns ciclistas usavam a nitroglicerina pelo seu efeito vasodilatador coronariano.


Em 1886, já com o uso indiscriminado de estimulantes pelos atletas, acontece a Corrida dos 600 Km entre Bordeaux e Paris e nela se tem a primeira notícia de morte em atleta por uso de estimulantes: morre o ciclista inglês Linton, que usou uma mistura de cocaína com nitroglicerina. Por volta de 1900, no boxe usavam-se tabletes de estriquinina misturados com conhaque e cocaína. Nessa época, era comum a prática de debilitar o adversário com drogas dopantes acondicionadas em garrafas de água. É possível que mortes tenham ocorrido por esse motivo.

Em 1919, o farmacêutico japonês Ogata sintetiza a anfetamina e com isso cresce a dopagem esportiva, principalmente no ciclismo.



Durante toda a 2a. Guerra Mundial, de 1939 a 1945, os soldados receberam o medicamento Pervitin (uma anfetamina) nos seus “kits”de sobrevivência. Seu efeito estimulante e a abolição do sono eram úteis nas grandes marchas e nos vôos noturnos. Depois, passaram a usa-lo também nos jogos do exército. Então, terminada a guerra, muitos soldados estavam viciados com esses comprimidos. Quando voltaram a seus países, muitos deles continuaram suas práticas desportivas, principalmente os jogadores de futebol americano. Estavam mais corajosos pelas agruras da guerra e, além disso, jogavam dopados. Isso fez disseminar o uso de anfetaminas entre os desportistas, prática que existe até hoje, incorporada ao uso de outras substâncias proibidas pelas leis esportivas.

Eis que em 1960, nos Jogos Olímpicos de Roma, são descritas três mortes por uso de doping: Knut Enemark Jensen, um ciclista da Dinamarca de 25 anos (quinze tabletes de anfetamina, mais oito tabletes de um vasodilatador coronariano, misturados a uma garrafa de café), Dirck Howard, alemão, medalha de bronze nos 400m. (por dose excessiva de heroína) e Simpson, um corredor inglês (também por um estimulante).

É claro que nessa época os métodos para comprovar a dopagem ainda eram muito simples. O primeiro método foi desenvolvido pelo químico russo Bukowski que trabalhava no Jóquei Clube da Áustria e analisava saliva dos cavalos. Mas ele negava-se a revelar seu método. No mesmo ano, 1910, Sigmundo Frankel químico da Universidade de Viena desenvolveu um novo método, também trabalhando com saliva. Nas décadas de 40 e 50, foram criados e desenvolvidos os métodos da cromatografia gasosa e delgada que foram sendo aperfeiçoados com o tempo, até serem substituídos pela moderna espectrofotometria de massa que pode determinar na urina a presença e dosagem da maioria das substâncias listadas como proibidas para os atletas.

No ano de 1955, a Federação Mundial de Ciclismo iniciava trabalhos de análises de urina. Chegou ao ponto de em uma só prova, obter cinco resultados positivos em vinte e cinco amostras. Ela foi a primeira, porque em muitos países da Europa o ciclismo é um esporte de massa e naquela época os interesses comerciais de divulgação de marcas elogotipos por parte dos ciclistas, era uma realidade.


Durante os Jogos Olímpicos de 1964 em Tóquio, um congresso da UNESCO conjuntamente com o COI iniciou o combate à dopagem, esboçando leis, controles e punições. Seguiram-se simpósios na Alemanha, Áustria, Itália e Suíça, mas os países não reconheciam essas deliberações, muitas vezes invocando razões até de uso de dopagem por patriotismo. Desde 1965 e com periodicidade de três anos, a Liga Ciclística da Bélgica passou a divulgar o resultado de seus exames. De 25,59% em 1965, caiu para 8,16% em 1968 e para 4,78% em 1971, vindo a aumentar para 7,10% em 1974 provavelmente pelo desenvolvimento das técnicas de cromatografia. A substância mais encontrada foi a anfetamina e os exames positivos eram quase todos de profissionais e de veteranos com mínimos percentuais em principiantes.



Por outro lado, o Associacionismo e o Fair Play foram pouco a pouco destruídos neste período pelo "chauvinismo da vitória" que significava "a vitória a qualquer custo", foi então que começaram a surgir os casos de doping. O que vai de desencontro de tudo o que o esporte representa. Falando ainda no jogos olímpicos, ele foi criado para reunir as pessoas, porém ele chegava ao final dos anos 80 completamente decadente e com um Movimento Olímpico incerto. A criação do "Good Will Games" deixa claro que os dirigentes do esporte mundial já não acreditavam numa paz duradoura.

Durante todo o período de exacerbação do Esporte Moderno, algumas manifestações importantes de reação surgiram com o Movimento Esporte para todos, a Sociologia Esportiva e os chamados Documentos dos Organismos Internacionais. O Movimento Esporte para Todos pedia uma democratização da prática esportiva estendendo-a a todas as pessoas.


No ano de 2013, surgiu um novo escândalo de doping que atingiu o universo do atletismo a semanas do Mundial de Moscou abala mais uma vez a reputação da prova mais cultuada deste esporte. Com o envolvimento de Tyson Gay e Asafa Powell, anunciado nos últimos dias, nada menos do que sete dos dez homens mais rápidos da história dos 100 m agora têm carreiras manchadas por trapaças de substâncias ilegais.


   
O Segundo homem mais rápido da história, Tyson Gay informou a Agência Americana Antidoping na semana do dia 14 de julho de 2013 que a prova A de um teste realizado em maio havia dado positivo. O antigo campeão mundial disse ter sido ludibriado no caso, e a substância ilegal ainda não foi divulgada. Por sua vez, Asafa Powell testou positivo para oxilofrina em junho, no Campeonato Jamaicano. Outros quatro atletas do país também foram implicados no caso, revelado no último fim de semana. Esse novo escândalo de doping no atletismo afetou diretamente o Mundial de Atletismo, que foi realizado em Moscou, na Rússia - a disputa nos 100 m rasos prometia ser das mais acirradas dos últimos anos, já que Tyson Gay detinha a melhor marca no ano e recentemente venceu o recordista Usain Bolt.


Rússia fora das Olimpíadas Brasileiras
A Rússía (antiga União Soviética) sempre cometeu atos de doping, é o que defendeu e demonstrou o relatório da Agência Mundial Antidoping (Wada), o qual pediu a suspensão da Rússia de todas as competições de atletismo - essa entidade divulgou em Genebra um relatório no qual considera que os Jogos de Londres 2012 foram "sabotados" pela presença de atletas dopados – e foi a Wada quem pediu para que fossem banidos do esporte cinco atletas do país, entre eles Mairya Savinova campeã olímpica dos 800 metros na capital inglesa.
O mais surpreendente foi verificar que existem declarações de testemunhas e outras provas que evidenciam uma colaboração entre atletas, técnicos, médicos, dirigentes e agências esportivas, para fornecer de forma sistemática a atletas russos produtos dopantes, e alcançar o objetivo do Estado: produzir vencedores. Essa investigação mostra que esse esquema de trapaça já vinha de muito tempo e que a mentalidade da "vitória a todo custo" sempre foi transmitida do técnico ao atleta, sendo que muitos atletas acabam se tornando treinadores, foi o que o texto da Wada defendeu.



 Encerramos este com uma ideia coletiva: "Querer vencer é comum a todos os atletas, não só nos jogos que disputamos, mas vencer também na vida cotidiana!" Talvez a diferença entre um verdadeiro vencedor e os  demais perdedores, é que o vencedor consegue 'antever' uma possível derrota como algo não tão distante, e é por isso mesmo que ele consegue obter os melhores resultados - enquanto que os prepotentes se enxergam infalíveis e mantém 'aquele' pensamento: "eles não conseguem encontrar nada para melhorar, pois já são os melhores e ninguém irá vencê-los" – enquanto isso, os verdadeiros vencedores confiam no seu potencial e jamais subestimam os adversários. 











Fonte e Sítios Consultados


https://esportes.terra.com.br



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